Em 1 de novembro, os católicos de alguns países do mundo celebram a Solenidade de Todos os Santos, instituída em honra a todos e a cada um dos Santos, sejam eles conhecidos ou não. Por ser dia de preceito, os fiéis assistem hoje à Missa como se fosse domingo. No caso do Brasil, a solenidade é celebrada no próximo domingo, dia 4 de novembro, portanto este passa a ser o dia de preceito.
A Enciclopédia Católica explica que o Papa Urbano IV decidiu que esta Solenidade compensasse qualquer deficiência na celebração das festas dos Santos durante o ano por parte dos fiéis.
Entre os Santos estão os que foram canonizados e os que não. Ser canonizado significa que depois de um processo muito rigoroso e da comprovação da intercessão do Servo de Deus em pelo menos dois milagres, o Papa proclama a santidade de vida da pessoa.
O reconhecimento do heroísmo das virtudes, um dos primeiros passos no processo que garante que a pessoa viveu em grau heroico a fé, a esperança e a caridade (o amor) é o mais complexo de todos porque é nesta etapa em que se investiga a vida, os ditos e feitos do candidato. Este processo costuma levar vários anos.
Atualmente as normas estabelecem que uma causa de canonização pode ser começada apenas depois de pelo menos 5 anos do falecimento da pessoa. Duas famosas exceções a esta regra foram a Madre Teresa de Calcutá e o Papa João Paulo II, ambos beatos.
Para ser proclamado Santo, é necessário confirmar um milagre ocorrido pela sua intercessão e que tenha sido realizado depois da beatificação.
Outras causas que também foram muito rápidas são as de São Francisco de Assis e a de Santo Antônio, que só levou dois anos.
Os Santos "canonizados" oficialmente pela Igreja Católica são milhares. Mas existe uma imensa quantidade de Santos não canonizados, mas que já estão gozando de Deus no céu. A eles especialmente está dedicada esta data de hoje.
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