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26 de setembro de 2013

Oração pela paz no Médio Oriente

A vergonha diante de Deus, a oração para implorar a misericórdia divina e a plena confiança no Senhor: foram estes os pontos centrais da reflexão do Papa Francisco na manhã de 25 de Setembro, durante a missa concelebrada em Santa Marta com os cardeais Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, e Béchara Boutros Raï, patriarca de Antioquia dos Maronitas, juntamente com um grupo de prelados maronitas do Líbano, Síria e Terra Santa e de vários outros países.

Ao comentar as leituras da liturgia (Es 9,5-9; Lc 9, 1-6), o Santo Padre disse que o trecho tirado do livro de Esdras o levou a pensar nos bispos maronitas e, como de costume, resumiu o seu pensamento em volta de três conceitos. A atitude de vergonha e confusão diante de Deus, a ponto de não conseguir dirigir o olhar para Ele; vergonha e confusão de todos nós pelos pecados que nos levaram à escravidão, porque servimos ídolos que não são Deus.

A oração é o segundo conceito. Seguindo o exemplo de Esdras, que de joelhos levanta as mãos para Deus implorando a misericórdia, assim devemos agir também nós por causa dos nossos numerosos pecados. Uma prece que, disse o Papa, é preciso elevar também pela paz no Líbano, na Síria e em todo o Médio Oriente. A oração é sempre o caminho que devemos percorrer para enfrentar os momentos difíceis, como as provas mais dramáticas e as trevas que às vezes nos fazem viver situações imprevisíveis. Para encontrar o caminho de saída de tudo isto, disse o Pontífice, é preciso rezar incessantemente.

Por fim, a confiança absoluta em Deus, que nunca nos abandona. Este foi o terceiro conceito proposto pelo Papa. Estejamos certos, disse, de que o Senhor está ao nosso lado e, portanto, devemos perseverar no nosso caminho graças à esperança que infunde fortaleza. A palavra dos pastores deve ser tranquilizadora para os fiéis: o Senhor nunca nos abandonará!

Após a comunhão, o cardeal Béchara Raï dirigiu ao Papa um agradecimento e uma saudação cordial em nome dos prelados participantes, de todos os maronitas e do Líbano inteiro, confirmando a sua fidelidade a Pedro e ao seu sucessor, «que nos apoia no nosso caminho muitas vezes espinhoso». Em particular, agradeceu ao Papa o forte impulso que ele deu na busca da paz: «A sua prece e a sua exortação à paz na Síria e no Médio Oriente semearam esperança e alívio».

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