Na homilia, Francisco se inspirou no Evangelho do dia, em que Jesus censura os dois Apóstolos que queriam que descesse fogo do céu sobre os que não queriam acolhê-Lo, para recordar que o cristão não percorre o “caminho da vingança”.
Pelo contrário, a estrada do cristão é a humildade, a mansidão, o espírito de ternura e de bondade como nos recorda Santa Teresinha do Menino Jesus, que a liturgia celebra hoje. A força que nos leva a este espírito, disse o Santo Padre, vem do amor, da caridade, da consciência de que estamos nas mãos do Pai. Quando sentimos isso, não precisamos do fogo que desce do Céu:
Desce outro espírito, o da caridade que tudo sofre, tudo perdoa, que não se vangloria, que é humilde, que não busca a si mesmo. Alguém pode dizer - e alguns filósofos pensavam assim – que isso seja uma humilhação da majestade do homem, da grandeza do homem. Isso é estéril!
A força do Evangelho, prosseguiu o Pontífice, “está justamente ali, porque o Evangelho chega ao ponto mais alto na humilhação de Jesus: humildade que se torna humilhação!”:
A Igreja – nos dizia Bento XVI – não cresce com o proselitismo, mas cresce com a atração, com os testemunhos. E quando as pessoas, os povos veem este testemunho de humildade, de mansidão, sentem a necessidade de que narra o Profeta Zacarias: “Queremos vir convosco!”. As pessoas sentem esta necessidade diante do testemunho da caridade, dessa caridade humilde, sem prepotência, não suficiente, humilde! Adora e serve!
Para Francisco, a caridade é “simples: adorar a Deus e servir os outros! E este testemunho faz crescer a Igreja”. Por isso uma freira “tão humilde, mas tão confiante em Deus”, como Santa Teresinha do Menino Jesus, “foi nomeada Padroeira das Missões, porque o seu exemplo faz com que as pessoas digam ‘Queremos vir convosco!’”.
O Papa concluiu sua homilia fazendo uma referência às reuniões que, a partir desta terça, se realizarão no Vaticano com o Conselho de Cardeais, convocado por Francisco para ajudá-lo no governo da Igreja:
Hoje, aqui no Vaticano começa a reunião com os cardeais consultores, que estão concelebrando a Missa. Peçamos ao Senhor que o nosso trabalho de hoje nos faça mais humildes, mais pacientes, mais confiantes em Deus, para que, assim, a Igreja possa oferecer um belo testemunho às pessoas que, vendo o Povo de Deus, vendo a Igreja, sintam a vontade de “vir conosco!”.
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