O Papa Francisco presidiu nesta manhã de 1° de Janeiro, Dia Mundial da Paz, na Basílica Vaticana, a celebração Eucarística da Solenidade da Santa Mãe de Deus.
Participaram da Santa Missa, inúmeros Cardeais, Arcebispos, Bispos, sacerdotes e uma multidão de fiéis, peregrinos, e turistas, provenientes da Itália e de diversos países do mundo, que superlotaram a Basílica Vaticana e a Praça São Pedro, inclusive até a Avenida da Conciliazione.
Em sua homilia, o Santo Padre partiu da Liturgia do dia, citando uma antiga súplica de bênção, que Deus sugeriu a Moisés, para que fosse transmitida e ensinada à sua posteridade: “O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor dirija para ti o seu olhar e te conceda a paz”. E o Papa explicou:
“É muito significativo ouvir estas palavras de bênção no início de um novo ano: acompanharão o nosso caminho neste tempo que se abre diante de nós. São palavras que dão força, coragem e esperança; não uma esperança ilusória, assente em frágeis promessas humanas, nem uma esperança ingênua, que imagina melhor o futuro, simplesmente por ser futuro. Esta esperança tem suas raízes precisamente na bênção de Deus; uma bênção que contém os votos maiores, os votos da Igreja para cada um de nós, repletos da proteção amorosa do Senhor e da sua ajuda providencial”.
Os votos contidos nesta bênção, acrescentou o Papa, realizaram-se plenamente numa mulher, Maria, destinada a ser a Mãe de Deus! É este o título principal e essencial de Nossa Senhora: ele tem um significado de qualidade e de função, que a fé do povo cristão, na sua terna e genuína devoção à Mãe celeste, desde sempre reconheceu. Depois, recordou o importante evento, na história da Igreja, o Concílio de Éfeso, que definiu a maternidade divina da Virgem:
“Esta verdade da maternidade divina de Maria ecoou em Roma, onde, pouco depois, se construiu a Basílica de Santa Maria Maior, o primeiro santuário mariano de Roma e de todo o Ocidente, onde se venera a imagem da Mãe de Deus, sob o título de “Salus populi romani”.”
Dizem que os habitantes de Éfeso, durante o Concílio, teriam se reunido diante da basílica, onde estavam os Padres conciliares, e gritavam: “Mãe de Deus!” Desta forma, os fiéis pediam que fosse definido, oficialmente, este título de Nossa Senhora, como reconhecimento da sua maternidade divina. É a atitude sincera dos filhos, que conhecem e amam a sua Mãe. E o Pontífice afirmou:
“Desde sempre Maria está presente no coração, na devoção e, sobretudo, no caminho de fé do povo cristão. A Igreja caminha no tempo... Mas, nesta caminhada, a Igreja procede seguindo as pegadas do itinerário percorrido pela Virgem Maria, que coincide com o nosso itinerário de fé. Eis porque sentimos Maria uma pessoa bem próxima de nós! A Mãe de Deus partilhou a nossa condição, trilhou os nossos mesmos caminhos, às vezes difíceis e obscuros, sobretudo o caminho da fé”.
O nosso caminho de fé, disse o Papa, está indissoluvelmente ligado a Maria, desde o momento em que Jesus a apresentou a São João como Mãe: “Eis a tua mãe!”. Estas palavras têm o valor de um testamento e dão ao mundo uma Mãe. No Calvário ela mantém acesa a chama da fé na ressurreição do Filho e a comunica aos homens. Desde então, Maria se torna fonte de esperança, de alegria e de salvação; a Mãe de Deus se torna nossa Mãe. E o Santo Padre concluiu:
“A Mãe do Redentor caminha diante de nós e sempre nos confirma na fé, na vocação e na missão. Com o seu exemplo de humildade e de disponibilidade à vontade de Deus, ela nos ajuda a traduzir a nossa fé em anúncio jubiloso e sem fronteiras do Evangelho. Assim, a nossa missão será fecunda por ser forjada pela maternidade de Maria”.
Por fim, o Bispo de Roma recomenda aos fiéis confiarem na Santa Mãe de Deus o nosso itinerário de fé, os desejos do nosso coração, as nossas necessidades, as carências do mundo inteiro, especialmente a sua fome e sede de justiça e de paz.
Após a celebração da Eucaristia da Solenidade da Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz, na Basílica Vaticana, o Papa Francisco subiu à terceira loggia do Palácio Apostólico para rezar a oração mariana do Angelus com os milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro e adjacências. (MT)
Eis a homilia na íntegra:
Amados Irmãos e Irmãs,
A primeira leitura propôs-nos a antiga súplica de bênção que Deus sugerira a Moisés, para que a ensinasse a Aarão e seus filhos: «O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor dirija para ti o seu olhar e te conceda a paz» (Nm 6, 24-26). É muito significativo ouvir estas palavras de bênção no início dum novo ano: acompanharão o nosso caminho neste tempo que se abre diante de nós. São palavras que dão força, coragem e esperança; não uma esperança ilusória, assente em frágeis promessas humanas, nem uma esperança ingénua que imagina melhor o futuro, simplesmente porque é futuro. Esta esperança tem a sua razão de ser precisamente na bênção de Deus; uma bênção que contém os votos maiores, os votos da Igreja para cada um de nós, repletos da protecção amorosa do Senhor, da sua ajuda providente.
Os votos contidos nesta bênção realizaram-se plenamente numa mulher, Maria, enquanto destinada a tornar-Se a Mãe de Deus, e realizaram-se n’Ela antes de qualquer outra criatura.
Mãe de Deus! Este é o título principal e essencial de Nossa Senhora. Trata-se duma qualidade, duma função que a fé do povo cristão, na sua terna e genuína devoção à Mãe celeste, desde sempre Lhe reconheceu.
Lembremos aquele momento importante da história da Igreja Antiga que foi o Concílio de Éfeso, no qual se definiu com autoridade a maternidade divina da Virgem. Esta verdade da maternidade divina de Maria ecoou em Roma, onde, pouco depois, se construiu a Basílica de Santa Maria Maior, o primeiro santuário mariano de Roma e de todo o Ocidente, no qual se venera a imagem da Mãe de Deus – a Theotokos – sob o título de Salus populi romani. Diz-se que os habitantes de Éfeso, durante o Concílio, se teriam congregado aos lados da porta da basílica onde estavam reunidos os Bispos e gritavam: «Mãe de Deus!» Os fiéis, pedindo que se definisse oficialmente este título de Nossa Senhora, demonstravam reconhecer a sua maternidade divina. É a atitude espontânea e sincera dos filhos, que conhecem bem a sua Mãe, porque A amam com imensa ternura. Mais ainda: é o sensus fidei do santo fiel Povo de Deus, que nunca - na sua unidade - nunca se engana.
Desde sempre Maria está presente no coração, na devoção e sobretudo no caminho de fé do povo cristão. «A Igreja caminha no tempo (...). Mas, nesta caminhada, a Igreja procede seguindo as pegadas do itinerário percorrido pela Virgem Maria» (JOÃO PAULO II, Enc. Redemptoris Mater, 2). O nosso itinerário de fé é igual ao de Maria; por isso, A sentimos particularmente próxima de nós! No que diz respeito à fé, que é o fulcro da vida cristã, a Mãe de Deus partilhou a nossa condição, teve de caminhar pelas mesmas estradas, às vezes difíceis e obscuras, trilhadas por nós, teve de avançar pelo «caminho da fé» (CONC. ECUM. VAT. II, Const. Lumen gentium, 58).
O nosso caminho de fé está indissoluvelmente ligado a Maria, desde o momento em que Jesus, quando estava para morrer na cruz, no-La deu como Mãe, dizendo: «Eis a tua mãe!» (Jo 19, 27). Estas palavras têm o valor dum testamento, e dão ao mundo uma Mãe. Desde então, a Mãe de Deus tornou-Se também nossa Mãe! Na hora em que a fé dos discípulos se ia quebrantando com tantas dificuldades e incertezas, Jesus confiava-lhes Aquela que fora a primeira a acreditar e cuja fé não desfaleceria jamais. E a «mulher» torna-Se nossa Mãe, no momento em que perde o Filho divino. O seu coração ferido dilata-se para dar espaço a todos os homens, bons e maus; e ama-os como os amava Jesus. A mulher que, nas bodas de Caná da Galileia, dera a sua colaboração de fé para a manifestação das maravilhas de Deus na mundo, no Calvário mantém acesa a chama da fé na ressurreição do Filho, e comunica-a aos outros com carinho maternal. Assim Maria torna-Se fonte de esperança e de alegria verdadeira.
A Mãe do Redentor caminha diante de nós e sempre nos confirma na fé, na vocação e na missão. Com o seu exemplo de humildade e disponibilidade à vontade de Deus, ajuda-nos a traduzir a nossa fé num anúncio, jubiloso e sem fronteiras, do Evangelho. Deste modo, a nossa missão será fecunda, porque está modelada pela maternidade de Maria. A Ela confiamos o nosso itinerário de fé, os desejos do nosso coração, as nossas necessidades, as carências do mundo inteiro, especialmente a sua fome e sede de justiça e de paz; e invocamo-La todos juntos: Santa Mãe de Deus! (Sedoc)
Participaram da Santa Missa, inúmeros Cardeais, Arcebispos, Bispos, sacerdotes e uma multidão de fiéis, peregrinos, e turistas, provenientes da Itália e de diversos países do mundo, que superlotaram a Basílica Vaticana e a Praça São Pedro, inclusive até a Avenida da Conciliazione.
Em sua homilia, o Santo Padre partiu da Liturgia do dia, citando uma antiga súplica de bênção, que Deus sugeriu a Moisés, para que fosse transmitida e ensinada à sua posteridade: “O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor dirija para ti o seu olhar e te conceda a paz”. E o Papa explicou:
“É muito significativo ouvir estas palavras de bênção no início de um novo ano: acompanharão o nosso caminho neste tempo que se abre diante de nós. São palavras que dão força, coragem e esperança; não uma esperança ilusória, assente em frágeis promessas humanas, nem uma esperança ingênua, que imagina melhor o futuro, simplesmente por ser futuro. Esta esperança tem suas raízes precisamente na bênção de Deus; uma bênção que contém os votos maiores, os votos da Igreja para cada um de nós, repletos da proteção amorosa do Senhor e da sua ajuda providencial”.
Os votos contidos nesta bênção, acrescentou o Papa, realizaram-se plenamente numa mulher, Maria, destinada a ser a Mãe de Deus! É este o título principal e essencial de Nossa Senhora: ele tem um significado de qualidade e de função, que a fé do povo cristão, na sua terna e genuína devoção à Mãe celeste, desde sempre reconheceu. Depois, recordou o importante evento, na história da Igreja, o Concílio de Éfeso, que definiu a maternidade divina da Virgem:
“Esta verdade da maternidade divina de Maria ecoou em Roma, onde, pouco depois, se construiu a Basílica de Santa Maria Maior, o primeiro santuário mariano de Roma e de todo o Ocidente, onde se venera a imagem da Mãe de Deus, sob o título de “Salus populi romani”.”
Dizem que os habitantes de Éfeso, durante o Concílio, teriam se reunido diante da basílica, onde estavam os Padres conciliares, e gritavam: “Mãe de Deus!” Desta forma, os fiéis pediam que fosse definido, oficialmente, este título de Nossa Senhora, como reconhecimento da sua maternidade divina. É a atitude sincera dos filhos, que conhecem e amam a sua Mãe. E o Pontífice afirmou:
“Desde sempre Maria está presente no coração, na devoção e, sobretudo, no caminho de fé do povo cristão. A Igreja caminha no tempo... Mas, nesta caminhada, a Igreja procede seguindo as pegadas do itinerário percorrido pela Virgem Maria, que coincide com o nosso itinerário de fé. Eis porque sentimos Maria uma pessoa bem próxima de nós! A Mãe de Deus partilhou a nossa condição, trilhou os nossos mesmos caminhos, às vezes difíceis e obscuros, sobretudo o caminho da fé”.
O nosso caminho de fé, disse o Papa, está indissoluvelmente ligado a Maria, desde o momento em que Jesus a apresentou a São João como Mãe: “Eis a tua mãe!”. Estas palavras têm o valor de um testamento e dão ao mundo uma Mãe. No Calvário ela mantém acesa a chama da fé na ressurreição do Filho e a comunica aos homens. Desde então, Maria se torna fonte de esperança, de alegria e de salvação; a Mãe de Deus se torna nossa Mãe. E o Santo Padre concluiu:
“A Mãe do Redentor caminha diante de nós e sempre nos confirma na fé, na vocação e na missão. Com o seu exemplo de humildade e de disponibilidade à vontade de Deus, ela nos ajuda a traduzir a nossa fé em anúncio jubiloso e sem fronteiras do Evangelho. Assim, a nossa missão será fecunda por ser forjada pela maternidade de Maria”.
Por fim, o Bispo de Roma recomenda aos fiéis confiarem na Santa Mãe de Deus o nosso itinerário de fé, os desejos do nosso coração, as nossas necessidades, as carências do mundo inteiro, especialmente a sua fome e sede de justiça e de paz.
Após a celebração da Eucaristia da Solenidade da Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz, na Basílica Vaticana, o Papa Francisco subiu à terceira loggia do Palácio Apostólico para rezar a oração mariana do Angelus com os milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro e adjacências. (MT)
Eis a homilia na íntegra:
Amados Irmãos e Irmãs,
A primeira leitura propôs-nos a antiga súplica de bênção que Deus sugerira a Moisés, para que a ensinasse a Aarão e seus filhos: «O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor dirija para ti o seu olhar e te conceda a paz» (Nm 6, 24-26). É muito significativo ouvir estas palavras de bênção no início dum novo ano: acompanharão o nosso caminho neste tempo que se abre diante de nós. São palavras que dão força, coragem e esperança; não uma esperança ilusória, assente em frágeis promessas humanas, nem uma esperança ingénua que imagina melhor o futuro, simplesmente porque é futuro. Esta esperança tem a sua razão de ser precisamente na bênção de Deus; uma bênção que contém os votos maiores, os votos da Igreja para cada um de nós, repletos da protecção amorosa do Senhor, da sua ajuda providente.
Os votos contidos nesta bênção realizaram-se plenamente numa mulher, Maria, enquanto destinada a tornar-Se a Mãe de Deus, e realizaram-se n’Ela antes de qualquer outra criatura.
Mãe de Deus! Este é o título principal e essencial de Nossa Senhora. Trata-se duma qualidade, duma função que a fé do povo cristão, na sua terna e genuína devoção à Mãe celeste, desde sempre Lhe reconheceu.
Lembremos aquele momento importante da história da Igreja Antiga que foi o Concílio de Éfeso, no qual se definiu com autoridade a maternidade divina da Virgem. Esta verdade da maternidade divina de Maria ecoou em Roma, onde, pouco depois, se construiu a Basílica de Santa Maria Maior, o primeiro santuário mariano de Roma e de todo o Ocidente, no qual se venera a imagem da Mãe de Deus – a Theotokos – sob o título de Salus populi romani. Diz-se que os habitantes de Éfeso, durante o Concílio, se teriam congregado aos lados da porta da basílica onde estavam reunidos os Bispos e gritavam: «Mãe de Deus!» Os fiéis, pedindo que se definisse oficialmente este título de Nossa Senhora, demonstravam reconhecer a sua maternidade divina. É a atitude espontânea e sincera dos filhos, que conhecem bem a sua Mãe, porque A amam com imensa ternura. Mais ainda: é o sensus fidei do santo fiel Povo de Deus, que nunca - na sua unidade - nunca se engana.
Desde sempre Maria está presente no coração, na devoção e sobretudo no caminho de fé do povo cristão. «A Igreja caminha no tempo (...). Mas, nesta caminhada, a Igreja procede seguindo as pegadas do itinerário percorrido pela Virgem Maria» (JOÃO PAULO II, Enc. Redemptoris Mater, 2). O nosso itinerário de fé é igual ao de Maria; por isso, A sentimos particularmente próxima de nós! No que diz respeito à fé, que é o fulcro da vida cristã, a Mãe de Deus partilhou a nossa condição, teve de caminhar pelas mesmas estradas, às vezes difíceis e obscuras, trilhadas por nós, teve de avançar pelo «caminho da fé» (CONC. ECUM. VAT. II, Const. Lumen gentium, 58).
O nosso caminho de fé está indissoluvelmente ligado a Maria, desde o momento em que Jesus, quando estava para morrer na cruz, no-La deu como Mãe, dizendo: «Eis a tua mãe!» (Jo 19, 27). Estas palavras têm o valor dum testamento, e dão ao mundo uma Mãe. Desde então, a Mãe de Deus tornou-Se também nossa Mãe! Na hora em que a fé dos discípulos se ia quebrantando com tantas dificuldades e incertezas, Jesus confiava-lhes Aquela que fora a primeira a acreditar e cuja fé não desfaleceria jamais. E a «mulher» torna-Se nossa Mãe, no momento em que perde o Filho divino. O seu coração ferido dilata-se para dar espaço a todos os homens, bons e maus; e ama-os como os amava Jesus. A mulher que, nas bodas de Caná da Galileia, dera a sua colaboração de fé para a manifestação das maravilhas de Deus na mundo, no Calvário mantém acesa a chama da fé na ressurreição do Filho, e comunica-a aos outros com carinho maternal. Assim Maria torna-Se fonte de esperança e de alegria verdadeira.
A Mãe do Redentor caminha diante de nós e sempre nos confirma na fé, na vocação e na missão. Com o seu exemplo de humildade e disponibilidade à vontade de Deus, ajuda-nos a traduzir a nossa fé num anúncio, jubiloso e sem fronteiras, do Evangelho. Deste modo, a nossa missão será fecunda, porque está modelada pela maternidade de Maria. A Ela confiamos o nosso itinerário de fé, os desejos do nosso coração, as nossas necessidades, as carências do mundo inteiro, especialmente a sua fome e sede de justiça e de paz; e invocamo-La todos juntos: Santa Mãe de Deus! (Sedoc)
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