Em sua meditação, o Santo Padre comentou a parábola do administrador desonesto, falando do espírito do mundo, do mundanismo, de como este mundanismo age e de como é perigoso. De fato, Jesus rezou ao Pai para que seus discípulos não caíssem no mundanismo, nas mãos do inimigo.
Quando pensamos em inimigo, pensamos logo no demônio, porque é precisamente ele a causa do mal. A atmosfera do mundanismo agrada muito ao demônio. E o administrador desonesto da parábola é um verdadeiro exemplo de mundanismo. Mas, o patrão elogia a sua esperteza, disse o Papa:
“È bem assim: este é um louvor à propina. Este é um costume de propina, um costume mundano e altamente pecador. Porém, se trata de um costume que não vem de Deus. Deus nos pede para levar o pão para casa com o suor do nosso trabalho honesto”.
Este homem administrador da Liturgia de hoje levava o pão para casa. Mas, como? Ele dava de comer “pão sujo” aos seus filhos. Ele havia perdido a sua dignidade; cometeu um grave pecado. Desta forma, afirmou o Bispo de Roma, o costume de propinas torna-se uma dependência, uma esperteza mundana. E concluiu com uma exortação:
“Hoje, seria bom que todos nós pudéssemos rezar pelas inúmeras crianças e jovens que recebem “pão sujo” de seus pais. Eles são famintos de dignidade! Rezemos para que o Senhor mude os corações de tais devotos da deusa propina e percebam que a dignidade vem do trabalho digno e honesto”.
Papa Francisco terminou sua meditação dizendo: “Esta pobre gente, que perdeu a dignidade com a prática das propinas, leva consigo, não apenas o dinheiro ganho, mas a falta de dignidade. Rezemos por eles! (MT)
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