Em sua catequese semanal, Papa Francisco continuou a refletir sobre a Igreja e, hoje, de modo particular, ressaltou a figura de Maria como imagem e modelo da Igreja. Seu ponto de partida foi o documento conciliar Lumen Gentium, que diz: “Como Santo Ambrósio ensinava, a Mãe de Deus é a figura da Igreja na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo”.
Assim, o Papa apresentou três aspectos de Nossa Senhora, em âmbito eclesial: Maria como “modelo de fé”, “modelo de caridade” e “modelo de união com Cristo”. Em relação ao primeiro aspecto, ele perguntou: “Em que sentido Maria representa um modelo de fé para a Igreja? E respondeu:
“A fé de Maria é o cumprimento da fé de Israel e, neste sentido, ela é modelo de fé da Igreja, que tem como centro Cristo, encarnação do amor infinito de Deus. A sua fé, porém, recebe uma luz nova quando o anjo Lhe anuncia: “Tu serás a Mãe do Redentor”. Nela se cumpre a fé de Israel”.
Na verdade, a principal ajuda que Igreja é enviada a levar aos homens é Cristo e o seu Evangelho: ela não anuncia a si mesma, mas anuncia o amor de Cristo, que renova o mundo. A Igreja aprende isto, pelo exemplo do amor de Maria.
A seguir, o Papa apresentou o segundo aspecto da vida de Maria, no seio da Igreja: “Maria, modelo de Caridade”. Em que modo a Virgem Maria é exemplo vivo de amor? Pensemos à sua disponibilidade na visita à sua prima Santa Isabel: ela levava em seio o Filho de Deus:
“Nossa Senhora quer levar, também a todos nós, o grande dom que é Jesus e, com ele, nos porta o seu amor, a sua paz, a sua alegria. Assim, também a Igreja é enviada a levar Cristo e o seu Evangelho a todos”.
Por fim, o Santo Padre falou sobre o terceiro aspecto de Maria: “modelo de união com Cristo”. Ela vive imersa no mistério de Deus feito homem, como sua primeira e perfeita discípula, meditando tudo no seu coração, à luz do Espírito Santo, para compreender e pôr em prática toda a vontade de Deus.
Maria nos ensina a estar sempre unidos a Jesus! Ela sempre foi uma mulher comum no meio do seu povo: rezava, trabalhava, ia à sinagoga. Porém, toda a sua ação era realizada sempre em união perfeita com Jesus e com a vontade do Pai.
Ao término da sua catequese, o Santo Padre cumprimentou os presentes na Praça de São Pedro, em diversas línguas. Eis a sua saudação em língua portuguesa:
“Queridos peregrinos de língua portuguesa, dirijo uma cordial saudação a todos, particularmente aos grupos brasileiros de Belo Horizonte, Braço do Norte e Jundiaí. Este mês de Outubro encoraja-nos a perseverar na oração diária do terço, possivelmente em família, para que se reflita também na Igreja doméstica o modelo de Maria. O segredo da sua paz e confiança consiste nesta certeza: “A Deus, nada é impossível”. Desça, pois, sobre vocês e suas famílias a Bênção do Senhor". (Sedoc-MT)
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