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23 de maio de 2014

A edição da Vulgata da Bíblia e o modo de interpretação

Contra as inovações doutrinárias protestantes

Além disso, considerando que poderá resultar em não pequena utilidade para a Igreja de Deus,
dando-se a conhecer qual de tantas edições latinas que correm dos Livros Sagrados se deve ter por
legítima, esse mesmo sacrossanto Concílio determina e declara: que nas preleções públicas, nas
discussões, pregações e exposições seja tida por legítima a antiga edição da Vulgata, que pelo longo uso de
tantos séculos se comprovou na Igreja; e que ninguém, sob qualquer pretexto, se atreva ou presuma
rejeitá-la.
Ademais, para refrear as mentalidades petulantes, decreta que ninguém, fundado na perspicácia
própria, em coisas de fé e costumes necessárias à estrutura da doutrina cristã, torcendo a seu talante a
Sagrada Escritura, ouse interpretar a mesma Sagrada Escritura contra aquele sentido, que [sempre]
manteve e mantém a Santa Madre Igreja, a quem compete julgar sobre o verdadeiro sentido e interpretação
das Sagradas Escrituras, ou também [ouse interpretá-la] contra o unânime consenso dos Padres, ainda que
as interpretações em tempo algum venham a ser publicadas. Os que se opuserem, sejam denunciados
pelos Ordinários e castigados segundo as penas estabelecidas pelo direito. [Seguem uns preceitos sobre a
impressão e aprovação dos livros, onde se estabelece entre outras coisas o seguinte:] que para o futuro a
Sagrada Escritura, principalmente essa antiga edição da Vulgata, seja publicada do modo mais exato
possível; e que a ninguém seja permitido imprimir ou fazer imprimir qualquer livro sobre assuntos sagrados
sem o nome do autor, nem vendê-los ou retê-los consigo, se não forem primeiro examinados e aprovados
pelo Ordinário…



Fonte: Concílio Ecumênico de Trento, 785,786


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