“É verdade que nenhum de nós matou ninguém, mas tantas pequenas coisas, tantos pecados quotidianos, de todos os dias... E quando pensamos: ‘Mas que coisa, que coração pequenino: eu fiz isto ao Senhor!’ E envergonhar-se! Envergonhar-se perante Deus e esta vergonha é uma graça: é a graça de ser pecador. ‘Eu sou pecador e envergonho-me perente Deus e peço perdão.’ É simples, mas é tão difícil dizer: Eu pequei.”
Segundo o Papa Francisco, é frequente justificarmos os nossos pecados descarregando sobre os outros, dando mesmo a culpa a outras pessoas. Essa não é a atitude correta e não permite cumprir a prece do Pai Nosso: ‘Perdoai as nossas ofensas como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido’. Porque é preciso perdoar para sermos perdoados – afirmou o Santo Padre:
“ E o Senhor diz: ‘Não julgueis e não sereis julgados! Não condeneis e não sereis condenados! Perdoais e sereis perdoados! Dai e vos será dado!’. Esta generosidade do coração!
“O homem e a mulher misericordiosos têm um coração largo: sempre desculpam os outros e pensam nos seus pecados. Viste o que aquele fez? Mas eu já tenho que chegue com o que fiz e não me meto nisso. Este é o caminho da misericórdia que devemos ter. Mas se todos nós, todos os povos, as pessoas, as famílias, os bairros, tivessem esta atitude, quanta paz existiria no mundo, quanta paz nos nossos corações! Porque a misericórdia leva-nos à paz. Recordai-vos sempre: Quem sou eu para julgar? Envergonhar-se e alargar o coração. Que o Senhor nos dê esta graça.“ (RS)
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