Por ocasião do dia 17 de Janeiro, no qual a Igreja na Itália, Polonia, Áustria e Países Baixos celebra o Dia do Judaísmo (na Suíça o Dia tem lugar no segundo domingo de quaresma) parece particularmente oportuno refletir sobre o compromisso do Papa Francisco a favor do diálogo judaico-católico e sobre os seus progressos nos últimos tempos.
Notaremos então que o interesse por este diálogo demonstrado pelo cardeal Jorge Mario Bergoglio na sua cidade, Buenos Aires, prossegue linearmente a nível internacional também no Vaticano.
A nível institucional, o cardeal Bergoglio manteve contatos regulares com o Latin American Congress, com cujo secretário-geral, Claudio Epelman, estabeleceu uma boa amizade no decorrer dos anos. Foram muitos os encontros com representantes judeus e também numerosas as visitas às sinagogas, nas quais pronunciou discursos e participou em celebrações comemorativas. Recordemos, por exemplo, em Setembro de 2007, a festa judaica pelo novo ano na sinagoga B'nei Tikva ou a celebração em comemoração da Noite dos Cristais organizada juntamente com os representantes do B'nei B'rith na catedral de Buenos Aires em Novembro de 2012. O cardeal Bergoglio demonstrou grande solidariedade à comunidade judaica de Buenos Aires quando uma bomba explodiu no Centro da comunidade em 1994. No décimo primeiro aniversário comemorativo de tal atentado, ele foi um dos primeiros a assinar um documento que pedia justiça para as vítimas. Em sinal de apoio e encorajamento, o cardeal Bergoglio visitou em 2010, juntamente com os chefes da comunidade judaica, o novo Centro reconstruído.
Um dia depois da eleição à cátedra pontifícia do cardeal Jorge Mario Bergoglio, a comunidade judaica de Roma recebia uma sua carta, na qual afirmava a intenção decidida de promover o diálogo com os judeus: «Espero vivamente poder contribuir para o progresso que as relações entre judeus e católicos conheceram a partir do concílio Vaticano II, num espírito de colaboração renovada e ao serviço de um mundo que possa estar cada vez mais em harmonia com a vontade do Criador». Assim, desde o início, ficou claro que o novo Papa trabalharia sem reservas pelo diálogo judaico-católico, a fim de aprofundar e intensificar os vínculos de amizade já existentes.
Norbert Hofmann - Secretário da Comissão para as relações religiosas com o judaísmo
Notaremos então que o interesse por este diálogo demonstrado pelo cardeal Jorge Mario Bergoglio na sua cidade, Buenos Aires, prossegue linearmente a nível internacional também no Vaticano.
A nível institucional, o cardeal Bergoglio manteve contatos regulares com o Latin American Congress, com cujo secretário-geral, Claudio Epelman, estabeleceu uma boa amizade no decorrer dos anos. Foram muitos os encontros com representantes judeus e também numerosas as visitas às sinagogas, nas quais pronunciou discursos e participou em celebrações comemorativas. Recordemos, por exemplo, em Setembro de 2007, a festa judaica pelo novo ano na sinagoga B'nei Tikva ou a celebração em comemoração da Noite dos Cristais organizada juntamente com os representantes do B'nei B'rith na catedral de Buenos Aires em Novembro de 2012. O cardeal Bergoglio demonstrou grande solidariedade à comunidade judaica de Buenos Aires quando uma bomba explodiu no Centro da comunidade em 1994. No décimo primeiro aniversário comemorativo de tal atentado, ele foi um dos primeiros a assinar um documento que pedia justiça para as vítimas. Em sinal de apoio e encorajamento, o cardeal Bergoglio visitou em 2010, juntamente com os chefes da comunidade judaica, o novo Centro reconstruído.
Um dia depois da eleição à cátedra pontifícia do cardeal Jorge Mario Bergoglio, a comunidade judaica de Roma recebia uma sua carta, na qual afirmava a intenção decidida de promover o diálogo com os judeus: «Espero vivamente poder contribuir para o progresso que as relações entre judeus e católicos conheceram a partir do concílio Vaticano II, num espírito de colaboração renovada e ao serviço de um mundo que possa estar cada vez mais em harmonia com a vontade do Criador». Assim, desde o início, ficou claro que o novo Papa trabalharia sem reservas pelo diálogo judaico-católico, a fim de aprofundar e intensificar os vínculos de amizade já existentes.
Norbert Hofmann - Secretário da Comissão para as relações religiosas com o judaísmo
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