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7 de maio de 2014

No Congresso Europeu de Catequese: “distanciamento de Deus é previsível… nas crianças”!


Acontece em Roma, entre 7 e 10 de maio o XII Congresso Europeu pela Catequese, promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais Européias. No primeiro dia do Congresso foram apresentados os resultados de uma pesquisa com 3600 pessoas para a escolha dos temas sobre os quais “refletir”…Ora, como cada um só pode dar o que já tem, os assuntos lembrados foram, na ordem: a família, os amigos, a escola e sua influência sobre a iniciação cristã da criança, a comunidade cristã, seus membros e sua vida litúrgica e, finalmente, a importância do caminho pessoal da criança na sua aproximação com Deus.

Sobre o combate ao “analfabetismo religioso”, pedido por Bento XVI, a transmissão da sã doutrina – o “ide e ensinai”-  o ataque “contra os erros do seu tempo”, à moda de pontífices não tão antigos,  nem uma palavra.Pobre criança deixada só em seu “caminho pessoal de aproximação com Deus”, sem noções básicas sobre quem é esse Deus que ela deve encontrar, contrariamente ao que ensina São Paulo que “a fé vem pelo ouvido” (Rom. 10, 16)…Para incrementar o debate, como as crianças pesquisadas provavelmente não escutam a Radio Vaticana e pouco vão à missa para conhecerem as dicas dos folhetos litúrgicos, Monsenhor Crociata, secretário-geral da Conferência Italiana, acrescentou alguns itens na moda: a reflexão comum aprofundando a unificação europeia (Opa! Monsenhor agora está na contramão!) e a Nova Evangelização.Com esse cardápio espiritual, crescem raquíticas as – poucas – crianças católicas europeias! Mas não se inquietam seus pastores.  O bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro, está ciente dos perigos:
“O dinamismo da fé é um caminho de liberdade e, portanto, está perfeitamente previsto que possa acontecer um distanciamento, uma interrupção do diálogo com Deus. Todavia, é decisivo sobretudo nessa fase da vida – de 0 a 7 anos – e depois também no acompanhamento da adolescência, o acompanhamento da família e, portanto, a atenção aos meninos e jovens deve necessariamente deslocar-se, também no tema da iniciação cristã, sobre a família”.Pobres pais, pobre família! Para acudir à crise de fé de suas crianças – está perfeitamente previsto! – eles contam com o nada que aprenderam no pós Concílio, com seus grupos de jovens e círculos bíblicos… E com um clero disposto a eternizar as pesquisas e debates, ao invés de voltar ao ensino das verdades da Fé!



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