No seu discurso, o Arcebispo sublinhou que “a família continua a demonstrar um maior vigor” em relação à força daqueles que têm tentado e tentam eliminá-la como “uma relíquia do passado, um obstáculo à emancipação do indivíduo ou à criação de uma sociedade livre, feliz e paritária”.
Em nota divulgada pela Rádio Vaticano contendo trechos de seu pronunciamento, Dom Tomasi afirmou na ocasião que “a dignidade e os direitos do indivíduo não são diminuídos em função da atenção dada à família”. Antes pelo contrário, muitas pessoas, justamente “num contexto familiar forte e sadio, fundado no matrimônio entre um homem e uma mulher”, encontram “proteção, alimento e energia”. E isto diz respeito sobretudo às crianças, as quais necessitam de “um contexto familiar harmonioso” onde recebem “a formação e a educação” baseada em um modelo de pais masculino e feminino”.
É na família, portanto, - afirmou ainda Dom Tomasi – que as gerações encontram “o amor, a educação, o apoio recíproco e a transmissão do dom da vida”. E tal visão – reiterou– é encontrada “na história de todas as culturas”, assim como na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que reconhece “os direitos e os deveres únicos, profundos e não negociáveis da família fundada no matrimônio entre homem e mulher”.
Com base nisto, o Observador Permanente da Santa Sé lançou seu apelo conclusivo para que a família “não seja dividida ou marginalizada”, mas sim “tutelada e defendida não somente pelo estado, mas também por toda a sociedade”.
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