Vivemos em uma sociedade globalizada, onde o desejo pelo conhecimento é latente em quase toda humanidade. Para tal, o ser humano busca incessantemente o conhecimento nessa sociedade que lhe apresenta as mais diferentes respostas , gerando assim grande diversidade no aprendizado, na maioria das vezes não facilitando verdadeiramente a origem e confiabilidade, de tais informações.
Esta realidade apresenta-se como uma faca de dois gumes: para aqueles que possuem uma firme base filosófica, moral e cultural é a possibilidade de cada vez mais solidificar seus alicerces e identificar em outras informações, às vezes de forma subliminar, tendências contrárias às suas convicções. Aos que sofrem de uma deficiência de conhecimento esta torrente de informações pode, claro, ser um auxílio para sua formação, entretanto existe o grande risco de servir para a deformação e destruição, transformando-os em simples instrumentos à cultura da morte instalada no mundo atualmente.
Para nós católicos, esse risco é ainda maior, com a crescente perseguição à Santa Igreja (cada vez mais clara e menos indireta) dificilmente encontramos fontes sérias acerca da Fé que professamos na mais simples busca por qualquer assunto relacionado à Esposa de Cristo encontraremos reportagens e artigos mal intencionados; estudos históricos tendenciosos com dados incorretos e inverdades tidas como verdade, e permeados da cultura marxista (realidade infelizmente presente nos meios acadêmicos brasileiros); por fim ainda encontraremos diversos trabalhos que de uma forma ou de outra negam as verdades católicas e que o fazem na maioria das vezes travestindo essa negação com a imagem de bondade.
Se envolvidos por este emaranhado infernal corremos o risco de pecar contra a virtude teologal da Fé, através da dúvida voluntária ou a involuntária:
- A dúvida voluntária sobre a fé negligencia ou recusa ter como verdadeiro o que Deus revelou e que a Igreja propõe para crer.
- A dúvida involuntária designa a hesitação em crer, a dificuldade de superar as objeções ligadas à fé ou, ainda, a ansiedade suscitada pela obscuridade da fé. Se for deliberadamente cultivada, a dúvida pode levar à cegueira do espírito.¹ Por fim podemos desenvolver a incredulidade, que consiste na negligência da verdade revelada ou na recusa voluntária de lhe dar o próprio assentimento².
Como católicos, devemos crer com fé divina e católica em tudo o que se contém na palavra de Deus escrita ou transmitida por Tradição, ou seja, no único depósito da fé confiado à Igreja, quando ao mesmo tempo é proposto como divinamente revelado quer pelo magistério solene da Igreja, quer pelo seu magistério ordinário e universal; isto é, o que se manifesta na adesão comum dos fiéis sob a condução do sagrado magistério; por conseguinte, todos têm a obrigação de evitar quaisquer
Devemos ainda firmemente aceitar e acreditar também em tudo o que é proposto de maneira definitiva pelo magistério da Igreja em matéria de fé e costumes, isto é, tudo o que se requer para conservar santamente e expor fielmente o depósito da fé; opõe-se, portanto, à doutrina da Igreja Católica quem rejeitar tais proposições consideradas definitivas. Esta fé está obviamente relacionada a nossa certeza de que Cristo institui sua ÚNICA e VERDADEIRA IGREJA após a profissão de fé de Pedro e nascida do lado aberto do Senhor na Cruz.
É interessante salientar que embora o CDC de 1983, não defina como hereges aqueles que nasceram nas comunidades cristãs separadas da Igreja (devido a ausência da consciência clara e contínua da culpabilidade da negação) deve-se entender que todas as seitas e denominações protestantes tem origem em uma heresia condenada pela Santa Igreja, então é necessária muita prudência e antes de tudo coragem profética acerca de certas iniciativas de “comunhão”; ou tentativas de igualar a Santa Igreja – fora da qual não há Salvação – com estas seitas; ou ainda com o adjetivo de “irmã” que se tenta imputar na relação entre estas denominações e a Igreja, colocando-as num mesmo patamar; ou buscando lhe dar uma origem católica ou um ramo da mesma árvore, pois não o são de forma alguma, representam entretanto
Tal pecado contra fé é denominado como apostasia , infelizmente tem se tornado extremamente comum nos nossos dias, especialmente entre jovens católicos, que foram obviamente batizados, e ainda fizeram a Primeira Comunhão, Crismaram, mas que hoje encontram-se em estado de negação à Fé Católica e à Sã Doutrina.
De certo, seria inocência afirmar que toda esta crise de fé da sociedade atual é fruto somente da revolução da comunicação com o advento da internet. Existe uma realidade muito mais profunda e maquiavélica que se utiliza, dentre tantos meios, desta revolução tecnológica. Uma realidade que busca destruir os pilares da sociedade ocidental – moral judaico-cristã, direito romano e filosofia grega – a fim de implantar uma nova ordem social.
Sendo a Santa Igreja o maior expoente do alicerce da fé e moral de nosso mundo, obviamente os ataques estarão concentrados nela e naquilo que a representa (ataques vindos de fora e outros realizados por dentro), podemos notar este movimentos através de um laicismo anticatólico exemplificado no caso da cidade de Oxford, na qual o governo proibiu a celebração pública do Natal, transformando tudo em Festival das Luzes de Inverno (!); o ensino nas escolas, realizados por professores, em sua maioria, impregnados do ideal marxista que incutem o ódio à Igreja nos seus alunos através de inverdades históricas e pela divulgação somente das falhas dos membros da Igreja em detrimento a tudo aquilo que a Igreja realizou e realiza de maravilhoso no mundo.
Aliados ao relativismo imperante na sociedade atual temos como resultado a apostasia, o abandono completo à necessidade de todo católico crer com fé divina e católica em tudo o que se contém na palavra de Deus escrita ou transmitida por Tradição, ou seja, no único depósito da fé confiado à Igreja, quando ao mesmo tempo é proposto como divinamente revelado quer pelo magistério solene da Igreja, quer pelo seu magistério ordinário e universal; isto é, o que se manifesta na adesão comum dos fiéis sob a condução do sagrado magistério; por conseguinte, todos têm a obrigação de evitar quaisquer
Sejamos firmes na nossa fé, obviamente abertos a Graça Divina, orando e vigiando; e intercedendo em união da Igreja Triunfante por todos que estão em estado de pecado contra a virtude da Fé ou que se encontram na iminência de pecar, para que retornem ao seio daquela a quem foi confiado o depósito da Fé – A Santa Mãe Igreja.
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