As figuras de céu até hoje, também não ajudam a entrar na profundidade desse mistério. Pensar em cantos gregorianos, aleluias, pessoas orando, não atrai muito as pessoas desta sociedade moderna, sempre mais materialista, frenética, em busca de superação. Contudo, devemos pensar no céu, antes de um lugar físico, um “espaço” onde não existirá mais sofrimento, mais maldades, solidão, miséria, e toda forma de desolação humana. Cairão por terra toda forma de divisão e competição entre as pessoas, todos serão plenamente amados, e amarão a cada um em plenitude. Deus estará presente entre seus filhos, esses poderão conhecê-lo, olhá-lo, falar com ele, tal como Ele é. Cada um encontrará a plena realização de sua personalidade e desejos. Não haverá mais anseio, pois em Deus, tudo será repleto.
A afirmação cristã é que Deus quer que todos sejam salvos, foi para isso que ele enviou seu Filho Único, não para condenar, mas para salvar. Essa salvação, contudo, não deve ser entendida como um ato individual, egoísta, mas, como um desejo salvífico universal de Deus, não só dos homens, mas de toda criação. Todo o cosmo, assim como os homens, caminham para uma plenificação. É nesse sentido, que podemos entender que o “Fim do mundo”, não será sua destruição, mas restauração plena conforme a vontade de Deus. Na tradição cristã, esse momento é chamado de “Parusia”, ou “segunda vinda de Jesus”, momento onde acontecerá o “Juízo Final”, isto é, não só o homem, mas todo o cosmos, a criação, será mostrado no seu verdadeiro valor, no valor de Deus. Toda forma de hierarquia, estrutura humana será submetida aos critérios de Deus, de seu filho Jesus, e neste momento, toda forma de corrupção que ainda existe será banida, Deus será tudo em todos.
Esse processo, contudo, já começou, desde a criação do mundo. O mundo caminha sempre mais para aquilo que foi o tema central da pregação de Jesus, a “construção do Reino de Deus”. Esse Reino, que será estabelecido de forma plena na Parusia, desde já está em contínuo progresso de construção e instauração, e Deus precisa de cada pessoa para colaborar com essa obra. Deus não o constrói sozinho, mas espera a nossa adesão à esse projeto de plenificação de toda realidade.
Cada pessoa é chamada a esse projeto, e é somente na medida em que corresponder à ele, que encontrará o verdadeiro sentido da sua existência. Falar de Reino de Deus, de seguir a Deus, hoje, não é mais suficiente e atraente para converter posturas e costumes de uma sociedade cada vez mais individualista. Porém, para todas as pessoas, perguntas como: qual é o sentido da vida? Porque eu estou neste mundo?..., são questões inacessíveis, que muitas vezes tornam a vida da pessoa sem referencial. A compreensão da construção Reino de Deus, e da nossa colaboração com ele, para se ter um sentido pleno de existência, deve ser “desmistificada” e “re-traduzida” para homens e mulheres de hoje. O Reino de Deus nada mais é do que aquilo que todas as pessoas buscam: viver em paz, harmonia, solidariedade, fraternidade..., mas para isso, Deus precisa de cada um para estabelecer esse Reino de amor. É somente essa finalidade que traz sentido pleno a existência dos homens, que para muitos, se resume em ganhar e gastar dinheiro com bens e prazeres.
Fonte: Diácono Leandro Rasera
A afirmação cristã é que Deus quer que todos sejam salvos, foi para isso que ele enviou seu Filho Único, não para condenar, mas para salvar. Essa salvação, contudo, não deve ser entendida como um ato individual, egoísta, mas, como um desejo salvífico universal de Deus, não só dos homens, mas de toda criação. Todo o cosmo, assim como os homens, caminham para uma plenificação. É nesse sentido, que podemos entender que o “Fim do mundo”, não será sua destruição, mas restauração plena conforme a vontade de Deus. Na tradição cristã, esse momento é chamado de “Parusia”, ou “segunda vinda de Jesus”, momento onde acontecerá o “Juízo Final”, isto é, não só o homem, mas todo o cosmos, a criação, será mostrado no seu verdadeiro valor, no valor de Deus. Toda forma de hierarquia, estrutura humana será submetida aos critérios de Deus, de seu filho Jesus, e neste momento, toda forma de corrupção que ainda existe será banida, Deus será tudo em todos.
Esse processo, contudo, já começou, desde a criação do mundo. O mundo caminha sempre mais para aquilo que foi o tema central da pregação de Jesus, a “construção do Reino de Deus”. Esse Reino, que será estabelecido de forma plena na Parusia, desde já está em contínuo progresso de construção e instauração, e Deus precisa de cada pessoa para colaborar com essa obra. Deus não o constrói sozinho, mas espera a nossa adesão à esse projeto de plenificação de toda realidade.
Cada pessoa é chamada a esse projeto, e é somente na medida em que corresponder à ele, que encontrará o verdadeiro sentido da sua existência. Falar de Reino de Deus, de seguir a Deus, hoje, não é mais suficiente e atraente para converter posturas e costumes de uma sociedade cada vez mais individualista. Porém, para todas as pessoas, perguntas como: qual é o sentido da vida? Porque eu estou neste mundo?..., são questões inacessíveis, que muitas vezes tornam a vida da pessoa sem referencial. A compreensão da construção Reino de Deus, e da nossa colaboração com ele, para se ter um sentido pleno de existência, deve ser “desmistificada” e “re-traduzida” para homens e mulheres de hoje. O Reino de Deus nada mais é do que aquilo que todas as pessoas buscam: viver em paz, harmonia, solidariedade, fraternidade..., mas para isso, Deus precisa de cada um para estabelecer esse Reino de amor. É somente essa finalidade que traz sentido pleno a existência dos homens, que para muitos, se resume em ganhar e gastar dinheiro com bens e prazeres.
Fonte: Diácono Leandro Rasera
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