O evento insere-se nas numerosas celebrações do XVII centenário do Edito de Milão, que garantiu a liberdade religiosa para os cristãos, assim como para os seguidores de outras crenças. “Que seja permitido aos cristãos e a todos os outros a liberdade de seguir a religião que cada um acredita”, diz o decreto promulgado pelos Imperadores Constantino e Licínio em 313.
O tema do Congresso insere-se também no tema mais geral do “Ano da Fé”, celebrado desde 11 de outubro de 2012 até 24 de novembro de 2013, por ocasião dos 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II.
Os debates sobre os materiais arqueológicos e artísticos da época deverão esclarecer muitos aspectos ainda desconhecidos das transformações religiosas ocorridas no século IV, o que poderá mostrar o envolvimento direto do Imperador no apoio ao cristianismo.
Os participantes do Congresso terão a oportunidade de visitar as últimas pesquisas e restaurações nos monumentos constantinos em Roma, do ‘Sessorium’ ao Mausoléu de Helena na Via Casilina e à 'Basílica circular' recentemente escavada na Via Ardeatina. Num túmulo foi encontrado um colar com um fecho decorado com um ‘chrismon’ (monograma de Cristo), que é o símbolo do Congresso.
Mais de 300 estudiosos provenientes de mais de 30 países já inscreveram-se no encontro que é patrocinado pela Congregação para a Educação Católica, Vicariato de Roma, Congresso da UNESCO e União Européia em Roma em Roma, entre outros.
Os Congressos Internacionais de Arqueologia Cristã realizam-se normalmente a cada cinco anos, sempre em locais diferentes. O primeiro foi realizado em 1894, em Spalato e o 15° em 2008, em Toledo.
O XVI Congresso Internacional de Arqueologia Cristã é organizado pelo Pontifício Instituto de Arqueologia Cristã, fundado por Pio XI em 1925, e que oferece uma formação de alta especialização no campo de arqueologia cristã a estudantes provenientes de universidades de todo o mundo. (JE)
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