O bispo de Innsbruck, Dom Manfred Scheuer, “apresentou pessoalmente o decreto ao casal na quarta-feira, 21 de maio, à noite”, afirmou a rádio ORF Tirol (em alemão). O bispo leu o conteúdo do decreto aos dois envolvidos, que, em seguida, recusaram o documento. “Nós não aceitamos porque questionamos a integridade de todo o processo”, disse Martha Heizer à rádio austríaca.
Nesta manhã de quinta-feira, ela declara, em um comunicado (em alemão), estar “profundamente chocada ao se encontrar na mesma categoria que os padres pedófilos”. Na sua opinião, “esse procedimento mostra como a que ponto a Igreja Católica precisa de renovação”.
Eucaristias privadas
O motivo das duas excomunhões? Missas privadas celebradas sem padre na residência do casal. Há vários anos, Martha Heizer não esconde que ela e seu marido acolhem em sua casa essas celebrações, às quais alguns fiéis participam regularmente. Simulações de missas que constituem “delicta graviora” (delitos graves) aos olhos da Igreja Católica.
“O caso causou polêmica em 2011″, explica o Tiroler Tageszeitung, com a intervenção do bispo local. A Congregação para a Doutrina da Fé, em seguida, anunciou a criação de uma comissão.
Martha Heizer encabeça o movimento reformista desde 7 de abril passado — um movimento fundado na Áustria em 1995, da qual é uma das fundadoras. Aos 67 anos, Martha Heizer é conhecida por suas posições favoráveis à ordenação de mulheres e a “uma renovação da Igreja através dos leigos”, diz o Die Welt. Desde 2012, ela dirige o International Movement We Are Church (IMWAC), “Movimento Internacional Nós Somos Igreja”.
Com esta decisão, Dom Gerhard Ludwig Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, mantém-se fiel à sua posição anterior: em 2009, então chefe da diocese de Regensburg, o prelado alemão havia suspendido Paul Winckler, o responsável alemão da Wir sind Kirche .
fonte e tradução: Frateres in Unum
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