Jerusalém - “Não é digno de chefes políticos e religiosos apoiar, alimentar e fomentar a vingança. A vingança atrai vingança, o sangue atrai sangue. E os jovens inocentes mortos, todos os jovens mortos, são como vítimas sacrificadas no altar diabólico do ódio. Oremos pelos pais e pelos familiares de todos esses jovens sacrificados, sequestrados e mortos”. Com essas palavras, o Patriarca de Jerusalém dos latinos, Dom Fouad Twal, expressa sua perplexidade diante da notícia do jovem palestino de 16 anos, Mohammad Abu Khdeir, do campo de refugiados de Shuffat, cujo corpo carbonizado e com sinais de violência foi encontrado na terça-feira (02/07) pela polícia israelense num matagal de Jerusalém, depois que a família denunciou seu desaparecimento.
Para o Patriarca, trata-se de um homicídio premeditado que leva a pensar numa vingança, depois do sequestro e do assassinato de três jovens judeus desaparecidos na Cisjordânia e encontrados sem vida em 30 de junho nas proximidades de Hebron.
“A visita do Papa Francisco à Terra Santa e, em seguida, o encontro de oração realizado no Vaticano tinham alimentado tantas esperanças de paz. Agora, com o sacrifício dos jovens inocentes, o ciclo da violência em que vivemos parece reafirmar o seu domínio com uma ferocidade ainda maior. Parece quase uma reação para sufocar na raiz as esperanças que havia suscitado. Por isso, é preciso continuar a rezar, para pedir o milagre da paz”, declarou Dom Twal, recordando que durante as operações de busca dos três jovens judeus sequestrados, cinco palestinos foram mortos pelo exército israelense.
“Há um povo que vive há anos no luto”, declarou à Agência Fides o Patriarca Twal, “e é preciso libertar-se da lógica perversa de quem faz distinção entre as vítimas inocentes de um lado e, de outro, quem acredita que a própria dor possa ser aliviada com a dor dos outros. Somente o perdão atrai o perdão”.
Para o Patriarca, trata-se de um homicídio premeditado que leva a pensar numa vingança, depois do sequestro e do assassinato de três jovens judeus desaparecidos na Cisjordânia e encontrados sem vida em 30 de junho nas proximidades de Hebron.
“A visita do Papa Francisco à Terra Santa e, em seguida, o encontro de oração realizado no Vaticano tinham alimentado tantas esperanças de paz. Agora, com o sacrifício dos jovens inocentes, o ciclo da violência em que vivemos parece reafirmar o seu domínio com uma ferocidade ainda maior. Parece quase uma reação para sufocar na raiz as esperanças que havia suscitado. Por isso, é preciso continuar a rezar, para pedir o milagre da paz”, declarou Dom Twal, recordando que durante as operações de busca dos três jovens judeus sequestrados, cinco palestinos foram mortos pelo exército israelense.
“Há um povo que vive há anos no luto”, declarou à Agência Fides o Patriarca Twal, “e é preciso libertar-se da lógica perversa de quem faz distinção entre as vítimas inocentes de um lado e, de outro, quem acredita que a própria dor possa ser aliviada com a dor dos outros. Somente o perdão atrai o perdão”.
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