Trata-se de um acordo entre Santa Sé e representantes das grandes religiões do mundo para desarraigar as formas modernas de escravidão e o tráfico de pessoas até 2020, através de inúmeras iniciativas, inclusive da oração e do jejum.
Reuniram-se na Sala de Imprensa da Santa Sé o chanceler das Pontifícias Academias das Ciências e das Ciências Sociais, Dom Marcelo Sánchez Sorondo; Mahmoud Azab, representando o grande Imã da Universidade de Al-Azhar, no Cairo, Egito; o anglicano David John Moxon, representando o Arcebispo de Cantuária Justin Welby. Também estava presente o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson.
Dom Sorondo citou os inúmeros apelos pronunciados pelo Papa Francisco contra esta chaga.
Na declaração conjunta, os signatários desta Rede sublinham que "a exploração física, econômica e sexual de homens, mulheres e crianças leva hoje 30 milhões de pessoas à degradação". Tolerar essa situação significa que violamos a nossa humanidade comum e ofendemos a consciência de todos os povos.
Não obstante os esforços, "a escravidão moderna e o tráfico de pessoas continuam aumentando", foi o que destacou o representante anglicano David John Moxon. "A escravidão moderna e o tráfico de pessoas são um dos maiores escândalos e uma das maiores tragédias do nosso tempo", disse ele
Tendo como ponto de partida a afirmação inegociável de que as pessoas não são coisas, o Vigário Episcopal para o Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo, Padre Júlio Lancellotti, apresenta o valor da pessoa diante da problemática do tráfico humano no âmbito da Campanha da Fraternidade.
A entrevista com o Pe. Júlio Lancellotti integra o Dossiê “Tráfico de Pessoas” – produzido pela Pastoral Marista. Ouça acima.
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