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3 de setembro de 2013

CATÓLICOS A FAVOR DO ABORTO NÃO PODEM COMUNGAR

O Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica da Santa Sé, Arcebispo Raymond Burke, precisou que os católicos, especialmente os políticos que publicamente defendem o aborto não devem comungar; e se referiu também à responsabilidade de caridade que têm os ministros da comunhão de negar-lhes a mesma, se a solicitarem, "até que tenham reformado a própria vida".

Em uma entrevista concedida à revista Radici Cristianize (Raízes Cristãs), Dom Burke, quem fora até recentemente Arcebispo de Saint Louis (Estados Unidos), explicou que os católicos nestas condições não têm o direito de receber a Eucaristia.

"Quem pode reivindicar um direito a receber o Corpo de Cristo? Tudo é um ato sem medida do amor de Deus. Nosso Senhor se faz Ele mesmo disponível em seu Corpo e em seu Sangue mas não podemos dizer jamais que temos o direito de recebê-lo na Santa Comunhão em pecado grave. Cada vez que nos aproximamos dele, devemos fazê-lo com uma profunda consciência de nossa indignidade", explicou o Prefeito.

Depois de comentar que entre os fiéis se vêem às vezes atitudes de irreverência ao receber a Comunhão, o Arcebispo destacou que "receber indignamente o Corpo e o Sangue de Cristo é um sacrilégio. Se o fizer deliberadamente em pecado mortal é um sacrilégio".

"Se tivermos um pecado mortal na consciência, devemos primeiro nos confessar desse pecado e receber a absolvição, e só depois nos aproximar do Sacramento Eucarístico", ressaltou.

Seguidamente pôs como exemplo deste sacrilégio o caso de qualquer "funcionário público que com conhecimento e consentimento sustenta ações que estão contra a lei moral Divina e Eterna. Por exemplo, apoiar publicamente o aborto procurado, que comporta a supressão de vidas humanas inocentes e indefesas. Uma pessoa que comete pecado desta maneira deve ser admoestada publicamente de modo que não receba a Comunhão até que não tenha reformado a própria vida".

"Se uma pessoa que foi admoestada persiste em um pecado mortal público e se aproxima de receber a Comunhão, o ministro da Eucaristia tem a obrigação de negar-lhe a mesma. Por que?.  Sobretudo pela salvação da própria pessoa, lhe impedindo de realizar um sacrilégio", adicionou.

O Prelado do Vaticano indicou logo que negar a Comunhão nestes casos impede que se gere o escândalo; "em primeiro lugar, um escândalo referente a nossa disposição para receber a Santa Comunhão".

Quer dizer, falou, "deve-se evitar que a gente seja induzida a pensar que se pode estar em estado de pecado mortal e aproximar-se da Eucaristia. Em segundo lugar, poderia existir outra forma de escândalo, consistente em levar às pessoas a pensar que o ato público que esta pessoa está fazendo, que até agora todos acreditavam que era um pecado sério, não o é tanto se a Igreja lhe permite receber a Comunhão".

"Se tivermos uma figura pública que aberta e deliberadamente sustenta os direitos abortistas e que recebe a Eucaristia, o que terminará pensando a gente comum? Pode chegar a acreditar que é correto até certo ponto suprimir uma vida inocente no seio materno", advertiu.

O Prefeito da Assinatura Apostólica disse também que quando um bispo ou autoridade eclesiástica impede que um abortista receba a comunhão "não tem nenhuma intenção de interferir na vida pública mas no estado espiritual do político ou do funcionário público que, se for católico, deve seguir a lei divina também na esfera pública".

"Portanto, é simplesmente ridículo e errado tratar de silenciar a um pastor acusando-o de interferir em política para que não possa fazer o bem à alma de um membro de sua grei", disse o Prelado vaticano.

Depois de afirmar que é "simplesmente errôneo" pensar que a fé deve reduzir-se ao privado abandonando o âmbito público, o Arcebispo alentou a "dar testemunho de nossa fé não só no privado dos nossos lares mas também em nossa vida pública com outros para dar um forte testemunho de Cristo".

Pois bem:
Está aí uma afirmação gravíssima de consequências terríveis. Esta não é só uma posição pessoal de um Bispo da Igreja Católica, mas a posição oficial de toda a Igreja.
O aborto e a Eucaristia são antagônicos na essência porque o primeiro é o ato mais nefando que existe contra a vida, exatamente contra a Eucaristia que é DEUS VIVO e real. Jesus, Deus da Vida É a Sagrada Eucaristia.
 
Na realidade o Vaticano e o Papa já se manifestaram neste sentido, e com uma direção mais ampla. Aqui o Bispo defende que se deve NEGAR a Eucaristia a um político que defenda o aborto. Mas o leque é mais amplo: embora não diga que se deva negar às pessoas, também os eleitores que votam em políticos deste maldito quilate e os que se mantêm filiados a tais agremiações do mal, devem evitar a Comunhão porque se trata de pecado sim. E grave. Quando a Igreja assim determina, ela não está brincando, mas lutando pela salvação.
 
Se os católicos de fato saíssem fora de tais partidos e riscassem os candidatos pró-aborto de suas opções de voto, tais partidos e tais candidatos sumiriam do nosso meio, acuados em minorias gritadoras. Na verdade é um contra senso que em nosso país 97% da população seja contra o aborto, quando continua votando e apoiando um partido que considera o aborto uma "questão de saúde pública".
 
Ora, como já afirmei muitas vezes, o esgoto e o lixo também são uma "questão de saúde pública". Assim, um partido que coloca a vida humana em pé de igualdade ou ao mesmo nível do lixo e do esgoto, deve ser tratado e lançando exatamente no lixo e no esgoto. E se faz isso riscando do mapa de opções todos os políticos deste partido. Porque quem defende o aborto não é católico mas já diabólico!
 
Na verdade, o voto em qualquer político filiado a estes partidos, desde vereador até presidente, dá força ao partido e sem dúvida propicia a ele um voto de confiança, porque tal disposição consta dos Estatutos do Partido. Sim, mesmo que isso não seja lá expressamente colocado, basta que venha com artifícios e manhas de linguagem, que abram espaço para a morte impune dos bebês.
 
Assim, católicos todos, filiados a partidos que têm o aborto em sua agenda, têm por obrigação uma coisa: não votar nem mesmo em vereadores a ele ligados! E se não conseguirem fugir disso, FUJAM da mesa da Eucaristia, porque tal se torna uma comunhão sacrílega e cumulativa, capaz de levar a alma a perda eterna. Sim, se feita em estado consciente de pecado.
 
Bem, se alguém tinha justificativa até agora por ignorar isso, doravante já sabe:
O aborto é a morte da vida terrena; o sacrilégio é a morte da vida eterna.

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