Por tradição, no dia 12 de Setembro a Igreja comemora o nome de Maria, dando continuidade a um motivo expressamente bíblico e histórico-salvífico. Na narração das Escrituras, o «nome» indica a pessoa e, em diversos casos, a «missão» que providencialmente Deus confia para o bem do povo.
Com efeito, a pessoa é inseparável da comunidade à qual pertence. Portanto, o «nome» representa um lugar de encontro entre o indivíduo, a família que o gerou, o povo ao qual esta família pertence. Neste sentido, o «nome» manifesta uma concepção da pessoas nos antípodes do individualismo ocidental moderno e pós-moderno: se aqui cada um vale porque «se fez a si mesmo», na fé bíblica cada um vale porque é o fruto de uma comunhão profunda na qual o passado é um dom a ser acolhido para viver com justiça e rectidão o futuro, não uma limitação irracional da liberdade de cada um.
Escolhendo chamar a própria filha Maria, os seus pais, Joaquim e Ana segundo o Evangelho apócrifo do «Protoevangelho de Joaquim» ou «Natividade de Maria», quiseram doar-lhe o maior tesouro da fé de Israel: a libertação do Egipto, realizada pelo Senhor. De facto, Maria era o nome da irmã de Moisés, a profetisa que conforme o livro do Êxodo guiou as mulheres para que louvassem a Deus pela passagem do Mar Vermelho (cf. Êxodo, 15, 19-21).
Rica do dom deste tesouro, expressado e concretizado pelo seu «nome», Maria de Nazaré pode descobrir-se e compreender-se como mulher chamada ao serviço e à profecia: ou seja, mulher chamada a encontrar o Deus vivente e a esperar dele o cumprimento do êxodo e da libertação definitivos, que adquirirão forma nos tempos messiânicos.
O «nome» recebido pelos seus pais é, por conseguinte, para Maria, uma verdadeira «vocação», porque compromete a viver do modo digno daquele Deus que «disse a Moisés: “Fala a toda a assembleia dos filhos de Israel e diz-lhes: sede santos, porque Eu sou santo”» (Levítico 19, 1-2); o mesmo Deus que tinha, sucessivamente, prometido a vinda do Emanuel, do rebento justo na casa de David (cf. Isaías 7, 14; Jeremias 33, 14-17).
Com efeito, a pessoa é inseparável da comunidade à qual pertence. Portanto, o «nome» representa um lugar de encontro entre o indivíduo, a família que o gerou, o povo ao qual esta família pertence. Neste sentido, o «nome» manifesta uma concepção da pessoas nos antípodes do individualismo ocidental moderno e pós-moderno: se aqui cada um vale porque «se fez a si mesmo», na fé bíblica cada um vale porque é o fruto de uma comunhão profunda na qual o passado é um dom a ser acolhido para viver com justiça e rectidão o futuro, não uma limitação irracional da liberdade de cada um.
Escolhendo chamar a própria filha Maria, os seus pais, Joaquim e Ana segundo o Evangelho apócrifo do «Protoevangelho de Joaquim» ou «Natividade de Maria», quiseram doar-lhe o maior tesouro da fé de Israel: a libertação do Egipto, realizada pelo Senhor. De facto, Maria era o nome da irmã de Moisés, a profetisa que conforme o livro do Êxodo guiou as mulheres para que louvassem a Deus pela passagem do Mar Vermelho (cf. Êxodo, 15, 19-21).
Rica do dom deste tesouro, expressado e concretizado pelo seu «nome», Maria de Nazaré pode descobrir-se e compreender-se como mulher chamada ao serviço e à profecia: ou seja, mulher chamada a encontrar o Deus vivente e a esperar dele o cumprimento do êxodo e da libertação definitivos, que adquirirão forma nos tempos messiânicos.
O «nome» recebido pelos seus pais é, por conseguinte, para Maria, uma verdadeira «vocação», porque compromete a viver do modo digno daquele Deus que «disse a Moisés: “Fala a toda a assembleia dos filhos de Israel e diz-lhes: sede santos, porque Eu sou santo”» (Levítico 19, 1-2); o mesmo Deus que tinha, sucessivamente, prometido a vinda do Emanuel, do rebento justo na casa de David (cf. Isaías 7, 14; Jeremias 33, 14-17).
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