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1 de junho de 2015

Cristianismo não é teoria nem ideologia é mensagem da salvação, afirma Papa Francisco

O Papa Francisco presidiu na manhã de hoje, no Terceiro Domingo de Páscoa, a oração do Regina Coeli e  comentou o Evangelho do dia, no qual Jesus ressuscitado se encontra com os apóstolos e lhes mostra as feridas dos pés e as mãos.

“Nas leituras da liturgia do dia ressoa duas vezes a palavra ‘testemunho”, indicou o Pontífice, destacando que “os apóstolos, que viram com seus próprios olhos o Cristo ressuscitado, não podiam silenciar sua extraordinária experiência”.

Continuando, o Papa recordou que a missão da Igreja consiste em que “cada batizado está chamado a testemunhar, com as palavras e com a vida, que Jesus ressuscitou, que está vivo e presente em meio de nós”.

 “Quem é testemunha?”, indagou o Papa: “A testemunha é alguém que viu, que recorda e conta. Ver, recordar e contar, são os três verbos que nos descrevem a identidade e a missão”.

Explicando cada um deles, disse também que “a testemunha é alguém que viu, mas não com olhos indiferentes; viu e se deixou envolver pelo acontecimento. Por isso recorda, não só porque sabe reconstruir com precisão os fatos ocorridos, mas sim porque estes fatos lhe falaram e ela captou o sentido profundo”.

A testemunha não conta “de maneira fria e individual, mas como alguém que se deixou questionar e desde aquele dia sua vida mudou”.

“O conteúdo do testemunho cristão não é uma teoria, uma ideologia ou um complexo sistema de preceitos e normas, mas uma mensagem de salvação, um fato concreto, acima de tudo uma pessoa: é Cristo ressuscitado, que vive e é o único Salvador de todos”.

Assim, assinalou, “pode ser testemunhado por todos aqueles que tiveram uma experiência pessoal Dele, em sua Igreja, através de um caminho que tem seu fundamento no Batismo, nutre-se da eucaristia, tem seu selo na Confirmação e sua contínua conversão na Penitência”.

E para o cristão, “seu testemunho será mais acreditável quanto mais brilhe sua forma de viver o Evangelho, de maneira alegre, corajosa, leve, pacífica, misericordiosa”.

O Papa também advertiu que se “o cristão se deixa aprisionar pela comunidade, pela vaidade, converte-se em surdo e cego em relação à pergunta da ‘ressurreição’ de tantos irmãos. Como poderá comunicar a Jesus vivo, sua potência libertadora e sua ternura infinita?”.

Francisco pediu que a Virgem “nos sustente com sua intercessão para que possamos nos converter, com nossos limites, mas com a graça da fé, em testemunhos do Senhor ressuscitado, levando às pessoas com as quais nos encontremos os dons pascais da alegria e da paz”.

Por último o Santo Padre afirmou que hoje, na cidade italiana de Turim, começa a exposição do Santo Sudário e assinalou que no próximo 21 de junho também ele irá venerá-la. “Desejo que este ato de veneração ajude a todos a encontrar em Jesus Cristo o rosto misericordioso de Deus, e a reconhecê-lo nos rostos dos irmãos, especialmente dos que sofrem”.


Por Alvaro de Juana



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