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26 de junho de 2012

FÉ RACIONAL

O papa João Paulo II, na "Fides et Ratio" ( = Fé e Razão) acaba de insistir contra uma Fé que dispense a razão.
A verdadeira Fé não pode reduzir-se a um sentimento subjetivo, isso é irracional, infantil, inumano.
A Fé tem que apoiar-se em bases racionais, corroboradas pela Ciência humanas ( que também pode-se aplicar a palavra Parapsicologia.

É repetir o que já havia sido afirmado muitas vezes, e proclamado principalmente pelo Concilio Ecumênico ( = universal) de Trento (1535-1563, em três etapas), concretamente contra Lutero: sem base racional a Fé é vã.

Esclarecemos os conceitos: Religião, do latim religare, atar bem, amarrar.
Religião é a aspiração à comunhão com Deus e o gênero de vida decorrente dessa aspiração (por isso, o Budismo primitivo..., e o Espiritismo, que não cultuam a Deus senão à razão..., e aos espíritos, respetivamente, não são religiões, senão essencialmente anti-religiões).

Com a decorrente religião, Fé é acreditar numa doutrina inobservável, sobrenatural, pela autoridade daquele que a revelou.

Ora, como razoavelmente acreditar na revelação sem provar antes que foi revelação por Deus?

E como razoavelmente praticar a religião revelada sem provar antes que não foi invenção humana, sem haver provado antes cientificamente que tal revelação foi assinada por Deus com verdadeiros milagres em vez de apoiada em fenômenos naturais? Como acaba de manifestar o Concilio Vaticano II pertence à Parapsicologia (ciências humanas na publicação) demonstrar o fato da revelação e os fatos dos milagres que a fundamentam.

É possível um individuo ser Evangélico e Católico ao mesmo tempo?

Na verdade, todos que seguem o evangelho são evangélicos. portanto, Protestantes e Católicos são Evangélicos, porém cada um tem a sua interpretação.

Os evangélicos Protestante tem as suas próprias interpretações;
Os evangélicos Católicos tem a interpretação feita pelo Magistério da Igreja, o próprio Cristo delegou isso aos Apóstolos e nós, católicos seguimos isso até o dia de hoje.
Os Católicos reconhecem o Papa e a Virgem Maria como o sucessor de Pedro a quem Jesus delegou o rumo de sua Igreja. (Pedro confirma os seus irmãos....) Jesus entregou "as Chaves" a Pedro.Algumas outras coisas nos difere, mas nada que não possamos viver e dialogar ,pois  Deus é o Único Deus. Por isso acho que seria muito difícil ser as duas coisas ao mesmo tempo.

Impossível ser " Católico/Evangélico "

Mat 6:24 -

 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao Diabo!

Toda comunidade religiosa por mais "liberal" que seja, sempre buscam separar o JOIO do TRIGO!

O Fato é que cada religião tem seus costumes e tradições diferentes, que felizmente impedem qualquer um de seguir duas ou mais religiões ao mesmo tempo, sem sofrer nenhum preconceito dentro da comunidade.

Sempre será visto como a "Ovelha Negra", estarão sempre tentando te "Converter" e evitar que você se "Desvie" do caminho.

ATÉ MESMO PORQUE A PESSOA DEVE ASSUMIR SUAS ESCOLHAS NA VIDA. E REPONDER POR ELAS!

Possessão Demoníaca

Na Igreja Católica, o exorcismo deve ser com licença expressa, e para cada caso, do Bispo da Diocese. Raríssimamente concedido.

No Ritual Romano se lê: "Os sinais de possessão demoníaca são... falar várias línguas desconhecidas...revelar coisas distantes ou ocultas... manifestar forças superiores à idade ou aos costumes."

Nenhum destes sinais hoje é válido. A Parapsicologia explica como perfeitamente naturais a xenoglossia, a adivinhação e sansonismo.

Xenoglossia- Ilga K. de Trapene (Letônia) apesar de sofrer de deficiência mental, era às vezes capaz de falar em qualquer língua, contanto que alguém na sua presença pensasse, ou lesse mentalmente, as frases correspondentes. Era uma adivinhação na base de escapes sensoriais (HIP- Hiperestesia Indireta do Pensamento). E, na ausência de qualquer pessoa, ou no isolamento da emissora de rádio da Universidade de Riga, era incapaz de qualquer xenoglossia. Será que o demônio não pode entrar no isolamento de uma emissora de rádio???

Sobre a adivinhação, além da citada HIP, temos também a percepção extra-sensorial e suas diversas divisões... A telepatia não tem nenhuma relação com o demônio.

Sansonismo- Os psiquiatras falam em hiperdinamismo. Um louco, sem camisa de força, numa crise de fúria, dificilmente poderá ser contido, mesmo por várias pessoas. Numa situação parapsicológica, o aproveitamento ao máximo das energias musculares e nervosas pode dar a impressão de "força superior à idade ou aos costumes". Na realidade é sõ isso: aproveitamento ao máximo, parapsicologicamente, da força muscular (sansonismo) e nada de sobre-humano; é sempre numa dimensão humana. Se alguma vez, uma menina tivesse levantado um automóvel com um dedo, ou derrubado uma parede com a mão, então poderíamos pensar em força sobre-humana, demoníaca... Mas isso nunca aconteceu.

Poderá parecer que eu esteja desrespeitando a autoridade do Ritual Romano no tema dos exorcismos. Toda lei disciplinar universal da Igreja, obriga os católicos ao assentimento interno. O católico poderá discordar, em casos evidentes, mas não publicamente. A Igreja é hierarquica e mesmo que no Ritual Romano não se trate de doutrina religosa propriamente dita, uma ordem disciplinar universal obriga ao respeito e acatamento inclusive nos conceitos teóricos pressupostos.

Mas a parte do Ritual Romano que se refere aos exorcismos não é uma ordem disciplinar universal, como o são todas as outras partes do Ritual. Expressamente na bula em que se promulgavam os exorcismos, Gregório IX dizia: "Hortamur" , isto é, " Exortamos ", recomendamos, que o costume que se tinha na Alemanha se estenda a todo o mundo. É uma exortação, aliás antiquíssima, e antiquada, e não uma ordem disciplinar universal.

Aliás, a própria evolução dos exorcismos mostra que a Igreja neste tema científico e não propriamente religioso, e portanto fora do alcance direto da Igreja, foi acompanhando a evolução da Ciência. O termo " argumentos " (de possessão diabólica) foi substituído pelo de " sinais " . Mais adiante, a Igreja colocou um " talvez sejam" em vez de "são sinais". Depois acrescentou " não creia facilmente que se trate do demônio". Modernamente a Igreja proibiu administrar os exorcismos (a não ser com licença expressa do Bispo da Diocese).

E esta licença só será concedida a um exorcista oficialmente nomeado, que se supõe, saiba o que tem em mão. Aí, já depende muito da cultura do exorcista. O Padre José de Tonquedec, exorcista oficial durante trinta anos na Diocese de Paris, não encontrou nenhum caso de possessão demoníaca. Ele conhecia a Parapsicologia daquela época, anterior a 1930. E escreveu um livro intitulado " Possessão Demoníaca ou Doença ? ", que já por sí é todo um símbolo.

Posteriormente, a Igreja reduziu, e praticamente suprimiu os exorcismos do Ritual do batismo e das outras bençãos oficiais. Atualmente tirou inclusive a própria ordem menor de exorcista. Hoje ninguém se ordena exorcista, como anos atrás e durante tantos séculos se vinha fazendo.

O exorcismos, segundo as normas, deveria ser raríssima exceção. Mas na realidade, muitos padres, mais ou menos supersticiosos, dão exorcismos por conta própria.

Em conclusão: Não se pode invocar a autoridade do Ritual Romano para defender a possessão demoníaca, porque o próprio Ritual Romano e a prática da Igreja foram bem claramente acomodando-se à ciência na sua evolução. Fica portanto plenamente autorizado o cientista a continuar " forçando" a evolução da Igreja neste tema que só indireta e escassamente pertence à religião, e direta e principalmente à ciência.

É claro que a Igreja se acomodou e se acomoda à ciência no erro científico do passado e no progresso moderno. É claro também que não corresponde à Igreja adiantar-se à ciência: a parapsicologia é muito nova e pouco conhecida; seu influxo ainda é escasso entre a maioria dos cientistas. Seria prematuro a Igreja negar já a possessão demoníaca; deve se esperar que a Parapsicologia se imponha...

Algumas pessoas dizem em favor da possessão, que os exorcismos curam. " Por Poder Divino, se expulsam de fato os demônios".

Na realidade, os exorcismos "curam" (por sugestão) ou agravam...

Os endemoninhados de Ilfurt foram cada vez manifestando maiores fenômenos parapsicolõgicos à medida que se lhes iam aplicando os exorcismos.

As freiras de Loudun também foram complicando as suas manifestações e só se curaram quando depois de grandes tragédias (houve até suicídios), a igreja abandonou o caso. As freiras, deixadas em paz, esqueceram o tema da demonologia (e chegaram inclusive a uma vida muito piedosa e regular no seu convento. Por acaso, o demönio se converteu em apóstolo?).

Os irmãos Pausini manifestavam fenômenos após asistirem a uma sessão espírita. O vigário pensando tratar-se do demõnio; aplicou os exorcismos, e aí se complicou tudo: começarama manifestar cada vez maiores fenômenos.

No cemitério de São Medardo, sobre a túnica do Diácono Paris, muitas pessoas foram se contagiando com "possessões" e contínuos exorcismos até que o rei enviou o exército e acabou com a "possessão demoníaca". Os exorcismos estavam agravando cada vez mais a situação. Foia dispersão, evitando o contágio psíquico, que com o tempo "curou" o fenômeno. E um engraçadinho colocou um cartaz na porta do cemitério: "Por ordem do rei se proíbe a Deus fazer milagres neste local"

Muitos casos ao longo da história, foram se complicando, justamente porque as crianças (geralmente) eram tidas por endemoninhadas, e se assustavam ao pensar que tinham o demônio dentro de sí e o desequilíbrio foi cada vez maior, em consequencia também maior, a manifestação parapsicológica.. Até que, tranquilizadas por outros métodos, ou pelo passar do tempo , desapareceram, inclusive por sí sós, os fenômenos parapsicológicos.

Tudo Sugestão

O exorcismo é uma arma de dois gumes. Pode "curar" por sugestão, como pode também complicar as coisas... E, quando "cura", sempre o exorcismo tem aspectos negativos, como toda "cura" (sugestão) por métodos de curandeiros...

E o endemoninhado pode "sarar" de outras muitas maneiras...

Exemplo: Com água de santo Ignácio se acalmava um endemoninhado que acreditava tomar um remédio muito eficaz. Sarava pela fé no remédio. Também "curam" os "endemoninhados" com defumadores dos umbandistas, com o círculo mágico dos ocultistas, com os passes dos espíritas, com os gritos e danças dos feiticeiros africanos, etc.... Exemplo: Um endemoninhado procurou o Bispo. Como não estava, o criado com a estola, leu em latim um discurso de Cícero: e o exorcismo "ciceroniano" expulsou o "demônio",

La Fontaine, com hipnotismo curou 23 endemoninhados, e entre eles, a famosa "endemoninhada" Vouillet, que estava sendo muitas vezes exorcizada e que apresentara levitações, xenoglossias, sansonismo, etc.

E não há endemoninhado em pleno ataque que resista a uma dose suficiente de calmante. Antigamente não existiam essas injeções. Será que o demônio também se acalma c om uma injeção??

Invocar o fato de que os exorcismos às vezes "curam", como argumento de que se trata de possessão demoníaca, resulta, pois, completamente absurdo.

Muita gente "cura" com os exorcismos?? Aqui teríamos que explicar todo o tema do curandeirismo...Sem negarmos a possibilidade da intervenção da divina providência, em resposta á oração e fé dos fiéis, duvidamos que nas circunstâncias concretas da administração dos exorcismos solenes e públicos, possa alguma vez atribuir-se a eles alguma cura. Talvez seria imputar a Deus excessiva condescendência com um erro manifesto e germe de superstições. Em todo o caso, a intervenção especial da Divina Providência, na cura dos "endemoninhados" não deve ser pressuposta, mas, demonstrada. E, nos casos reais, há sempre uma explicação natural, e portanto bem mais plausível.

O curandeirismo é sempre perigoso porque pode tirar os sintomas, deixando intacta a doença; fazer mera transferência da somatização de um órgão a outro, etc.. E, mesmo quando fosse eficaz o curandeiro (o exorcista) seria "crime", não só por confirmar os pacientes na sua superstição alienante, mas também, porque na realidade, o que se faz é aumentara influência do psiquismo, deixando o "curado" cada vez mais vítima ou mais propenso às novas doenças de origem psíquica, a novas "curas", e a novas doenças...

Mas a Bílblia...

A Bíblia é um livro de Doutrina Religiosa. Não é um livro de psicologia, Medicina, Psiquiatria ou Parapsicologia, nem de qualquer outro ramo da ciência relacionado com os fenômenos ou fatos atribuídos tradicionalmente ao demônio. Nem de antropologia, Biologia, zoologia, evolução ou qualqueroutro ramo da ciência relacionado com a origem do homem. Nem sequer diretamente de história.

Dados que existem na Bíblia podem confirmar, talvez, esporadicamente, alguma verdade científica.

Mas, simplesmente, não se deve procurar na Bíblia argumentos contra quaisquer dados científicos. Religião é uma coisa, ciência é outra.

A religião é de âmbito sobrenatural, a Ciência, de âmbito natural. Nem a religião pode afirmar ou negar nada no campo natural, nem a ciência pode afirmar ou negar nada no campo sobrenatural.

Um tema científico que, indiretamente se relacione com a religião, não autoriza ao exegeta ou teólogo a considerá-lo exclusivamente tema religioso. Não é o teólogo a máxima autoridade nesse tema, mas a mínima.

Religião e ciência, sim, em temas fronteiriços, podem e devem cooperar, mas dentro de seus campos específicos.

Nos temas que não lhe pertencem diretamente, o cientista e o teólogo devem dar primordial importância ao especialista a quem de direito lhe corresponde o tema.


Fonte: Pe, Oscar Quevedo

O que são Demônios?

Pressuposto. A respeito de demonologia, secularmente usou-se a Bíblia como principal argumentação, quase exclusiva.

Ora, é tema teológico ou é tema científico?
Pertence à ciência o estudo das realidades observáveis do nosso mundo.
E deduzíveis da observação (filosofia). A Bíblia é um livro de doutrina sobrenatural, inobservável, revelada.

E da Bíblia podem deduzir-se outras verdades (Teologia). Não há direito a invocar a Bíblia em ciência, como a ciência não pode discutir Doutrina sobrenatural.

A Igreja Católica e Denominações Protestantes, o Islã, as seitas religiosas, como tais, não têm a última palavra em ciência, nem sequer a primeira.

E o conjunto dos ramos da ciência que estuda fatos incomuns, relacionados com o homem, é a Parapsicologia.

Teologia e ciência tratam de temas diferentes (Falo inclusive como doutor em Teologia).
Isto pressuposto, em demonologia de que se trata?
É Doutrina sobrenatural, inobservável, revelada, ou trata-se de cultura e interpretação de fatos do nosso mundo?

O Sol, "Criador" da luz tem um
lugar proeminente em quase
todas as mitologias. Horus, o
maior deus egípcio, apresenta-se
com um disco solar, símbolo
do poder de criação.
Naquele pressuposto muito, muito, muitíssimo deveríamos insistir para evitar tantos erros acumulados em demonologia..., por culpa de teólogos, padres, pastores, etc., inclusive santos e pretendidas revelações particulares (tema também muito importante que amplamente deveremos analisar em outra oportunidade).

DEMÔNIO. Hoje sob o termo geral demonologia tem-se embutido uma amálgama completamente heterogênea, misturando ou identificando conceitos na realidade totalmente incompatíveis.

Antigo Testamento.
Uma primeira constatação é que o termo demônio (ou um eqüivalente hebraico para traduzir exatamente o termo grego daimónion e daimónia (ou daímon e daímones) tão freqüente, como veremos, no Novo Testamento apesar de ser tão curto, não aparece nunca nos originais do Antigo Testamento apesar de ser tão comprido.
A palavra demônio no Antigo Testamento é só fruto de traduções posteriores.

Ídolos. Os sátiros (espécie mitológica de bode), "seres peludos" descritos por Isaías, inspirado nas divindades mesopotâmicas, são convertidos na tradução oficial, (chamado de Setenta), em demônios. Dançariam com sereias nas ruínas da Babilônia (Is 13,21).

Também em outras oportunidades os ídolos são traduzem por demônios (Isaías 65,3; Dt 32,17; Sl 106,36ss).

E quando Isaías (65,11) fala de Gad, o deus arameu da fortuna, os Setenta substituem Gad por demônio.
Esses mesmos sátiros, esses mesmos ídolos, esses mesmos demônios, no Levítico são, na tradução dos Setenta, simplesmente "coisas vãs"! (Lv 17,7).
Coisas: Não existem como seres pessoais. Vãs: vazias, inúteis...

Soberania de Deus. Na sua pedagogia, a Bíblia não enfrentou diretamente desde o início os deuses estrangeiros. Utilizou-os, como instrumento de linguagem, para destacar a soberania de Deus. Apresentou-os como subordinados a Jahweh, o Deus dos deuses e das potestades.
Aos deuses pagãos chamou-os "Filhos de Deus", que formavam o conselho de Deus, "Potestades" que ajudavam no governo do universo.
E inclusive os organizou hierarquicamente (Dn 10,13) -como em toda milícia bem-estabelecida- sob o comandante supremo, Satã (Zc 3,1-2).

Mas a manifesta semelhança com a mitologia pagã poderia induzir o povo judeu ao politeísmo. Aparecem então os Profetas lembrando que só há um Deus.

Os profetas tiram da mitologia e cultura da época todo traço de politeísmo, mas guardam os aspectos compatíveis com o único Deus, Criador e Supremo Governante.

Os deuses pagãos, as Potestades e outras criaturas celestes servem para destacar a grandeza do Criador.

Este empréstimo de elementos das religiões pagãs é evidente em várias oportunidades.
Por exemplo, no Levítico.
O velho costume popular de expiação é aproveitado purificando-o da idolatria:

"Quanto ao bode sobre o qual caiu a sorte 'para Azazel', será colocado vivo diante de Jahweh, para fazer com ele o rito de expiação, a fim de ser enviado a Azazel, no deserto... Aarão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode e confessará sobre ele todas as faltas dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados (...) e o bode levará sobre si todas as faltas deles para uma região desolada" (Lv 16,10,21s).

O bode não é sacrificado ao demônio Azazel. A ação simbólica de transferir os pecados se faz diante de Jahweh pela mediação do sacerdote Aarão, e o "bode expiatório" indo ao deserto, onde morrerá, simboliza a desaparição dos pecados.

Inexistentes. Mais ainda, Israel logo compreende que Deus não precisa de conselho nem ajuda de ninguém e que os deuses pagãos não passam de absurdas falsidades enquanto não se identifiquem com o próprio Deus único.

Se não são o próprio Jahweh, essas divindades são falsas, inexistentes.

O Salmo 96,5 diz no original hebraico que os deuses dos pagãos são vãos: deuses = élohim, vãos = élilim. Não pode o grego conservar este jogo de palavras. E os Setenta convertem vãos em demônios!

Os demônios são vãos, inexistentes.

No Novo Testamento se recolhe a idéia: São João identifica os deuses pagãos com os demônios, e são seres inertes, meras imagens feitas pelas mãos dos homens:

"Obras das suas mãos, para não mais adorar aos demônios, os ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem ouvir ou andar" (Ap 9,20).

E São Paulo também identifica deuses pagãos e demônios, e igualmente como vãos, nada, inexistentes:

"Aquilo que os gentios imolam, eles o imolam aos demônios (...). Que quero dizer com isto? (...) Que os ídolos (os demônios) mesmos sejam alguma coisa? Não!" (1Cor 10,19-20).

Influencias pagãs.
A antiquíssima demonologia-divindades da literatura suméria, os perniciosos deuses-demônios chamados udug, e a demonologia acádia influenciaram os hebreus do Antigo Testamento, e através dos caldeus penetraram o mundo grego e depois o romano.

Pouco antes de Cristo, a influência volta aos judeus, através da cultura grega, resultante da dominação romana.
Dois séculos antes de Cristo e no próprio século 1º d.C., a demonologia judaica manifesta reflexos da demonologia mesopotâmica e grego-romana.

Demônios e demônio são as traduções vernáculas para os termos daímones no plural e daímon no singular na versão dos Setenta.
Tenhamos em conta que esta tradução foi feita precisamente nesta época neo-testamentária. Ora, na literatura grega e na época helenística, daímon e daímones significam deus e deuses: divindades de grau inferior.

Os judeus na época neo-testamentária, também adotaram esta denominação. Flávio Josefo, o historiador judeu que escrevia no século primeiro, várias vezes emprega o termo daímones como sinônimo de deuses. Levemos em conta que o todo o Novo Testamento foi escrito em grego.

O termo daímon procede de daiomai, que significa distribuir: eram os deuses que distribuíam os bens e os castigos aos homens.

Neste mesmo sentido, os pagãos usam o termo daímones com referência à pregação de São Paulo: "Dir-se-ia um pregador de divindades (daímones) exóticas, porque ele anunciava Jesus e a Ressurreição" At 17,18). Os que escutavam Paulo usaram o termo daímones no plural porque acreditavam que Jesus era anunciado como um deus e a Ressurreição como uma deusa.

Elaboração do animismo. Zoroastro ou Zaratustra, o mais antigo fundador conhecido de religião, ensina que Alhura Mazda, o Deus Supremo, serve-se dos chamados "santos imortais": são divindades inferiores, pois são concebidas como irradiações da natureza divina. Alhura Mazda não governa diretamente o mundo, serve-se para isso dos imortais, potestades ou daímones.

Na mais antiga mentalidade todas as manifestações da natureza, que o homem primitivo considerava superiores a ele, eram concebidas como dotadas de alma. Esses seres animados, espíritos bons ou maus, eram os responsáveis pelos acontecimentos favoráveis ou desfavoráveis.

Com o tempo, o animismo dos povos primitivos foi se fazendo mais elaborado e complexo. É substituído por potestades, ou divindades inferiores, que como intermediários governam a humanidade e o mundo. Os próprios intermediários - divindades inferiores-, se multiplicam numa subordinação hierárquica mais ou menos extensa.

Elaborado ou primitivo conserva-se o animismo nas tradições de muitos povos africanos. De lá se ramificou principalmente pelos chamados cultos afro-brasileiros e de vários países latino-americanos.

O judaísmo num começo não se opôs ao animismo, mas o disciplinou, a fim de acomodá-lo às suas próprias exigências doutrinais.

Por exemplo, o animismo universal considerava que os rios e os vaus tinham alma. Depois, pensou que havia neles um deus. Eram daímones. Para atravessar um rio, primeiro era preciso aplacá-lo com oferendas e dádivas.

Lê-se na Bíblia: Jacó "se levantou, tomou suas duas mulheres, suas duas servas, seus onze filhos e passou o vau do Jaboc. Ele os tomou e os fez passar a torrente e fez passar também tudo o que possuía. E Jacó ficou só".

Mas não aplacara o deus torrente! Teria portanto de ser castigado: "E alguém lutou com ele até surgir a aurora. Vendo que não o dominava, tocou-lhe na articulação da coxa, e a coxa de Jacó se deslocou enquanto lutava com ele".

Com a aurora vem um daímon mais poderoso, que afugenta as divindades noturnas. Para isso, o deus da torrente disse: "Deixa-me ir, pois já rompeu o dia". Mas Jacó respondeu: "Eu não te deixarei se não me abençoares".

Faz parte também do animismo universal atribuir força mágica aos nomes. O Gênesis acomoda tal crença, fazendo intervir a Divina Providência nos nomes:

"Ele lhe perguntou:
'Qual é teu nome?'
-'Jacó', respondeu.
Ele retomou:
'Não te chamarás mais Jacó, mas Israel (Deus forte, ou algum significado eqüivalente), porque foste forte contra Deus e contra os homens, e tu prevaleceste'.
Jacó fez esta pergunta:
'Revela-me teu nome, por favor'.
Mas ele respondeu:
'Por que perguntas pelo meu nome?' E ali mesmo o abençoou. Jacó deu a este lugar o nome de Fanuel 'porque -disse- eu vi Deus face a face'" (Gn 32,23-33).

A demonologia de Israel consta de elementos emprestados de todas as civilizações vizinhas.
Tais culturas não pertencem ao conteúdo da Revelação!
Trata-se de interpretação pagã de realidades do nosso mundo. Pertence à ciência.

A Bíblia não é um livro de ciencia. Os elementos da natureza não são deuses. Estes daímones não existem. Só metaforicamente se substituem, ou identificam, esses demônios pelo verdadeiro e único Deus.

Novo Testamento. Sob diversos nomes alude 73 vezes ao que comumente hoje se chama demônio. O Novo Testamento usa, além de daimónion, os nomes:
"Diabo e seus anjos" (Mt 25,41), "espíritos imundos" (Mt 10,1), "espírito impuro" (Mc 1,23), etc.

Demônio e os outros termos se usam indistintamente. No singular ou no plural. Assim, por exemplo, a mesma pessoa que, segundo Marcos (5,2), é possuída por um espírito impuro, no singular, pouco depois no mesmo Marcos (v. 13) está possuída por espíritos imundos, no plural.

E segundo Lucas (8,27) essa mesma pessoa está possuída por demônios, no plural; mas imediatamente, no mesmo Evangelho de Lucas (v. 29) Jesus identifica esses demônios como um espírito impuro, no singular; e no versículo seguinte (30), Lucas diz que são muitos demônios

No apóstolo São Paulo. Paulo usa a linguagem e as imagens próprias da cultura judaica da sua época. Os "espíritos do astral" e outros demônios-divindades, originariamente do Oriente, foram convertidos pelos judeus em "armadas celestes" (Sabaoth). Jahweh é o Deus dos Sabaoth, Deus dos exércitos, ou em diversas passagens da tradução dos Setenta, "Deus das Potestades" (cf. por exemplo, Sl 80,5).

Paulo, pela sua cultura judaica, utilizou como comparação o mito de que Deus delegou o governo do mundo às Potestades e Principados (Gl 3,19; Hb 2,2; 1Cor 6,3 etc.) São os demônios.

"O nosso combate não é contra o sangue nem contra a carne, mas contra os Principados, contra as Autoridades, contra os Dominadores deste mundo de trevas, contra os Espíritos do mal, que povoam as regiões celestiais" (Ef 6,11-12).

As Potestades ou demônios estão a serviço de Deus; são dignos de respeito (1Cor 11,10) e obediência (talvez também Rm 13,1-6); são os instrumentos de uma correção salutar por meio de doenças (1Cor 5,5); o próprio Paulo é deixado a Satã (2Cor 12,7); serão julgados (1 Cor 6,3) e podem ser castigados se não cumpriram bem a sua função.

Em todo caso os demônios culpáveis terão de reconhecer o senhorio universal de Cristo (Fl 2,10-11; Cl 1,15-20; Ef 3,10; Cl 2,15).

Paralelamente à mentalidade mítica judaica, que concebia os lugares áridos como morada preferida dos baixos demônios, aparecem em Paulo as altas potestades habituando as camadas mais altas da atmosfera:
"Príncipe do poder do ar" (Ef 2,2);
"Espíritos do mal que povoam as regiões celestiais" (Ef 6,12).

Tudo influencia os primeiros cristãos. Se os povos orientais influenciaram muito nos judeus e, em seqüência, em São Paulo, influíram mais ainda na demonologia dos primeiros cristãos.

São Justino, São Clemente de Alexandria etc. refletem claramente a mentalidade demonológica dos egípcios. Orígenes, no começo do século III, teve uma influência decisiva na demonologia cristã que lamentavelmente permanece até hoje.

Os demônios maus. O daímon, demônio, divindade inferior, vai deixar de ser um intermediário entre Deus e as criaturas, para o bem ou para o mal, e converte-se num ser unicamente mau.

Para São Paulo, apostatar da fé é eqüivalente a escutar os ensinamentos dos demônios-deuses pagãos (1 Tm 4,1); a idolatria eqüivale a misturar-se com demônios-ídolos, que sustentam o paganismo (1 Cor 10,20ss).
E assim passou-se a considerar os demônios como seres maus e desprezíveis, nada semelhantes a potestades que colaboram com Deus.

Isso já aparece nos últimos escritos do Novo Testamento:
"Caiu, caiu Babilônia, a Grande, tornou-se moradia de demônios, abrigo de todo tipo de espíritos impuros, abrigo de todo tipo de aves impuras e repelentes" (Ap 18,2);
"Nisto vi que da boca do Dragão (... ) saíram três espíritos impuros, como sapos" (Ap 16,13).

Gradualmente o abismo entre divindades e demônios foi-se alargando.
O Judaísmo, o Cristianismo e o Islã só vêem hoje nos demônios forças inimigas de Deus e dos homens


" A Parapsicologia, tendo como principal representante no Brasil, o padre Oscar G. Quevedo S.J., nega a atividade, a intervenção do diabo (ou como quer que se queira chamar :demonios, belzebu, satã, satanás, lúcifer, etc, etc, etc) nos homens "


" Filosoficamente e teologicamente, porém, é possível a existência de seres espirituais que se afastaram de Deus (anjos rebeldes) devido à liberdade que Deus dá a todas as suas criaturas. Mas isto não significa que atuem nos homens."

      " O diabo (ou como quer que lhe chamem) como personificação do Mal não existe. 
O próprio homem é autor dos pecados e responsável por eles, causando seu próprio afastamento de Deus."




Fonte: Autor: Oscar G. Quevedo S.J.
Quem quiser aprofundar o assunto, adquira o livro
"Antes Que os Demônios Voltem"uma pesquisa mundial, uma bibliografia enorme a respeito!



19 de junho de 2012

TODAS AS LEMBRANÇAS SERÃO APAGADAS QUANDO ESTIVERMOS NA ETERNIDADE?

Essa interrogação, primeiro de tudo, denota uma íntima fé na vida eterna, no paraíso. De fato, nós fomos ensinados que depois da morte nos espera a vida eterna, junto com Deus, no paraíso, se quisermos.

Isso já nos foi transmitido a partir do Antigo Testamento, através do livro da Sabedoria (presente somente na versão católica da Bíblia).
Ali lemos:

 Os justos vivem para sempre, recebem do Senhor sua recompensa, cuida deles o Altíssimo (Sabedoria 5,15).

Com o Novo Testamento e a pregação de Cristo se sublinha a fé na ressurreição dos mortos. E neste caso os textos são vários:

* Mateus 22,31-32: Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que Deus vos declarou:
Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas
sim de vivos;
* João 11,25-26: Jesus disse: “Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E quem vive e crê em mim jamais morrerá”;
* Romanos 8,11: E se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo Jesus dentre os mortos dará vida também a vossos corpos mortais, mediante o seu Espírito que habita em vós.
* 1Tessalonicences 4,13-14: Irmãos, não queremos que ignoreis o que se refere aos mortos, para não ficardes tristes como os outros que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também os que morreram em Jesus, Deus há de levá-los em sua companhia.

Quanto à morada jundo de Deus, foi o próprio Cristo que disse que nos preparia um lugar:
Na casa de meu Pai há muitas moradas.
Se não fosse assim, eu vos teria dito, pois vou prepar-vos um lugar... (João 14,2).
No último livro da Bíblia se especifica como é essa morada: Eis a tenda de Deus com os homens.

Ele habitará com eles; eles serão o seu povo, e ele, Deu-com-eles, será o seu Deus. Ele enxugará toda lágrima dos seus olhos, pois nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor, e nem dor haverá mais (Apocalipse 21,3-4).

Esses textos dão uma breve síntese da teologia bíblica sobre a Vita Eterna, sobre a ressurreição. Contudo tenho certeza que você não ficou satisfeito com a resposta.
Talvez não existe uma resposta.
De fato é um mistério da nossa fé e se o mistério pudesse ser explicado não existiria mais.
O filósofo Pascal dizia que normalmente, no ambiente humano, precisamos conhecer as coisas para amá-las, mas, na esfera divina, precisamos, invés, amar para conhecê-las.
É nesse sentido que devemos ler quanto diz João na sua primeira carta:
Amados, desde já somos filhos de Deus, mas o que nós seremos ainda não se manisfestou.
Sabemos que por ocasião desta manifestação seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é.

Fonte: Luis Rosa; Bacharelado em Filosofia (1990 - Instituto Filosófico Franciscano) e teologia em Jerusalém (1994 - Istituto teologico Ierosolumitano). Mestrado em Ciências Bíblicas no Pontífico Instituto Bíblico de Roma (2000) e candidado ao doutorado pelo mesmo instituto (2002). Professor no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (1995 e 2001). Desde 2009, professor de Information Technology na Pontifícia Universidade Antonianum.


18 de junho de 2012

Quem são as testemunhas de jeová?

A seita anti-cristã e empresa religiosa autodenominada "testemunhas" de Jeová consolidou-se ao longo do último século como uma das maiores aberrações religiosas surgidas do caldeirão religioso norte-americano, juntamente com outras denominações similares como o mormonismo. Notabilizou-se, além dos absurdos doutrinários, pela verdadeira lavagem cerebral e exploração de seus adeptos.
Vamos conhecer alguns aspectos dessa multinacional do engodo religioso.

Poder-se-ia sugerir que este artigo tem por motivação unicamente atacar um credo religioso.
Mas não se trata disso, não há como primordial motivação colocar o meu credo religioso em evidência ou utilizar dos absurdos da seita chamada Testemunhas de Jeová como balizadores para dignificar a doutrina que professo, mas para alertar a todos, ajudar a todos, de todos os credos cristãos e a outros desavisados, do mal representado por esta seita.
O texto é extenso, mas importante, e nem timidamente esgota o tema.

ÍNDICE

Doutrinas Controversas Lavagem Cerebral O fundador da seita
Rutheford Falsas Profecias
A Falsa Biblia
Estrutura da Seita
Proibições absurdas Um negócio lucrativo
Perguntas sem resposta
Jeová seria mesmo o único nome de Deus? Conclusão Fontes pesquisadas e recomendadas



Doutrinas controversas

Nega Jesus como nosso Deus e Salvador, e portanto não é cristã.
Uma seita que cria nos seus adeptos a falsa crença de que terão o conhecimento perfeito das escrituras, o que é mais um engodo, tendo em vista que não basta a algém ler um livro sobre engenharia naval para que torne-se engenheiro. Essa enganação dos TJ pode ser comprovada facilmente: Eles são ótimos com um script pronto, com perguntas prontas e cuidadosamente escolhidas, são treinados para isso, mas experimente mudar completamente o rumo do tema, tirar-lhes a direção do diálogo e fazer-lhes perguntas e exigir respostas diretas, claras, contestar suas doutrinas, defronta-los com temas diferentes daqueles para os quais sua seita criminosamente os adestrou. Facilmente se verá que a lenda de que os TJ (como qualquer seita) dominam habilmente as escrituras cai por terra.
Estabelece ser a Trindade uma crença pagã,
Deixa seus fiéis morrerem por não se permitir doações de sangue e ainda acham que as Escrituras justificam esses assassinatos esquecendo-se que os nazistas foram os primeiros a utilizar tal prática;
Uma seita que criou para si uma falsa Bíblia com mais de 2000 adulterações graves,
Uma seita que produz material doutrinador notadamente desonesto, tendo em vista que utiliza de fontes inexistentes e jamais trazem o nome de seus autores.
Foi fundada por um mentiroso confesso em tribunal, adúltero declarado, que envolvido com práticas ocultistas a ponto de ter sobre seu sepulcro uma pirâmide de granito.
Para essa seita Jesus não foi crucificado, mas preso a uma estaca, mesmo havendo todas as provas históricas e arqueológicas da prática da crucificação, o "jesus" da seita morreu (e permanece morto até hoje) numa estaca.
Uma seita que afirmou ter previsto a segunda vinda de Cristo e o fim do mundo várias vezes e pelo visto nunca acertou sequer uma, como errou fragorosamente todas as profecias que fez, ignorando que sua própria Bíblia estabelece que se um profeta errar uma profecia, este não provém de Deus.
Uma seita onde seus " pastores" são instruídos a ver com reservas os seguidores com curso superior, não permitem a livre expressão e nem o livre pensar, chegando ao absurdo de proibir o serviço militar, cantar hinos nacionais, reverenciar símbolos nacionais como a bandeira do país, não votar e nem envolver-se em movimentos políticos. Chega ao absurdo de proibir que se festejem aniversários, datas cívicas, que se vá a parques de diversão e muito mais.
Uma seita que orienta aos seus fiéis que sequer mantenham relações com pessoas de outros credos ou pior que se fale apenas o necessário com pessoas que deixaram essa seita, independentemente de tratar-se de uma relação entre pais e filhos.
Uma seita reiteradamente acusada de publicar material desonesto, com citação de fontes adulteradas em suas revistinhas. Basta perceber que absolutamente nenhum artigo publicado nas revistas dos TJ trazem o nome do autor.
Uma seita que orienta seus fiéis a considerar todas as demais denominações religiosas cristã como "cristandade", como uma massa de condenados, e por tabela os incita ao fundamentalismo e à intolerância. Experimente contestar de público a seita. Os resultados não tardarão a ser manifestos.
Uma seita que subjuga o senso de verdade de seus "seguidores" e que se coloca como progenitora de "verdades" no mínimo fantásticas, como aquela que professa que Jesus está morto para sempre entre outras mais absurdas ainda.
Veja algumas das idéias dessa seita manifestas em seus próprios veículos de comunicação:

Seja um escravo da seita:

" Evite idéias independentes....Como se manifestam tais idéias independentes? Um modo comum é questionar o conselho provido pela organização visível de Deus."
- A Sentinela de 15/7/1983, pág. 22

A seita representa o próprio Deus e fora dela não haverá salvação possível:

" Nunca se esqueça de que apenas a organização de Deus é que sobreviverá ao fim deste sistema moribundo."
- A Sentinela, 15 de fevereiro de 1985, p. 31

Seja um alienado político

" se forem às seções eleitorais e anularem o seu voto de algum modo, quer riscando-o quer anotando nele, por exemplo, as palavras 'Para o Reino de Deus' " .
- A Sentinela 15/11/1964, pág. 692 (em português)

Obs: A Sentinela é mais uma das várias revistas editadas pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, uma das identidades jurídicas dos TJ.


O fundador:

Charles Taze Russell, originalmente presbiteriano, depois congregacionista, mais tarde simpatizante do adventismo e depois fundador do seu próprio credo. Nada muito diferente da história de maioria dos fundadores das seitas modernas. Entretanto Russel era uma figura emblemática tendo em vista tratar-se de um homem que atribuía a si próprio o título de " pastor" , considerava-se um visionário, um místico. Por falar em mística há de ressaltar o seu apego ao ocultismo, à piramidologia bem típica de seu tempo (Russell visitou as pirâmides em 1892, 1910 e 1912). Tinha absoluta certeza de que era o escolhido para conduzir os crentes de seu tempo à parusia. Mas no autoreconhecimento de sua própria ilusória relevância não via nos limites da verdade e da ética valores essenciais a um verdadeiro homem de Deus. Vejamos os principais fatos da vida desse líder, que nos dias atuais não passaria de mais um charlatão ou de mais um fundamentalista desequilibrado:

1852 - Nasce no dia 16 de fevereiro em Pittsburg, EUA. Seus pais, Josef e Ana Elisa Russell pertenciam à Igreja Presbiteriana. Desde cedo sempre detestou a doutrina calvinista da predestinação, por isso passou pela Igreja Congregacional e também pelo movimento adventista.
1872 - Disse falsamente ser Pastor e conhecedor das línguas originais da Bíblia. Forma assim um grupo de estudos bíblicos. Começou a pregar o ano da volta de Cristo que ele dizia saber através de cálculos matemáticos com passagens bíblicas. Nesse período, numa viagem ao Canadá, afirma num tribunal ser conhecedor do grego e das demais línguas originais da bíblia, mas quando lhe é dado um evangelho em grego para que lesse assume a fraude e é condenado por perjúrio.
1874 - O grupo de estudos de Russell recebe o nome de "Torre de Vigia de Sião"
1876 - Abertamente se auto-entitula "pastor".
1878 - Segundo Russell, neste ano ocorreria a vinda de Cristo que viria de forma invisível. O princípio do fim havia iniciado em 1799 e o Armagedom estava marcado para o ano de 1914.
1878 - Novamente, segundo Russell, neste ano ocorreria a vinda de Cristo e o fim dos tempos.
1879 - Seus adeptos passam a distribuir panfletos com sua literatura.
1879 Casa-se.
1884 Oficialmente surge o russelismo com o nome "A Aurora do Milênio". Publica o 1° de uma série de 6 livros que tinham este mesmo nome.
1893 Sua esposa o abandona alegando maus tratos e traição de Russell com a empregada Rose Ball.
1909 O grupo de estudos bíblicos de Russell passa a se chamar "Púlpito do Povo" .
1913 Divorcia-se oficialmente.
1914 Novamente os seguidores de Russell são frustrados, pois no Outono deste ano, segundo o próprio Russell, aconteceria a volta de Cristo.
1916 morre no dia 9 de novembro, numa viagem no trem continental, nos Estados Unidos.
1918 Segundo Russell, neste ano ocorreria a vinda de Cristo, porém seu sucessor, Rutherford, remarcou a data para 1925.
1931 O grupo fundado por Russell adota o nome de "Testemunhas de Jeová".

O juiz de Rutherford

Com sucessor de Russel temos outra figura emblemática que praticamente moldou os testemunhas de Jeová como conhecemos: o "juiz" de Rutherford. A seita entra em sua fase de grande difusão. Ele fala e escreve em abundância. Praticamente dele provém toda a literatura dos testemunhas de Jeová, pois retirou de circulação todas as obras de seu predecessor.
A maioria das obras atualmente propagadas pelas seita são suas, ou fundamentadas em suas idéias.
Rutherford se considera como o único interprete inspirado da Bíblia e não duvida em substituir as inspirações de Russell pelas suas. Foi também um orador e uma viajante incansável que deu auge ao movimento especialmente na Suíça e Alemanha.

specialmente em relação a Alemanha vemos uma das maiores falhas de Russel. Em sua " Declaração dos Fatos" de 1933, numa carta dirigida a Adolf Hitler, o mesmo reafirma a íntima ligação dos objetivos dos TJ em relação aos nazistas. Mas é bem sabido que os TJ não envolvem-se em questões políticas de nenhum aspecto ou mesmo de caráter nacionalista, o que não cabia no ideal nacional nazista. A retaliação veio muito em função das declarações de Rutherford que contrastaram definitivamente com a prática esperada pelo III Heich. Leia:

[Os] Estudantes da Bíblia estão lutando pelos mesmos objetivos e ideais elevados e éticos que o Reich alemão nacional proclamou a respeito do relacionamento do Homem com Deus.... não existem pontos de vista conflitantes... mas antes, pelo contrário, no que diz respeito aos objetivos puramente religiosos e apolíticos... estes estão em harmonia completa com... o Governo Nacional do Reich alemão."
- Declaração dos Fatos, 1933, dirigida a Adolf Hitler

Rutherford faleceu em 1942 sendo sucedido por seu "chefe de publicidade" e principal assistente, Nathan knorr. Que mais tarde " criaria" a bíblia adulterada utilizada pelos TJ em todo o mundo.

Falsas profecias

As Testemunhas fazem muitas afirmações na tentativa de converter você para a fé deles. Eles dizem ser a única igreja cristã verdadeira, ser os únicos representantes de Deus, ter o único ensino bíblico correto e de serem os únicos verdadeiros anunciadores do reino vindouro de Jeová.

Se eles fossem a única igreja verdadeira e a única voz verdadeira da palavra de Deus então o que eles dizem deveria ser comprovadamente verdade, especialmente em se tratando de profecias. Quanto a predizer o futuro, a organização Torre de Vigia falha miseravelmente. A seguir estão algumas das falsas predições feitas através dos anos pela organização Torre de Vigia. Se você apresentar isto a uma T.J., ele provavelmente dirá alguma coisa como: "Aquilo foi tomado fora do contexto", ou "Eles não disseram que eram profetas de Deus", ou ainda, "A está mais brilhante e agora nós compreendemos melhor as profecias bíblicas", etc. Faça uma cópia destas falsas profecias e dê a eles para que verifiquem.

Lembre-se de Dt 18:22: "Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás." Se alguém faz uma falsa profecia e diz que vem de Deus, então ele é um falso profeta e nós não devemos dar ouvidos a ele.

As Testemunhas de Jeová declararam que são profetas de Deus?
Sim.

Em 1972, a revista Sentinela afirmou que as Testemunhas de Jeová são profetas de Deus.

IDENTIFICANDO O "PROFETA" -- "Jeová tem um profeta para ajudá-los, para adverti-los dos perigos e para declarar as coisas por vir? Estas questões podem ser repondidas afirmativamente. Quem é este profeta? ... Este "profeta" não era um homem, mas era um corpo de homens e mulheres. Era um pequeno grupo de seguidores de Jesus Cristo, conhecidos naquele tempo como International Bible Students. Hoje eles são conhecidos como Testemunhas Cristãs de Jeová ... Certamente, é fácil dizer que este grupo atua como um 'profeta' de Deus." The Watchtower, 4/1/72 (Veja Deut. 18:21)

1899 "...a ‘batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso' (ap 16:14), que terminará em 1914 com a comleta ruína do atual estado da tera já começou." The Time Is at Hand, page 101 (1908 edition).
1897 "Nosso Senhor, o Rei indicado, está agora presente, desde outubro de 1874," Studies in the Scriptures, Vol. 4, page 621.

1916 "A cronologia bíblica aqui apresentada mostra que seis grandes dias de 1000 anos, começando em Adão, estão terminando e o grande sétimo dia, o reino de 1000 anos de Cristo, começou em 1873." The Time Is at Hand, page ii, (forward).

1918 "Entretanto, nós podemos, confiadamente, esperar que 1925 será marcado pelo retorno de Abraão, Isaque, Jacó e dos profetas, particularmente daqueles nomeados pelo apóstolo em Hebreus 11, para a condição de perfeição humana." Millions Now Living Will Never Die, page 89.

1922 "A data 1925 é mais distintamente indicada nas escrituras que a de 1914." The Watchtower 9/1/22, page 262.

1923 "Nosso pensamento é que 1925 está definidamente indicado pelas escrituras. Assim como Noé, o cristão de hoje tem muito mais em que basear a sua fé do que Noé tinha para basear a sua fé no dilúvio vindouro." The Watchtower, PAGE 106 4/1/23.

1925 "O ano de 1925 chegou. Com grande expectativa cristãos tem esperado por este ano. Muitos estão confiantemente esperando que todos os membros do corpo de Cristo sejam transformados para a glória celestial durante este ano. Isto pode acontecer ou não. No Seu devido tempo Deus irá cumprir seus propósitos concernentes ao Seu povo. Os cristãos não deveriam estar, estão, ansiosos acerca do que pode acontecer este ano." The Watchtower, 1/1/25, page. 3.
1925 "Era esperado que Satanás tentaria injetar nas mentes dos santos, o pensamento que em 1925 deveriam ver o fim da obra." The Watchtower, Sept, 1925 page 262.

1926 "Alguns anteciparam que esta obra terminaria em 1925, mas o Senhor não estabeleceu isto. A dificuldade é o amigos insuflaram suas imaginações além da razão; e que quando as suas imaginações estouraram em pedaços, eles estavam inclinados a aceitar qualquer coisa." The Watchtower, page 232.

1931 "Existe uma medida de desapontamento da parte daqueles que crêem em Jeová a respeito dos anos de 1917, 1918 e 1925 ... e els também aprenderam a parar de fixar datas." Vindication, page 338.

1941 "Recebendo o presente, a crianças marchando unidas umas às outras, não por um brinquedo ou por um tempo de diversão, mas o instrumento levantado por Deus para a obra mais efetiva nos meses que restam antes do Armageddon." The Watchtower, 9/15/41, page 288.

1968 "Verdade, existiu, no passado, quem predissesse o 'fim do mundo', inclusive especificando uma data. Nada ainda aconteceu. O 'fim' ainda não veio. Eles são culpados de falsas profecias. Por quê? O que estava faltando? ... Estava faltando aquele povo a quem Deus dirige e evidencia que os está guiando e usando." Awake, 10/8/68.
1968 "Porque você está olhando para 1975?" The Watchtower, 8/15/68, page 494.

Uma T.J. poderá dizer que a organização ainda está aprendendo. Se é assim, quanto eles podem confiar naquilo que eles estão aprendendo agora da Sociedade? O que eles estão aprendendo agora não irá mudar depois?

Um verdadeiro profeta de Deus não erra uma profecia. Somente um falso profeta erra. A organização das Testemunhas de Jeová, que proclama ser profeta de Deus, é na realidade um falso profeta. Jesus avisou-nos a respeito, dizendo: "porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." (Mt 24:24).

A falsa Bíblia

A Tradução do Novo Mundo – Charles Russel fabricou de antemão suas crenças e aprocurou na Bíblia apoio para elas. Sua grande técnica é arrancar versículos fora do contexto, ou seja, a mesma técnica que satanás usou contra Jesus em Mateus 4.5-6, quando citou o Salmo 91, mas de maneira deturpada. Quando Russel e seus seguidores viram que era difícil provar pela bíblia seus ensinos, fabricaram a "Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas".

OS "TRADUTORES" Da Tradução do Novo Mundo – A STV sempre omitiu os nomes do "tradutores" da TNM. O Sr Frederick W. Franz, 4º Presidente da Organização, disse, ao justificar esse anonimato: "O comitê de Tradução queria que ela permanecesse anônima, e não buscava qualquer glória ou honra para a obra da tradução, tendo quaisquer nomes ligados a ela".

William Cetnar, ex-Testemunha de Jeová, trabalhou na sede mundial em Nova Iorque, alegou que a justificativa desse anonimato é o fato de eles serem leigos, porque nenhum deles conhecia as línguas hebraica e grega, e ficaria ridículo seus nomes constarem na contracapa da TNM. Disse William: "Era duplo o motivo para o anonimato dos tradutores: (1) as qualificações dos tadutores não poderiam ser verificadas e avaliadas, e (2) não haveria ninguém para assumir a responsabilidade pela tradução". (FONTE: In CETNAR, William. Questions for Jehovah’s Witnesses, pp. 57)


" Num julgamento realizado na Escócia foi dado ao Sr Frederick Franz o texto bíblico de Gn 2.4 em hebraico para que este traduzisse e então ele assumiu a realidade de que não possuia conhecimento na língua hebraica". (Idem, pp 58)

" Russel, também alegou no tribunal de Hamilton, Canadá, que conhecia a Bíblia na sua língua original. É claro que ninguém acreditou, pois ele era leigo e, além disso, deixou a escola aos 14 anos de idade, mas mesmo assim trouxeram-lhe um Novo Testamento Grego para que lesse, e ele aí se viu forçado a confessar que nem sequer conhecia o alfabeto grego" (MARTIM, Walther. O império das Seitas, Vol I, Betânia, Venda Nova, MG, 1992, PP 41-44)


Segundo a declaração de Russel, o valor da Bíblia está na interpretação dele, e não no que ela é.

TRISTE REALIDADE: As testemunhas de Jeová de hoje não aceitam nenhuma literatura que não seja proveniente da STV. Para elas não pode vir nada de bom que não seja da sua organização. Recebem seus escritos incondicionalmente e sem restrições, porque foram terinadas e preparadas para isso. Não hesitam em rejeitar a Bíblia quando mostramos que muitas passagens reprovam o esquema doutrinário inventado por Russel.

PREOCUPANTE: "Não existe no mundo uma pessoa sequer que se tornou Testemunha de Jeová, que se converteu a esse movimento simplesmente pela leitura da Bíblia" (SILVA, Ezequias Soares da. Como responder às Testemunhas de Jeová. Editora Candeia, São Paulo, pp.61).


PROBLEMAS SÉRIOS EM SUA "TRADUÇÃO"

Colossenses 1.16 - acrescentam por conta própria a palavra [outras]. O propósito dessa interpolação é dizer que Jeová-Deus criou seu Filho Jesus, e que depois Jesus criou as [outras] coisas. O texto original, porém, não apresenta Jesus como criatura, e sim como Criador.
Essa expressão, "outras", não existe no texto original. Seus "tradutores" inseriram esta palavra para justificar seus ensinos. Todo o contexto bíblico revela a eternidade de Cristo (Is 9.6; Mq 5.2; Jo 1.1-3; Hb 1.12). O próprio apóstolo diz, no versículo seguinte, que Jesus não faz parte da criação: "Ele é antes de todas as coisas, Nele tudo subsiste"(Cl 1.17).
Tito 2.13
" Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (RA)
" Ao passo que aguardamos a feliz esperança e a gloriosa manifestação do grande Deus e [do] Salvador de nós, Cristo Jesus,"(TNM)
A STV (Sociedade Torre de Vigia) na sua TNM (Tradução do Novo Mundo) acrescenta a preposição "do", que não existe no texto grego original. Essa interpolação visa a separar o "Deus-Pai" do "Filho". O texto sagrado está dizendo que Jesus é o nosso grande Deus e Salvador, e a TNM está dizendo que a manifestação da glória pertence a Deus e também a Cristo. Essa interpolação é uma agressão à Cristologia e uma maneira de falsificar os textos das Escrituras Sagradas.

Mais adulterações

Esta lista é apenas representativa. Ela não esgota este assunto.

1. Cl 1:15-17 - A palavra "outro" é inserida 4 vezes. Isto não está no original grego e nem está implícito. Esta é uma seção onde Jesus é descrito como o criador de todas as coisas. Desde que a organização da T.J. acredita que Jesus é um ser criado eles inseriram a palavra "outro" para mostrar que Jesus era ates de tudo "outras" coisas, implicando que Ele também fosse um ser criado.
A. Existem duas palavras, no Grego, traduzidas como "outro": heteros e allos. O primeiro significa outro de uma coisa diferente, ou seja, de natureza diferente. O segundo significa outra coisa da mesma natureza ou do mesmo tipo. Nenhum dos dois é usado nesta seção da Escritura. As T.J. mudaram a Bíblia para torná-la adequada à sua teologia aberrante.


2. Jo 1:1 - Eles traduziram erradamente este versículo como "um deus". Novamente, isto é porque eles negam quem Jesus é e devem mudar a Bíblia para que ela se torne adequada à sua teologia. A versão das T.J. está assim: "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era um Deus."
3. Hb 1:6 - Neste verso eles traduziram a palavra Grega para adoração, proskuneo, como "reverência." Reverência é uma palavra que significa honra, mostra respeito, até curvar-se diante de alguém. Já que, para eles, Jesus é um ser criado, então ele não pode ser adorado. Eles triveram de fazer isto em outros versículos a respeito de Jesus: Mt 2:2,11; Mt 14:33; Mt 28:9.


4. Hb 1:8 - Este é um versículo onde Deus Pai, está chamando Jesus de Deus: "Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.'" Já que as T.J. não concordam com isso, de novo, eles alteraram a Bíblia para que ela se adequasse à sua teologia. Eles traduziram o verso como: "... Deus está no seu trono..." O problema com a tradução das T.J. é que esta passagem é uma citação do Sl 45:6 que, no Hebraico, só pode ser traduzido como "...O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos..." Para justificar a tradução do N.T eles atualmente também trocaram a tradução do Antigo Testamento!


A. A Tradução do Novo Mundo é horrível. Ela mudou o texto para se adequar à sua própria teologia em muitos lugares. Mas antes que você pense que estou apenas mencionando o que outros disseram, eu estudei Grego bíblico por 4 1/2 na Faculdade e no Seminário. Adicionalmente, eu tive 1 1/2 ano de Hebraico bíblico. Eu sei, por exame, que a Tradução do Novo Mundo é corrompida pela visão não-cristã e não-bíblica da sociedade.

Estrutura da STV

A teocracia dos Testemunhas de Jeová está estruturada em 11 escalões ou graus, que são: Jeová Deus. Jesus Cristo, Classe do escravo fiel e discreto. Corpo Governante (composto por 11 membros ungidos), Servo de Zona, Servo de Sucursal, Servo de Distrito, Servo de Circuito, Superintendente ou Ancião da Congregação, Servo Ministerial, e Publicador (vendedor).


Os dois primeiros escalões não se fazem ouvir muito freqüentemente, e estão mais que nada para que eles possam negar que são uma seita, pois Segunda sua literatura uma seita é um grupo de gente que segue a um líder humano.
O terceiro escalão (que nem é escravo nem fiel, ainda que sim discreto) é o ditador dentro de um estado totalitário e policial até a medula, em que uns expiam aos outros. Todos os cargos são eleitos e nomeados desde a central norte americana, e é o "espírito santo" que os nomeia ( deve ficar mais próximo trabalhar exclusivamente na central dos EUA e não substituir-se por cada congregação para as nomeações).


Em cada país monta-se a estrutura lega de modo que os nativos dão a cara oficialmente e os norte americanos dirigem o negócio e levam os benefícios. Praticamente todos os Servos de Sucursal (dirigente do país) são americanos.
O presidente e seu Corpo Governante vigiam todos os Servos da Zona, os quais visitam e controlam aos Servos de Sucursal, que por sua vez vigiam continuamente os Servos de Distrito, que duas vezes ao ano repassam contas com os Servos de Circuito, que a cada quatro meses fazem o mesmo com os superintendentes.


Estes vigiam de perto a todos os Servo Ministeriais, e estes não tiram o olho um dia do que fazem os Publicadores, que por sua vez vigiam-se entre si e consideram um privilégio denunciar que um colega (seja familiar, amigo, cônjuge, filho...) transgrediu alguma das infinitas normas da seita.


Os dirigentes conhecem em cada momento o rendimento econômico de cada membro, já que entregam informes que inclusive contam com dados e seguimento de possíveis novos membros, e também sua vida particular por meio de entrevistas pessoais e denúncias. Nenhuma congregação tem contato com as demais, se não através de representantes, de modo que estão isolados e não sabem mais que o que contam, manipulam, e ordenam seus amos e senhores.

Proibições


Podem mudar com o tempo, mas estas são algumas das proibições da seita:

Não se deve cantar nada que enaltece a pátria, a bandeira ou qualquer outra coisa (é proibido manifestar a alegria cantando), nem mencionar a Deus.


Não se deve ler livros de ficção, nem livros mundanos, nem imprensa mundana, nem ouvir radio ou ver televisão, ao menos é aconselhável não fazê-lo.


Quando se faz um presente, nunca deve figurar o nome ou identificação de quem o faz, nem no Natal nem no aniversário deve se ter presentes.




As mulheres não devem usar calças. Os homens nem bigode, nem barba, nem cabelo comprido.

Não se deve casar com quem não seja Testemunha de Jeová (o que provocou um suicídio em Valência), nem se pode romper um compromisso matrimonial.



• Não se deve celebrar o Natal nem o aniversário de Bodas.
• Fazer amizades íntimas é perigo de sectarismo.
• Não se pode acompanhar o casamento de um familiar que não seja Testemunha.
• Não se pode brindar levantando copos.
• Não se pode ser esportistas porque cria nacionalismo.
• Não se pode caçar ou pescar por esporte.
• Não se pode participar de loterias ou jogos por dinheiro.
• Não participar nem apoiar as Olimpíadas porque são adoração pagã.
• Não se podem organizar festas sociais com amigos e menos ainda com os não testemunhas de Jeová.
• Não se pode batizar nem ser testemunha quem fuma tabaco.
• Não se devem celebrar aniversários.
• Não se deve dar esmola aos mendigos.
• Não se pode trabalhar para nenhuma outra religião.
• Não se deve jogar xadrez.
• Não se deve vestir luto.
• Não se deve colaborar em campanhas caritativas.
• Não se deve deixar fazer transfusões de sangue nem soro, antes deixar-se morrer.
• Não se devem comer nem morcelas nem nada no que intervenha o sangue.
• Não se deve ir a hospitais religiosos para se curar.
• É obrigatório ensinar a Bíblia aos filhos mesmo quando para isso seja preciso fazê-lo com o látego na mão.
• É obrigatória a assistência as reuniões dos Testemunhas, sob pena de ser castigado.
• Há que batizar-se como testemunha, de outra forma não há a possibilidade de salvação.
• Há que pregar sempre, ainda que esteja cansado ou sem vontade.
• Há que assistir a todas as assembléias.
• Não se pode levar nada em ouro.
• Não se pode servir em nenhum exército.

Um negócio lucrativo


A Watch Tower Bible and Tract Society of New York, Inc. é a melhor empresa editorial do mundo e conta com as maiores imprensas do planeta. De um só livro, "A verdade que leva à vida eterna", vendeu-se entre 1968 e 1974, 74 milhões de exemplares.


Anteriormente, com o mesmo conteúdo mas mudando os títulos e a ordem dos capítulos, foram vendidos 29. 246. 710 exemplares. Em 1980 venderam livros em todos o mundo por um total de 22.837. 471 exemplares, e de revistas 218.827.546 exemplares ("Atalaya", em 106 idiomas, e "Despertai!" em 34), e 16.465. 248 folhetos.


Os livros são vendidos a um preço 10 vezes maior ao da edição. Em suas sete mansões do Brooklyn trabalham em troca de comida, hospedagem e uma propina mensal, dois mil adeptos fabricando a literatura de base. 
A comida chega de suas próprias granjas, onde trabalham quatrocentos voluntários, também em troca de sua manutenção.

A isto acrescenta-se o saldo em direitos do autor, já que todos os cedem à seita, o não pagar impostos por ser uma sociedade "religiosa" e o ter milhões de vendedores (tantos como adeptos) que trabalham de forma gratuita. E ainda nos resta o melhor: cada adepto não só é obrigado a ser vendedor mas também comprador. E não só um exemplar por família, mas um para cada pessoa, para que assim não tenham que fazer fila para ler. Além disso, os adeptos compram, e pagam adiantado, todos os livros e revistas que logo devem vender (ou presentear) porta a porta.


Em cada reunião semanal fala-se da venda de livros e revistas, de como "colocar" literatura. Posto que o fim do mundo está próximo, há que se proclamar a palavra de Jeová o mais rápido possível, ou serão responsáveis pela morte dos infiéis.


É muito fácil escrever um desses livros. 
Primeiro pode aparecer em revistas, que se compram todas, logo se fundem os capítulos em um livro que também é vendido, e quando se saturou o mercado, mudam-se as ordens dos capítulos, acrescentam-se, muda-se o título e a capa, e um novo êxito editorial. 
O mesmo texto foi vendido com cinco títulos diferentes em mais de uma ocasião. Desde o início e com as mesmas idéias doutrinais básicas, entre 1874 e em 1974 foram vendidos 704. 163.616 livros e folhetos, nos dez anos seguintes outros 355 milhões. Entre 1918 e 1974 foram vendidos 3.970.261. 080 revistas e 3.185.000.000 nos dez anos seguintes. 


Aparte temos que considerar uns dois milhões de assinaturas anuais a suas revistas.


Mas nunca acabam-se de fazer números com esta "organização não lucrativa", pois os modos de tapear aos adeptos (como os caminhos do Senhor) são infinitos. Também os fazem pagar os formulários e folhas de registro obrigatórias para o controle interno, as tarjetas de território e os envelopes, as folhas de convite ao Memorial (cerimônia) e a conferências, os cartões postais que logo são repartidos de forma gratuita... têm suas contribuições mensais, outras para necessidades concretas com caixinhas habilitadas a tal efeito em cada Salão do Reino. E tendo em conta que a maioria de adeptos são de baixo estado social, muitos acabam vivendo quase na miséria. Mas em fim, sem luxos nem estudos universitários seguramente viverão com mais entrega.




Também devem-se sufragar as viagens dos líderes quando vão aos EUA. Se um adepto vai pregar fora de sua localidade corre com todos os gastos e estes não são descontados dos benefícios por vendas. 
As assembléias são outro negócio. São reunidos milhares de testemunhas em estádios ou similares (uns 70.000 recentemente) durante vários dias, ali lhes são vendidos de tudo (comida, refrescos, literatura...) mais caro e de pior qualidade. Ali deixam tudo o que trouxeram, depois de ter pago até as credenciais para assistir.




Outro hábil sistema de saque é o que a central da seita oferece créditos a seus fiéis com interesse abaixo do mercado, para adquirir bens imóveis. A verdade é que muita gente se pergunta ( entre esta gente não estão os responsáveis para assuntos religiosos, claro) que faz um grupo assim registrado como religião e gozando de todos os benefícios fiscais.



Perguntas que nenhum TJ responde


Copyright © 1998 Cid Miranda e William Gadêlha


1. Onde é que a Bíblia diz que Jeová usa uma "organização", com uma sede central, e que utiliza um "Corpo Governante" para dirigi-la? Onde estava esse Corpo Governante e onde era sua sede (tal como em Brooklyn) do 1o. século até o século 19? Em que versículos da Bíblia aparecem as palavras "Organização" e "Corpo Governante"?




2. Onde diz a Bíblia que a esperança celestial não está aberta a toda e qualquer pessoa que, com fé em Cristo, a aceite e que esta esperança seria substituída a partir de certa data (1935), por uma esperança terrena, e que as palavras de Cristo, em Lucas 22:19: "Fazei isso em memória de mim", com respeito aos emblemas do pão e do vinho, não se aplicam a todas as pessoas que depositam fé em seu sacrifício resgatador?




3. Que texto bíblico impossibilita que o "escravo fiel e discreto" seja simplesmente uma parábola, como a do "homem que construiu sua casa sobre a rocha" (Mateus 7:24,25), a do "homem que ajuntou bens em celeiros" (Lucas 12:16-20) e a do Bom Samaritano (Lucas 10:29-37), ilustrações que têm por objetivo transmitir lições sobre acatar as palavras de Deus, evitar o materialismo e a importância do amor ao próximo? A do "escravo fiel e discreto" ilustra a aprovação de Deus para os que bem O servem.




4. Em que parte da Bíblia se fundamenta a crença de que "o escravo fiel e discreto" é uma classe composta apenas de um número limitado de cristãos, e que não pode ser aplicado a indivíduos, e que esta mesma classe atua por meio de um Corpo Governante? Mais uma vez, onde estava esse Corpo Governante durante os últimos 19 séculos? Onde ele se reunia? Quem tomou conhecimento de suas decisões?


5. Onde diz a Bíblia que o "pequeno rebanho" em Lucas 12:32 se refere aos mesmos 144.000 de Revelação 7:4, já que o grupo de discípulos a quem Jesus falava nessa ocasião era, de fato, pequeno? Além disso, não seria o número dos seguidores de Cristo sempre pequeno em relação à maioria das pessoas que não aceitariam o cristianismo, fazendo parte dos poucos que achariam a estrada da vida? (Mateus 7:13,14)




6. Onde mostra a Bíblia que os cristãos estão divididos em duas classes, cada uma com uma relação diferente com Jeová e Cristo, com base num destino celestial ou terreno? Não está bem claro que as "outras ovelhas" a quem Jesus se referiu em João 10:16, eram apenas "pessoas das nações", que com o tempo viriam juntar-se à congregação cristã, dos dias de Cornélio em diante? Em que versículo bíblico lemos que estas "outras ovelhas" são as que compõem a "Grande Multidão"?


7. Em que parte da Bíblia se diz que a soma total dos 144.000 de Revelação 7:4 tem de ser entendida como um número literal (livro "Clímax de Revelação", pág. 117) quando se reconhece que as parcelas de 12.000 desta soma são simbólicas? Por que o total é literal e as parcelas são simbólicas? Onde é que a Palavra de Deus diz que isso tem de ser assim?


8. Onde se acha na Bíblia que a "Grande Multidão" não se refere e nem pode se referir a pessoas que servem a Jeová no Céu, quando Revelação (Apocalipse) declara que tanto os 144.000 (Rev. 14:3) como a "Grande Multidão" (Rev. 7:15) estão DIANTE DO TRONO e servem a Deus, no seu templo (que representa o Céu)?


9. Onde diz a Bíblia que o ano secular de 1914 foi o ano em que Cristo foi oficialmente entronizado como rei sobre toda a Terra, e que essa data (1914) marca o início de sua PAROUSIA (presença)? ONDE DECLARA A BÍBLIA que os "sete tempos" da loucura de Nabucodonosor (Daniel 4:16) são os mesmos TEMPOS DESIGNADOS DAS NAÇÕES de Lucas 21:24, e onde fala Revelação em "SETE TEMPOS"? ONDE?


10. Onde diz a Bíblia que o reinado de Nabucodonosor representa o reinado supremo de Deus (livro "Poderá Viver...", pág. 139, par. 14)? Faz sentido dizer que um rei pagão, adorador de ídolos, representa o reino do Deus altíssimo? Que acordo tem "o templo de Deus com os ídolos"? (1Cor. 6:14-16) O sonho do rei se cumpriu no sétimo ano de loucura dele próprio. Onde mostra a Bíblia que haveria outro cumprimento?


11. Onde diz a Bíblia que os servos de Jeová do passado, como Abraão, Isaque e Jacó, de modo algum terão uma vida celestial se Hebreus 11:16 diz que eles estavam "procurando um lugar melhor, isto é, um pertencente ao céu"? Na Tradução Interlinear do Reino das Escrituras Gregas (em inglês), publicada pela Sociedade, na tradução palavra por palavra (pág. 980), coluna da esquerda, sequer existe o termo "pertencente".

Veja como este texto é traduzido em outras versões:

- Tradução do Novo mundo (TNM): "pois os que dizem tais coisas dão evidência de que buscam seriamente um lugar para si próprios. Contudo, se deveras se tivessem lembrado do [lugar] de que tinham saído, teriam tido a oportunidade de voltar. Mas agora procuram alcançar um [lugar] melhor, isto é, um pertencente ao céu".
- Almeida Revista e Atualizada: "... mas agora aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial."
- Bíblia de Jerusalém: "... Eles aspiram, com efeito, a uma pátria melhor, isto é, a uma pátria celestial."
- A Bíblia na Linguagem de Hoje: "...Mas pelo contrário, procuraram uma pátria melhor, a pátria celestial."
- Tradução Interlinear do Reino (da Sociedade) em inglês, pág. 980: "... Agora, porém, a melhor estão alcançando, isto é, a celestial".
Estes textos podem lhe fazer refletir: Não estavam Abraão, Isaque e Jacó buscando alcançar uma pátria celestial, não uma "esperança terrena" como ensina o Corpo Governante?

Perguntas conclusivas:


- Será que todos esses ensinos não se caracterizam em verdadeiros "mandados de homens"? (Mat. 15:9)
- Não é fato que as Testemunhas de Jeová poderão estar aceitando tudo isso por mera fé cega ou talvez em nome de um conjunto de supostas "verdades" que lhes são "reveladas" por homens que, de muitos modos, as induzem a crer que eles têm toda essa autoridade e que esta lhes é "conferida pelo espírito santo"? Não têm eles próprios afirmado isso quando alegam estar "sob a orientação do espírito santo"?
- E o que fazem e como reagem as Testemunhas de Jeová sinceras quando finalmente conseguem descobrir que tal "conjunto de verdades" se origina apenas de homens, não do espírito santo de Deus?

Será mesmo Jeová o único e verdadeiro nome de Deus?

Seu nome vem de Isaías 43.12, pois dizem ser as reais e únicas testemunhas de Jeová. Afirmam que Jeová é o único nome de Deus. No entanto, o nome Jeová não existe na Bíblia.
O nome mais provável com o qual Deus se deu a conhecer a Moisés foi JHVH (Javé) que significa aquele que era, que é e que será para sempre (Ex 3.13,14),o Eterno.
Os judeus não usavam vogais no início de sua escrita e, por causa do temor de usar o nome de Deus em vão, esqueceram a pronúncia correta do nome de Deus. Então, a partir dos massoretas que introduziram as vogais, misturaram os dois nomes:

J H V H e A D O N A I


donde resultou

J A H O V A H

A Bíblia, no entanto, nos apresenta outros nomes para Deus. ELYON (o Alto ou Altíssimo) em Gn 14.22; EL (O Poderoso) em Jó 5.17; EL SHADAI (O Todo Suficiente, Todo-Poderoso) em Gn 17.1; ADONAI (Meu Senhor, Senhor Deus), ELOHIM (Majestoso, Excelso) em Gn 1.1; PATER HEMON (Pai Nosso) em Mt 6.9; THEOS (Deus) em 1 Jo 4.8.

As Testemunhas d4e Jeová quando batem em nossas portas, insistem que JEOVÁ é o único nome de Deus. Mas eles são muitíssimo incoerentes.
No livro PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO DA TERRA, da STV, na p. 43, seção 22, 23 e 24 está escrito assim:

" Os primeiros 39 livros da Bíblia foram escritos em Hebraico. Nele o nome (de Deus) é representado por 4 letras hebraicas (IHWH). Na antiguidade escrevia-se a língua hebraica sem vogais, que são letras tais como a, e, i, o ,u, que nos ajudam a pronunciar corretamente as palavras. Portanto, o problemas hoje é que não temos meios de saber exatamente que vogais os hebreus usavam junto com as letras IHWH... Não se sabe exatamente como era pronunciado (o nome de Deus), embora alguns eruditos achem que "Javé" ("IAHWEH") seja a forma mais correta. No entanto, a forma "Jeová" já está em uso por muitos séculos e é a mais conhecida... é correto usar o nome de Deus, que é revelado na Bíblia, quer o pronunciemos "Javé", quer "Jeová", quer de outra forma comum em nossa língua."

Em 1942 morreu Rutherford e assumiu Knorr a liderança do movimento. Foi na era Knorr que a Sociedade Torre de Vigia (STV) fabricou a sua bíblia peculiar, chamada de Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, que não traz o nome de seus 5 "Tradutores", sendo o próprio Knorr um deles.

No ano de 1949 tinham grupos por quase todas as cidades dos E. Unidos e em outras partes do mundo. Atualmente estão espalhados praticamente em todos os países do mundo. Cada país tem um centro que é ligado no Plano Internacional.

" A seita tem um centro em cada país chamado filial, dirigido colegialmente por um comitê de vigilantes de três a cinco membros. No plano internacional, o movimento é dirigido por um colégio central de 18 membros, situado no Brooklyn, cujo presidente é renovado todos os anos.

O autor Tácito da Gama Leite Filho fala mais:

" Todo adepto é considerado ministro ordenado por Deus, e não pelo homem, e deve ir de casa em casa vendendo livros no território para ele designado por seus superiores oficiais. Sua principal mensagem tem sido: Leia, creia, venda os livros de Russel e Rutherford, fale de Deus como Jeová, e de todas as Igrejas como Anti-Cristos - faça isso e será salvo.

Conclusão

Poderíamos nos delongar num extenso tratado onde não haveria qualquer dificuldade em refutar absolutamente todas as teorias vazias da Sociedade Torre de Vigia, verdadeiro nome da empresa religiosa autointitulada Testemunhas de Jeová.

Há de ressaltar-se que os membros sinceros dessa seita são vítimas das técnicas de aprisionamento dessa organização, que em várias partes do mundo é considerada criminosa inclusive. Essa pessoas devem continuar a ser bem recebidas em nossa casa, e ser bem tratadas como qualquer digno filho de Deus, mas se deve negar-lhes a oportunidade do esclarecimento, mesmo que os mesmos afirmem tratar-se de material " apóstata" , a verdade impõe-se por si própria, pois uma seita que não oferece respostas adequadas não justifica a sua própria existência.

Por fim há também aqueles " testemunhas" que são movidos não por um sentimento sincero, mas apenas pelo orgulho de acreditarem que foram ungidos de forma especial, mesmo que estejam aprisionados pelo orgulho e pela cegueira doutrinária.
A esses não se deve incentivar o debate, pois seria o mesmo que defrontar a razão com a bem conhecida " ignorância invencível" , aquela que descreve que mesmo que Jesus apareça a um desses alertando dos riscos de sua seita, o mesmo correrá ao seu ancião informando que viu o demônio, e não que foi visitado pelo próprio filho de Deus. Em suma, bom senso é característica dos sábios. Entretanto, vale a pena lembrar uma frase curiosa da própria Sociedade Torre de Vigia em seu material de doutrinação:

" Não ajuda o silêncio a fazer com que a mentira passe por verdade...?"
Revista A Sentinela de 15 de Julho de 1974, pág. 419

Fonte: Escrito por Elbson do Carmo - Compilação utilizando diversas 

O que é a Igreja Brasileira, ou Igreja Católica Brasileira?


A Igreja Católica Apostólica Brasileira ou "Igrejas Católicas Apostólicas Brasileiras" (ICAB), têm lançado confusão no público, pois pretendem guardar a aparência de Igreja Católica e facilitam a praxe religiosa dos seus seguidores. - Daí a conveniência de uma análise precisa do fenômeno.

1. Origem da ICAB

A "Igreja Católica Apostólica Brasileira" (ICAB) tem como fundador D. Carlos Duarte Costa. Este nasceu aos 21 de julho de 1888 no Rio de Janeiro e recebeu a ordenação sacerdotal a 1º de abril de 1911. Aos 4 de julho de 1924 foi nomeado bispo de Botucatu (SP).
Pouco feliz foi o governo do novo prelado, que se viu envolvido em questões de mística desorientada (devoções pouco condizentes com a reta fé); também enfrentou problemas de administração financeira e de embates políticos.
Em conseqüência foi afastado de sua diocese e nomeado bispo titular de Maura (na Mauritânia, África Ocidental); fixou então residência no Rio de Janeiro. Em breve, porém, D. Carlos viu-se a braços com novas lutas: em 1942 o Brasil entrou em guerra contra o nazi-fascismo; nessa ocasião o bispo apelou publicamente para o Presidente da República a fim de que interviesse na Igreja e expulsasse bispos e sacerdotes "fascistas, nazistas e falangistas"; acusou a Ação Católica de espionagem em favor do totalitarismo da direita; prefaciou elogiosamente o livro "O Poder Soviético" de Hewlet Johnson e atacou por escrito as Forças Armadas do Brasil. Em conseqüência, foi preso como comunista e enviado a uma cidade de Minas Gerais, onde permaneceu na qualidade de hóspede.

Diante dos rumores que se propagavam em torno da pessoa de D. Carlos, as autoridades eclesiásticas procuraram apaziguá-lo. Como isto não desse resultado, D. Carlos em 1944 foi suspenso de ordens, isto é, perdeu a autorização para exercer as funções do sagrado ministério. Esta medida de nada serviu; por isto D. Carlos foi excomungado aos 6 de julho de 1945; neste mesmo dia resolveu fundar a sua Igreja, dita "Igreja Católica Apostólica Brasileira". Em vista desta atitude, o Santo Ofício declarou D. Carlos excomungado vitandus (= a ser evitado) aos 3 de julho de 1946.

Um dos primeiros atos públicos da ICAB foi a fundação do "Partido Socialista Cristão", sob a orientação de D. Carlos. Este chegou a apresentar um candidato à presidência da República, o qual, porém, se desentendeu em breve, ficando fracassado o novo Partido.

D. Carlos promoveu direta ou indiretamente a ordenação de numerosos "bispos" e "presbíteros", cuja formação doutrinária e cultural era precária. O infeliz prelado veio a falecer aos 26 de março de 1961; terminou a vida de maneira desvairada, obcecado por paixões, que se exprimiam em injúrias através do seu jornal "LUTA". Todavia um Concílio Nacional da ICAB, aos 6 de julho de 1970, chegou a atribuir-lhe o título de "Santo": "São Carlos Duarte"!


2. Doutrina e atuação da ICAB

Em matéria de doutrina, a ICAB procura reproduzir a da Igreja Católica, excluindo (como se compreende) o primado de Pedro... A sua mensagem teológica é muito diluída, visão que os seus orientadores pouco estudam. Vários destes são homens que tentaram chegar ao sacerdócio na Igreja Católica, mas, por um motivo ou outro, não o conseguiram; então passaram-se para a ICAB, onde o estudo e o acesso às ordens sagradas lhes foram extremamente facilitados. Infelizmente nota-se nos membros da hierarquia e nos fiéis da ICAB certo oportunismo, ou seja, a procura de atender a interesses pessoais: ordenação "sacerdotal" ou "episcopal", lucros financeiros mediante celebração do culto, "casamento" facilitado em favor de pessoas já casadas, "batizados" sem preparação dos pais e padrinhos... Dir-se-ia que a ICAB procura adeptos a todo e qualquer preço; lê-se, por exemplo, na Lista Telefônica de assinantes classificados do Rio de Janeiro:

"ICAB, Igreja Católica Apostólica Brasileira, Paróquia São Jorge: casamento com ou sem efeito civil de pessoas solteiras, desquitadas e divorciadas. Crismas. Consagrações. Também em residências ou Clubes Realengo, Piraquara".

Dado que a ICAB se adapta às diversas oportunidades de crescer, há atualmente muitos ramos da mesma independentes uns dos outros, o que sugere a denominação "Igrejas Católicas Apostólicas Brasileiras" em vez de "Igreja Brasileira".

O que dá certo êxito a essa corrente religiosa, são os dois seguintes fatores:

1) A reprodução dos ritos e a conservação dos símbolos (inclusive da linguagem) da Igreja Católica.
Muitas pessoas não conseguem distinguir entre a Igreja Católica e a Igreja Brasileira. Parece haver a intenção de guardar em tudo as aparências da Igreja Católica entre os responsáveis das Igrejas Brasileiras.

2) O procedimento facilitário e oportunista dos mentores da ICAB.
Esta não apresenta normas definidas de Direito Eclesiástico, de modo que os seus ministros são capazes de "legitimar" religiosamente qualquer situação ilegal daqueles que os procuram. Este comportamento facilitário é, naturalmente, fonte de dinheiro, pois a ICAB sabe prevalecer-se da generosidade dos fiéis. A exploração se torna ainda mais fácil em virtude da ignorãncia religiosa de muitos cidadãos brasileiros.

A falta de estrutura doutrinária e disciplinar das Igrejas Brasileiras lhes tira a coesão desejável e faz que não tenham quase significado no cenário público do Brasil; apesar disto, conseguem penetrar dentro da população desprevenida da nossa Pátria, favorecendo o ecleticismo e solapando a vitalidade religiosa de muitos católicos.

A propósito pergunta-se:

3. Qual a validade dos ritos da ICAB?

Respondemos em três etapas:

3.1. A eficácia dos Sacramentos

a) Um sacramento é um rito mediante o qual Cristo comunica as graças da Redenção ex opere operato, ou seja, desde que o ministro respectivo aplique a matéria (água, pão, vinho, óleo) e a forma devida (as palavras que indicam o efeito da matéria).

b) Os sacramentos não são eficazes ou não conferem a graça em virtude da santidade do homem (sacerdote, bispo) que os administra mas sim por ação do próprio Cristo, que se serve do homem como instrumento de sua obra redentora. Todavia, para a validade do sacramento, requer-se que:

- O ministro tenha sido validamente ordenado padre ou bispo;

- Tenha, ao administrar o sacramento, a intenção de fazer o que Cristo queria que fosse feito, ou a intenção de se identificar com as intenções de Cristo, Sumo Sacerdote.

3.2. Que diz a ICAB?

Os adeptos da ICAB afirmam que


- Seus ministros foram validamente ordenados padres e bispos, pois receberam a sucessão apostólica das mãos de D. Carlos Duarte Costa, que foi verdadeiro bispo da Igreja Católica, sagrado por D. Sebastião Leme. 
Embora Dom Carlos se tenha separado da Igreja Católica, conservou o caráter episcopal perenemente impresso em sua alma

- D. Carlos e os bispos que ele ordenou sempre fizeram questão de transmitir as ordens sacras segundo o ritual exato adotado pela Igreja Católica (usando mesmo o latim em algumas ocasiões);

- As missas, os batizados e outros ritos ocorrentes nas cerimônias de culto da ICAB obedecem estritamente à essência do Ritual sempre vigente na Igreja Católica.

Por conseguinte, concluem os ministros da ICAB, a Igreja Brasileira possui autênticos bispos e presbíteros, e ministra validamente os sacramentos.

3.3. E que diz a Igreja Católica?

a) Embora os ministros da Igreja Brasileira apliquem exatamente a matéria e a forma de cada sacramento, falta-lhes algo de essencial para que seus sacramentos sejam válidos, isto é, a intenção de fazer o que Cristo quis fosse feito. Na verdade, os ministros da ICAB, mediante os seus ritos, intencionam criar e desenvolver uma "Igreja" separada da única Igreja fundada por Cristo; tal "Igreja" nova já não professa as verdades do Credo Apostólico, mas se entrega ao ecleticismo religioso: protestantes, espíritas, maçons e comunistas podem ser igualmente membros da ICAB. Sim; a revista "A Patena", revista da "diocese da Baixada Fluminense" da ICAB, em seu nº 3 de 1971, 4ª capa, diz que a Igreja Brasileira "religiosamente é católica, porque aceita em seu grêmio cristãos de qualquer mentalidade, sem repelir os que sejam ou se digam protestantes, espíritas, maçons, católicos-romanos etc.". Isto significa que a Igreja Brasileira vem a ser uma sociedade filantrópica, humanitária, mas já não tem a mensagem religiosa definida que o Cristo confiou ao mundo e que o Símbolo de fé apostólico professa.

Donde se vê que a ação dos ministros da ICAB carece daquela intenção que é essencial para a validade dos sacramentos: a intenção de fazer o que Cristo faz mediante os sacramentos.

b) Já que a ICAB se ramificou, dando origem a múltiplas "Igrejas", Ordens e Irmandades independentes, já não se pode saber até que ponto nas denominações "católico-brasileiras" se conserva a fidelidade aos ritos sacramentais; com o tempo as arbitrariedades e os desvios facilmente se introduzem nas pequenas comunidades. Em conseqüência, a Igreja Católica não reconhece as ordenações conferidas pela ICAB, muito menos reconhece a autenticidade das Missas e dos sacramentos celebrados pela ICAB.

4. Observações Finais

A Igreja fundada por Cristo (cf. Mt 16,16-19) é Católica (aberta a todos os homens), Apostólica (baseada sobre a ação missionária dos doze Apóstolos) e Romana, isto é, governada visivelmente por Pedro e seus sucessores, que têm sede em Roma (como poderiam ter em Jerusalém, Antioquia, Alexandria... se a Providência Divina tivesse encaminhado Pedro e os acontecimentos iniciais da história da Igreja em rumo diverso do que realmente ocorreu).

O título de "Romana" portanto não significa que a Igreja de Cristo esteja presa aos interesses políticos da cidade de Roma ou da nação italiana; nem implica subordinação dos fiéis católicos do Brasil a uma potência estrangeira, mas apenas indica que essa Santa Igreja tem seu chefe visível, instituido por Cristo, na cidade de Roma.

Os fatos atrás apontados evidenciam a urgência de sólida catequese para o povo de Deus no Brasil.


Fonte: Escrito por D. Estevam Bettencourt

DONS DO ESPÍRITO SANTO

No Antigo Testamento podemos ler em Isaías:

- Brotará uma vara do tronco de Jessé e um rebento das suas raízes:
- Espírito de Sabedoria e de Entendimento.
- Espírito de Conselho e de Fortaleza.
- Espírito de Ciência e de Temor de Deus.
- E pronunciará os seus decretos no Temor do Senhor. (Is. 11/1-3).

Nestas palavras o profeta, Isaías indicou os Dons que devia possuir o Messias.
Do mesmo modo estas palavras nos ensinam quais as qualidades especiais que hão de receber os que seguem a Jesus, segundo a Economia Divina, quando eles recebem os Dons do Espírito Santo.
Quando nós recebemos os Dons do Espírito Santo, recebemos os mesmos Dons que possuía o Messias, Jesus Cristo.

O que é que estes Dons significam para nós?

- Os Dons o Espírito Santo são qualidades especiais que nós recebemos principalmente no Sacramento da Confirmação (ou Crisma).
Por isso se diz que a Confirmação é o Sacramento do Espírito Santo.
Por ele nós recebemos um crescimento e aprofundamento da graça batismal, como nos diz o Catecismo da Igreja Católica, ao tratar dos efeitos da Confirmação:

1302. - Ressalta desta celebração que o efeito do sacramento da Confirmação é a infusão do Espírito Santo em plenitude, tal como outrora aos Apóstolos, no dia de Pentecostes.
1303. - Daqui que a Confirmação venha trazer crescimento e aprofundamento da graça batismal:

- Enraíza-nos mais profundamente na filiação divina, que nos permite dizer Abba! Pai! (Rom.8:15).
- Une-nos mais intimamente a Cristo.
- Aumentam em nós os Dons do Espírito Santo.
- Torna mais perfeito o laço que nos une à Igreja.
- Dá-nos uma força especial do Espírito Santo para propagar e defender a fé, pela palavra e pela ação, como verdadeiras testemunhas de Cristo, e para nunca nos envergonharmos da Cruz.

Na mesma ordem apresentada por Isaías, nós temos ainda hoje os mesmos Dons do Espírito Santo e a Tradição acrescentaram mais o Dom da Piedade.

Sobre os Dons do Espírito Santo diz-nos o Catecismo da Igreja Católica que os enumera assim :

1831. - Os sete Dons do Espírito Santo são : a sabedoria, o entendimento, o conselho, a fortaleza, a ciência, a piedade e o temor de Deus. Pertence em plenitude, a Cristo, filho de David. Completam e levam à perfeição as virtudes de quem os recebe. Tornam dóceis os fiéis na obediência às inspirações divinas.
Eis o que se deve entender por cada um deles :

Sabedoria : É o oposto à Estreiteza de espírito.
A pessoa sábia não olha as coisas apenas de um ponto de vista, mas sim de maneira integral.
Sabedoria : significa ver as coisas de todos os ângulos.
É esta larga visão que faz as pessoas sábias e é neste sentido que nos pode ajudar o Dom da Sabedoria.


Entendimento : Significa a Ciência do coração.
Entender significa ver a partir do coração das outras pessoas, sentir e conhecer os sentimentos e as atitudes do coração das outras pessoas.
É neste sentido que nos pode ajudar o Dom do Entendimento..

Conselho : Significa tomar boas decisões.
Para se poderem tomar boas decisões é necessário um trabalho preparatório; ver as alternativas e prever as consequências.
Então, quando a pessoa julga, o seu julgamento será correto.
É neste sentido que nos pode ajudar o Dom do Conselho.


Fortaleza : Significa que é preciso viver as decisões tomadas, sejam quais forem as dificuldades.
Significa coragem para viver as próprias convicções, a qualquer preço.
É neste sentido que nos pode ajudar o Dom da Fortaleza.

Ciência : Significa um conhecimento claro do mundo tal como ele é para cada um, conforme a época da vida em que se vive.
O mundo vai mudando e é preciso interpretá-lo a seu tempo.
É neste sentido que nos pode ajudar o Dom da Ciência.

Piedade : Significa ter na devida conta e apreço o valor da vida e tudo o que a mantém e suporta.
O Dom da Piedade é para se enfrentar a realidade e responsabilidade de cada um, como por exemplo, os pais dedicarem-se aos seus filhos com todo o cuidado e ternura.
Cada um deve assumir as suas responsabilidades.
É neste sentido que nos pode ajudar o Dom da Piedade.

Temor de Deus : Significa que se deve reconhecer com profundos sentimentos de respeito e amor, que se está sempre na presença de Deus.
Assim mais facilmente se reconhece o perigo do erro e do pecado bem como a vantagem do bem e do cumprimento do dever.
É nesse sentido que nos pode ajudar o Dom do Temor de Deus.

Porque dá Deus os Seus Dons ao Seu Povo ?


Os Dons do Espírito Santo não são concedidos às pessoas apenas para sua felicidade pessoal no contexto da Economia Divina.
Eles são concedidos para o bem da sua comunidade, para o bem de toda a Igreja e para o bem do mundo inteiro.
Os Dons do Espírito Santo são concedidos para ajudar a construir o Corpo Místico de Cristo e para o tornar santo.
Os Dons do Espírito Santo tornam o Povo de Deus capaz de viver como Jesus viveu.
Os Dons do Espírito Santo concedem às pessoas tudo o que elas necessitam para se tornarem membros ativos e plenamente participantes da vida cristã, elementos vivos da Igreja Católica.
Embora todos nós sejamos membros da Igreja Católica desde o dia do nosso Batismo, todavia, todos nós, mais ou menos, temos dificuldade em cumprir tudo o que a Igreja Católica nos ensina.
No dia de Pentecostes, quando Pedro teve que falar para uma enorme multidão, ele resumiu o que é a fé da

Igreja Católica nestes termos :

- "Homens de Israel, escutai estas palavras : Jesus de Nazaré, Homem acreditado por Deus junto de vós, com milagres, prodígios e sinais que Deus realizou no meio de vós, por Seu intermédio, como vós próprios sabeis, a Este, depois de entregue, conforme o desígnio imutável e a previsão de Deus, matastes, cravando-O na cruz, pela mão de gente perversa. Mas Deus ressuscitou-O, libertando-O dos grilhões da morte, pois não era possível que ficasse sob o seu domínio (... ). Foi a esse Jesus que Deus ressuscitou, do que nós somos testemunhas. Tendo sido elevado pela direita de Deus, recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou o que vedes e ouvis.. (... ). Saiba toda a casa de Israel, com absoluta certeza, que Deus estabeleceu, como Senhor e Messias, a esse Jesus por vós crucificado". (At.2,22-36)
Mais tarde, no ano 325, os chefes da Igreja reuniram-se no Concílio Ecumênico de Nicéia para estudarem e decretarem sobre as verdades da fé Católica e formularam o chamado Credo de Nicéia que ainda hoje é recitado na Missa, e o qual inclui 14 decretos de Fé.
Os Dons do Espírito Santo são dons necessários para o plano da História da Salvação.

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