Na Jornada Pro Orantibus, dedicada a todas as comunidades de clausura, o Papa Francisco visitará na tarde desta quinta-feira o Mosteiro de Santo Antônio Abade das Monjas Beneditinas Camaldolenses, localizado no Monte Aventino, em Roma.
A visita que terá início às 17:00hs locais, vai durar cerca de uma hora, e contará com um momento de oração com as monjas e um colóquio privado com a comunidade.
Mas qual o clima que se respira no Mosteiro na véspera deste evento cheio de expectativas? Eis o que disse à Rádio Vaticano a abadessa, Madre Michela Porcellato:
R. – É o clima de cada dia, ritmado pela oração e pelo trabalho, mas certamente há algo mais: esta alegre expectativa de um evento que chegou como uma surpresa.
P. - Há qualquer iniciativa particular programada?
R. - A iniciativa que programamos neste momento é precisamente de intensificar mais a nossa oração, o nosso recolhimento, para desfrutar deste momento de alegria.
P. - Madre Michela, a vida em clausura em todas as épocas foi vista como uma escolha radical, às vezes incompreensível até mesmo para os que creem. Como vocês se relacionam, hoje, com o mundo fora dos muros de seu mosteiro, em tempos - devemos dizer - de grande busca de visibilidade através dos meios de comunicação, de toda a atividade humana?
R. - Diria que o conceito de clausura após o Concílio também mudou de acordo com as Constituições de cada mosteiro. Certamente existem separações mais fortes em relação ao mundo exterior, e separações mais interiores. O conceito de clausura se refere à custódia do coração particularmente, e, portanto, não vimos a necessidade, nestes anos, de uma atualização sobre a clausura do nosso mosteiro, mesmo mantendo-se fiel aos valores fundamentais do significado da clausura, da separação.
Então, não ficar fora do mundo, mas estar ainda mais dentro da história dos nossos tempos, precisamente através da preservação de si mesmo, do próprio coração, eliminando a raiz do mal que habita em nós através da graça do Senhor, para poder ser também testemunha da luz de modo mais autêntico.
Sem, porém ter essa separação tão forte, porque pensamos que até mesmo um serviço do mosteiro no mundo exterior possa ser importante, como por exemplo, fazer conhecer mais a Palavra de Deus, acolher os hóspedes para a oração litúrgica, servir os pobres, cuidar dos peregrinos, e acima de tudo, acolher todas as necessidades do homem de hoje. (SP)
A visita que terá início às 17:00hs locais, vai durar cerca de uma hora, e contará com um momento de oração com as monjas e um colóquio privado com a comunidade.
Mas qual o clima que se respira no Mosteiro na véspera deste evento cheio de expectativas? Eis o que disse à Rádio Vaticano a abadessa, Madre Michela Porcellato:
R. – É o clima de cada dia, ritmado pela oração e pelo trabalho, mas certamente há algo mais: esta alegre expectativa de um evento que chegou como uma surpresa.
P. - Há qualquer iniciativa particular programada?
R. - A iniciativa que programamos neste momento é precisamente de intensificar mais a nossa oração, o nosso recolhimento, para desfrutar deste momento de alegria.
P. - Madre Michela, a vida em clausura em todas as épocas foi vista como uma escolha radical, às vezes incompreensível até mesmo para os que creem. Como vocês se relacionam, hoje, com o mundo fora dos muros de seu mosteiro, em tempos - devemos dizer - de grande busca de visibilidade através dos meios de comunicação, de toda a atividade humana?
R. - Diria que o conceito de clausura após o Concílio também mudou de acordo com as Constituições de cada mosteiro. Certamente existem separações mais fortes em relação ao mundo exterior, e separações mais interiores. O conceito de clausura se refere à custódia do coração particularmente, e, portanto, não vimos a necessidade, nestes anos, de uma atualização sobre a clausura do nosso mosteiro, mesmo mantendo-se fiel aos valores fundamentais do significado da clausura, da separação.
Então, não ficar fora do mundo, mas estar ainda mais dentro da história dos nossos tempos, precisamente através da preservação de si mesmo, do próprio coração, eliminando a raiz do mal que habita em nós através da graça do Senhor, para poder ser também testemunha da luz de modo mais autêntico.
Sem, porém ter essa separação tão forte, porque pensamos que até mesmo um serviço do mosteiro no mundo exterior possa ser importante, como por exemplo, fazer conhecer mais a Palavra de Deus, acolher os hóspedes para a oração litúrgica, servir os pobres, cuidar dos peregrinos, e acima de tudo, acolher todas as necessidades do homem de hoje. (SP)
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