O ataque à Igreja Nossa Senhora de Fátima ocorreu, após horas de confrontos entre milícias cristãs anti-Balaka e moradores do bairro muçulmano vizinho de PK5.
As forças de paz da França e da União Africana estão trabalhando para retirar as barricadas, conforme indicou Francis Che, chefe de comunicações da missão da União Africana Misca.
"As pessoas tem que entender que vamos persegui-las e leva-las para a justiça nacional ou internacional. Teremos tolerância zero para os autores deste tipo de atos", assegurou Che em declarações à Reuters respeito ao ataque contra a igreja.
O diretor de emergências do Human Rights Watch (HRW), Peter Bouckaert, indicou através de sua conta no Twitter que o ataque contra a igreja deixou quinze mortos e dezenas de feridos.
Por sua parte, a representação do Fundo da ONU para a Infância (UNICEF) neste país se mostrou "horrorizada pela renovada violência em Bangui".
Através do Twitter, denunciou que as “crianças se encontram atadas no meio deste fogo cruzado” e precisou que uma menina de 12 anos está entre as vítimas do ataque à igreja.
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