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16 de dezembro de 2014

Evangelho do dia: Refletindo Evangelho de São Mateus 21,28-32



Arrependeu-se e foi. Os cobradores de impostos
e as prostitutas vão entrar antes de vós no Reino do céu.

Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes
e anciãos do povo:

Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: `Filho, vai trabalhar hoje na vinha!'
O filho respondeu: `Não quero'. Mas depois mudou de opinião e foi. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: `Sim, senhor, eu vou'. Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?' Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: 'O primeiro.' Então Jesus lhes disse: 'Em verdade vos digo, que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus.
Porque João veio até vós, num caminho de justiça,
e vós não acreditastes nele. Ao contrário,
os publicanos e as prostitutas creram nele.
Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele. Palavra da Salvação.

Reflexão

 Novamente o Evangelho nos mostra a pessoa de João Batista e a sua missão de precursor do Messias. Acreditar nas palavras de João acarreta na vivência do compromisso da conversão, e não uma mera conversão de palavras, mas conversão que exige gestos concretos que a demonstre. Por isso que Jesus nos conta inicialmente a parábola. Ele nos mostra que de nada adianta a adesão a uma religião formal, ritualista, que não tenha nenhum vínculo com a vivência do amor, pois o que é necessário é o cumprimento da vontade de Deus, e não o que falamos a ele, pois a fé é para ser vivida e não simplesmente anunciada.



15 de dezembro de 2014

Evangelho do Dia: Refletindo Evangelho de São Mateus 21,23-27


Donde vinha o batismo de João?

Naquele tempo:
Jesus voltou ao Templo.
Enquanto ensinava, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se dele e perguntaram: 'Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu tal autoridade?'
Jesus respondeu-lhes:
'Também eu vos farei uma pergunta.
Se vós me responderdes, também eu vos direi
com que autoridade faço estas coisas.
Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?' Eles refletiam entre si:
'Se dissermos: 'Do céu', ele nos dirá:
'Por que não acreditastes nele?'
Se dissermos: 'Dos homens', temos medo do povo,
pois todos têm João Batista na conta de profeta.'
Eles então responderam a Jesus: 'Não sabemos.'
Ao que Jesus também respondeu:'Eu também não vos direi com que autoridade faço estas coisas.
Palavra da Salvação. 

Reflexão

A pessoa de João Batista é muito importante na preparação para os tempos messiânicos, pois ele foi enviado como o precursor de Jesus, e quem não acredita em João Batista também não aceita Jesus como sendo o Messias e nem a sua autoridade como Filho de Deus. O povo acreditou em João Batista e por isso acreditou também em Jesus, mas os anciãos do povo não acreditaram em João Batista e, por isso, rejeitaram Jesus. Todo aquele que fica preso apenas em uma religião formal torna-se incapaz de ver a ação de Deus no tempo presente, endurece o próprio coração e não reconhece nem a ação de Deus nem a sua presença no seu dia a dia.



Igreja protesta contra instalação do 'Olho de Sauron' em Moscou


De acordo com a empresa, o olho deve ser transferido na próxima quinta-feira, 11, à noite e permanecer aceso durante sete horas

Para a Igreja Russa Ortodoxa, o olho diabólico não é uma ficção

A Igreja Ortodoxa Russa alertou na última terça-feira, 9, sobre as terríveis consequências para Moscou caso se concretizem os planos de prosseguir com uma instalação de luz em um arranha-céu inspirado no "olho-que-tudo-vê" dos romances de fantasia de J.R.R. Tolkien.

A empresa planeja construir o que se assemelharia a um olho gigante no 21º andar de um arranha-céu nesta semana para comemorar o lançamento da parte final do filme de Peter Jackson, uma adaptação de "O Hobbit".

No livro de Tolkien e também na trilogia de "O Senhor dos Anéis" que o sucedeu, o Olho de Sauron é gigante e flamejante, controlado pelo "Senhor das Trevas", que com ele consegue enxergar a todos que usam o anel do poder.

"Símbolo do demônio"

Mas para a Igreja Russa Ortodoxa, o olho diabólico não é uma ficção.

"Ele é o simbolo do demônio", disse à estação de rádio "Govorit, Moskva" o responsável pelas relações públicas da Igreja, Vsevolod Chaplin.

"Um símbolo do triunfo do mal está surgindo na cidade e se transformando em seu objeto mais alto. Isso é bom ou ruim? Eu receio que seja ruim. Não se surpreendam se alguma coisa der errado com a cidade depois".

O olho deve ser transferido na próxima quinta-feira, 11, à noite e permanecer aceso durante sete horas, anunciou a empresa que detém a propriedade da torre, Hals Development, afirmando que ele foi projetado por um grupo de designers chamado Svecheniye, ou Radiance.

Murova insistiu que o projeto "não foi uma promoção" para o filme, mas que os designers eram fãs e se aproximaram da empresa com a ideia.

Se existiu ou não intervenção divina, não ficou claro, mas as previsões de queda de neve pesada ameaçavam inviabilizar o projeto, disse a porta-voz.

O longa de Jackson, "O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos", é a terceira e última parte da versão produzida a partir do livro de Tolkien, e conta com a participação de Martin Freeman no personagem de Bilbo Bolseiro.



 Fonte: opovo.com

Crianças africanas são vítimas de rituais de magia negra na Grã-Bretanha



Centenas de crianças, acredita-se, foram raptadas na África e trazidas para a Inglaterra para rituais brutais de magia negra, disse um porta-voz da ONU.

"Nós estamos preocupados com relatos de que centenas de crianças foram raptadas de suas famílias na África e traficadas para a Grã-Bretanha, especialmente Londres, para rituais religiosos", disse Kristen Sandberg, presidente do Comitê de Direitos da Criança da ONU.

"Elas são usadas em supostos rituais de magia negra, e também são estupradas e abusadas sexualmente.  O número de condenações é extremamente baixo", disse o ex-juiz da suprema corte Norueguesa.

A polícia britânica, relata-se, registrou recorde de casos na última década de crianças que passaram por tortura e abuso como parte de rituais de bruxaria.

O caso de Victoria Climbie, de oito anos de idade - nascida na Costa do Marfim - trouxe o assunto ao público em 2000, quando ela foi assassinada por partes que disseram que ela era uma bruxa.

Um ano antes, a polícia encontrou o corpo desmembrado de um garoto nigeriano no Rio Tâmisa, em Londres, acreditado ter sido usado em um ritual.

E, em 2010, Kristy Bamu, de quinze anos de idade, morreu depois de ser torturado por sua irmã e seu parceiro, ambos originários da República Democrática do Congo, que alegaram que ele estava amaldiçoado.

Sandberg disse que o tráfico infantil para rituais era parte de um problema muito mais amplo, com milhares de menores trazidos à Grã-Bretanha todo ano para exploração sexual e trabalho.

O Comitê da ONU organizou uma audiência com funcionários britânicos no mês passado.  Em suas conclusões naquela sessão, que teve lugar na Terça, foi dito que a Grã-Bretanha deveria "fortalecer a autoridade da lei e do judiciário para detectar e processar traficantes de crianças para o trabalho, sexo e outras formas de exploração, incluindo rituais religiosos".



Fonte: The New Zealand Herald

Casamento homossexual profana Igreja na Argentina


Há mais ou menos um mês sucedeu-se em solo argentino, e em uma de suas províncias mais tradicionalistas, um feito cujas funestíssimas conseqüências dificilmente se pode mensurar sem uma profunda reflexão.

Sem embargo, por ser abominavelmente contrário à doutrina e moral católicas, por contar com o aval do bispo local e, até o momento, com o silêncio de Roma, nos inclina a pensar, em primeiro lugar, que os desvarios pontifícios tiveram nele sua coroação.

Desde alguns dias, se anunciava pelas mídias que um par de homossexuais faria uso da chamada Lei do Matrimônio Igualitário para formalizar legalmente a situação que, segundo eles, vivem desde há 29 anos.



Porém, o que preocupava seriamente a muitos católicos, e inclusive a certos protestantes, é que o anúncio carregava uma notícia verdadeiramente explosiva: depois da cerimônia civil, a Igreja Católica, pela mão de um de seus ministros, administraria o sacramento do matrimônio à união sodomítica. Isso foi noticiado pelo mesmo protagonista ao sair do Registro Civil: "amanhã vamos celebrar nossa união através da religião na Paróquia Espírito Santo".

E o dia seguinte finalmente chegou: um senhor vestido de noiva, com traje nupcial branco e acompanhado por outro homem, se apresentou às 21 hs do dia 6 de setembro do corrente ano na paróquia mencionada, onde o padre Sergio Lamberti efetuou a cerimônia prometida.


Se você chora, querido leitor, nós também.  Porém, se há algo que possa lhe consolar, não há mal que por bem não venha; de outro modo não permitiria o Senhor.

O bispo de Santiago del Estero sabia com antecedência o que se sucederia e, sem dúvida, deixou acontecer; melhor dizendo, aprovou que um sacerdote bendissesse o pecado da sodomia, execrando o templo e ultrajando a Igreja com um ato sacrílego.

Somente se revelou ao publicar um comunicado no qual, como um consumado farsante, quis evitar o escândalo dos fiéis com uma definição do catecismo, quando permite um gesto que vale mais que mil sentenças.  Melhor seria seu silêncio, porque ao falar publicamente sem castigar nem corrigir, consentiu o que foi produzido pelo padre!

Por outro lado, se Mons. Vicente Bokalic, filhote de Bergoglio, que foi um de seus bispos auxiliares e que o conhece bem, permitiu o sacrilégio, é porque sabe que o turista da cidade eterna o aprova! Não existe, a nosso modo de ver, a menor possibilidade que um bispo como esse atue de tal modo sem contar com a aquiescência papal.



Assim, pois, o inicial "quem sou eu para julgar!", foi crescendo, passando pelo batismo dos filhos dos homossexuais, utilizado como ferramenta de difusão da contra-natureza, até alcançar o cume da apostasia que acabamos de contemplar.

Se aquilo que vêem nossos olhos é uma campanha dirigida pela Nova Ordem Mundial, a que se tem pregado as autoridades da Igreja sob os auspícios desde a Cátedra de São Pedro, hoje rodeada de homossexuais.


Basta, para confirmá-lo, recordar as palavras que disseram as "mamães" da criatura batizada em Córdoba sobre aquilo que para a luta lésbica que elas levam a cabo significava a benção da Igreja.

Acaso não sabiam nem Mons. Bokalic nem o mesmo Francisco, que foi Cristina Kirchner a que pessoalmente entregou a Luisa Lucía Paz, a recém-casada, o novo documento onde se fez constar sua troca de sexo?

Será somente por acaso que a privilegiada pela Presidente, seja agora distinguida por nossos pastores como a primícia dos "casamentos" gays na Igreja?

O sacerdote de satanás que profanou o templo do Espírito Santo em Santiago del Estero, não teve melhor idéia que ler, durante a cerimônia apostática, o Evangelho das Bodas de Caná que a Igreja reserva para a celebração das núpcias católicas!  Como se quisesse nos ensinar que se tratava do mesmo caso!

Segundo informa diários locais, adicionou:

“Estamos reunidos celebrando o amor de Deus em nossas vidas, um amor que estava desde a origem de nossa existência”, e, dirigindo-se a Luisa e José os provocou a que esse amor de Deus “que os têm sustentado em momentos de dificuldades, de alegria, de esforço cotidiano por fazer que a opção de vida que tem tomado seja respeitada por todos, seja o que os acompanhe pelo resto de suas vidas”. Ademais, sustentou que “Jesus sempre está presente no caminho que nos toca recorrer e por isso lhe pedimos que renovem o compromisso de estar juntos, como vêm fazendo há 29 anos”.


Palavras que somente podem sair de uma mente enlouquecida, ou de um verdadeiro apóstata a serviço de Satanás.

Finalmente, dá pena ver os comentaristas católicos de boa-fé que, nos distintos foros de internet que os anunciam como o sacrilégio de Santiago, tentam defender a instituição matrimonial que seus próprios pastores acabam de denegrir! Estão totalmente desarmados por estes filhos de Judas. Inclusive há protestantes que "protestam" pela traição ao Evangelho permitido pelo bispo de Santiago del Estero.



Fonte: roberto-cavalcanti.blogspot.com.in

11 de dezembro de 2014

Evangelho do dia: Refletindo Evangelho de São Mateus 11,11-15


Não surgiu nenhum maior do que João Batista.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão:

Em verdade eu vos digo,de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista.
No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele.
Desde os dias de João Batista até agora,
o Reino dos Céus sofre violência, e são os violentos que o conquistam.
Com efeito, todos os profetas e a Lei
profetizaram até João.
E se quereis aceitar, ele é o Elias que há de vir. Quem tem ouvidos, ouça. Palavra da Salvação.


Reflexão

Um dos personagens mais importantes para a nossa reflexão durante este tempo do Advento é João Batista, o maior dentre os nascidos de mulher. João é o último profeta do Antigo Testamento, o mensageiro que é enviado por Deus para ser o precursor do Messias, aquele que tem como missão preparar os seus caminhos. Mas quem é do Reino dos céus é maior do que ele, todos aqueles que vivem segundo a nova aliança é maior que João, porque a nova aliança é a aliança perfeita, enquanto a antiga aliança é imperfeita.



10 de dezembro de 2014

Emissora LGBT escolhe Francisco como o superstar do ano


Mais uma vez, um órgão da causa LGBT, agora a emissora de TV holandesa OUTtv, que se centra na propaganda gay, escolheu Francisco como o «superstar» mediático do ano.

A notícia foi publicada na segunda-feira passada no website da emissora. O nome do papa Francisco, o último da lista, é seguido por um comentário que explica a escolha: «tomou atitude positiva em relação aos homossexuais, diferentemente de seus predecessores». Todos os outros nomes listados são de homossexuais assumidos.

Francisco se tornou popular nos círculos homossexuais por sua declaração proferida numa entrevista em julho de 2013:
«Se uma pessoa é gay, busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?».

Esta mesma frase foi apresentada em destaque na capa da revista gay norte-americana The Advocate de dezembro de 2013, a qual elegeu Francisco «personalidade do ano».


Fonte: renitencia.com

Papa Francisco está dividindo a Igreja Sobre a comunhão aos divorciados



Um importante príncipe da Igreja chegou a afirmar, entre poucas pessoas de confiança, que estes são, provavelmente, os meses mais dramáticos de toda a história da Igreja. No entanto, disse também que, em dois mil anos, ela passou por grandes tempestades. Escapa à maioria das pessoas a gravidade da situação. Embora os meios de comunicação estejam apaixonados pela ardente controvérsia anunciada para o Sínodo, que terá início em 5 de outubro, eles não compreenderam bem as questões em jogo. Para entender o que está acontecendo na Igreja, é necessário sair da luxuosa e auto-referencial corte vaticana de Santa Marta, povoada por alguns vaticanistas, eclesiásticos de carreira, camareiras e bajuladores. É necessário ir às verdadeiras periferias existenciais.

Com efeito, a partir daí — depois do explosivo relatório do cardeal Kasper no Consistório de fevereiro (relatório sobre a Eucaristia aos divorciados recasados, desejado por Bergoglio) — recebemos algumas palavras esclarecedoras. Elas são de um missionário do PIME (Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras), padre Carlo Buzzi, 71 anos, milanês, há quarenta anos em Bangladesh, um dos países mais pobres do mundo. Suas cartas foram publicadas por Sandro Magister em seu famoso site “Chiesa”. Padre Buzzi é um homem de Deus extraordinário. Dedicou sua vida à pregação do Evangelho aos mais pobres; para eles construiu escolas, ambulatórios, capelas, e os reconstruiu quando eles lhes destruíram. Muitas vezes arriscando a própria vida. Dessa periferia, comentou da seguinte forma o relatório de Kasper no Consistório: “Se se continuar no caminho traçado pelo cardeal Kasper, danos consideráveis serão causados: 1) a Igreja se tornará superficial e complacente; 2) a infalibilidade da cátedra de Pedro terá que ser negada, porque será como se todos os papas precedentes houvessem errado; 3) deverão ser tomados por estúpidos todos aqueles que deram suas vidas como mártires para defender este sacramento”.

Padre Buzzi acrescentou algumas considerações concretas: “Há milhares de católicos que morrem todos os anos, perseguidos por sua fé, e nós vivemos tranqüilamente, nos preocupando obstinadamente com a comunhão aos recasados. Quantos mártires há na Inglaterra por haverem mantido a fé na integralidade do sacramento do matrimônio! Ai da Igreja católica se seguir o mesmo caminho da Igreja anglicana”. Isso seria devastador. Por isso, disse o velho missionário: “não provoquemos um cisma por causa de uma coisa tão secundária”. Padre Buzzi observa que “se dermos a comunhão aos recasados, isso significaria que eles não precisariam mais se confessar”. Daí, como em cascata, caem os sacramentos e os mandamentos. E então, a própria Igreja: “Desta forma, tudo se explode. Novo e Velho testamento”. Disse o velho missionário: “Eu quero permanecer católico. Eu não quero me tornar anglicano ou batista”. Finalmente, a sua deslumbrante conclusão: “Vemos que os Estados e as grandes organizações estão todas submetidas a uma força misteriosa que tende ao mal. A única instituição que não se dobra e que mantém a cabeça em pé, firme nos verdadeiros valores do homem, é a Igreja Católica. Agüentemos firmes e não turvemos a água da nossa fonte.
Um dia, quando eles estiverem cansados e com sede, muitos homens saberão onde encontrar um pouco de água fresca”. Infelizmente, o papa Bergoglio, em vez de ouvir estes homens de Deus, que falam dos subúrbios existenciais, prefere conversar com um poderoso guru do salão burguês como Scalfari ou — como aconteceu nestes dias — com o queridinho dos salões da esquerda européia, Alexis Tsipras, líder do partido grego de extrema-esquerda Syriza. Ontem, um importante príncipe da Igreja, o cardeal Pell, usou os mesmos argumentos que o padre Buzzi.

Ele pediu para o Sínodo “a reafirmação da doutrina católica” e ressaltou que a questão da comunhão aos divorciados recasados é — mesmo estatisticamente — uma coisa secundária, mas que se tornou “um símbolo”, isto é, uma bandeira ideológica. É “uma disputa entre o que resta do cristianismo na Europa e um neo-paganismo agressivo. Todos os adversários do cristianismo gostariam que a Igreja capitulasse neste ponto”. É muito importante sublinhar isso, porque realmente o que parece preocupar a imprensa não é tanto a condição de sofrimento de alguns casais (neste caso, eles percorreriam outros caminhos, já identificados), mas a subversão de fato da doutrina católica através da chamada “prática pastoral”. A mesma posição de Pell, contrária a Kasper e à “revolução”, é compartilhada pelos cardeais mais influentes que fizeram pronunciamentos públicos clamorosos. Começando pelo prefeito do ex-Santo Oficio, cardeal Müller, que — em polêmica com Kasper — acaba de publicar um livro e participou do famoso livro dos “cinco cardeais” (Caffarra, Müller, Brandmuller, Burke e De Paolis). Livro este que tanto irritou Kasper e Bergoglio. Outras declarações oficiais em defesa da doutrina católica e contra a “subversão” vieram dos cardeais Collins, Martino, Ouellet e Scola.

Todos nomes importantíssimos. E estamos falando apenas dos pronunciamentos públicos, porque estima-se que, no Consistório, cerca de 85% dos purpurados rejeitaram a tese de Kasper, o qual, porém, protesta com o título de representante de Bergoglio: “Falei duas vezes com o Santo Padre. Eles sabem que eu não fiz nada disso por conta própria. Estávamos de acordo sobre tudo. Eles sabem que eu não fiz isso por conta própria. Concordei com o Papa”. Com efeito, foi Bergoglio quem o quis como único relator no Consistório, e é ele quem o tem elogiado entusiasticamente, enquanto a grande maioria dos cardeais o rejeita. Kasper tem razão em indicar em Bergoglio o líder dos “revolucionários”. De resto, isso jamais foi desmentido. Bergoglio, já como bispo de Buenos Aires, em grave desobediência ao papa e à Igreja, autorizava que se desse a Eucaristia a todos. Isto foi relatado de forma tranqüila pelo padre Pepe Di Paola, o famoso “padre de estrada” muito próximo dele, em uma entrevista ao jornal “Il Resto del Carlino”, em 13 de março de 2014. E depois, como bispo de Roma, em 23 de abril de 2014, Bergoglio deu o famoso telefonema a uma senhora argentina, casada civilmente com um divorciado, durante o qual disse a ela para “tomar tranqüilamente a Comunhão, porque ela não está fazendo nada de errado” — criando assim um caso clamoroso. Portanto, Bergoglio está há muito tempo em seu próprio caminho, diferente da doutrina e do magistério da Igreja. Por isso, a situação é explosiva. Nunca, na história da Igreja, sucedeu que a maioria dos cardeais tivessem que tomar posições públicas contra uma subversão do magistério e da prática da Igreja, que foi proposta pelo cardeal Kasper, mas que, na realidade, é chefiada pelo próprio Bergoglio. Nunca sucedeu que um bispo de Roma propugnasse uma tese que vai contra toda a tradição e o magistério da Igreja. Mas, cumprir essa subversão — como disse o cardeal Pell — é simplesmente “impossível”.




Por Antonio Socci - Tradução: renitencia.com


Papa Francisco e a Nova Tradução da Bíblia: "Todos podem compreendê-la"


A Aliança bíblia universal presenteou o papa com a última versão da obra interconfessional. Francisco convidou católicos e protestantes a recitar juntos o pai nosso.

O papa Francisco elogiou a tradução interconfessional da Bíblia «em língua corrente», encontrando esta manhã a Aliança bíblica universal, e concluiu a audiência com um «pai nosso» em comum entre católicos e protestantes.

«Queridos irmãos em Cristo», disse Jorge Mario Bergoglio, «agradeço-vos por haverem vindo aqui para apresentar-me a nova versão italiana da Bíblia, palavra de Deus, na tradução interconfessional em língua corrente, fruto da colaboração entre a Aliança bíblica universal, a Sociedade bíblica na Itália e a editora Elledici», disse o papa Francisco, que prosseguiu:

«A tradução da Bíblia em língua corrente na Argentina, feita entre evangélicos e católicos, fez muito bem e continua fazendo muito bem: é uma boa idéia, porque as pessoas simples podem compreendê-la, porque é uma linguagem real, mais próxima do povo. Nas missões que fazíamos nas paróquias em Buenos Aires, íamos sempre à Sociedade Bíblica para comprar estas traduções. Davam-me um bom desconto! Entregávamos a Bíblia ao povo e o povo entendia. Entendia! Foi um esforço belo e me agrada que agora esteja disponível em italiano, porque assim o povo pode entender relatos e expressões que, se traduzidos literalmente, não podem ser entendidos».

«A preparação de uma versão interconfessional — prosseguiu o pontífice — é um esforço particularmente significativo, se se pensa em como os debates em torno da Escritura influíram nas divisões, especialmente no ocidente. Este projeto interconfessional, que vos deu a oportunidade de empreender um caminho comum por algumas décadas e vos permitiu confiar o coração aos outros companheiros de estrada, superando suspeitas e diferenças, com a fidúcia que flui do amor comum pela Palavra de Deus. Este resultado é o fruto de um trabalho paciente, atento, fraterno, competente e, sobretudo, fiel. Se não crê, não compreende; ‹se não o crerdes, certamente não haveis de permanecer›, disse o profeta Isaías. Espero que este texto, que se apresenta com o beneplácito da Conferência Episcopal Italiana e da Federação das Igrejas Evangélicas na Itália, estimule todos os cristãos de língua italiana a meditar, viver, testemunhar e celebrar a mensagem de Deus».

«Eu gostaria que todos os cristãos pudessem aprender ‹a sublime ciência de Jesus Cristo› através da leitura assídua da Palavra de Deus, porque o texto sagrado é o nutrimento da alma e a fonte pura e perene da vida espiritual de todos nós. Devemos, portanto, fazer todos os esforços para que todos os fiéis leiam a Palavra de Deus, porque, de fato, ‹a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo›, como disse São Jerônimo. Muito obrigado a todos, de coração, porque o que conseguimos juntos é precioso, precisamente para atingir este objetivo, e encorajo-vos a prosseguirem neste caminho percorrido, a fim de que possam fazer conhecer sempre melhor e fazer compreender cada vez mais profundamente a Palavra do Deus vivo. Acompanhe-vos também a minha bênção, que de coração dou a vós e vos convido a pedi-la juntos, como irmãos, com a oração do pai nosso». As cerca de 30 pessoas da delegação recitaram juntas a oração.

Uma recente nota da Elledici lembra como a «tradução interconfessional em língua corrente» (Tilc) — da qual, aliás, o cardeal Carlo Maria Martini participou no passado —

«é fruto do longo e intenso trabalho de especialistas católicos e evangélicos, designados pelas respectivas Igrejas. Seu trabalho começou nos anos setenta e se convergiu na primeira publicação do Novo Testamento (1976), completada com o lançamento da Bíblia inteira (1985)».

A Bíblia em língua corrente, no passado, vendeu «mais de 13 milhões de cópias» na Itália. Esta nova revisão, «realizada em dois tempos (Novo Testamento em 2000 e Antigo Testamento em 2014), se apresenta ainda mais adequada a uma leitura fluente, compreensível a todos, aos jovens em particular». Introduzindo o encontro com o papa, Valdo Bertalot, secretário-geral da Sociedade Bíblica na Itália, recordou, em particular, o valdense Bruno Corsari e o salesiano Carlo Buzzetti, e concluiu a sua saudação com uma citação bíblica do livro de Amós: «Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?». Ao papa foi entregue uma cópia da nova edição.



Por Iacopo Scaramuzzi -Tradução: renitencia.com



9 de dezembro de 2014

Quênia: Extremistas islâmicos do grupo Al Shabaab mataram 36 cristãos



Os terroristas do grupo islâmico Al Shabaab –vinculado à Al Qaeda-, na madrugada desta terça-feira assassinou 36 cristãos que trabalhavam em uma mina, quatro deles foram decapitados.

O assassinato ocorreu na mina Korome, uns vinte quilômetros de Mandera, na fronteira com a Somália e Etiópia. Horas depois, Al Shabaab reivindicou o ataque escrevendo que “quase quarenta cruzados quenianos foram levados a encontrar o seu próprio fim”. Também prometeram uma guerra “sem quartel, incessante e desumana”.

Conforme se informou, antes do crime, os terroristas separaram os trabalhadores muçulmanos dos não muçulmanos. Uma prática realizada também dez dias atrás, quando pararam um ônibus e ordenaram a cada um dos passageiros que lessem o Corão, matando 28 pessoas por não terem obedecido ou não terem lido bem.

Al Shabaab jurou lealdade à Al Qaeda em 2012. Em 2013 já participavam de seu grupo entre 7.000 e 9.000 terroristas. Originou-se na Somália entre 2006 e 2008 e controla a maior parte deste país cuja população é 99, 8 por cento muçulmana, 0,1 cristã e 0,1 de outra religião.

A Somália é considerada um “país fracassado” por seu alto nível de violência e a impossibilidade do governo de manter a ordem.

Segundo o relatório sobre a Liberdade Religiosa da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), “nas regiões controladas por Al Shabaab, as escolas são obrigadas a ensinar que a Jihad é obrigatória. Em muitos lugares, a Universidade de Mogadíscio (a capital), a Universidade da África Oriental na Puntlândia e muitas escolas de ensino médio da capital são financiadas e administradas pela Fundação Al-Islah, o equivalente somali dos Irmãos Muçulmanos”.

A Somália faz fronteira com o Quênia e Etiópia. No caso do primeiro, os cristãos são 84,8 por cento, os muçulmanos 9,7 por cento, e o resto de outras religiões. No segundo, os cristãos são 62,8 por cento, os muçulmanos 34,6 e o resto tem outras crenças.

Estes dois países decidiram intervir com tropas na Somália devido ao avanço do grupo terrorista, que busca impor um estado islâmico. Diante desta situação, a filial da Al Qaeda ameaçou vingando-se com atentados e assassinatos.



Vaticano confirma que Ex-núncio da Rep. Dominicana pode ser extraditado


 A Sala de Imprensa da Santa Sé negou energicamente que o Vaticano tenha encoberto o Ex-Núncio Apostólico na República Dominicana, Josef Wesolowski, acusado de abusos sexuais, e assinalou que ele pode ser extraditado em qualquer momento.

Em junho deste ano, o Vaticano informou que Jozef Wesolowski, acusado de cometer abusos sexuais, foi retirado do estado clerical depois da conclusão do processo canônico em primeira instância na Congregação para a Doutrina da Fé. Nessa ocasião, a Santa Sé informou que o Ex-Núncio tinha dois meses para apelar da sanção.

Em 23 de agosto, o jornal norte-americano The New York Times publicou um artigo assegurando que “a Igreja continua sendo resistente a denunciar às autoridades as pessoas suspeitas de abusos, e a permitir-lhes enfrentar a justiça em tribunais seculares”.

Citando ao Procurador Geral da República Dominicana, Francisco Domínguez Brito, o New York Times indicou que Josef Wesolowski não poderia ser extraditado do Vaticano por ter “imunidade diplomática”.

Em um comunicado difundido hoje em resposta às informações erradas difundidas principalmente pelo New York Times, o diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, assinalou que “tendo Dom Wesolowski cessado as funções diplomáticas e consequentemente perdendo a sua imunidade, poderia também ser sujeito a processos judiciários por outros tribunais que tenham eventual título”.

Sobre o estado atual do processo contra o Ex-núncio na República Dominicana, o porta-voz do Vaticano assinalou que Wesolowski “apresentou recentemente apelo, dentro dos termos prescritos de dois meses, à sentença canônica de primeiro grau de redução ao estado laical”.

“A relativa sentença junto à Congregação da Doutrina da Fé é prevista em tempos breves, provavelmente no próximo mês de outubro”.

O processo penal nos tribunais civis do Vaticano contra o Ex-núncio na República Dominicana, assinalou o Pe. Lombardi, “continuará assim que a sentença canônica for definitiva”.

“Em referência ao que apareceu na imprensa nestes dias, deve-se notar que as Autoridades da Santa Sé, desde quando o caso foi proposto a elas, se moveram rapidamente e corretamente, à luz do status específico de que Dom Wesolowski gozava como representante diplomático da Santa Sé”.

O Pe. Lombardi destacou que procederam assim “seja na ocasião da sua convocação a Roma, seja no tratamento do caso em contato com as Autoridades da República Dominicana”.

“Longe de qualquer intenção de cobrir o caso, isso mostra, ao invés, a assunção plena e direta de responsabilidade por parte da Santa Sé, mesmo num caso tão grave e delicado, sobre o qual o Papa Francisco é mantido plenamente informado e que deseja que seja enfrentado com todo o justo e necessário rigor”.



Ex-Núncio na República Dominicana poderia ser condenado a 7 anos de prisão por atos de pedofilia


O ex-arcebispo polonês Jozef Wesolowski já está em prisão domiciliar no Vaticano. Foi acusado de ter abusado sexualmente de menores e de possuir material pornográfico infantil, conforme afirmou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi.

O processo contra ele, “com a consequente limitação dos seus contatos”, “pretende, evidentemente, evitar a possibilidade de que o imputado se afaste e a possível contaminação das provas”.

“Os elementos de natureza documental e testemunhal sobre os quais se baseiam as acusações chegaram ao Promotor de Justiça; tanto as atas do procedimento canônico começado pela Congregação para a Doutrina da Fé, como a documentação que chegou da República Dominicana”, explicou Lombardi.

O procedimento instrutório sobre o caso do ex-núncio durará alguns meses, “antes que comece o processo”, que, portanto, poderia começar “nos últimos meses deste ano” ou “nos primeiros do ano que vem”. O Promotor de Justiça, completadas as averiguações que considere necessárias e os interrogatórios oportunos do imputado assistido por seu advogado, poderá formular ao Tribunal o pedido de um novo reenvio a julgamento. De ser aceita, começará o processo.

Foi colocado à disposição do ex-núncio um advogado, mas “naturalmente pode exercer o direito de defesa mediante um advogado de confiança” que poderá ser escolhido por ele. Assim, Wesolowski será processado com base nas normas em vigor da reforma penal de 2013, e poderia ser condenado a seis ou sete anos de prisão, mais eventuais agravantes.

A prisão que ocorreu ontem pela tarde no Vaticano, onde tinha sido chamado pelo Promotor de justiça do Tribunal vaticano de primeira instância, Gian Piero Milano, foi autorizado para impedir que o prelado abandonasse o Estado da Cidade do Vaticano.

Além da sentença canônica, ou seja, a redução ao estado laico, terá que responder a um processo penal por parte dos juízes do menor estado do planeta e também à extradição aos países que a peçam (sobretudo a República Dominicana e Polônia, e talvez outros onde tenha servido; sua carreira se desenvolveu na África meridional, Costa Rica, Japão, Suíça, Índia e Dinamarca, como conselheiro da nunciatura, e na Bolívia, Cazaquistão e Uzbequistão, onde foi núncio apostólico).

Wesolowski é o primeiro bispo preso no Vaticano da modernidade.



Porta-voz do Vaticano explica situação do ex-núncio na República dominicana preso por denúncias de abusos


O Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, divulgou um comunicado no qual explica os últimos acontecimentos vinculados ao caso do ex-núncio apostólico na República Dominicana, Josef Wesolowski, acusado de abusos sexuais e preso em setembro por estes casos.

A declaração do porta-voz do Vaticano se refere à reunião entre o Promotor de Justiça do Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano, Gian Piero Milano e o Procurador Geral da República Dominicana, Francisco Domínguez Brito, a pedido deste último e aproveitando uma viagem à Europa para reuniões na Polônia e no Vaticano.

Segundo o comunicado, “foi útil para ambos, dada a complexidade da investigação e da eventualidade de um pedido internacional por parte do Vaticano para adquirir mais informação”.

Em relação ao caso, o Pe. Lombardi explicou que a Magistratura do Estado da Cidade do Vaticano, seguindo com o processo, realizou um primeiro interrogatório ao imputado e se espera que ainda tenham outros.

Wesolowski está em prisão domiciliar, direito que lhe foi concedido devido ao seu estado de saúde, mas “deve permanecer dentro do Estado” e “com limites na comunicação com o exterior”.

O ex-núncio foi afastado de seu cargo em 21 de agosto de 2013 e foi condenado no mês de junho deste ano em primeira instância em um processo canônico no qual foi expulso do estado clerical.

A expulsão do estado clerical é a pena mais alta que um sacerdote pode receber, segundo a normativa do Direito Canônico. O acusado foi núncio em Santo Domingo de janeiro de 2008 a 2013.

A reunião dos representantes do Vaticano com os oficiais da República Dominicana confirma a política de “tolerância zero” que a Igreja segue diante dos casos de abusos sexuais em todo mundo.



Milhares de torcedores e fãs do futebol pedem que o Real Madri não tire a cruz do seu símbolo



Cerca de 2 mil pessoas pediram ao presidente do Real Madri, Florentino Pérez, que não retire a cruz do escudo do clube de futebol espanhol que é considerado o mais importante do mundo.

A pequena cruz que estava na parte superior da coroa presente no escudo foi eliminada para evitar “ferir a suscetibilidade dos investidores dos Emirados Árabes Unidos”, entre eles, o Banco Nacional de Abu Dhabi, que será um novo patrocinador da equipe.

A associação Enraizados enviou uma petição de mais de 2 mil pessoas ao clube de futebol para que volte atrás em sua decisão e não modifique desta maneira o escudo da equipe.

Faz dois anos aconteceu uma situação parecida na qual o Real Madri também eliminou a cruz ao apresentar o Real Madri Resort Island, um parque temático da equipe na ilha Marjan, nos Emirados Árabes Unidos.

O projeto estava estimado em um trilhão de dólares, mas atualmente está parado por falta de recursos.

Conforme declara Maria Isabel Moreno, porta-voz de Enraizados, “esta decisão de Florentino Pérez supõe um menosprezo aos cristãos perseguidos no mundo e aos 800.000 cristãos que moram nos Emirados Árabes”.

“Também menospreza as raízes cristãs da civilização europeia e dá as costas à história do clube. Se assinam um contrato com uma República, não podem tirar-lhe o título de ‘Real’, verdade? Por que então retiram a cruz nos Emirados Árabes?”, conclui Moreno.

Para juntar-se à campanha de assinaturas, ingresse em: http://enraizados.org/2014/11/27/%C2%A1florentino-perez-rectifique-no-al-escudo-descafeinado/



Papa Francisco esclarece em entrevista que não "expulsou" o Cardeal Burke


Na entrevista com o jornal argentino La Nación, o Papa Francisco desmentiu as notícias da mídia secular segundo as quais teria tirado de seu cargo o Cardeal Raymond Burke, Ex-prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica e atual Capelão da Soberana Ordem Militar de Malta.

Diversos meios especularam que a saída do Cardeal Burke do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica ocorreu por causa das suas declarações durante o Sínodo Extraordinário sobre a Família, no qual defendeu a indissolubilidade do matrimônio e se opôs à comunhão para os divorciados em nova união, entre outros temas.

O Santo Padre assegurou que “não é verdade que eu o bani pelo seu comportamento durante o Sínodo”, mas, pelo contrário, ele quis que o Cardeal Burke “participe do Sínodo como chefe de dicastério”.

Francisco recordou que “o Cardeal Burke um dia me perguntou o que ia fazer, já que ainda não tinha sido confirmado no seu cargo, na parte jurídica, e estava com a fórmula de donec alitur provideatur (‘até que se disponha outra coisa’)”.

Nessa ocasião, recordou, “disse-lhe: ‘Dá-me um pouco de tempo porque está sendo pensada uma reestruturação jurídica no G-9’ (o grupo dos 9 Cardeais conselheiros do Papa), e lhe expliquei que ainda não havia nada feito e que estava sendo pensando”.

“Depois surgiu o da Ordem de Malta e aí era necessário um norte-americano vivo, que pudesse se desempenhar nesse âmbito e pensei nele para esse cargo. E o propus muito antes do sínodo. E lhe disse: ‘Isso vai ser depois do sínodo porque quero que você participe do sínodo como chefe de dicastério’, porque como capelão de Malta não podia”.

O Papa assinalou que depois desse diálogo o Cardeal Burke “me agradeceu muito, em bons termos e o aceitou, acho que ele até gostou. Porque ele é um homem de muita ação, de viajar e aí vai ter trabalho”.

“Ou seja, não é certo que o bani pelo seu comportamento no sínodo”, concluiu.



Em entrevista Papa Francisco afirma que divorciados em segunda união não estão excomungados


O jornal argentino La Nación publicou neste domingo uma entrevista na qual o Papa Francisco recordou que as pessoas divorciadas em nova união não estão excomungadas, e esclareceu que a solução pastoral para elas não passa por deixar-lhes receber a comunhão.

Durante a entrevista, o Santo Padre assinalou que esta realidade foi abordada pelos bispos reunidos no Sínodo da Família de outubro passado.  

“No caso dos divorciados que voltaram a casar, perguntamo-nos: O que fazemos com eles? Quais são as portas que podemos abrir-lhes? E essa foi uma inquietação pastoral: Então vão receber a comunhão? Dar-lhes a comunhão não é a solução. Somente isso não é a solução, a solução é a integração. Não estão excomungados, é verdade. Mas não podem ser padrinhos de batismo, não podem ler a leitura na Missa, não podem dar a comunhão, não podem ensinar catequese, há cerca de sete coisas que eles não podem fazer. É como se tivessem sido excomungados! Precisamos abrir um pouco mais as porta”.

“Por que não podem ser padrinhos? ‘Não, olha, que testemunho vão dar ao afilhado’. Testemunho de um homem e uma mulher que lhe digam: ‘Olhem, querido, eu errei, eu patinei neste ponto, mas acredito que o Senhor me ama, quero seguir o Senhor, o pecado não me venceu , mas eu sigo adiante’. Mais testemunho cristão que esse?”, perguntou Francisco.

“Quando vem um destes políticos corruptos que temos para ser padrinho e está bem casado pela Igreja, você o aceita? E que testemunho vai dar ao afilhado? Testemunho de corrupção? Ou seja, temos que voltar a mudar um pouco as coisas...”, explicou o Pontífice à jornalista Elisabetta Piqué.



“Sejam testemunho da misericórdia e ternura do Senhor”, pede o Papa Francisco


A Praça de São Pedro recebeu neste domingo milhares de pessoas que quiseram escutar as palavras do Papa Francisco durante a oração do Ângelus. Em suas palavras prévias a esta oração, o Santo Padre destacou a necessidade de “pessoas que sejam testemunho da misericórdia e ternura do Senhor”.

O Papa recordou que nos encontramos já na segunda etapa do Tempo do Advento, “um tempo maravilhoso que desperta em nós a espera pelo retorno de Cristo e a memória da sua vinda histórica”.

A liturgia do dia nos apresenta “uma mensagem cheia de esperança”, disse o Santo Padre, pois é “o convite do Senhor expresso pela boca do profeta Isaías: ‘Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus’”.

“A mensagem de Isaías é um bálsamo sobre as nossas feridas e um estímulo a preparar com empenho o caminho do Senhor. O profeta, de fato, fala hoje ao nosso coração para nos dizer que Deus esquece os nossos pecados e nos consola”.

Estas palavras, destacou, anunciam “o anúncio alegre da libertação”, porque “o tempo da tribulação terminou; o povo de Israel pode olhar com confiança para o futuro”.

Francisco explicou que “a tristeza e o medo podem dar lugar à alegria, porque o próprio Senhor guiará o seu povo no caminho da libertação e da salvação”. Mas, de que modo fará tudo isso?, perguntou-se o Papa, respondendo que “Com a solicitude e a ternura de um pastor que cuida do seu rebanho”.

“Ele, de fato, dará unidade e segurança ao rebanho, o fará pastar, reunirá no seu seguro redil as ovelhas perdidas, reservará particular atenção àquelas mais frágeis”.

“O profeta convida quem o escuta – incluindo nós, hoje – a difundir entre o povo esta mensagem de esperança”.

O Santo Padre advertiu que “não podemos ser mensageiros da consolação de Deus se nós não experimentamos primeiro a alegria de ser consolado e amado por Ele”, algo que acontece “quando escutamos a sua Palavra e permanecemos em oração silenciosa na sua presença, quando O encontramos na Eucaristia ou no sacramento do Perdão”.

Para o Papa Francisco, “hoje é preciso pessoas que sejam testemunhas da misericórdia e da ternura do Senhor”. Entre estas se encontram “os que são oprimidos pelo sofrimento, injustiças; em quantos são escravos do dinheiro, do poder, do sucesso, da mundanidade”.



Papa Francisco aos teólogos: Diversidade dos pontos de vista não deve prejudicar a unidade da fé


“Sua missão é servir à Igreja” e a “diversidade dos pontos de vista deve enriquecer, sem prejudicar a unidade”, expressou na última sexta-feira o Papa Francisco aos membros da Comissão Teológica Internacional (CIT), em um encontro no qual também os convidou a escutarem com humildade a Palavra de Deus para acolhê-la no coração e na mente.

No seu discurso, o Pontífice destacou que com seu trabalho teológico, a CIT oferece um serviço à Igreja universal. “Sua missão é servir à Igreja, o que pressupõe não só capacidades intelectuais, mas também disposições espirituais. Entre estas últimas, queria chamar a atenção de vocês sobre a importância da escuta… O teólogo é, sobretudo, um crente que escuta a palavra de Deus vivo e a recebe no coração e na mente. Mas o teólogo também deve ficar humildemente em escuta do que o Espírito diz às Igrejas’”.

“De fato –afirmou Francisco-, junto a todo o povo cristão, o teólogo abre os olhos e os ouvidos aos ‘sinais dos tempos’. Está chamado a ‘escutar atentamente, discernir e interpretar as diversas linguagens do nosso tempo, e sabê-las julgar à luz da Palavra de Deus para que a verdade revelada seja sempre melhor entendida, seja melhor compreendida e possa vir apresentada da forma mais adequada”.

O Santo Padre também abordou a participação das mulheres no campo teológico.

“É necessário refletir sobre o papel que as mulheres têm e devem ter no campo da teologia”, afirmou Francisco. Recordou que “a Igreja reconhece a contribuição indispensável da mulher na sociedade, com uma sensibilidade, uma intuição e certas capacidades peculiares que são frequentemente próprias das mulheres. Convido-os, pois, a tirar o maior proveito desta contribuição especifica das mulheres à inteligência da fé”.

Logo, o Papa recordou que “outra característica desta Comissão é seu caráter internacional, que reflete a catolicidade da Igreja. A diversidade dos pontos de vista deve enriquecer a catolicidade sem prejudicar a unidade. A unidade dos teólogos católicos nasce da comum referência a uma só fé em Cristo e se nutre da diversidade dos dons do Espírito Santo”.

“A partir deste fundamento e em um são pluralismo, várias contribuições teológicas, desenvolvidas em diversos contextos culturais e com diversos métodos utilizados, não podem ignorar-se mutuamente, mas no diálogo teológico deveriam enriquecer-se e corrigir-se reciprocamente”, assinalou.

Finalmente, Francisco convidou a pedir a intercessão da Virgem Maria, “mestra da autêntica teologia”.

“Mulher da escuta, mulher da contemplação, mulher da proximidade aos problemas da Igreja e das pessoas… Maria é assim o ícone da Igreja a qual, na paciente espera do Senhor, progride, dia a dia, na inteligência da fé, graças também ao trabalho paciente dos teólogos e das teólogas.

A Virgem, mestra da autêntica teologia, assegure-nos, com a sua maternal oração, que nossa caridade ‘cresça sempre mais em conhecimento e em pleno discernimento’. Neste caminho os acompanho com a minha Bênção e lhes peço, por favor, que rezem por mim. Rezem teologicamente, obrigado”.



Advento: Saiba quais são os temas que o Pe. Cantalamessa vai pregar ao Papa Francisco


O Papa Francisco e a Cúria Romana começaram no último dia 5 as meditações de preparação para o Advento que são propostas pelo Pregador da Casa Pontifícia, Pe. Raniero Cantalamessa e que estão centradas no tema da “Paz”.

“Se pudéssemos ouvir o grito mais forte que existe no coração de bilhões de pessoas, ouviríamos, em todas as línguas do mundo, uma única palavra: paz!”, afirmou o frade capuchinho na primeira pregação de Advento ao Papa Francisco e à Cúria Romana.

O religioso explicou que “quando falamos de paz”, pensamos quase sempre em uma paz horizontal: “entre os povos, entre as raças, entre as classes sociais, entre as religiões”, mas “a palavra de Deus nos ensina que a paz primeira e mais essencial é a vertical, entre o céu e a terra, entre Deus e a humanidade”.

Dela dependem -indicou- todas as outras formas de paz. Isto nós vemos no próprio relato da criação. “Enquanto Adão e Eva estão em paz com Deus, há paz dentro de cada um deles”, observou.

Nesse sentido, afirmou que refletir sobre o dom da paz “nos ajudará a escutar com ouvidos novos o anúncio natalino: ‘Paz na terra aos homens que Deus ama’".

O Pe. Cantalamessa chamou a atenção sobre o anúncio fundamental sobre a Paz, palavras de São Paulo aos Romanos: “Justificados, pois, pela fé, estamos em paz com Deus por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor, mediante o qual também tivemos, pela fé, o acesso a esta graça em que estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus”.

Conforme informou a Santa Sé, o sermão de doze de dezembro se centrará na paz como tarefa na qual trabalhar, em referência à frase do Sermão da Montanha:

“Bem-aventurados os artífices da paz”. A terceira meditação será sobre a paz como fruto do Espírito, quer dizer a paz interior da alma.



Egito: Líder muçulmano condena “crimes bárbaros” de fundamentalistas islâmicos


Ahmed al-Tayyeb, Grande Imã de Al-Azhar, condenou durante uma conferência internacional realizada no Egito os “crimes bárbaros” cometidos por grupos fundamentalistas como o Estado Islâmico (ISIS), acusando-os de usar o Islã para justificar “suas práticas violentas”.

Conforme informou a agência vaticana Fides, Al-Tayyeb expressou estas palavras durante o discurso de abertura da Conferência Internacional organizada na Universidade do Cairo (Egito) - considerado o centro teológico mais importante do Islã sunita - para refletir sobre a questão controversa da relação entre mundo islâmico e extremismo em matizes islamitas.

O Grande Imã tomou como base o takfirismo, um movimento sectário fundado em 1971 por Moustafa Choukri. Nesse sentido, Al-Tayyeb condenou os fundamentalistas e disse que justificar as práticas violentas e terroristas com versos do Corão representa uma “perversão do Islã”.

Disse que as facções Jihadistas cometem “crimes bárbaros, cobrindo-os com as vestes desta religião sagrada, tendo nomes como o do 'Estado islâmico' na tentativa de exportar seu falso Islã”.

No evento participaram 700 acadêmicos e representantes de instituições políticas, sociais e religiosas – incluindo alguns cristãos- provenientes de 120 países.

As fontes da Fides indicaram que em seu discurso al Tayyeb anunciou que serão promovidos estudos que refutem o que chamou “manipulação dos escritos do Corão”. Também se realizarão cursos de formação para que os imãs possam rejeitar as teorias dos Jihadistas.

Após este discurso inaugural, tomou a palavra o Patriarca copta-ortodoxo Tawadros II, para quem a violência e o terrorismo dos fundamentalistas islâmicos são incompatíveis com os ensinamentos do Corão.

Embora nos últimos meses os crimes cometidos pelo Estado Islâmico tenham estado mais em evidência, são vários os grupos fundamentalistas islâmicos que atuam em diversos países onde há população muçulmana. Entre estes estão Boko Haram na Nigéria, Al Shabaab na Somália, Al Nusra na Síria, entre outros. Alguns destes grupos fazem parte da Al Qaeda, enquanto outros procuram unir-se ao Estado Islâmico.



Bento XVI desautoriza Cardeal Kasper sobre comunhão para divorciados em nova união e corrige um escrito seu de 1972


Bento XVI reafirmou a sua posição a favor de manter a doutrina da Igreja e não dar a comunhão aos divorciados em nova união. Assim o expressou ao corrigir as conclusões de um artigo que escreveu em 1972, no qual se expressava a favor da mudança doutrinal que é promovida atualmente pelo Cardeal Walter Kasper.

Em um artigo publicado nesta quarta-feira, o vaticanista Sandro Magister recordou que em 1972 quando Joseph Ratzinger era professor na Universidade de Ratisbona (Alemanha) escreveu um artigo defendendo que “dar a comunhão aos divorciados recasados, em condições particulares, parecia estar ‘plenamente em linha com a tradição da Igreja’”.

Magister recordou que esta foi a primeira e a última vez “que Ratzinger se ‘abriu’ à comunhão aos divorciados e recasados”. De fato, seguidamente se aderiu plenamente à proibição da comunhão, reafirmada pelo magistério de São João Paulo II, durante cujo pontificado foi Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

Entretanto, o texto de 1972 foi utilizado pelo Cardeal Kasper em fevereiro “no relatório com o qual introduziu o consistório dos cardeais convocado pelo Papa Francisco para debater sobre o tema da família”, em vista ao Sínodo de outubro.

O Cardeal Kasper –advertiu o vaticanista- não levou em consideração os documentos que já como Cardeal, Joseph Ratzinger assinou para defender a doutrina do matrimônio e o acesso à comunhão.

Entre estes está a carta aos bispos de 14 de setembro de 1994, com a qual “a Santa Sé rejeitava as teses favoráveis à comunhão aos divorciados recasados sustentadas nos anos precedentes por alguns bispos alemães, entre eles Kasper”.

Logo, em 1998 voltou a defender a doutrina da Igreja com uma publicação do dicastério que dirigia. Texto que foi novamente publicado em 30 de novembro de 2011 pelo L'Osservatore Romano.

“Sem contar que sucessivamente, como Papa, tornou a confirmar e motivou várias vezes a proibição da comunhão no marco da pastoral para os divorciados recasados”, acrescentou Magister.

Novas conclusões para o texto de 1972

Agora, assinalou Magister, Bento XVI “volta sobre o argumento com um novo escrito, que acaba de ser publicado na Alemanha na coleção de seu Opera Omnia” com a ajuda do Prefeito da Congregação para a doutrina da fé, Cardeal Gerhard Ludwig Müller.

No novo texto, o Papa Emérito explica que na atualidade “há outro ponto de vista que se difunde. A impossibilidade de receber a santa eucaristia é percebida de uma maneira tão dolorosa, sobretudo, porque, atualmente, quase todos os que participam da missa se aproximam também à mesa do Senhor. Assim, as pessoas afetadas aparecem também publicamente desqualificadas como cristãs”.

Diante disso, recorda a advertência de São Paulo sobre a seriedade que comporta receber a comunhão e o seu chamado ao autoexame. “Um exame sério de nós mesmos, que pode também levar a renunciar à comunhão, faria com que sintamos de maneira nova a grandeza do dom da eucaristia e, além disso, representaria uma forma de solidariedade com as pessoas divorciadas e recasadas”, explicou.

Na correção ao texto de 1972, Bento XVI também sugere –como se faz em vários países-, que as pessoas que não podem comungar “se aproximem do altar, mas mantenham as mãos sobre o peito, fazendo entender deste modo que não recebem o Santíssimo Sacramento, mas que pedem uma bênção, que recebem como sinal do amor de Cristo e da Igreja”.

“Esta forma certamente poderia ser escolhida também pelas pessoas que vivem em um segundo matrimônio e que por isso não estão admitidas à mesa do Senhor. O fato que isso torne possível uma comunhão espiritual intensa com o Senhor, com todo seu Corpo, com a Igreja, poderia ser para eles uma experiência espiritual que lhes reforce e lhes ajude”, afirmou.

Magister assinala que não é causa de assombro que o Papa Emérito “tenha considerado inapropriada a citação que de seu artigo de 1972 fez em fevereiro passado o cardeal Kasper para apoiar suas teses, como se nada tivesse acontecido depois desse ano”.

“Daí a decisão tomada por Ratzinger, ao voltar a publicar seu artigo de 1972 na Opera Omnia, de reescrever e ampliar a parte final do mesmo, alinhando-a com seu pensamento sucessivo e atual”, destacou.

A análise completa de Magister e o novo final do artigo de 1972 podem ser lidas em espanhol no site: http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1350933?sp=y



Santuário do Pai das Misericórdias vai integrar Turismo Religioso no Brasil


“Sejam misericordiosos. Esta é a direção que o Pai quer dar aos filhos, seja qual for o credo ou mesmo para aqueles que não crêem”, afirmou o vice-reitor do Santuário do Pai das Misericórdias, padre Márcio José do Prado. O santuário da Comunidade Canção Nova, localizado em Cachoeira Paulista (SP), será inaugurado na noite desta sexta-feira, dia 5 de dezembro, e vai integrar o Circuito Religioso do Vale do Paraíba, interior do estado de São Paulo.

O templo, que pode ser visto da Rodovia Presidente Dutra, tem capacidade para acolher mais de cinco mil pessoas. A construção tem o formato de uma mão, que faz alusão ao cuidado e ao auxílio de Deus para com seus filhos. Na parede ao fundo do presbitério, um mosaico com 27m de altura e 730m² reproduz a Parábola do Filho Pródigo (Lc 15, 11-32).

“A linha principal do projeto, que chamamos de litúrgica e de arte-sacra do Santuário, é justamente esta mensagem da misericórdia de Deus”, destacou a arquiteta responsável pela obra, Maria Eduarda Vieira, missionária da Canção Nova.

Entre as autoridades religiosas que participarão da Cerimônia de Dedicação estão o Bispo Emérito de Leiria-Fátima, em Portugal, Dom Serafim de Sousa Ferreira e Silva, o Bispo Maronita no Brasil, Dom Edgard Madi, e o Fra Dobromir Jasztal, Vigário Custodiale dsa Terra Santa – responsável pela acolhida dos peregrinos que chegam à Terra Santa.

A Cerimônia de Dedicação do Santuário terá início às 18h e será presidida pelo Bispo da Diocese de Lorena, Dom João Inácio Müller. A solenidade, que pode ser traduzida como consagração ou sagração, será marcada por três momentos: a bênção das paredes e do altar (aspersão da água benta) e a oração da Ladainha de Todos os Santos; a unção do altar e das paredes com o óleo do Crisma; e, por último, todo o Santuário será incensado.

“O que vemos é um milagre aos nossos olhos. O Santuário do Pai das Misericórdias é o lugar onde Deus vai receber uma multidão de filhos para acolhê-los no Seu abraço infinito, cumprindo à sua promessa: ‘Meus olhos estarão abertos e os ouvidos atentos à oração feita neste lugar. Pois agora escolhi e santifiquei esta casa dedicada a meu nome para sempre. Meus olhos e meu coração estarão nela todo o tempo’ (2Cr 7,15-16)”, disse Luzia Santiago, co-fundadora da CN.

O santuário será um presente para o fundador da Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, que completa 50 anos de sacerdócio no dia 8 de dezembro.

 “Foi por meio de Monsenhor Jonas que me encontrei com Cristo. Em 41 anos ao seu lado, o que mais me impressiona é sua “gana” pelas almas, seu ardor apostólico, sua urgência de evangelizar, de anunciar a Boa Nova no poder do Espírito Santo. Além de Fundador da Comunidade, ele foi fonte de inspiração para o nascimento de outros carismas e diferentes formas de vida cristã. Seu sacerdócio, por todo o Brasil, fez fecundar novas vocações, novos padres para a Igreja”, enfatizou Luzia.



Papa Francisco: Sejamos santos na vida cotidiana e não cristãos de aparência



“Não sejamos cristãos de aparência”, pediu o Papa Francisco na missa matutina na capela da Casa Santa Marta. O Pontífice deu alguns conselhos de como ser um bom cristão na vida cotidiana, tendo como modelo o Evangelho do dia sobre a casa construída sobre a rocha.

O Santo Padre exortou a ser “santos da vida cotidiana”. “Pensemos nos doentes que oferecem seus sofrimentos pela Igreja, pelos outros. Pensemos nos muitos idosos sozinhos, que rezam e oferecem”, disse.

“Pensemos em tantas mães e pais de família que levam adiante com muita dificuldade a sua família, a educação dos filhos, o trabalho cotidiano, os problemas, mas sempre com a esperança em Jesus, sem aparecer, mas fazendo o que podem”.

O Pontífice recordou que também existem muitos sacerdotes “que não se fazem ver mas que trabalham em suas paróquias com muito amor” e “não se aborrecem porque seu fundamento é a rocha” que é Cristo.

“Devemos pensar muito na santidade escondida que há na Igreja, cristãos que permanecem em Jesus”, embora “pecadores”, porque “todos o somos”. Do lado contrário estariam “os orgulhosos, os vaidosos, os cristãos de aparência serão derrubados, humilhados”, enquanto que “os pobres serão os que vão triunfar, os pobres em espírito, aqueles que diante de Deus não se sentem importantes, os humildes, e realizam a salvação, colocando em prática a Palavra do Senhor”.

O Papa advertiu que não basta se declarar cristão, é preciso agir, “não basta pertencer a uma família muito católica, a uma associação ou ser um benfeitor se, depois, não se segue a vontade de Deus”.

Francisco acredita que existem muitos “cristãos de aparência” que “caem” nas primeiras tentações porque “não têm nenhuma substância” já que construíram a casa sobre a areia. Mas há muitos santos “no povo de Deus” que “não necessariamente estão canonizados, mas que são santos” porque “colocam em prática o amor de Jesus”. Quer dizer, “construíram sobre a rocha, que é Cristo”.

O Papa pediu a cada pessoa que pense “o que será de você” e ele mesmo respondeu: “comida para os vermes”. “Se não tivermos esta rocha, vamos terminar pisoteados”. Mas a alegria do cristão consiste em “saber que Ele é a esperança, é o perdão, é a paz, é a alegria” e “não em colocar a nossa esperança em coisas que hoje são e amanhã não serão”.

“E às vezes alguns desses cristãos cometem um pecado grave, mas se arrependem, pedem perdão, e isso é grande: a capacidade de pedir perdão, de não confundir pecado com virtude, de saber bem onde está virtude e onde está o pecado”.



Papa Francisco: Encontro com refugiados na Turquia “foi bonito mas doloroso”


Para o Papa Francisco, o último encontro que teve na sua vista apostólica à Turquia foi sem dúvida o mais emocionante. “Foi bonito e também doloroso”, disse na audiência geral na Praça de São Pedro em Roma.

Trata-se do breve encontro que teve um pouco antes de voltar para Roma com cem jovens e crianças refugiadas no país, procedentes da Síria, Iraque e outras zonas do Oriente Médio que tiveram que fugir de suas cidades por causa da perseguição religiosa. Na Turquia, os jovens são atendidos pelos Salesianos.

O Pontífice explicou que “era muito importante para mim encontrar alguns refugiados das zonas de guerra do Oriente Médio, seja para exprimir a eles a proximidade minha e da Igreja, seja para destacar o valor do acolhimento, em que a Turquia tem se empenhado muito”.

Aos salesianos que se ocupam dos acolhidos, o Papa lhes agradeceu “de coração” tudo o que fazem e assegurou que eles “são bons!”.

Durante o encontro, “encontrei também outros padres e um jesuíta alemães e outros que trabalham com os refugiados, mas aquele oratório salesiano dos refugiados é uma coisa bela, é um trabalho escondido. Agradeço tanto a todas as pessoas que trabalham com os refugiados. E rezemos por todos os refugiados e para que sejam removidas as causas dessa dolorosa chaga”, pediu o Papa.

O Pontífice para concluir suas lembranças pediu rezar pela Turquia, para que “possa representar um lugar de pacífica coexistência entre religiões e culturas diversas”.



Exposição de Presépios no Mosteiro de São Bento em SP apresenta o verdadeiro sentido do Natal


“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”, este é o tema da II Exposição Internacional de Presépios do Mundo, que pode ser vista até o dia 27 de dezembro, no Mosteiro de São Bento, em São Paulo. Na mostra, o visitante poderá contemplar representações do nascimento de Jesus de vários países e estados brasileiros, confeccionados com os mais diversos materiais.

O grande destaque da exposição é o presépio mecânico do mosteiro. Os visitantes também poderão apreciar um presépio produzido inteiramente com caixas de fósforo e outro feito de barbante, os presépios existentes na clausura do mosteiro, além dos mais tradicionais.

O Presépio mecânico tem mais de 100 peças e cerca de 4 metros de extensão. Ele foi artesanalmente construído com moinhos de vento, cachoeira, fontes e residências, e mostra o cotidiano de uma pequena cidade com todas as profissões de seus moradores. Este presépio foi construído durante 40 anos por Alcides Martins Tedeschi. O artista doou a obra ao mosteiro, em 2009, ano de seu falecimento.

Colaboraram com a mostra empresas parceiras e os Frades Franciscanos Menores do Convento São Francisco de Assis, da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, que possuem uma coleção com mais de 800 presépios dos quais alguns são expostos anualmente na tradicional ‘Exposição Franciscana de Presépios’.

A II Exposição Internacional de Presépios do Mundo pode ser conferida de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h e aos sábados, das 8h às 12h. A entrada é franca. O Mosteiro fica no Largo de São Bento.



Evangelho do dia: Refletindo Evangelho de São Mateus 8,12-14


Deus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
Que vos parece?
Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas,para procurar aquela que se perdeu?
Em verdade vos digo, se ele a encontrar,
ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam.
Do mesmo modo, o Pai que está nos céus
não deseja que se perca nenhum desses pequeninos. Palavra da Salvação.

Reflexão

Os tempos messiânicos são os tempos de misericórdia de Deus, de restauração da união entre o céu e a terra, tempos em que todos os que não estão participando ativamente do Reino de Deus são convidados a voltar e a viver a vida de amizade e intimidade com Deus. A vinda de Jesus ao mundo é a grande manifestação do Deus que ama todas as pessoas e vem ao seu encontro. Se a partir do pecado nos afastamos de Deus e do seu amor, a misericórdia de Deus vem ao nosso encontro de modo que, restaurados pela graça, não nos percamos, mas participemos da plenitude da vida divina.



3 de dezembro de 2014

Nossa Senhora do Bom Sucesso alertou á respeito da corrupção sacerdotal, impureza do mundo, castigo mundial e restauração por meio Dela


A Santíssima Virgem apareceu pela primeira vez à então Priora das Concepcionistas na capital equatoriana em 2 de fevereiro de 1594.

Nascida na Espanha, na Província de Viscaya, no ano do Senhor de 1563, Madre Mariana de Jesus Torres bem cedo sentiu a vocação religiosa.
Aos 13 anos de idade, com permisão do Rei Filipe II, abandonou seu país, juntamente com sua tia, Madre Maria de Jesus Talvada, e partiu para Quito, cidade situada em terras de colonização espanhola na América do Sul, a fim de ali estabelecer o primeiro mosteiro nas Américas em honra da Imaculada Conceição

As profecias de Maria Santíssima à Irmã Mariana de Jesus impressionam pela precisão

Aparições de Nosso Senhor, de Sua Santa Mãe Santíssima, de Santos e de demônios, eram-lhe freqüentes. A essa filha de Santa Beatriz Silva foi desvendado o futuro como a poucos, sobretudo com referências espantosas aos nossos dias. Tais profecias impressionam pela precisão, riqueza de detalhes e semelhança com as de Fátima.

Em certa ocasião, Madre Mariana encontrava-se com a fronte em terra, com lágrimas e suspiros, suplicando ao Altíssimo algum remédio para os muitos males que afligiam aquela colônia e seu convento.

Foi então que ouviu uma voz celestial que a chamava pelo nome. À sua frente viu Nossa Senhora resplandecendo em meio a imensa claridade. Trazia o Menino Jesus no braço esquerdo, e um báculo de ouro na mão direita.

 Ao tomar o Menino Jesus nos braços, sentiu o inconcebível desejo místico de partilhar da Paixão do Senhor

 
Visão de Madre Mariana de Jesus


Como sempre faz ao referir-Se à Sua pessoa, a Santíssima Virgem logo Se apresentou à filha escolhida, evitando deixar qualquer sombra de dúvida quanto à Sua identidade e, também, sob qual invocação desejaria ser venerada:

— "Sou Maria do Bom Sucesso, Rainha dos Céus e da Terra. Tuas orações, lágrimas e penitências são muito agradáveis a nosso Pai celestial. Quero que fortaleças teu coração e que o sofrimento não te abata. Tua vida será longa para glória de Deus e de sua Mãe, que te fala. Meu Filho Santíssimo te presenteia com a dor em todas as suas formas. E, para infundir-te o valor que necessitas, toma-O de meus braços nos teus".

Ao tomar o Menino Jesus nos braços, sentiu o inconcebíbel desejo místico de partilhar da paixão do Senhor e, assim, mais sofrer como vítima voluntária para aplacar a Justiça Divina.

Naquele instante, Madre Mariana assumia sua condição de alma vítima, unindo seus sofrimentos aos sofrimentos de Seu amado Esposo para a redenção da humanidade.

"Colocareis em minha mão direita o báculo e as chaves da clausura, em sinal de minha propriedade e autoridade"


Na noite de 16 de janeiro de 1599, Nossa Senhora deu-lhe conhecimento de vários fatos futuros, declarando ainda um dos principais objetivos de Sua vinda:

“É vontade de meu Filho Santíssimo que tu mesma mandes executar uma estátua minha, tal como me vês e a coloques sobre a cátedra da Priora. Colocareis em minha mão direita o báculo e as chaves da clausura, em sinal de minha propriedade e autoridade. Colocarás em minha mão esquerda o meu Divino Filho. Eu mesma governarei este meu Convento”.

Com essa afirmação, a Mãe de Jesus revela o zêlo e o respaldo celestial que Seu Divino Filho conserva para com todos aqueles que, por amor a Ele e ao Reino dos Céus a tudo renunciam, através de uma vida radicalmente dedicada à Sua Igreja e à humanidade.

Escultura sobrenatural


Durante os anos seguintes, Madre Mariana suportou grandes sofrimentos e somente a 5 de fevereiro de 1610 que o escultor Francisco del Castilho, espanhol de nobre linhagem, foi chamado para elaborar a escultura solicitada por Maria Santíssima.

Castilho era um homem íntegro e religioso. Vivia santamente em Quito com a esposa e três filhos. Recebeu a encomenda como uma graça do Céu e a 9 de janeiro seguinte declarou que a imagem estava praticamente pronta. Mas ainda faltava a última demão de pintura. Ele iria procurar as melhores tintas existentes na Colônia, e voltaria no dia 16 para concluir o trabalho.

Nessa época, era costume oferecer sempre o que havia de melhor para Deus e a Igreja.

Mas naquela madrugada, quando as religiosas se dirigiram ao coro para rezar o Ofício, encontraram-no todo iluminado por luz sobrenatural, e ouviram vozes angélicas que cantavam o "Salve Sancta Parens".

Sobrenaturalmente, todas as irmãs presenciaram que da imagem inacabada saíam raios vivíssimos. A pintura-base aplicada por Del Castilho caía ao solo junto com aparas de madeira, enquanto os traços da imagem aos poucos, como que por mãos invisíveis, tornavam-se mais suaves e a fisionomia da Virgem mais celeste.

Somente Madre Mariana, em êxtase, via que, conforme pedira ao céu, quem esculpia e finalizava o acabamento artístico eram São Francisco e os três Arcanjos Miguel, Grabriel e Rafael.

Ao ver o resultado surpreendente, Francisco del Castilho disse que a imagem não era obra sua, mas de anjos. Lavrou um documento no qual repetia tal afirmação sob juramento, declarando ainda que encontrara a escultura terminada de maneira diferente da que deixara. Entregou o documento às religiosas para perpetuar a prova do milagre.

Por vontade de Maria Santíssima, as profecias em Quito seriam reveladas apenas "quando a corrupção de costumes estivesse quase geral e a luz preciosa da Fé quase extinta"


"As profecias da Virgem, bem como sua vida como irmã contemplativa, só seriam revelados no século XX, por causa da "muita decadência da fé"

Madre Mariana contou pessoalmente os detalhes do ocorrido ao Bispo de Quito.

É interessante que a escolhida de Maria Santíssima acrescentou ao Bispo algo que diz respeito diretamente aos nossos dias atuais: as profecias da Virgem, bem como sua vida como irmã contemplativa, só seriam reveladas no século XX, por causa da "muita decadência da fé" (II, 41) e do papel que deveria ter então essa invocação de Nossa Senhora do Bom Sucesso nesses difíceis tempos.

O desfecho dessas profecias que se cumpririam (e ainda continuam a se cumprir) são a prova incontestável dessa intervenção sobrenatural do Céu ocorrida no Equador, através da Santíssima Virgem.

Assim dissera-lhe Nossa Senhora em outra ocasião:

"É vontade de Deus reservar esta invocação e tua vida para aquele século, quando a corrupção de costumes será quase geral e a luz preciosa da Fé estará quase extinta" (II, 193)

O papel dos santuários marianos como verdadeiras resistências de Fé nos tempos da indiferença para com Deus

A 8 de dezembro de 1634, a Rainha do Céu e da Terra assim profetizou a Madre Mariana:

"O meu culto sob a consoladora invocação do Bom Sucesso (...) será a sustentação e salvaguarda da Fé na quase total corrupção do século XX" (II, 190).

E com essa afirmação a Senhora deixa claro o papel que todos os santuários marianos exercem em seus países como verdadeiras resistências de Fé nos tormentosos tempos que atravessamos de indiferença para com Deus.

A Igreja avalia a credibilidade de previsões feitas por uma pessoa, abarcando épocas diferentes, considerando se algumas já se cumpriram e de que modo. É historicamente comprovado que no caso de Madre Mariana de Jesus Torres, a maior parte das revelações que Nossa Senhora lhe fez já se cumpriram. E com tanta exatidão, que não seria prudente pôr em dúvida o que ainda está por se realizar.

 Necessidade de almas heróicas

Entre essas várias revelações, citamos, por exemplo, a mensagem da aparição de 16 de janeiro de 1599:

"A pátria em que vives deixará de ser Colônia e será República livre, conhecida pelo nome de Equador. Então necessitará de almas heróicas para sustentar-se através de tantas calamidades públicas e privadas" (I, 67)).

Em mais de uma profecia a Virgem proclama a vinda do heróico presidente equatoriano Garcia Moreno, prevendo com extraordinária exatidão seu martírio, exaltando-lhe sua firmeza espiritual e conduta verdadeiramente cristã. Na mesma aparição afirmou:

"No século XIX haverá um presidente verdadeiramente cristão, varão de caráter, a quem Deus Nosso Senhor dará a palma do martírio na praça onde está este meu convento. Ele consagrará a República ao Divino Coração de meu Filho Santíssimo e esta consagração sustentará a Religião Católica nos anos posteriores, os quais serão aziagos para a Igreja" (Id).

O assassinato do presidente Gabriel Garcia Moreno foi vaticinado e exaltado por Maria Santíssima como mártir ao defender os princípios cristãos em seu pais

É oportuno fazer uma retrospectiva histórica desta extraordinária profecia de Maria Santíssima quando se refere ao presidente Garcia Moreno, historicamente rotulado como conservador. E também deixar quais foram os "crimes" que cometeu para ser assassinado tão brutalmente como foi.

Quando ocorreu a invasão dos Estados Pontifícios em 1870, Garcia Moreno foi o único governante no mundo a elevar sua voz, enviando ao ministro das Relações Exteriores da Itália uma nota de protesto contra o esbulho sofrido pelo Soberano Pontífice, e denunciando a usurpação que realizava o governo italiano.

O Papa, agradecido, concedeu-lhe a condecoração de primeira classe da Ordem de Pio IX, com um Breve de recomendação datado de 27 de março de 1871.
 
“Como manifestação de solidariedade à Santa Sé, [Garcia Moreno] decretou, em 1873, que se enviasse ao Sumo Pontífice dez por cento dos dízimos que correspondiam ao Estado”. (“El Nacional”, n° 300, 10 de outubro de 1873, apud Ricardo Pattée, op. cit., p. 294.)

 Garcia Moreno consagra República do Equador ao Sagrado Coração de Jesus, ato previsto dois séculos antes por Maria Santíssima

“Reconheço a fé do povo equatoriano, e essa fé me impõe o sagrado dever de conservar intacto o seu depósito”, afirmou o presidente nessa ocasião. (José Félix Herédia, La Consagración de la República del Ecuador al Sagrado Corazón de Jesús, Quito, Editorial Ecuatoriana, 1935, p. 198; apud Ricardo Pattée, op. cit. p. 295.)

Já em 1861 um decreto da Convenção havia declarado a Virgem das Mercês Padroeira da nação equatoriana.

Seu firme gesto espiritual cristão foi a gota d´água que faltava. Até onde iria chegar esse governo em seu fervor religioso? Agindo sob o véu do segredo, nos mesmos princípios dos fariseus de outrora, as lojas maçônicas começaram a planejar seu extermínio.

Numa carta a Pio IX, como que antevendo seu fim, Garcia Moreno escreveu:

“Que riqueza para mim, Santíssimo Padre, ser odiado e caluniado por meu amor ao nosso Divino Redentor! Que felicidade, se vossa bênção obtiver para mim do Céu a graça de derramar meu sangue por Ele, que, sendo Deus, quis derramar Seu sangue por nós na cruz!” (The Catholic Encyclopedia, Online Edition.)

Enquanto agonizava, conseguiu molhar o dedo no próprio sangue e escrever no chão: “Dios no muere”

Vieram avisar-lhe que alguém precisava falar com ele com toda urgência. Quando subia as escadarias do palácio, um celerado chamado Rayo, aos gritos de “morte ao tirano”, atingiu-o na nuca com um facão, e quase decepou-lhe os braços com os quais procurava proteger-se, enquanto três cúmplices disparavam-lhe tiros no peito.

Garcia Moreno, moribundo, foi jogado na praça, onde Rayo deu-lhe várias facadas na cabeça. Enquanto agonizava, conseguiu molhar o dedo no próprio sangue e escrever no chão: “Dios no muere”.

Levado às pressas para a catedral ainda com vida, recebeu a extrema-unção antes de expirar.

Vítima pelo zelo em desejar manter a Religião e a piedade em toda a sua nação

Em audíência pública em Roma, o Papa Pio IX lamentou a morte de Garcia Moreno, demostrando francamente sua indignação contra os "conselhos das trevas organizados pelas seitas".

Ao saber da dolorosa notícia, o Sumo Pontífice declarou que o Equador “distinguiu-se milagrosamente pelo espírito de justiça e pela fé inabalável de seu Presidente, que mostrou-se sempre o filho submisso da Igreja, cheio de devoção para com a Santa Sé, e de zelo para manter a Religião e a piedade em toda a sua nação [...].
Então, nos conselhos das trevas organizados pelas seitas, esses vilões decretaram o assassinato do ilustre Presidente. Ele caiu sob o aço de um assassino como uma vítima de sua fé e de sua caridade cristã”. (Palavras do Papa Pio IX numa audiência pública em Roma, em 20 de setembro de 1875; apud Gary Potter, Garcia Moreno, Stateman and Martyr, http.www.catholicism.org/bookstore/private/Housetops.htm).

A Virgem vem lembrar no Equador as palavras de Jesus: “tudo o que ligares na Terra será ligado no céu”

Mas voltemos ainda às mensagens proféticas da Virgem no Equador.

Deixando absolutamente claro a promessa feita por Jesus aos apóstolos quando afirmou que “tudo o que ligares na Terra será ligado no céu” (Mt 18, 15-20), na aparição de 2 de fevereiro de 1634, Nossa Senhora do Bom Sucesso entregou o Menino Jesus a Madre Mariana.

Em seus braços, o Menino revelou-lhe o que a Igreja realizaria duzentos anos depois:

"O dogma de fé da Imaculada Conceição de Minha Mãe será proclamado quando mais combatida estiver a Igreja e encontrar-se cativo meu Vigário. Do mesmo modo [será proclamado] o Dogma de fé do Trânsito e Assunção em corpo e alma aos Céus de minha Mãe Santíssima" (II, 87).

Realmente, nessa época, com a invasão do Vaticano pelas tropas revolucionárias, Pio IX teve que se refugiar em Gaeta, de 1848 a 1850.

O dogma da Imaculada Conceição foi proclamado em 8 de Dezembro de 1854, em Roma.

"A Bondade Divina prepara agraciar aqueles séculos com um modelo exemplar de sacerdócio abnegado"

Entretanto, essa volta do sucessor de Pedro para Roma não significou que o ódio e as maquinações contra o Papa tivessem cessado. Muito pelo contrário (vide Historia de la Iglesia Católica, Bernardino Llorca S.J., Ricardo Garcia Villoslada S.J., vol. IV, Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1951).

Por ocasião da última aparição à Sua fiel serva, em 8 de dezembro de 1634, ao falar da decadência do Clero no século XX, Nossa Senhora anunciou também a presença de um grande sacerdote de Cristo que posteriormente seria conhecido como Cura D’Ars, nos seguintes termos:

"Os sacerdotes, a partir do século XIX, deverão amar com toda a alma João Maria Vianney, um servo meu que a Bondade Divina prepara para com ele agraciar aqueles séculos como modelo exemplar do sacerdote abnegado" (II, 191).

Com grande precisão para uma profecia de quase cinco séculos atrás, Maria Santíssima ainda indicou o agente desencadeador da crise tão catastrófica que descreve em Suas profecias referindo-Se aos séculos XIX e XX. Nossa Senhora do Bom Sucesso aponta como sendo a causa principal as heresias em geral e as seitas, ou simplesmente “a seita”.

"A seita" estenderia suas garras desde o recinto sagrado do templo até o lar, influenciando perniciosamente todos os campos da atividade humana

Essas heresias ou seitas chegariam a tal ponto que se infiltrariam em todos os lugares, estendendo suas garras desde o recinto sagrado do templo até o lar, influenciando perniciosamente todos os campos da atividade humana.

"(...) Extravasarão as paixões e haverá total corrupção dos costumes por quase reinar satanás (...), o qual visará principalmente a infância a fim de manter com isto a corrupção geral. Ai dos meninos desse tempo! Dificilmente receberão o Sacramento do Batismo e o da Confirmação" (II, 5).

A “seita”, havendo-se apoderado de todas as classes sociais, "possuirá sutileza para introduzir-se nos ambientes domésticos, que perderão as crianças. Nesse tempo infausto mal se encontrará a inocência infantil. Desta forma perder-se-ão as vocações para o sacerdócio e será uma verdadeira calamidade" (II, 135).

"A atmosfera saturada do espírito de impureza que, à maneira de um mar imundo, correrá pelas ruas, praças e logradouros públicos... Quase não haverá almas virgens no mundo. A delicada flor da virgindade, tímida e ameaçada de completa destruição, luzirá de longe" (II, 135).

Atualmente, com raras exceções, nossa juventude agoniza moralmente no charco dos vícios, do edonismo e das paixões desenfreadas.

Dessa devassidão estariam abertas as portas para o divórcio, concubinato, filhos ilegítimos, aborto, educação laica

E como resultante dessa devassidão, estariam abertas as portas para o divórcio, concubinato, filhos ilegítimos, aborto, educação laica e mesmo antiteísta...

"Quanto ao Sacramento do Matrimônio, que simboliza a união de Cristo com a Igreja, será atacado e profanado em toda a extensão da palavra. .... Impor-se-ão leis iníquas com o objetivo de extinguir esse Sacramento, facilitando a todos viverem mal, propagando-se a geração de filhos mal-nascidos, sem a bênção da Igreja. Irá decaindo rapidamente o espírito cristão”.

Desprezo aos sacramentos da Igreja, que são instrumentos de misericórdia e salvação, instituídos pelo próprio Cristo

Voltando as costas para Deus, o homem passaria a conduzir-se por si mesmo, desprezando as leis divinas:

"Apagar-se-á a luz da Fé até se chegar a uma quase total e geral corrupção de costumes. Acrescidos ainda os efeitos da educação laica, isto será motivo para escassearem as vocações sacerdotais e religiosas" (II,6 e 7).

O respeito e a fé aos Sacramentos da Igreja, que são instrumentos de misericórdia e salvação, instituídos pelo próprio Cristo, seriam desprezados:

"Nesse tempo o Sacramento da Extrema Unção, posto que faltará nesta pobre Pátria o espírito cristão, será pouco considerado. Muitas pessoas morrerão sem recebê-lo por descuido das famílias...

"O mesmo sucederá com a Sagrada Comunhão. Mas, ai! quanto sinto ao te manifestar que haverá muitos e enormes sacrilégios públicos e também ocultos de profanação da Sagrada Eucaristia. .... Meu Filho Santíssimo ver-Se-á jogado ao chão e pisoteado por pés imundos".

Assim como repetiria duzentos anos depois, em La Sallete, a Virgem advertiu sobre a vida desregrada dos ministros de Deus de nossos tempos:

"Saiba ainda que a Justiça Divina costuma descarregar castigos terríveis sobre nações inteiras, não tanto pelos pecados do povo quanto pelos dos Sacerdotes e religiosos, porque estes últimos são chamados, pela perfeição de seu estado, a ser o sal da Terra, os mestres da verdade e os pára-raios da Ira Divina" (II, 186).

Um pequeno grupo restaria para guardar os tesouros da virtude e da verdadeira Fé

Após graves advertências sobre a conduta execrável de sacerdotes e religiosos do futuro, a Mãe do Senhor descreve detalhadamente a situação caótica espiritual da qual todos somos testemunhas, sem falar nos dias piores que ainda sobrevirão.

Mas um pequeno grupo restaria para guardar os tesouros da virtude e da verdadeira Fé:

"O pequeno número de almas que guardará o tesouro da Fé e das virtudes sofrerá um cruel, indizível e prolongado martírio. Muitas delas descerão ao túmulo pela violência do sofrimento e serão contadas como mártires que se sacrificaram pela Igreja e pela Pátria".

A fé e a confiança dos justos seria provada com fogo, frente a terrível oposição funesta proveniente das doutrinas do mal

Exorta no sentido de que a fé e a confiança dos justos seria provada com fogo, frente a terrível oposição funesta proveniente das doutrinas do mal, levando a crer que tudo estará perdido:

"Para a libertação da escravidão dessas heresias, aqueles a quem o amor misericordioso de meu Filho Santíssimo destinará para esta restauração, necessitarão de grande força de vontade, constância, valor e muita confiança em Deus. Para pôr à prova esta Fé e confiança dos justos, haverá ocasiões em que tudo parecerá perdido e paralisado. Será, então, o feliz princípio da restauração completa" (II, 134).

"A Igreja, qual terna menina, ressurgirá alegre e triunfante"

Mesmo assim, logo após suas advertências sobre a prevaricação verificada nas fileiras do clero, a apostasia generalizada da humanidade, a Virgem Santíssima fala do triunfo da Igreja, e menciona um filho eleito, um Prelado querido, que surgirá quando o mal parecer triunfante e "a autoridade" prevaricar:

"Mas quando parecerem triunfantes e quando a autoridade abusar de seu poder cometendo injustiças e oprimindo os débeis, próxima está sua ruína, cairão por terra estatelados”.

 E como em Fátima, anuncia a derradeira vitória, também anunciada por Jesus e pelos antigos profetas:

"E a Igreja, qual terna menina, ressurgirá alegre e triunfante, e adormecerá brandamente, embalada em mãos de hábil coração maternal do meu filho eleito, muito querido, daqueles tempos. Fá-lo-emos grande na Terra e muito maior no Céu, onde lhe temos reservado um assento muito precioso. Porque, sem temor dos homens, combateu pela verdade e defendeu impertérrito os direitos de sua Igreja, pelo que bem o poderão chamar mártir".

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Entendo a Profecia:

"A lâmpada que arde diante do amor prisioneiro, que vistes apagar, tem muito significado. Em primeiro lugar: no fim do século XIX e por boa parte do século XX, estas terras serão então repúblicas e entregues a heresias. E reinando nela, se apagará a luz preciosa da Fé nas almas por uma quase total corrupção dos costumes. Neste tempo haverá grandes calamidades físicas e morais, públicas e privadas."

Aqui se fala fim do século XIX corretamente: nesse tempo começa a se articular as seitas para derrubar o império austro-húngaro, para derrubar a Igreja. O movimento infiltrado, chamado "modernismo", é condenado por São Pio X. A "boa parte do século XX" quer dizer no mínimo mais da metade dele. O pontificado de Pio XII (iniciado em 1939), e o avanço da corrupção dos costumes na época deste Papa. Assim, "boa parte" significaria desde mais ou menos 1939.

Alguns podem alegar contra o exposto, dizendo que tem ordem cronológica, mas não é necessariamente assim, e até em outros artigos mostramos que Nossa Senhora fala da "quase total corrupção do século XX". Ainda pode se objetar que não houve corrupção nos costumes no fim do século XIX: Neste caso particular, falava-se das repúblicas e heresias instaladas primeiros, das quais uma notável foi a revolução na Itália para unificá-la e o modernismo. Depois, com elas "reinando", se "apagará a fé...". Ou seja, há uma sucessão, mas não necessariamente uma sucessão de "x logo depois de y". O único requisito é o "reinar" para o próximo suceder.

Outros podem ainda argumentar que não poderia ser esse tempo dos Papas porque ele passa o século XX para o seguinte. Ora, se ela não disse que chega, então não chega? Do mesmo modo posso pensar que se ela não disse que não chega, então chega. Acreditamos que virá no século XXI o Castigo que ela profetizou envolvendo um Papa, por isso não se disse nada.

"Estas terras" é o mundo em geral. As calamidades várias citadas são parte do Grande Castigo, que vem acontecendo em graus caminhando ao auge.

"O pequeno número de almas em que se conservará o culto da Fé e da virtude, sofrerá um cruel e indizível padecimento, ao par de um prolongado martírio. Muitas delas descerão ao sepulcro por violência e sofrimento e serão consideradas como mártires por terem se sacrificado pela Igreja e pela pátria."

"Para libertar da escravidão destas heresias, necessitam de grandes forças, constância, valor, muita confiança em Deus, aqueles a quem destinará para esta restauração o amor misericordioso de meu Filho Santíssimo. Para pôr à prova os justos nesta Fé e confiança, fará [que cheguem] momentos nos quais tudo parecerá perdido e paralisado, e então será o feliz princípio da restauração completa."

Poucos guardarão a fé, mas no mundo atual não se acha isso do ponto de vista progressista, dado que a maioria dos católicos são dessa linha. Assim, não pode estar correto esse ponto de vista, há de ser uma minoria os que guardam a fé, que atribuímos aos tradicionalistas. A profecia reconforta os fiés com a restauração quando tudo parecer estar perdido.

"Segundo motivo porque a lâmpada se apagou: que esta minha comunidade, estando em reduzido número de pessoas, será submergido em um mar sem fundo de indizíveis amarguras e parecerá afogar-se nessas águas de tribulações. Quantas vocações verdadeiras perecerão por falta de direção, tino, prudência das mestras de noviças que deveriam ser almas de oração e conhecedoras dos diversos caminhos do espírito."

"O terceiro motivo pelo qual se apagou a lamparina é porque nesses tempos estará a atmosfera saturada de impureza, que a maneira de uma mar imundo correrá pelas ruas, praças e logradouros públicos com uma liberdade assombrosa."

"Quase não haverá almas virgens no mundo. A delicada flor da virgindade, tímida e ameaçada de completa destruição, luzirá longe. Refugiando-se nos claustros, encontrará terreno adequado para crescer.(...)Sem a virgindade seria preciso, para purificar estas terras, que chovesse fogo do Céu" (...).

Profecias da impureza no mundo, tal como acontece atualmente como nunca antes.

"Quarto motivo porque a lâmpada se apagou, é que havendo as sociedades secretas infiltrado em todas as classes sociais, terá tanta sutileza para introduzir-se nos lares domésticos, que perdendo a infância se gloriará o demônio de alimentar-se com esse precioso alimento dos corações das crianças nesses aziagos tempos."

"Nesses tempos infaustos mal se encontrará a inocência infantil. Desta forma perder-se-ão as vocações para o sacerdócio, e será uma verdadeira calamidade."

"Restarão as Comunidades religiosas para sustentar a Igreja e trabalhar com valoroso, desinteressado empenho na salvação das almas. Porque nesse período a observância da Regra resplandecerá nas Comunidades, haverá santos ministros do Altar, almas ocultas e belas, nas quais meu Filho Santíssimo e Eu nos deleitaremos, considerando as excelentes flores e frutos da santidade heroica. Contra eles a impiedade fará dura guerra, cumulando-os de vitupérios, calúnias e vexações, para impedir-lhes o cumprimento do Ministério. Mas eles, como firmíssimas colunas, permanecerão inabaláveis e enfrentarão a tudo com esse espírito de humildade e sacrifício com que serão revestidos." (...)

"No clero secular haverá, nessa época, muito que desejar, porque os Sacerdotes se descuidarão do seu sagrado dever. Perdendo a bússola divina, desviar-se-ão do caminho traçado por Deus para o ministério sacerdotal e apegar-se-ão ao dinheiro, em cuja obtenção porão demasiado empenho."

Profecia clara da corrupção e desleixo dos sacerdotes.

"E, como então padecerá esta Igreja a noite escura pela falta de um prelado e pai, que zele com amor e com suavidade, fortaleza, tino e prudência, muitos deles perderão o seu espírito pondo em grande perigo as almas."

Aqui se fala da corrupção do prelado, ou seja, dos altos cargos eclesiásticos. E também do prelado e pai primeiro, o Papa. Em outras palavras, estes não serão zelosos.

"Ora com instância, clama sem cessar e chora com lágrimas amargas no segredo do teu coração ao nosso Pai Celestial, que por amor ao Coração Eucarístico de meu Filho Santíssimo, por este precioso Sangue vertido com tanta generosidade e por essas profundas amarguras das dores da Paixão e Morte, que se compadeça de seus ministros, e ponha quanto antes fim a tão aziagos tempos, enviando a esta Igreja o prelado que deverá restaurar o espírito de seus sacerdotes, a esse filho meu muito querido a quem amamos, meu Filho Santíssimo e Eu, com o amor predileto, porque lhe dotaremos de capacidade pura, de humildade de coração, de docilidade nas diversas inspirações, de fortaleza para defender os direitos da Igreja, de coração terno para que, como outro Cristo, atenda ao grande e ao pequeno, sem desprezar ao mais infeliz que lhe vai pedir luz e conselho em suas dúvidas e amarguras, e que com suavidade divina guie as almas consagradas ao serviço divino nos claustros, sem fazer pesado o jugo do Senhor que Ele mesmo disse:  meu jogo é suave e ligeiro."

E para dissipar essas negras nuvens, nuvens que impedem o claro dia da liberdade da Igreja, haverá então uma guerra formidável e espantosa, onde correrá sangue próprio e alheio, de sacerdotes e seculares, e regulares e também de religiosas. Esta noite será horrorosíssima, porque ao parecer humano será triunfante a maldade.

"Então é chegada a minha hora, na qual de uma maneira assombrosa Eu destronarei o soberbo satanás, pondo-o debaixo de meus pés e encadeando-o no abismo infernal e deixando por fim livre a Igreja e a Pátria de sua cruel tirania."

O Castigo e então a Restauração, o Reino de Maria. Satanás será encadeado no inferno, como no livro do Apocalipse, para não seduzir mais as nações por mil anos, que denota um grande espaço de tempo tão somente. "Esta noite" indica os três dias de trevas.

"O quinto motivo porque se apagou a lâmpada é porque o descuido das pessoas que possuindo grandes quantias de riquezas, verão com indiferença oprimida a Santa Igreja, perseguida a virtude, triunfante a maldade sem empregar santamente suas riquezas na destruição do mal e na restauração da Fé, e por essa indiferença do povo em deixar que pouco a pouco se apague o nome de Deus, adquirindo-se o espírito do mal, entregando-se com liberdade a todos os vícios e paixões."

"Ah! querida filha, se fosse permitido viver nesses aziagos tempos, tu morrerias de dor a ver realizado tudo que a ti é manifesto e tanto é o amor que meu Filho Santíssimo temos a estas terras que são herança nossa, que queremos desde agora, pedimos desde agora a aplicação de teus sacrifícios e orações para diminuir este tempo, a duração desse tempo de tão terrível catástrofe." [1].

Materialismo é a ideologia da sociedade. É notável como existem cinco motivos para a lamparina apagar, numerologicamente isto concorda com a quinta era, tempo destas tribulações, tempo que se encerra com a vinda deste grande prelado.


Sob o altar de uma capela interior do Monastério da Imaculada Conceição, em Quito, Equador, conservam-se quatro dos corpos incorruptos de suas madres fundadoras. Um desses corpos é o da Madre Maria de Jesús Torres, alma eleita pela misericórdia de Deus para deixar mais uma importante mensagem de Maria Santíssima dirigida à nossa pobre civilização angustiada, violenta e sem identidade.


Madre Maria de Jesús Torres, cujo corpo incorrupto se encontra no Monastério da Imaculada Conceição, em Quito, Equador



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