Tarcisio Bertone já foi um dos homens de maior confiança do papa Bento XVI e já foi cotado para posto de maior poder na Igreja Católica Apostólica Romana.
Após ter conseguido cada vez mais força, o cardeal já é visto como um homem tão poderoso quanto o líder dos católicos.
Bento XVI, no entanto, não teria mais forças para continuar o embate, em especial após as acusações de corrupção e tráfico de influência no Vaticano, revelado ano passado após o vazamento de documentos secretos da instituição.
Segundo analistas do Vaticano, o Papa Bento XVI já não teria força física e psicológica para continuar no cargo.
Conheça a seguir a história do cardeal Bertone, descrito por vários especialistas em Vaticano como o inimigo do Papa.
BIOGRAFIA
Tarcisio Bertone, o quinto de oito filhos, naceu em 1º de dezembro de 1934 numa família de agricultores católicos em Romano Canavese, na Itália.
Seu nome foi dado em homenagem a um jovem martirizado no século 3º por proteger e levar a santa eucaristia a prisioneiros cristãos
Bertone começou a servir a igreja católica aos 16 anos de idade. Ele foi nomeado sacerdote dez anos depois.
Em 2001 ele se tornou bispo e, no ano seguinte, chegou a arcebispo.
Em 2003 foi nomeado cardeal e, três anos depois, começou a ocupar o cargo de secretário de Estado do Vaticano.
HOMEM DE CONFIANÇA
A nomeação do cardeal Tarcisio Bertone, como secretário de Estado do Vaticano, gerou polêmicas desde o início, devido à sua pouca experiência diplomática para ocupar o cargo.
Desde 2006, o cardeal é responsável por tratar de todas as questões políticas e diplomáticas da Cidade do Vaticano e da Santa Sé, como uma espécie de primeiro-ministro da igreja católica.
Bento XVI o nomeou como secretário, baseado na confiança que tinha em Bertone.
Os dois já haviam trabalhado juntos no conselho doutrinal do Vaticano.
VATILEAKS
Em 2012, quando a série de cartas e documentos confidenciais foram divulgados pelo mordomo de Bento XVI, Paolo Gabriele, também circularam na imprensa italiana especulações sobre a participação de cardeais no escândalo.
O Vaticano desmentiu as informações e também negou que o vazamento de documentos tenha sido organizado como objetivo de forçar a saída de Tarcisio Bertone do cargo de secretário.
A partir dos documentos vazados, o escritor Gianluigi Nuzzi produziu o livro Sua Santidade, Cartas Secretas do Papa, revelando informações sobre intrigas e corrupção no Vaticano, além do escândalo sexual do padre mexicano Macial Maciel, acusado de abusar de crianças e de manter duas esposas e filhos.
Apesar de ter sido um dos homens de maior confiança de Bento XVI até então, o escândalo também chegou a ser atribuído à má administração de Bertone.
Muitos observadores do Vaticano dizem que o mordomo é um mero bode expiatório numa disputa de poder entre os aliados e inimigos do cardeal.
Perfil publicado pela jornalista Lola Galán, no jornal espanhol El País, afirma que, segundo os inimigos de Bertone, o cardeal é obcecado por poder, em especial por controlar o fluxo de dinheiro da Santa Sé.
O secretário de Estado não queria perder a comissão de supervisão do Instituto para Obras da Religião (IOR), nome do banco do Vaticano.
Além disso, Bertone estaria disposto a comprar com essa verba um centro hospitalar em Milão carregado de dívidas.
Mas nem o papa, nem o presidente anterior do banco, Ettore Gotti Tedeschi, estavam de acordo com isso. Foi quando as rixas se acirraram.
PRESIDÊNCIA DO BANCO DO VATICANO
A recente nomeação do novo presidente do Banco do Vaticano, Ernst Von Freyberg, pode ser a última tentativa de Bento XVI, antes de sua saída definitiva do cargo, de tirar a chave do cofre das mãos de Bertone.
Dedicado a obras de caridade e cavaleiro da milenar Ordem de Malta, o alemão poderia ser uma aposta do papa para uma administração correta do dinheiro do Vaticano.
O último presidente do banco, Ettore Gotti Tedeschi, que era amigo de Bento XVI, foi expulso do cargo pelo cardeal Tarcisio Bertone, nove meses atrás, e acusado de participar da divulgação dos documentos secretos.
Sobre ele também havia acusações de lavagem de dinheiro e de incapacidade mental para o trabalho.
Apesar disso, sua saída foi muito sentida pelo papa. Jornais italianos chegaram a afirmar que Bento XVI chorou ao saber do caso.
SUCESSÃO
Tarcisio Bertone estava entre os cardeais que escolheram o papa.
Apesar de não ter sido o favorito ao cargo, Bertone teve chances de se tornar o próximo papa da igreja católica.
Após ter conseguido cada vez mais força, o cardeal já é visto como um homem tão poderoso quanto o líder dos católicos.
Bento XVI, no entanto, não teria mais forças para continuar o embate, em especial após as acusações de corrupção e tráfico de influência no Vaticano, revelado ano passado após o vazamento de documentos secretos da instituição.
Segundo analistas do Vaticano, o Papa Bento XVI já não teria força física e psicológica para continuar no cargo.
Conheça a seguir a história do cardeal Bertone, descrito por vários especialistas em Vaticano como o inimigo do Papa.
BIOGRAFIA
Tarcisio Bertone, o quinto de oito filhos, naceu em 1º de dezembro de 1934 numa família de agricultores católicos em Romano Canavese, na Itália.
Seu nome foi dado em homenagem a um jovem martirizado no século 3º por proteger e levar a santa eucaristia a prisioneiros cristãos
Bertone começou a servir a igreja católica aos 16 anos de idade. Ele foi nomeado sacerdote dez anos depois.
Em 2001 ele se tornou bispo e, no ano seguinte, chegou a arcebispo.
Em 2003 foi nomeado cardeal e, três anos depois, começou a ocupar o cargo de secretário de Estado do Vaticano.
HOMEM DE CONFIANÇA
A nomeação do cardeal Tarcisio Bertone, como secretário de Estado do Vaticano, gerou polêmicas desde o início, devido à sua pouca experiência diplomática para ocupar o cargo.
Desde 2006, o cardeal é responsável por tratar de todas as questões políticas e diplomáticas da Cidade do Vaticano e da Santa Sé, como uma espécie de primeiro-ministro da igreja católica.
Bento XVI o nomeou como secretário, baseado na confiança que tinha em Bertone.
Os dois já haviam trabalhado juntos no conselho doutrinal do Vaticano.
VATILEAKS
Em 2012, quando a série de cartas e documentos confidenciais foram divulgados pelo mordomo de Bento XVI, Paolo Gabriele, também circularam na imprensa italiana especulações sobre a participação de cardeais no escândalo.
O Vaticano desmentiu as informações e também negou que o vazamento de documentos tenha sido organizado como objetivo de forçar a saída de Tarcisio Bertone do cargo de secretário.
A partir dos documentos vazados, o escritor Gianluigi Nuzzi produziu o livro Sua Santidade, Cartas Secretas do Papa, revelando informações sobre intrigas e corrupção no Vaticano, além do escândalo sexual do padre mexicano Macial Maciel, acusado de abusar de crianças e de manter duas esposas e filhos.
Apesar de ter sido um dos homens de maior confiança de Bento XVI até então, o escândalo também chegou a ser atribuído à má administração de Bertone.
Muitos observadores do Vaticano dizem que o mordomo é um mero bode expiatório numa disputa de poder entre os aliados e inimigos do cardeal.
Perfil publicado pela jornalista Lola Galán, no jornal espanhol El País, afirma que, segundo os inimigos de Bertone, o cardeal é obcecado por poder, em especial por controlar o fluxo de dinheiro da Santa Sé.
O secretário de Estado não queria perder a comissão de supervisão do Instituto para Obras da Religião (IOR), nome do banco do Vaticano.
Além disso, Bertone estaria disposto a comprar com essa verba um centro hospitalar em Milão carregado de dívidas.
Mas nem o papa, nem o presidente anterior do banco, Ettore Gotti Tedeschi, estavam de acordo com isso. Foi quando as rixas se acirraram.
PRESIDÊNCIA DO BANCO DO VATICANO
A recente nomeação do novo presidente do Banco do Vaticano, Ernst Von Freyberg, pode ser a última tentativa de Bento XVI, antes de sua saída definitiva do cargo, de tirar a chave do cofre das mãos de Bertone.
Dedicado a obras de caridade e cavaleiro da milenar Ordem de Malta, o alemão poderia ser uma aposta do papa para uma administração correta do dinheiro do Vaticano.
O último presidente do banco, Ettore Gotti Tedeschi, que era amigo de Bento XVI, foi expulso do cargo pelo cardeal Tarcisio Bertone, nove meses atrás, e acusado de participar da divulgação dos documentos secretos.
Sobre ele também havia acusações de lavagem de dinheiro e de incapacidade mental para o trabalho.
Apesar disso, sua saída foi muito sentida pelo papa. Jornais italianos chegaram a afirmar que Bento XVI chorou ao saber do caso.
SUCESSÃO
Tarcisio Bertone estava entre os cardeais que escolheram o papa.
Apesar de não ter sido o favorito ao cargo, Bertone teve chances de se tornar o próximo papa da igreja católica.
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