Cardeal Caffarra |
Em resposta à proposta do cardeal Walter Kasper acerca da possibilidade de readmitir à comunhão – após um período de penitência – os casais divorciados em segunda uniãoque assim solicitarem, Caffarra afirma: “Se a Igreja os admite à recepção da Eucaristia, consequentemente transmitirá um juízo de legitimidade à segunda união. Isso é lógico. Mas então — se perguntará — o que acontece com o primeiro matrimônio?
Logo, o segundo não pode ser um verdadeiro segundo matrimônio, posto que a bigamia se opõe à palavra do Senhor. E o primeiro matrimônio? Se perde? Mas os papas sempre ensinaram que a potestade do Papa não alcança a este ponto, ou seja: Sobre o matrimônio ratificado e consumado o Papa não possui poder algum.
Quanto à solução proposta, ela leva a pensar que o primeiro matrimônio continua existindo, mas que há também uma segunda forma de convivência que possa ser reconhecida como legítima pela Igreja. Sendo assim, haveria um exercício da sexualidade humana fora do matrimônio que a Igreja consideraria legítimo. Mas com isso se estaria negando a coluna vertebral da doutrina da Igreja com relação à sexualidade.
E então caberia perguntar: Por que não aprovar a livre convivência (concubinato)? E por que não também as relações entre homossexuais?”..
Informação de TMNews, 15-Mar-2014 (via Yahoo News Italia).
Tradução para o espanhol: Secretum Meum Mihi, Cardeal Caffarra e frates in unum.com
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