A Missão de Assistência das Nações Unidas no Iraque (UNAMI) estimou nesta quarta-feira que o massacre no Iraque deixou mais de 1.119 iraquianos mortos e cerca de 2.000 feridos no país durante o mês de setembro, e informou ainda que o balanço não incluiu as vítimas registradas em Anbar, a maior província do Iraque.
Com base nestes dados, 854 dos mortos são civis e 265 são membros das forças de segurança. Do mesmo modo, entre os 2.000 feridos estão 1.604 civis. A missão da ONU destacou que a província mais afetada foi Bagdá, onde 352 pessoas morreram e outras 983 ficaram feridas.
A UNAMI afirmou que recebeu um “relatório de um grande número de vítimas que faleceu pelos efeitos secundários da violência depois de fugirem de suas casas, como, por exemplo, a falta de água, comida, medicina e assistência médica", embora não pôde verificar todos os casos.
Iraque está submerso no caos e na violência há anos, uma situação que se agravou ainda mais pelos avanços do grupo extremista do Estado Islâmico (EI) que provocou a intervenção militar dos Estados Unidos e de vários países ocidentais, com a realização de ataques aéreos às posições de formação do EI no Iraque e na Síria.
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