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31 de dezembro de 2011

É tempo de viver pela fé



O Novo Ano, que se aproxima, só será novo se formos homens e mulheres novos. Iniciemos com a Palavra de Gl 3, 6-11 

“Foi este o caso de Abraão: ele creu em Deus e isto lhe foi levado em conta de justiça. Sabei, pois: só os que têm fé é que são filhos de Abraão. Prevendo a Escritura que Deus justificaria os povos pagãos pela fé, anunciou esta boa nova a Abraão: Em ti todos os povos serão abençoados. De modo que os homens de fé são abençoados com a bênção de Abraão, homem de fé. Todos os que se apoiam nas práticas legais estão sob um regime de maldição. Pois está escrito: Maldito aquele que não cumpre todas as prescrições do livro da lei. 
Que ninguém é justificado pela lei perante Deus é evidente, porque o justo viverá pela fé.
" Devemos ser coerentes com a fé em Jesus, e não podemos acreditar nos profetas que dizem prever o fim do mundo. Não podemos acreditar nessas falsas previsões. Pois, hoje em dia, é muito comum ouvir as previsões dos astros, de cartomantes... Nós, como cristãos, devemos crer que só Deus sabe de todas as coisas. 
Diante das dificuldades, queremos esquecer tudo o que vivemos neste ano e desejar que o novo ano se inicie logo. Quem sabe você pensa assim? Mas o Papa Bento XVI nos diz, em sua Carta Porta Fidei, ou 'Carta da Fé': “Mergulhemos no mistério profundo da fé!” Em 25 de dezembro comemoramos os 50 anos do Concilio Vaticano II, que abriu as portas da Igreja ao mundo, por isso o Papa quis estabelecer o próximo ano como o "Ano da Fé", pois a impressão que se tem é que existe uma nuvem negra sobre o mundo, a nuvem do relativismo. Nós precisamos tomar a consciência de termos uma fé firme e não morta, ou seca. Percebemos hoje que as igrejas estão cada vez mais vazias, o mundo se esqueceu de Deus. Os ateus dizem que Deus não existe. Não podemos deixar que isso entre em nossas casas, nossas famílias, pois temos a certeza de que isso será cada vez mais introduzido pelo “encardido” [referindo-se ao maligno]. "Devemos ser coerentes com a fé em Jesus", afirma padre Vicente Foto: Fotos CN/ Wesley Almeida :: Veja mais fotos no Flickr ::Veja mais fotos no Facebbok Existem leis que dizem a respeito da família, sobre a educação dos pais aos filhos; estou me referindo à "Lei da Palmada", a qual não condiz com a Palavra. No Evangelho está escrito que os pais têm total autonomia sobre seus filhos. Quem, quando criança, não levou uma palmada? É claro, não se está a favor dos maus-tratos aos quais alguns pais submetem seus filhos e que com isso, cada vez mais os filhos crescem rebeldes, mas é preciso sermos coerentes com a Palavra de Deus. Tais rebeldias têm causado até mesmo violência nas escolas. A Palavra de Deus deixa claro: “Corrija seu filho!” Mas, a nuvem do relativismo nos mostra o contrário, o mundo encontra-se hoje numa crise profunda. Precisamos estar íntimos ao Deus, que nos chama de amigos. Atentos ao presépio, encontramos lá a resposta que muitas vezes procuramos, onde não se tem o luxo, mas a simplicidade. Mesmo diante dos problemas, das dificuldades, as quais sempre teremos, o Evangelho de Mateus nos diz que nossa casa deve estar alicerçada sobre a rocha. Todos nós temos nossas lutas, mas a diferença está na rocha da fé, em Hb 11,1-8 diz: “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados. Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível. Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício bem superior ao de Caim, e mereceu ser chamado justo, porque Deus aceitou as suas ofertas. Graças a ela é que, apesar de sua morte, ele ainda fala. Pela fé Henoc foi arrebatado, sem ter conhecido a morte: e não foi achado, porquanto Deus o arrebatou; mas a Escritura diz que, antes de ser arrebatado, ele tinha agradado a Deus. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram. Pela fé na palavra de Deus, Noé foi avisado a respeito de acontecimentos imprevisíveis; cheio de santo temor, construiu a arca para salvar a sua família. Pela fé ele condenou o mundo e se tornou o herdeiro da justificação mediante a fé.” Todas as superstições sobre as quais ouvimos falar nos fins de ano estão fora de Deus. Nossas mudanças são internas e não externas, precisamos ter atitudes de transformações, seremos, se assim não for, homens velhos. Deus tudo pode! Estejamos abertos a essa mudança, a qual só em Deus nós encontramos. Somos convidados por Ele a essa mudança. A fé nos faz enxergar aquilo que os outros não veem. Ela nos impulsiona, mas é preciso que creiamos. Crer de verdade, de quem se deixa conduzir pelo Espírito Santo. Talvez nossa casa esteja afundando, mas precisamos crer que a salvação tem um nome: Jesus Cristo. Somente n'Ele a encontramos. " A fé nos faz enxergar aquilo que os outros não veem", afirma padre Vicente Foto: Fotos CN/ Wesley Almeida A melhor definição de fé é ir aonde não sabemos. Se soubesse aonde iria, teria medo e não iria”. A própria Canção Nova é exemplo de luta e de perseverança, de acreditar que Deus pode realizar tudo o que aos homens é impossível. O mundo atual se esqueceu de Deus! O maior testemunho que uma comunidade pode dar é de viver da Divina Providência, pois isso mostra ao mundo que temos de ter a consciência de que precisamos ser dependentes de Deus. É pela fé que tudo existe. Se você acreditar, o milagre de Deus virá junto com novo ano que se inicia. Reconhecemos pela fé o Deus vivo da nossa história! “A porta da fé, que nos introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós.” (Trecho da Carta Porta Fidei, ou 'Carta da Fé' do Papa Bento XVI) Estejamos mergulhados na fé em Deus! N'Ele tudo tem solução, não podemos ser consumidos pelo mundo. Deus é o primeiro interessado em nosso bem, em que demos certo. Abertos à mudança interior, e pedindo que Deus: "Aumente a nossa fé!", iniciemos o Ano Novo. 

 Fonte: Padre Vicente, SCJ

28 de dezembro de 2011

São João, Apóstolo e Evangelista - 27 de Dezembro



São João nasceu na Galiléia, era filho de Zebedeu, irmão de Tiago, era pescador, como seu irmão e pai, toda família foi discípula de São João Batista, com André foi um dos primeiros discípulos de Jesus, conheceu-o quando estava concertando a rede, teve a imensa sorte de ser o discípulo mais amado pelo Jesus. O Senhor passou perto e lhes disse: "Venham comigo e os farei pescadores de almas" e, assim, ele e seu pai largaram as redes para seguir Jesus. Escreveu o Evangelho de São João e mais Três Epístolas e o Livro do Apocalipse. João Evangelista presenciou os maiores milagres de Jesus, estando presente na Transfiguração, presenciou a ressurreição da filha de Jairo, este junto do Senhor durante a Sua Agonia no Horto das Oliveiras, preparou a última ceia e se desbruçou no ombro do Senhor. Sobre ele se cumpriu as palavras de Jesus, quando disse-o, representando toda a humanidade que Maria seria Sua Mãe e Ele, João Evangelista, o filho. Assim, podemos declarar que João Evangelista, recebeu de Cristo, em seus últimos momentos o mais precioso dos presentes, como: Cuidar de Sua Mãe, na ressurreição foi o primeiro a chegar ao Sepulcro vazio e na pesca milagrosa, após a ressurreição de Jesus, foi o primeiro a reconhece-lo. Depois da morte e martírio de Tiago, o Justo (também conhecido como Irmão do Senhor), João teria se dirigido à Ásia Menor, onde dirigiu a importante e influente comunidade cristã de Éfeso, fundada por Paulo anos antes. João esteve várias vezes na prisão, foi torturado e exilado para a Ilha de Patmos, por um período de cerca de quatro anos, onde teria escrito o Apocalipse até que o cruel imperador Domiciano foi assassinado e o manso imperador Nerva chegasse ao poder em Roma. Ele viveu até o ano 100, e foi o único apóstolo ao qual não conseguiram matar os perseguidores. João se encarregou de cuidar da Maria Santíssima como o mais carinhoso dos filhos.Com Ela foi se evangelizar Éfeso e a acompanhou até a hora de sua gloriosa morte. O imperador Dominiciano quis matar o apóstolo São João e o fez ser atirado em uma panela de azeite fervente, mas ele saiu de lá mais jovem e mais são do que havia entrado, sendo banido da ilha de Patmos, onde foi escrito o Apocalipse. Depois voltou outra vez a Éfeso onde escreveu o Evangelho. A São João Evangelista é representado com uma águia ao lado, como símbolo da elevada espiritualidade que transmite com seus textos. Nenhum outro livro tem tão elevados pensamentos como seu Evangelho. Conforme assinala São Jerônimo quando São João era já muito ancião se fazia levar às reuniões dos cristãos e o único que lhes dizia sempre era isto: "irmãos, amai-vos uns aos outros". Uma vez lhe perguntaram por que repetia sempre o mesmo, e respondeu: "é que esse é o mandamento de Jesus, e se o cumprimos, todo o resto virá além disso". São Epifanio assinalou que São João morreu por volta do ano 100 aos 94 anos de idade. Oração de São João Evangelista Ó São João Apóstolo e Evangelista, fostes o mais íntimo confidente das palavras de vida que brotavam dos lábios de Jesus; o mais próximo de sua glória, no Tabor; de seu coração, na Ceia; de sua Cruz, no Calvário. Ó Apóstolo do Amor, sois por excelência a testemunha da fé, da verdade e da caridade. Pelo amor e fidelidade ao Mestre, sois o protetor de todos os cristãos; dos sacerdotes: vivestes o sacerdócio em toda a sua plenitude; da virgindade: sois o apóstolo virgem; das mães, merecestes ser dado por filho a Mãe de Deus; das crianças e dos jovens: fostes o mais moço dos apóstolos; dos velhos: é como ancião que vos apresentais na Epístolas; dos que sofrem: padecestes ao pé da Cruz; das almas contemplativas: estivestes no Tabor; dos pobres: por eles trabalhastes nas minas de Patmos; dos doentes: curastes os enfermos; dos males do corpo e do espírito: após traçar o sinal da cruz bebestes do cálice com veneno e ressuscitastes os mortos: de todas as pessoas que querem dedicar-se aos seus irmãos e amá-los em Deus: a caridade não pode ter ideal mais puro que o do amigo de Jesus.
 Ó Apóstolo, orador da divindade, pela grandeza de vossa vida e pelos dons que recebestes, sem cessar, intercedei por nós ao Pai, Filho e Espírito Santo, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.

A Vida no Seminário


Muitos fazem uma idéia errada do que é a vida no Seminário. Muitos imaginam uma vida muito severa, um horário rigorosíssimo. Mas, em realidade, não é assim.
A vida no Seminário é uma vida muito equilibrada.
E por ser equilibrada, há tempo para tudo: Oração, silêncio, estudo, trabalho, recreio, etc.
 Nem só rezar, nem só estudar, nem só brincar, etc., mas um pouco de cada coisa.
Vamos ver então como é o dia de nossos seminaristas.
O Seminarista se levanta às 5h 30min (nos sábados, domingos e feriados levantam-se mais tarde). Começam o seu dia na capela, aos pés do Senhor Sacramentado, com a meditação pessoal, o canto do Ofício Divino e a Santa Missa (solene ou cantada nos domingos e dias de festa).
 Às 7:40 é o café da manhã, que eles mesmos preparam.
Às 8:15 o sino convida para as aulas que vão até as 11:50.
Ao meio dia, eles rezam o Ângelus, fazem o exame de consciência e Cantam outra parte do Ofício Divino,Sexta. Em seguida vem o almoço, durante uma parte do qual, segundo um antigo uso das casas religiosas, os seminaristas ouvem a leitura de algum livro edificante e instrutivo.
Segue um tempo para o trabalho (lavar a louça, fazer o asseio da Casa, cuidar dos jardins, etc.) um pouco de recreação, e depios um tempo livre, para descanso, oração, etc.
Nas quartas-feiras o trabalho se estende até a hora do lanche.
 Às 15:00 é servido um lanche e há um tempo para uma pequena recreação.
Nas quintas-feiras a parte da tarde é toda destinada ao lazer (futebol, cominhada, corrida, etc) Como estamos ainda dentre da cidade, este recreio da quinta-feira é feito no Sítio, onde está sendo construído o novo Seminário.
 Às 17:30, três vezes por semana, os seminaristas têm aula de canto, sobre tudo gregoriano.
Aos domingos e dias de festa, há o canto solene das Vésperas.
 Às 18 horas, nas terças, sextas e sábados, há conferências dadas pelos padres do Seminário ou algum outro padre convidado.
 Às 18:30 os seminaristas rezam em comum o Terço de Nossa Senhora, em seguida (19:00) vem o jantar, seguido de um recreio no qual o seminarista pode ler publicações interessantes, ouvir músicas, telefonar para seus familiares, conversar amigavelmente com os colegas, etc.
 Às 20:30 horas, toda a comunidade canta as Completas (a oração da noite do Ofício Divino), em seguida, descanso.
No fim do ano, o seminarista visita seus familiares, junto dos quais passa uma parte das férias; a outra parte, o seminarista passa exercendo algum apostolado, e depois, todos juntos, na Casa de Férias do Seminário, no Cachoeirão. Periodicamente, os padres promovem passeios com os seminaristas a Santuários, museus, lugares e cidades históricas, ao litoral, etc.
Há também passeios por montanhas, florestas, fazendas, ao mar, etc.

 Fonte: Pe. Gaspar Pelegrini

ESSES HOMENS CHAMADOS PAIS


1. Todos os anos, o segundo domingo de agosto é consagrado à reflexão e à comemoração da figura do pai. Certamente, o comércio se serve deste evento para faturar mais e melhor. As emissoras televisivas e radiofônicas haverão de fazer comparação entre o resultado das vendas do ano que passou e aquelas que se verificam agora. A televisão mostrará filhos correndo pelos corredores dos shoppings-centers, na última hora, para comprar um presente para os pais. Desnecessário dizer que o pai é uma das figuras mais importantes de nossa vida. Psicólogos, psicanalistas e estudiosos das ciências humanas são unânimes em afirmá-lo.
 2. O domingo dos pais é marcado por um encontro familiar. Aliás, as festas familiares são realidades importantíssimas num mundo sem tempo para encontros. Haverá almoços com pais jovens, pais de meia idade e esses homens alquebrados, curvados... Os filhos sentem sempre um aperto no fundo do coração.
3. Há certos pais que serão trazidos dos “asilos” onde moram. Não discutimos aqui a questão. Há famílias que não podem ter seus pais doentes e idosos em casa. Que fazer? Há pais que não poderão sentar-se à mesa porque não levantam mais de seus leitos de idosos e doentes.
4. Neste dia, os filhos que já perderam os pais, pais que foram levados pela irmã morte, esses órfãos já com sessenta e tantos anos irão ao cemitério colocar uma rosa na lápide da sepultura daquele que chamavam de pai, meu pai, papai... Realmente, mesmo já com idade avançada, é terrivelmente duro perder o pai ou a mãe...
5. Ser pai é uma vocação. Não é fatalidade. Esse ser humano masculino encontrando-se com o ser humano feminino chamado de mulher constituem um casal, uma unidade nova aberta para a vida. Tanto ele quanto ela carregam em seu corpo e em seu espírito germes de vida, desejo de serem pai e mãe. Ficamos sempre chocados quando uma criança nasce antes do tempo, quer dizer, antes da formação do casal, da constituição desse núcleo base. Com dificuldade assimilamos o fenômeno conhecido como mãe e/ou pai solteirismo. Insistimos: uma criança só pode vir ao mundo quando um casal se estima, se ama. O espaço do nascimento e do crescimento de uma criança é o casal, que se forma a partir de uma palavra dada, de um compromisso assumido, de um bem-querer para além do frisson emotivo do encontro dos corpos.
6. Tempos houve em que se fazia uma distinção entre os papéis da mãe e do pai. O pai seria provedor, chefe da família, pessoa forte, valente, que não chora...A mulher cuidava da casa, dos filhos, era toda feminilidade, dada também mais às coisas religiosas... Afinal de contas, homem é homem se dizia... Religião e choro são coisas para mulheres.... Os pais, hoje, trocam fraldas dos filhos, preparam-lhe a comida, levam-os à escola. Os papéis de pai e de mãe são intercambiáveis.
7. Para que um pai seja pai de verdade e marque a vida dos filhos ele deverá, antes de mais nada, ser companheiro delicado e fiel de sua mulher. A solidez de um casal é conditio sine qua non para que esse homem chamado pai possa dar o testemunho de sua vida e transmitir o ensino por sua autoridade. Maridos infiéis à sua esposa não são bom pais... embora o digam.
8. Um jovem é pai pela primeira vez. Tudo pode acontecer. Quem sabe ele e a mulher, antes do tempo, permitiram o envolvimento dos corpos e uma criança nasceu sem ser querida e desejada. Há outros que sonham com a paternidade. Acompanham a gravidez da mulher com cautela e atenção e, interiormente vão se organizando. Há aquele rapaz que, saindo da maternidade com a mulher, passa na igreja e apresenta o menino ou a menino a Deus nosso Senhor.
9. A experiência atesta que alguns rapazes acordam para a vida quando estreitam o corpo frágil do filho ou da filha junto de seu próprio coração, logo depois do nascimento. Até então, o moço era mais ou menos responsável, nem tanto assim... A partir de então as coisas mudam. Pão, presença, carinho, testemunho...são coisas de todos os dias.
10. O pai é pai. Não é um coleguinha ou amigão...O pai é pai, com sua autoridade, sua força, seu modo de amar diferente de todos os outros modos. O pai da terra lembra o Pai dos céus que faz chover sobre justos e injustos, que acolhe com um abraço apertado o pródigo que volta. O pai não pode perder sua condição de pai-autoridade. Mas é bom, profundamente bom. Os filhos, mesmo sabendo que seus pais podem ser falhos, esperam que esse homem sempre mostre sua autoridade de pai. Autoridade não quer dizer autoritarismo.
11. O pai é companheiro. Vive com os filhos. Convive com eles. Interessa-se por sua vida, seus projetos, seus sonhos. Chora sua dores e canta feliz com eles o cantar da alegria. Companheiro no tempo da infância, aquele que mede a febre, que nos leva ao médico, que nos apresenta orgulhoso a seus amigos. Companheiro que nos leva à rodoviária, nos pede prudência, nos adverte a respeito de certos abismos que estão sobre nossos pés de filhos.
12. O pai saberá conversar com seus filhos a respeito do delicado tema da sexualidade. Muitos pais se omitem. Deixam que filhos e filhas “quebrem a cara”. Um casal que vive uma bela harmonia sexual poderá transmitir aos filhos idéias claras a respeito desse vulcão da sexualidade que explode antes do que se esperaria.
13. Importante a figura do pai cristão. Normalmente, as mães insistem nas coisas da religião. O bonito mesmo é ter um pai amigo de Deus. Os filhos são profundamente tocados ao verem seu pai, todos os domingos, participando da missa, comungando respeitosa e dignamente. Belíssimo ver um pai ajoelhado diante do Santíssimo ou recitando salmos na penumbra da sala ao cair da tarde. Belíssimo o testemunho de um pai que, desempregado, não desanima; pai que sofrendo doença, não desespera; pai que tem as cores de Cristo Jesus em seu modo de ser.
14. Pensamos aqui nos pais que apreciam Francisco de Assis, que são membros da Ordem Franciscana Secular, que, franciscanamente, exercem seu ministério da paternidade: vivem dignamente sem ostentação; usam das coisas com modéstia; recusam-se a serem escravos da sociedade de consumo; gostam de freqüentar as igrejas e dizer ao Senhor Jesus que o adoram; pais que criam laços de perdão entre todos, em particular, entre seus familiares; pais que despertam nos filhos o encantamento diante da flor, do ar, da água, de nossos irmãos todos.
15. Cena das mais belas é essa de um pai cercado de seus filhos, seus muitos filhos, seus netos e bisnetos...Seu sangue corre longe... sua história se faz presente na história de tantos, sua vida foi vida para esses todos tão numerosos... Deus seja louvado por todos os pais da face da terra que são imagens e lembranças do Pai nosso que está nos céu!

 Fonte: Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM

20 de dezembro de 2011

cronologia de todos os estudos científicos realizados com os videntes de Medjugorje

(1981-2005)


27 de junho de 1981

No quarto dia após o início das aparições em Medjugorje, um médico local de nome Dr. Ante Bojevic examinou os videntes pela primeira vez a pedido da polícia da cidade próxima de Citluk. O resultado de sua avaliação foi de que todos eram bem equilibrados.



29 de junho de 1981

Dois dias mais tarde as crianças foram levadas pela polícia a uma clínica psiquiátrica em Mostar, a cidade mais próxima. O psiquiatra, Dr Dzudza Mulija, os examinou e concluiu que as crianças eram normais. De acordo com Vicka, Dr Dzudza disse: "São as pessoas que trouxeram vocês aqui que são insanas. vocês são absolutamente normais"1.



Outubro de 1981

Quatro meses após o início das aparições de Medjugorje, o psiquiatra Croata, Nikola Bartulica, entrevistou Vicka por mais de uma hora e meia. Ele chegou à mesma conclusão que os outros profissionais de que Vicka era mentalmente saudável.



1982

Frei Slavko Barbaric, doutor em psicologia social e padre franciscano, examinou todos os seis videntes.Os resultados encontrados por padre. Slavko também foram muito positivos, ao descrever o comportamento dos videntes de Medjugorje. Ele concluiu que não havia nenhum sinal de alucinação e que as crianças se comportaram de forma independente uma da outra. Posteriormente frei Slavko viria a se tornar mais envolvido na vida dos videntes e da paróquia de Medjugorje..



1982-1983

Dr. Ludvik Stopar foi o primeiro médico a examinar os videntes, enquanto em estado de êxtase. Dr. Stopar é um psiquiatra e parapsicólogo da Eslovénia. Ele visitou Medjugorje quatro vezes: em maio de 1982, novembro de 1982, Junho de 1983 e Novembro de 1983. Através de seu estudo, Dr. Stopar se convenceu de que as crianças eram normais. Ele também passou a acreditar ser a experiência das crianças de ordem sobrenatural.

Março de 1983

Dr Mario Botta, com uma equipe de médicos italianos constatou que os batimentos cardíacos dos videntes eram normais. Este teste entre uma série de outros testes clínicos demonstrou que as aparições não afetavam a realidade fisiológica de qualquer forma.



23-24 agosto, 1983

Dr. Philippe Madre é o fundador e diretor de uma clínica para a investigação sobre a interação de forças somáticas, psicológicas e sobrenaturais. Ele era, portanto, bem qualificado para examinar os fatos, embora ele tenha visitado Medjugorje mais como um diácono do que como médico. Sua visita foi interrompida quando foi preso pela polícia e deportado no primeiro dia após a sua chegada. Devido a isso ele só pode fazer um relatório geral de suas impressões. Em sua opinião os videntes eram saudáveis de mente e corpo, e acrescentou, que também o eram em seu desenvolvimento espiritual.

Dezembro 1983

Dr. Botta, um cirurgião cardíaco de Milão, voltou a Medjugorje para realizar um eletrocardiograma em Ivan. Novamente, ele concluiu que "o estâse não suprime a fisiologia normal, mas de alguma forma a transcende."2

1984

No ano de 1984 os videntes em Medjugorje foram testados por um grande número de especialistas italianos, trabalhando independentemente um do outro. Incluídos neste grupo foram a Dra. Maria Frederica Magatti, Dra. Lúcia Capello, Dr. Enzo Gabrici e Prof Anna-Maria Franchini. Nenhum deles encontrou nada que implicaria em dúvida de seu testemunho.

Março-dezembro de 1984

Uma série extremamente importante e abrangente de testes foi conduzida por uma equipe de médicos franceses, utilizando equipamentos altamente sofisticados que trouxeram a Medjugorje. Suas viagens de visitas a Medjugorje foram de curta duração, mas foram freqüentes entre Março e Dezembro de 1984. Professor Henri Joyuex era o chefe da equipe, um professor de Cancerologia da Faculdade de Medicina de Montpellier e um cirurgião do Instituto do Câncer de Montpellier. A conclusão que chegou a partir dos dados coletados em seus testes científicos foi impressionante: "... O fenômeno ... é cientificamente inexplicável ..." 3

7,8 e 9 de setembro 1985

Uma equipe de cientistas da Itália, dirigido pelo Dr. Luigi Frigerio, veio a Medjugorje com testes mais detalhado e equipamentos mais sofisticados. Entre eles estava um neuro-fisiologista que se especializou no estudo de "êstase", o professor Margnelli.

Outubro 1985

Em 20 de outubro de 1985 o relatório do comissão criada pelo Bispo de Mostar afirmou, em relação às aparições de Medjugorje, que os testemunhos dos médicos estrangeiro não são admissíveis, não importa o quão sofisticada a tecnologia utilizada, porque eles não falam servo-croata e tiveram que contar com intérpretes.

14 de janeiro de 1986

Uma equipe de dezessete renomados cientistas, médicos, psiquiatras e teólogos chegaram a uma conclusão baseada em 11 itens a partir dos resultados dos testes internacionais administrados pela Comissão Científica teológica Italo-francesa sobre os eventos extraordinários que estão ocorrendo em Medjugorje. Se constituia no conjunto mais completo e minucioso dos dados científicos reunidos até aquela data. Você pode ler acima as Conclusões publicadas pela Comissão Científico-Teológica Ítalo-Francesa. clique aqui para ler

Abril-dezembro 1998

A pedido do Escritório Paroquial de Medjugorje, os videntes foram convidados, mais uma vez a serem submetidos a uma bateria de testes. Dirigindo a equipe estava o Dr. Andreas Resch, professor de Teologia na Universidade Pontifícia Alfonsianum em Roma que é também um perito para "áreas obscuras da ciência" . Eles repetiram os experimentos de 1984 dos especialistas franceses e dos especialistas italianos de1985, mas em uma escala mais abrangente. Como este estudo foi de uma magnitude igual ou maior que os estudos de 1984 e 1985 , tornou-se conhecido como o Grupo de Trabalho "3" de Medjugorje.


25 de junho de 2005

No 24 º aniversário das aparições, o exame mais recente foi realizado, a pedido da Santa Sé. O evento reuniu os videntes Ivan e Marija* e o professor Henri Joyeux com uma equipe de especialistas franceses, que tiveram a oportunidade de comparar os estudos científicos, de 20 anos atrás com as experiências atuais dos videntes. Suas conclusões foram as mesmas e confirmaram os resultados dos testes que tiveram lugar em 1984-85.

* Os videntes Ivan e Marija tem aparições diárias de Nossa Senhora.

Aparições em Medjugore, o que diz a Igreja?

Até os dias de hoje, em toda a história da Igreja, aparições marianas nunca foram tão intensa e extensivamente investigadas por parte dos inúmeros e independente especialistas internacionais qualificados nos domínios da medicina e da psicologia, ou cujas investigações e seus resultados apresentaram tamanha concordância entre si (as investigações médico - científicas duraram 21 anos - de 1984 a 2005).


Todos os peritos concluíram que as pessoas investigadas se apresentaram espiritualmente, psicologicamente e fisicamente saudáveis.
Não se trata de alucinações, confabulações,(auto) sugestão, histeria, hipnose ou qualquer outra perda de conciência, engano, sugestão ou indução externa de qualquer tipo. 
Muitos especialistas das áreas de medicina, psicologia, parapsicologia ocuparam-se com os videntes de Medjugorje.


Eles não conseguiram descobrir qualquer tipo de desvios patológicos em suas vidas. 
Os cientistas alcançaram o completo limite dos seus testes. 
No entanto, depois de terem chegado a esse limite cessa a sua capacidade de dar explicações. 
Eles são capazes de discernir o que pertence ou não à medicina e à patologia e o que deve ser excluído de uma perspectiva médico-psicológica. 


Os peritos realizaram isso e deixaram registradas suas conclusões. 
Devido a isso, e por causa da honestidade intelectual, nós, que temos compromiso com a verdade, devemos levar muito a sério suas investigações e juízos sobre os fenômenos de Medjugorje.

*O conjunto dos estudos referidos neste artigo foram realizados no inicio quando 5 dos videntes tinham aparições simultaneamente ou em menor número 4, 3, 2, ou mesmo 1 até o período em que três deles já não tinham mais aparições diárias (Mirjana, Ivanka e Jakov)

As provas convergentes a favor da autenticidade do fenômeno de Medjugorje são perceptíveis quando se leva em consideração os estudos teológicos, sociológicos e científicos realizados nos videntes pelas equipes de especialistas franceses, italianos e austríacos a partir de 1984 até 2005.

Segundo o Teólogo e Mariologista Rene Laurentin,
que já publicou obras de grande valor (17 livros) sobre as aparições de Nossa Senhora em Lourdes (França,1858), e que investigou exaustivamente as aparições em Medjugorje,
" as evidências de autenticidade das aparições de Medjugorje são mais fortes do que aquelas de Lourdes " para a qual a Igreja deu a sua aprovação formal.

Fontes: Medjugorje, Information Center Mir Medjugorje

" Conforme a fonte acima citada, a Igreja reconhece as aparições em Medjugorje, mas após algumas pesquisas e um breve comentário de um "anônimo" ( infelizmente as pessoas comentam, mas sem se quer assumirem sua identidade, mas ainda sim agradecemos os comentário e aproveitamos para esclarecer algumas dúvidas), 
como é de praxe do nosso blog, postamos o que é de Total Veracidade da Igreja, a qual assina o Santo Padre o Papa segue abaixo o parecer da Igreja à respeito do tema mencionado acima:

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Bento XVI não crê nas supostas aparições de Medjugorje, diz blog italiano. 

Parecer de Comissão deverá ser positivo.

Figura de Cristo em Medjugorje.

Por Secretum Meum Mihi | Tradução: Fratres in Unum.com – Giornale Il Referendum, 23-09-2012, relata uma suposta conversa ocorrida em 2006 entre o Papa Bento XVI e Dom Ratko Peric, bispo de Mostar-Duvno,  Bosnia-Herzegovina (antiga Iugoslávia), em cuja jurisdição se encontra Medjugorje, local das supostas aparições marianas que estariam ocorrendo desde 1981. A conversa teria ocorrido no marco de uma visita da caráter privado (não oficial) realizada por Dom Peric ao Papa, entre 23 e 28 de fevereiro de 2006; em um encontro de quinze minutos, onde teriam falado de catecismo, da construção de novas igrejas em Herzegovina, da expulsão de nove membros dos franciscanos e, claro, das ditas aparições.

“Ainda estão ocorrendo todos os dias?”, teria perguntado Bento XVI ao bispo Peric, no que este teria respondido: “Todos os dias, Santo Padre. A um deles em Boston, a outra próximo a Milão e a outra em Krehin Gradac, em Herzegovina, e tudo isso se faz sob o protocolo das aparições de Medjugorje.
Até agora são cerca de 35 mil aparições e não se vê fim!”

Em outro trecho, diz a nota de Giornale Il Referendum, que o Papa teria rido quando Dom Peric lhe perguntou diretamente se era verdade que ele queria reconhecer Medjugorje como santuário e, além disso, que Bento XVI então teria dito: “Como pode um fiel aceitar como incríveis aparições que se realizam todos os dias e por muitos anos?”.

* * *

Enquanto isso…

Roma receberá informe positivo sobre Medjugorje.

Qualquer parecer negativo da Comissão Vaticana sobre o Medjugorje está completamente descartado, diz uma fonte bem informada a Medjugorje Today. O parecer, que está sendo concluído, relatará que os peritos trabalharam com um material totalmente positivo.

Medjugorje receberá a aprovação de peritos da Comissão Vaticana que investigaram os acontecimentos na cidade no oeste da Herzegovina desde março de 2010, explica uma fonte próxima a Medjugorje Today.

A comissão, encabeçada pelo Cardeal Camillo Ruini, não encontrou nada de negativo. Pelo contrário, os peritos só encontraram coisas boas na investigação, segundo a informação de Medjugorje Today.

Embora o Cardeal Ruini tenha ficado a cargo da investigação dos eventos em Medjugorje, ele não terá a última palavra, tendo que apresentar o relatório da Comissão à Bento XVI.

Medjugorje Today, ademais, sabe que a Comissão está agora na última fase de preparação de seu relatório para a Congregação para a Doutrina da Fé que, por sua vez, informará ao Papa Bento XVI, “se é que o informe já não foi enviado”.

Esta informação de Medjugorje Today vai contra a notícia que na Bósnia, no início do mês, que afirmava que a investigação certamente não terminaria neste ano, mas continuaria em 2013.

Embora o parecer da Comissão será totalmente positivo, como indica naturalmente Medjugorje Today, pouquíssimos esperam que o Vaticano reconheça a autenticidade das aparições em um período em que os videntes afirmam que elas continuam ocorrendo.

Além de examinar e entrevistar os videntes sobre suas experiências, a Comissão Vaticana examinou uma grande quantidade de outras matérias, como a vida de Fé geral em Medjugorje. E, ainda que as aparições não sejam oficialmente reconhecidas e a questão da autenticidade permaneça pendente, o Papa tem outros meios com que possa se mostrar favorável ao relatório da Comissão.

A criação de uma diocese separada para Medjugorje foi recentemente mencionada, e outorgar a condição de santuário à Medjugorje também foi citado como uma opção.



fonte: Fraters


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Posição da Igreja sobre as Aparições - 
1/03/2009 12:40:00 PM  Frei Miltom  


Antes de tratarmos desta questão, seria conveniente esclarecer a todos os fiéis católicos, quais são as normas da Igreja Católica em questões das Aparições, dentro das quais os pastores , bispos e padres, devem agir, orientando suas atividades e ação pastoral. Para isso, trouxemos alguns estudos colhidos sobre Aparições pelo Padre René Laurentin, um dos maiores senão o maior mariólogo, teólogo de fama internacional. Como este Padre é um importante representante de nossa Igreja Católica nos estudos de Aparições e suas afirmações são acatadas pelo Vaticano, e como devemos manter a unidade e submissão à nossa Igreja, achamos útil fornecermos algumas passagens desde documento que podem nos ajudar no discernimento do fato sobre as Aparições.

Quais São as normas da Igreja Católica em questões de Aparições?

Resposta: A Igreja Católica Apostólica Romana dá as seguintes normas sobre o modo como devem orientar-se as autoridades eclesiásticas nos casos de Aparições.

" Se Roma, mesmo depois de ter tomado minuciosas informações, não se apressa em dissuadir e reprimir (a participação nas orações)... é porque o documento elaborado pela Congregação para a doutrina da Fé, no tempo do Cardela Seper, apresenta uma sábia distinção que insiste em articular melhor juízo e pastoral em matéria de Aparições.

É certamente importante, que o discernimento seja elaborado com todos os meios científicos possíveis... Não se deve porém, perder de vista que as aparições são um fenômeno de fé dentro do povo de Deus e que os videntes e os cristãos envolvidos neste fenômeno devem ser assumidos pastoralmente do modo melhor e não do pior.

Como julgar Corretamente uma Aparição?

Resposta: " É necessário um trabalho imenso para julgar corretamente uma aparição. Lourdes exigiu-me mais de vinte anos; Pontmain mais de cinco anos; a Medalha Milagrosa, nove anos; e tudo isso com a ajuda de grupos de estudos... Medjugorje custou-me já dezoito viagens e milhares de horas de trabalho. Estou, portanto, em condições de avaliar os limites e relatividade de um juízo global sobre tantas aparições das quais tivera apenas um breve (rápido) conhecimento." (Pe. René Laurentin, Le Apparizioni della Vergine, p. 55)

Os fatores que desprezam e reprimiram as aparições fizeram prevalecer princípios hoje muito usados mas devem ser abolidos. Por exemplo este: "Até que uma aparição não for reconhecida oficialmente pela Igreja, não se deve falar dela e não se deve ir aos lugares de aparição." Esta não é absolutamente a posição Tradicional da Igreja.

Superemos, portanto, como o Concílio Vaticano II, o rígido vínculo que transforma os fiéis leigos em autômatos , capazes somente de esperar cegamente, encurralados em uma obediência passiva , tanto antes como depois do juízo da Igreja: antes devem manter abstenção de julgar , depois só lhes resta a submissão. Esta passividade é contrária à própria essência da vida cristã e da sua liberdade, porque os fiéis leigos e a autoridade vivem da Graça de Deus, da Luz do Espírito Santo. Eles participam dela e cooperam no discernimento das aparições."

(Pe. René Laurentin, Le Apparizioni della Vergine, p. 38s)

Portanto a partir deste esclarecimento e do conhecimento das normas da Igreja nestes casos de Aparições, podemos afirmar que não se encontram em nenhum tipo de desobediência os fiéis católicos que freqüentam ou participam de presumíveis lugares de aparições da Santíssima Virgem ou de Seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Infelizmente alguns padres insistem em dizer que são desobedientes , que se encontram em desobediência à Igreja os fiéis que vão aos lugares de aparições e lá rezarem.

Na verdade são eles quem se encontram em desobediência às Normas da Igreja a que juraram fidelidade e também ao sucessor legítimo de Pedro, o Papa João Paulo II, quando, "abusando da sua autoridade" , ameaçam os fiéis que vão aos locais de aparição acusando-os de "desobediência à Igreja" tentando desta forma dissuadi-los de irem lá para rezar e, assim, encerrá-los a todos na real desobediência em que eles mesmos se encontram. Agindo assim, vão contra os exemplos do próprio Papa João Paulo II que confirmam os escritos do Padre René Laurentin sobre as aparições, se pronunciando (o Papa), sempre que interpelado, de acordo com as "Normas da Santa Sé", como narram estas duas testemunhas:

"Uma vez o Bispo de Pescara perguntou ao Papa como comportar-se com os fiéis que vão a Medjugorje, e o Papa perguntou-lhe:

" - O que fazem ali os peregrinos?"

Respondeu o Bispo: "-Rezam, se confessam e fazem penitência!"

E o Papa acrescentou: "- Então deixe as pessoas irem!"

(Dom Franco Rodeo, Bispo da Eslovênia, a Pe. Slavko, maio de 1997)

Narra o Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Maringá, no Paraná, Dom Murílio Krieger: "Antes de ir à Medjugorje , encontrei-me com o Santo Padre em uma audiência particular e lhe disse: Vou a Medjugorje pela quarta vez, ficarei lá uma semana. O Papa, então concentrou-se um pouco e depois acrescentou: "Medjugorje, Medjugorje, é um centro mundial de espiritualidade" (Da Sveta Bastina, Abril 1990)

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Ótimas Observações

Sabemos que as Aparições de Nossa Senhora em La Salette, França, no ano de 1846, levaram cinco anos para serem reconhecidas. As Aparições de Lourdes, na França, levaram cinco anos também. Fátima, em Portugal esperou 13 anos para uma proclamação favorável da Igreja, enquanto Guadalupe ficou à espera de uma declaração oficial da Igreja por 100 anos.

Há também o caso de Medjugorje, na ex-Iugoslávia, onde Nossa Senhora aparece já há 19 anos, e não há previsão para o fim das Aparições... E porque as Aparições ainda não acabaram, a Igreja não pode dar um parecer, devido ao fato de os acontecimentos ainda estarem-se desenvolvendo. 

Tanto em Medjugorje como em Jacareí, a Virgem Santíssima prometeu aparecer aos videntes uma vez por ano, até o fim de suas vidas. Portanto, se eles viverem mais 40 anos, por exemplo, as Aparições ainda ocorrerão uma vez por ano, durante mais 40 anos.

Já que a Igreja espera pelo término das mesmas para se pronunciar, chega-se então à conclusão de que as pessoas que esperam uma definição oficial da Igreja para crer e pôr em prática os Pedidos de Jesus e Maria nas Suas Aparições espalhadas pelo mundo todo, poderão morrer antes e não verão esta proclamação da Igreja e, por conseqüência, nunca praticarão as Mensagens.

Há algumas Aparições que nunca foram reconhecidas pela Igreja, porém, o povo construiu Grandes Santuários no local, vai em massa nesses lugares para rezar, recebem Graças de Nossa Senhora e voltam transformados para casa. 

É o caso, por exemplo, das Aparições de Nossa Senhora das Graças, em Paris, onde revelou a Medalha Milagrosa a Santa Catarina Labouré, que NUNCA FORAM APROVADAS pela Igreja, contudo, o próprio Papa João Paulo II foi em peregrinação à Capela da Rue du Bac, onde se deram as Aparições. Nesta Capela estão os corpos intactos de Santa Catarina Labouré, que viu Nossa Senhora, e de Santa Luíza Marillac, fundadora da Congregação religiosa a que pertencia Santa Catarina.

Em Pontmain, também na França, a Igreja NUNCA SE PRONUNCIOU sobre a autenticidade das Aparições, porém, o povo vai lá rezar em multidões e acontecem grandes Graças... NÃO É NECESSÁRIO que haja uma declaração da Igreja a esse respeito para se crer numa Aparição, pois em todos os lugares em que Jesus e Nossa Senhora apareceram, a Igreja sempre foi a última a chegar e acreditar. 

Não se deve ficar preocupado com declarações e posições oficiais da Igreja, e sim, com a conversão diária, que é sumamente importante e que demonstrará ao mundo inteiro a luminosa Presença Celeste nos locais das Aparições, e com a obediência às Mensagens de Nosso Senhor e Nossa Senhora, que é o que nos levará à Salvação.

Sabemos pelos estudos do padre René Laurentin, que as normas corretas que a Igreja toma com respeito às Aparições são bem claras: NÃO PROIBIR aos fiéis de ir aos locais das Aparições para rezar e o mais possível, dar-lhes a MELHOR assistência Pastoral. 

Portanto, os que ESTÃO EM DESOBEDIÊNCIA SÃO OS SACERDOTES e BISPOS QUE PROIBEM O POVO DE IR ÀS APARIÇÕES e não OS FIÉIS QUE VÃO às Aparições para rezar. Não deixemos que ninguém nos engane; nos inculque temores ou falsos pesos na nossa consciência e nem nos domine.

Esta geral descrença que ocorre hoje na Igreja e no mundo com respeito aos Milagres e Aparições é um sinal claro de que a "fumaça de satanás que entrou na Igreja por alguma abertura" da qual falava o papa Paulo VI; obscureceu as mentes, os espíritos e as inteligências, cegando-as e impedindo-as de verem a urgente intervenção de DEUS em nossos tempos.

Em Jacareí, a Igreja tem se mantido distante dos fatos. Nenhum dos sacerdotes acredita, e todos atacam as Aparições em suas homilias, sermões, jornais, programas de rádio, de televisão e por todos os meios que podem. O Bispo da diocese de São José dos Campos vive enviando cartas, fax e comunicados para as paróquias e dioceses do País, dizendo que as Aparições são falsas e que não se devem fazer peregrinações para Jacareí... e por conseguinte, todos os movimentos, pastorais e grupos da Igreja (incluindo a renovação carismática) também atacam, perseguem e desprezam as Aparições de Jacareí. Muitos tentam de todos os modos combater as Aparições, procurando dissuadir as pessoas de irem ao local das mesmas... Inutilmente, pois há uma força sobrenatural que a todos atrai para aquele local Bendito das Aparições de Jacareí, para a oração e para DEUS, Nosso Senhor, e quando chega a hora, o povo aflui de todas as partes para escutar as Mensagens dos Sacratíssimos Corações de Jesus, Maria e São José.

Numerosas conversões têm se verificado por toda a parte desde que Nossa Senhora começou a aparecer em Jacareí. Mais evidente que isso, é impossível!

No entanto, sabemos que no fim, os Dois Sagrados Corações TRIUNFARÃO, e ficará patente aos olhos de todos a VERDADE, e felizes aqueles que acreditaram sem ter visto, e puseram em prática as Mensagens do Céu.

Fonte: Vocacionados Menores

O que é o Santo Graal? O que ele tem a ver com o Santo Cálice?

A palavra Graal, etimologicamente, vem do latim tardio “gradalis” ou “gratalis”, que deriva do latim clássico, “crater”, vaso.

Nos livros de cavalaria da Idade Média, entende-se que é o recipiente ou cálice que Jesus usou para consagrar o vinho, transformando-o no seu sangue, na última ceia, e que depois José de Arimateia utilizou para recolher o sangue e a água resultantes da lavagem do corpo de Jesus.

Anos mais tarde, segundo esses livros, José de Arimateia levou-o consigo às ilhas britânicas (ver a pergunta: Quem foi José de Arimatéia?) e aí fundou uma comunidade para custodiar a relíquia, que posteriormente vincular-se-ia aos Templários.

É provável que essa lenda tenha se originado no País de Gales, inspirando-se em fontes antigas, latinizadas, como, por exemplo, as “Atas de Pilatos”, uma obra apócrifa do século V. Com a saga céltica de Parceval ou Parcifal, vinculada ao ciclo do Rei Artur e desenvolvida em obras como: Le Conte du Graal de Chretien de Troyes; Percival, de Wolfram von Eschenbach, ou Le Morte D’Arthur, de Thomas Malory, a lenda se enriquece e se difunde.

 O Graal converte-se em uma pedra preciosa que, guardada por um certo tempo por anjos, foi confiada à custódia dos cavaleiros da ordem do Santo Graal e de seu chefe, o rei do Graal.
Todos os anos, na Sexta Feira Santa, uma pomba desce dos céus e, depois de depositar uma Hóstia consagrada sobre a pedra, renova sua virtude e força misteriosa, que comunica uma perpetua juventude e pode saciar qualquer desejo de comer e beber. De vez em quando, umas inscrições na pedra revelam os nomes daqueles que estão chamados à bem-aventurança eterna na cidade de Graal, em Montsalvage.

Esta lenda, por sua temática, está vinculada ao cálice que Jesus utilizou na última ceia e sobre o qual existem várias tradições antigas. Basicamente são três. A mais antiga é do século VII, segundo a qual um peregrino anglo-saxão afirma ter visto e tocado, na igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, o cálice que Jesus usou. Era de prata e tinha duas asas.

Uma segunda tradição diz que esse cálice é o que se conserva na catedral de San Lorenzo em Genova. É conhecido como o Sacro “catino”. É feito de cristal verde, parecido com um prato, que teria sido levado a Genova pelos cruzados, no século XII. Segundo uma terceira tradição, o cálice da última ceia é o que se conserva na catedral de Valencia (Espanha) e é venerado como o Santo Cálice.
Trata-se de um cálice de calcedônia, de cor escura, que teria sido levado por São Pedro a Roma e utilizado ali por seus sucessores, até que no século III, devido às perseguições, é entregue à custódia de S. Lorenzo, que o leva a Huesca.
Depois de haver estado em diversos lugares de Aragão, teria sido levado a Valencia, no século XV.

Fonte: Juan Chapa

19 de dezembro de 2011

Biografia sobre Lutero


A história da Bíblia


Por ser tão disponível, poucos de nós entendemos de onde veio a Bíblia ou quão importante ela realmente é.
Como Deus revelou seus pensamentos e como eles foram escritos por homens?
Como a Bíblia passou de geração para geração? Ela é precisa? Como podemos acreditar que é verdade?
Você está prestes a embarcar em uma histórica jornada através do Scriptorium: o centro de antiguidades bíblicas.
Uma extraordinária exibição que está na rara coleção dos Van Kampen de antigos manuscritos, Bíblias impressas e artefatos. Este programa segue o caminho do Scriptorium Tour, da mesma maneira como foi vista por centenas de milhares de convidados e inclui todos os itens expostos no museu.
Você não vai querer perder esta jornada. Este programa vai além da visita. Responde questões e explana sobre os fatos históricos apresentados. Apresentado por Marquis Laughlin e ensinado por três especialistas na área, Drs. Herbert Samworth, Dan Hayden e Bill Jones, Scriptorium:
A História da Bíblia mostra como você conseguiu ter a sua cópia da Palavra de Deus.

O evangelho proibido de Judas - tema muito interessante!


Ele é um dos homens mais odiados da história: Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus.
Durante séculos, seu nome significou deslealdade e trapaça.
Mas esta imagem pode mudar. Escondido por quase duzentos anos, um evangelho ancestral emerge das areias do Egito e conta uma versão muito diferente sobre os últimos dias de Jesus, questionando o retrato de Judas como o "apóstolo do mal".
Junte-se a National Geographic e a um time de investigadores bíblicos enquanto eles exploram a história deste extraordinário texto e lutam com seu significado religioso. Começou a corrida para determinar a autenticidade deste documento, reunindo seus pedaços antes que suas delicadas páginas se transformem em pó.
Com dramatizações de qualidade cinematográfica e análises profundas de alguns dos maiores especialistas do mundo, O Evangelho Segundo Judas revela ao mundo moderno uma nova abordagem da traição que Jesus teria sofrido.
O que talvez a igreja escondeu durante 2 mil anos,com exclusividade pra você !



Pe. Paulo explica sob o Purgatório


14 de dezembro de 2011

O "SIM" DA ANUNCIAÇÃO E O "SIM" DA ORDENAÇÃO - MENSAGEM DO CARDEAL MAURO PIACENZA O prefeito da Congregação para o Clero fala aos sacerdotes por ocasião do Advento.

De fato, é na vigilância orante que a Virgem constantemente viveu. 
Na vigilância recebeu o Anúncio que transformou a história da humanidade.
Na vigilância guardou e contemplou, mais do que qualquer outro, o Altíssimo que se fazia seu Filho.
Na vigilância, informada por um amoroso e grato estupor, deu à luz a própria Luz e, juntamente com São José, fez-se discípula Daquele que dela nasceu, adorado pelos pastores e sábios, acolhido com exultação pelo velho Simeão e pela profetiza Ana, temido pelos doutores do templo, amado e seguido pelos discípulos, hostilizado e condenado pelo Seu povo. Na vigilância do seu Coração materno, seguiu a Cristo Jesus até a Cruz, onde, na imensa dor do seu coração traspassado, acolheu-nos a todos como seus novos filhos. Na vigilância esperou com firmeza a Ressurreição e foi assunta aos Céus.
Caríssimos amigos, Cristo guarda incessantemente a sua Igreja e a cada um de nós! A Santíssima Mãe de Jesus e nossa é constantemente vigilante e nos guarda! A atitude de vigilância à qual o Senhor nos chama é aquela apaixonada observação do real, que nos conduz a duas direções fundamentais: a memória do nosso encontro com Cristo e do grande mistério de sermos Seus sacerdotes, e a abertura à “categoria da possibilidade”.
De fato, a Virgem Maria “fazia memória”, ou seja, continuamente revivia no seu coração, o quanto Deus operou no seu ser e, na certeza desta realidade, vivia o ministério de ser Mãe do Altíssimo. O Coração Imaculado de Maria era constantemente disponível e aberto ao “possível”, a concretização da amorosa Vontade de Deus nas circunstâncias quotidianas e nas mais inesperadas. Também hoje, do Céu, a Virgem Maria guarda-nos na memória viva de Cristo e nos abre de par em par à possibilidade da divina Misericórdia.
Queridos irmãos, peçamos a Ela que nos dê um coração que seja capaz de reviver o Advento de Cristo na nossa própria vida, que seja capaz de contemplar o modo em que o Filho de Deus, no dia da nossa ordenação, de forma radical e definitiva, marcou toda a nossa existência, imergindo-a no Seu Coração sacerdotal, e como Ele nos renova quotidianamente, na Celebração Eucarística, transfiguração da nossa vida no Advento de Cristo pela humanidade.
Enfim, peçamos um coração atento e capaz de reconhecer os sinais do Advento de Jesus na vida de cada homem e, de modo particular, na vida dos jovens a nós confiados: os sinais daquele especialíssimo Advento, que é a Vocação ao sacerdócio.
A Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe dos Sacerdotes e Rainha dos Apóstolos, obtenha àqueles que lhe pedem humildemente, a paternidade sacerdotal necessária para acompanhar os jovens no alegre e entusiasmante seguimento de Cristo.
No “sim” da Anunciação somos encorajados à coerência com o “sim” da nossa ordenação. Na visita a Santa Isabel somos chamados a viver a intimidade divina para levar a presença aos demais e para traduzi-la num jubiloso serviço sem limites de tempo e de lugar. Ao contemplar a Santíssima Mãe que envolve em faixas o Menino Jesus, e O adora, aprendemos a tratar com inefável amor a Santíssima Eucaristia. Ao “guardar tudo no próprio coração”, aprendemos de Maria a dirigirmo-nos ao Único necessário.
Com estes sentimentos, asseguro a todos os caríssimos Sacerdotes, em todo o mundo, uma especial recordação na Celebração dos Santos Mistérios, e a cada um peço um “apoio orante” para o ministério que me foi confiado, implorando ao Senhor, diante do presépio, que nos ajude a tornarmo-nos, a cada dia, aquilo que somos!
Fonte: Zenit.org

A morte espiritual que ameaça o homem - Nosso coração "olha além desse muro”

Bento XVI advertiu neste domingo que não existe apenas a morte física, mas também uma "morte espiritual", que corre o risco de acabar com a vida do ser humano.
Esta foi a explicação do Pontífice antes de rezar o Ângelus ao meio-dia de hoje, com milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, sob um céu coberto pelas nuvens, meditando sobre o Evangelho da liturgia deste domingo, o último antes da Semana Santa: a ressurreição de Lázaro.

"A morte - disse o Santo Padre - representa para nós uma espécie de muro que nos impede de ver além; no entanto, nosso coração tenta ver além desse muro e, ainda que não possamos conhecer o que esconde, nós o pensamos, imaginamos, expressando com símbolos nosso desejo de eternidade."
O ser humano, constatou o Bispo de Roma, anseia por "uma ‘pátria' que o receba no final das suas fadigas". No entanto, ele mesmo reconheceu que a fé na vida eterna não é algo fácil.
"Inclusive entre os cristãos, a fé na ressurreição e na vida eterna é acompanhada por muitas dúvidas, por muita confusão, porque se trata de uma realidade que supera os limites da nossa razão e exige um ato de fé",

Mas, com a fé em Cristo, tudo se transforma. "Esta é a verdadeira novidade, que irrompe e supera toda barreira! Cristo derruba o muro da morte; nele se encontra toda a plenitude de Deus, que é vida, vida eterna."

A outra morte

"Mas há outra morte -, que custou a Cristo a luta mais dura, inclusive o preço da cruz: trata-se da morte espiritual, do pecado, que corre o risco de arruinar a existência do homem."
"Cristo morreu para vencer esta morte e sua ressurreição não é a volta à vida precedente, mas a abertura a uma nova realidade, a uma "nova terra", finalmente reconciliada com o céu de Deus."
O medo da morte, portanto, é superado na medida em que é possível dizer a Cristo, como Marta, a irmã de Lázaro: "Sim, Senhor, eu creio que tu és o Messias, o Filho de Deus".

Antes de despedir-se dos peregrinos, o Pontífice deu um conselho: diante da proximidade do começo da Semana Santa, "confiemo-nos a Nossa Senhora, que já participa desta ressurreição, para que nos ajude a dizer com fé: ‘Sim, Senhor, eu creio que tu és o Messias, o Filho de Deus', a descobrir que Ele é verdadeiramente a nossa salvação"

Fonte: zenit.org

O que esperar do Céu


As figuras de céu até hoje, também não ajudam a entrar na profundidade desse mistério. Pensar em cantos gregorianos, aleluias, pessoas orando, não atrai muito as pessoas desta sociedade moderna, sempre mais materialista, frenética, em busca de superação. Contudo, devemos pensar no céu, antes de um lugar físico, um “espaço” onde não existirá mais sofrimento, mais maldades, solidão, miséria, e toda forma de desolação humana. Cairão por terra toda forma de divisão e competição entre as pessoas, todos serão plenamente amados, e amarão a cada um em plenitude. Deus estará presente entre seus filhos, esses poderão conhecê-lo, olhá-lo, falar com ele, tal como Ele é. Cada um encontrará a plena realização de sua personalidade e desejos. Não haverá mais anseio, pois em Deus, tudo será repleto.

A afirmação cristã é que Deus quer que todos sejam salvos, foi para isso que ele enviou seu Filho Único, não para condenar, mas para salvar. Essa salvação, contudo, não deve ser entendida como um ato individual, egoísta, mas, como um desejo salvífico universal de Deus, não só dos homens, mas de toda criação. Todo o cosmo, assim como os homens, caminham para uma plenificação. É nesse sentido, que podemos entender que o “Fim do mundo”, não será sua destruição, mas restauração plena conforme a vontade de Deus. Na tradição cristã, esse momento é chamado de “Parusia”, ou “segunda vinda de Jesus”, momento onde acontecerá o “Juízo Final”, isto é, não só o homem, mas todo o cosmos, a criação, será mostrado no seu verdadeiro valor, no valor de Deus. Toda forma de hierarquia, estrutura humana será submetida aos critérios de Deus, de seu filho Jesus, e neste momento, toda forma de corrupção que ainda existe será banida, Deus será tudo em todos.

Esse processo, contudo, já começou, desde a criação do mundo. O mundo caminha sempre mais para aquilo que foi o tema central da pregação de Jesus, a “construção do Reino de Deus”. Esse Reino, que será estabelecido de forma plena na Parusia, desde já está em contínuo progresso de construção e instauração, e Deus precisa de cada pessoa para colaborar com essa obra. Deus não o constrói sozinho, mas espera a nossa adesão à esse projeto de plenificação de toda realidade.

Cada pessoa é chamada a esse projeto, e é somente na medida em que corresponder à ele, que encontrará o verdadeiro sentido da sua existência. Falar de Reino de Deus, de seguir a Deus, hoje, não é mais suficiente e atraente para converter posturas e costumes de uma sociedade cada vez mais individualista. Porém, para todas as pessoas, perguntas como: qual é o sentido da vida? Porque eu estou neste mundo?..., são questões inacessíveis, que muitas vezes tornam a vida da pessoa sem referencial. A compreensão da construção Reino de Deus, e da nossa colaboração com ele, para se ter um sentido pleno de existência, deve ser “desmistificada” e “re-traduzida” para homens e mulheres de hoje. O Reino de Deus nada mais é do que aquilo que todas as pessoas buscam: viver em paz, harmonia, solidariedade, fraternidade..., mas para isso, Deus precisa de cada um para estabelecer esse Reino de amor. É somente essa finalidade que traz sentido pleno a existência dos homens, que para muitos, se resume em ganhar e gastar dinheiro com bens e prazeres.


Fonte: Diácono Leandro Rasera

Eucaristia: segredo do amor cristão

Qual é o segredo das obras de amor que a Igreja oferece ao mundo?
 A Eucaristia, respondeu Bento XVI neste domingo, ao rezar o Ângelus.

«Da comunhão com Cristo Eucaristia surge a caridade que transforma nossa existência e apóia o caminho de todos até a pátria celestial», declarou, falando desde a janela de seu escritório, ante os milhares de peregrinos congregados na praça de São Pedro, no Vaticano.

O pontífice dedicou ao «tesouro da Igreja», a Eucaristia, sua tradicional alocução deste domingo, no qual em muitos países se celebrou a solenidade do Corpus Christi, ainda que normalmente a liturgia prevê esta festividade na quinta-feira anterior.

A Eucaristia, declarou, é «a preciosa herança que seu Senhor» deixou à Igreja. «Mas este tesouro, que está destinado aos batizados, não esgota seu raio de ação no âmbito da Igreja: a Eucaristia é o Senhor Jesus que se entrega ?pela vida do mundo?», sublinhou.

«Em todo tempo e lugar», Cristo «quer encontrar-se com o homem e dar-lhe a vida de Deus». Por este motivo, declarou, «a festa do Corpus Christi se caracteriza particularmente pela tradição de levar o Santíssimo Sacramento em procissão, um gesto cheio de significado».

«Ao levar a Eucaristia pelas ruas e as praças, queremos submergir o Pão descido do céu no cotidiano de nossa vida; queremos que Jesus caminhe onde nós caminhamos, que viva onde vivemos», explicou.

«Nosso mundo, nossas existências, têm que converter-se em seu templo», alentou o Papa, quem na quinta-feira passada presidiu a procissão eucarística em Roma desde a basílica de São João de Latrão até a basílica de Santa Maria a Maior.

No Corpus Christi, acrescentou, a comunidade cristã «proclama que a Eucaristia é tudo para ela, que é sua própria vida, a fonte do amor que triunfa sobre a morte».

O bispo de Roma concluiu pedindo, por intercessão da Virgem Maria, que «todo cristão aprofunde sua fé no mistério eucarístico, para que viva em comunhão constante com Jesus e seja sua testemunha válida».

Fonte: zenit.org

9 de dezembro de 2011

NATAL O NASCIMENTO DO SENHOR

"Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados"!

Natal Deus se comunica!
Deus não quis permanecer só em seu indecifrável
mistério. Não quis ficar isolado na sua inacessível
onipotência. Quis mostrar-se, fazer-se presente,
de um modo pleno e definitivo. Foi do seu desejo
estabelecer uma comunhão conosco. Por isso veio a nós! Penetrou na fragilidade da criação. Ele quis nos
presentear. Não com um presente qualquer, uma sobra,
algo que não mais lhe fazia falta... Deus presenteia nada
mais nada menos do que a si mesmo.
Veio ao encontro de uma criatura especial, capaz de recebê-lo. Para poder se dar, precisa de alguém que
possa receber. Este alguém é o ser humano.
O homem é o receptáculo de Deus. Nossa vida
somente encontra sentido e verdadeira realização
quando é capaz de receber e hospedar a Deus.


NATAL -
Deus se fez homem!

Assume o homem na sua totalidade, na realidade
e condição que ele mesmo é.
Assume o homem que:

- Cresce;

- Aprende;

- Pergunta e responde;

- Tem história, conquistas e derrotas;

- Tem uma raça, religião, pátria e costumes...

- Um homem que trabalha;

- Que ama, é amigo;

- Conhece preocupações, medo, angústia, traumas;

- Perigo, a sede e a fome..

- A saudade, a distância, a tentação,
o abandono, a incompreensão, solidão,
finitude e morte. Enfim...

- Deus assume o homem por inteiro: menos no pecado,
na ingratidão e indiferença.

A dimensão cósmica do Natal:


São Francisco e a devoção para com o Natal
(Frei Tomás de Calano, Segunda Vida de São Francisco, n. 199, 1-8)

- São Francisco celebrava com inefável alegria, mais do que as outras solenidades, o Natal do Menino Jesus, afirmando que é a festa das festas, em que Deus, tornando-se criança pequenina, dependeu de peitos humanos.

- Beijava com profunda devoção as imagens do Menino, e a compaixão por ele derretia seu coração, fazendo-o até mesmo balbuciar palavras de doçura a modo das crianças.

- Francisco queria que, no dia do Natal, os pobres e famintos fossem saciados pelos ricos e que, aos bois e burros, fossem concedidos ração e feno mais do que de costume.

- Dizia: "Se eu pudesse falar com o Imperador, pediria que se fizesse uma lei geral para que todos aqueles que podem atirem pelas ruas trigo e grãos, a fim de que, no dia de tão grande solenidade, os pássaros tenham fartura, principalmente as irmãs cotovias".

- Saibam, caros filhos, que a pobreza (do Menino Jesus e de sua Mãe), a simplificação voluntária da vida em prol da solidariedade é o caminho especial para a felicidade plena".

- O nome de Jesus Menino era para ele como o mel e o favo na boca.
"O fato de que Deus se fez homem diz algo de Deus mesmo. Diz que Ele se aproximou de nós e se deu de forma plena na criação e no tempo".
"Alegres pelo nascimento de Cristo, as montanhas e as colinas se inclinam
e os elementos do mundo, num inefável gozo, executam neste dia uma melodia sublime"
(PL 86, 118 - Liturgia Antiga)

"Deus em seu Filho que nasce, enobrece toda a criação, fazendo-a divina... (St. Atanásio). Há, pois, um caráter filial e fraternal em toda a criação. Em Cristo, somos irmãos de todas as coisas... o mundo foi visitado definitivamente por Deus. A criação se alegra, canta e se extasia com o Hóspede divino.

Demos, neste dia santo, água às nossas flores. Tratemos bem nossos animais. Saudemos a natureza de nossas janelas. Pisemos com cuidado o chão dos nossos caminhos para não atropelarmos nenhuma vida. Todos somos cristificados. Somos irmãos. E o irmãos se tratam com carinho e cortesia.

"Demo-nos presentes porque Deus nos deu um presente
sem preço: deu-se a si mesmo num menino!"

São Francisco queria, neste dia em que o Verbo se fez carne, que todos comessem carne fartamente. Que se jogassem sementes pelas estradas
para que as aves tivessem com que comer. Que aqueles que possuíssem
um asno e um boi lhes dessem muita forragem. Porque na noite santa do
Natal, a Virgem colocou seu gracioso Menino entre o asno e o boi.
Que todos se lembrassem de que somos irmãos uns dos outros e que se presenteassem mutuamente.

O Natal ensina que o homem chegou em Deus porque Deus chegou primeiro
ao homem. E Deus chegou ao homem porque havia, feita por Deus mesmo,
uma abertura infinita nele. Ele era um vazio à espera de uma plenitude .
Eis que com a encarnação de Deus a abertura se plenificou e o vazio
se saciou. Assim, o homem tornou-se Deus porque Deus se tornou homem.
É a encarnação! "Na realidade, o mistério do homem só se ilumina verdadeiramente no mistério do verbo encarnado... Cristo manifesta
plenamente o homem ao próprio homem e lhe descobre a
sua altíssima vocação"
(Gaudium et Spes, 22).

"Sempre haverá uma estrela
no caminho de quem procura.
Importa procurar..."


Símbolos natalinos
Presépio - Palavra hebraica que significa manjedoura, estábulo.
Boi e jumento - Imagem presente nos escritos apócrifos. No imaginário popular, estes animais representam o calor da criação que quer ver vivo tudo o que nasce e deve viver.
Anjos cantores - Anunciam uma boa notícia: "Glória no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade". Mensageiros dos céus que confirmam o nascimento do Filho de Deus. Os traços infantis dos anjos representam, na tradição cristã do Natal, sinal de pureza e inocência.
Estrela - Tem 4 pontas e 1 cauda luminosa. As 4 pontas representam as 4 direções da terra: norte, sul, este e oeste, de onde vêm os homens para adorar a grande luz que é o Filho de Deus. Lembra que Ele veio para todos.
Os três Reis Magos - Receberam nomes populares: Baltazar (deformação de Baal-Shur-Usur-Baal, que protege a vida do rei), Belquior e Gaspar. Eles trazem ouro, incenso e mirra para o Menino Rei, Deus e Salvador. Significam três grandes dimensões do ser humano: espírito, corpo e coração. No século XV, lhes são atribuídas etnias: Belquior (ou Melchior) passa a ser da raça branca; Gaspar, amarelo, e Baltazar, negro, para simbolizar o conjunto da humanidade que vê e conhece o Salvador.

Pinheiro de Natal - Da tradição medievais, de fundo cristão, que reúne dois símbolos religiosos: a luz e a vida. Faziam alusão ao Paraíso, representado plasticamente por uma árvore carregada de frutos. Representa a fecundidade.
Bolas coloridas - Simbolizam os frutos, dons maravilhosos daquela árvore viva que é Jesus. São as boas ações daqueles que vivem em Jesus e como Jesus.
Velas - Na chama da vela estão presentes todas as forças da natureza. Vela acesa é símbolo de individuação dos anos vividos. Tantas velas, tantos anos. E um sopro pode apagá-las para que de novo possamos reacendê-las no ano vindouro. Para os cristãos, as velas simbolizam a fé e o amor consumido em favor da causa do Reino de Deus. Velas são como vidas entregues para viver.
Sinos natalinos - As renas carregam sinos de anúncio e de convocação. Os sinos simbolizam o respeito ao chamado divino e evocam, quando presos em torres, tudo o que está suspenso entre o céu e a terra, e portanto, são o ponto de comunicação entre ambos.
Cartões, presentes e ceia de Natal - A ceia nos lembra o ato dde Amor de Jesus. Lembra também nossa origem judaica enquanto religião que celebra a fé em torno de uma mesa de família.

Fonte: Pró-Reitoria Comunitária da Universidade São Francisco

A família, bem necessário e imprescindível para toda a sociedade

A família é um bem necessário e imprescindível para toda a sociedade, núcleo e realidade natural, fundamento da própria sociedade, e tem o direito de ser protegida e reconhecida pela sociedade e pelo Estado.
Ela tem uma dimensão social única, pela sua natureza, posto que a procriação situa-se como princípio “genético” da sociedade, como lugar primário de transmissão e cultivo de valores e, consequentemente, como princípio da cultura e garantia da própria sobrevivência da sociedade. Podemos dizer com toda a segurança que o matrimônio tem as suas próprias leis, não dependendo do arbítrio das pessoas ou da sociedade. Não é um fenômeno meramente cultural e dependente do “sentir” subjetivo da época atual, mas tem como fundamento o próprio Deus.

É preciso ter presente que a estabilidade do matrimônio e da família não está exclusivamente confiada à intenção e à boa vontade dos implicados; ele tem um caráter institucional, adquire caráter público, inclusive após o reconhecimento jurídico por parte do Estado. Está em causa a própria dignidade do(s) gerado(s) ser o fruto de uniões íntimas permanentes, provir de pais unidos, estabilidade essa que deve ser do interesse de todos, sobretudo velando por estes que são os mais débeis: os filhos.

“Com o matrimônio se assumem publicamente, mediante o pacto de amor conjugal, todas as responsabilidades do vínculo estabelecido. Dessa assunção pública de responsabilidades resulta um bem não só para os próprios cônjuges e filhos no seu crescimento afetivo e formativo, como também para os outros membros da família. Dessa forma, a família que tem por base o matrimônio é um bem fundamental e precioso para a sociedade inteira, cujos entrelaces mais firmes estão sob os valores que se manifestam nas relações familiares que encontram sua garantia no matrimônio estável. O bem gerado pelo matrimônio é básico para a própria Igreja, que reconhece na família a “Igreja doméstica” (Lumen gentium n.11, Decr. Apostolicam auctositatem, n.11). Tudo isso se vê comprometido com o abandono da instituição matrimonial implícito nas uniões de fato”.1


Fonte: Pe. Álvaro Mejía Londoño, EP

1. Conselho Pontifício para a Família. Família – Matrimônio e “Uniões de fato”. 26 jul. 200

A misericórdia de Jesus

O evangelista São Lucas presta uma atenção particular ao tema da misericórdia de Jesus.
Em sua narração, encontramos alguns episódios que destacam o amor misericordioso de Deus e de Cristo, que afirma que não veio para chamar os justos, mas os pecadores (Cf. Lucas 5,32).
Entre as narrativas de Lucas, encontra-se a da conversão de Zaqueu, que a liturgia deste domingo apresenta. Zaqueu é um “publicano”, e mais, o chefe dos publicanos de Jericó, importante cidade no rio Jordão.
Os publicanos eram os arrecadadores dos impostos que os judeus deviam pagar ao imperador romano, e por este motivo eram considerados pecadores públicos.
Ademais, aproveitavam com frequência sua posição para fazer chantagem e sacar dinheiro das pessoas. Por este motivo, Zaqueu era muito rico, mas depreciado por seus concidadãos. Portanto, quando Jesus, ao atravessar Jericó, deteve-se precisamente na casa de Zaqueu, isso suscitou ume escândalo geral.
O Senhor, no entanto, sabia muito bem o que fazia. Por assim dizer, quis arriscar e ganhou a aposta: Zaqueu, profundamente impressionado pela visita de Jesus, decide mudar de vida, e promete restituir o quádruplo do que roubou. “Hoje chegou a salvação a esta casa”, disse Jesus, e conclui: “o Filho do homem veio para buscar a salvar o que estava perdido”.

Deus não exclui ninguém, nem pobres nem ricos. Deus não se deixa condicionar por nossos preconceitos humanos, mas vê em cada um uma alma que há que salvar, e o atraem especialmente aquelas almas que são consideradas perdidas e que assim o creem elas mesmas. Jesus Cristo, encarnação de Deus, demonstrou esta imensa misericórdia, que não tira nada à gravidade do pecado, mas que busca sempre salvar o pecador, oferecer-lhe a possibilidade de resgate, de voltar a começar, de se converter. Em outra passagem do Evangelho, Jesus afirma que é muito difícil para um rico entrar no Reino dos Céus (Cf. Mateus 19, 23). No caso de Zequeu, vemos precisamente que o que parece impossível realiza-se: “Ele entregou sua riqueza e imediatamente ficou substituída pela riqueza do Reino dos Céus”, comenta São Jerônimo (Homilia sobre o Salmo 83, 3). E São Máximo de Turim acrescenta: “As riquezas, para os néscios, são um alimento para a desonestidade; no entanto, para os sábios, são uma ajuda para a virtude; a estes, se lhes oferece uma oportunidade para a salvação, no caso dos outros provoca um tropeço que leva à ruína” (Sermões, 95).

Queridos amigos, Zaqueu acolheu Jesus e se converteu, pois Jesus tinha sido o primeiro a acolhê-lo! Não o havia condenado, mas tinha respondido a seu desejo de salvação. Peçamos à Virgem Maria, modelo perfeito de comunhão com Jesus, que experimentemos a alegria de receber a visita do Filho de Deus, de ficar renovados por seu amor, e transmitir aos demais sua misericórdia.

[Traduzido por ZENIT

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