A Legião de Maria é uma Associação de Católicos que, com a aprovação da Igreja e sob a poderosa chefia de Maria Imaculada, Medianeira de todas as graças, (formosa como a lua, brilhante como o sol e, para Satanás e seus adeptos, terrível como um exército em ordem de batalha), se constituíram em Legião para servir na guerra perpetuamente travada pela Igreja contra o mundo e as potências do mal.
“Toda a vida humana, quer individual quer coletiva, se apresenta como uma luta dramática entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas” (GS 13).
Os legionários esperam tornar-se dignos da sua excelsa e celeste Rainha, pela sua lealdade, pelas suas virtudes e pela sua coragem. A Legião de Maria está por isso organizada à maneira de exército, principalmente do exército da antiga Roma, cuja terminologia adotou, se bem que as tropas e armas legionárias não sejam deste mundo.
Este exército, hoje tão numeroso, teve a mais humilde das origens.
Não proveio de longas meditações: surgiu espontaneamente, sem premeditação de regras e práticas. Surgiu a idéia. Marcou-se uma tarde para a reunião de um pequeno grupo, cujos componentes dificilmente supunham que estavam a ser instrumentos da Divina e amorosa Proveniência.
O aspecto daquela reunião foi idêntico ao das reuniões legionárias que depois viriam a se efetuar em toda a terra. No meio do grupo, sobre uma mesa, com uma toalha branca, erguia-se uma imagem da Imaculada Conceição (igual à da Medalha Milagrosa) ladeada por dois vasos de flores e duas velas acesas. Esta disposição, tão expressiva no seu conjunto, fruto da inspiração de um dos primeiros a chegar, refletia perfeitamente o ideal da Legião de Maria. A Legião é um exército. E, antes mesmo de os legionários se reunirem, ela, a Rainha, já aguardava, de pé, aqueles que certamente atenderiam ao seu chamado. Não foram eles que a adotaram, foi ela que os adotou. E desde então, com ela marcharam e combateram, certos de que haviam de vencer e perseverar, precisamente na medida em que os estivessem unidos a ela.
O primeiro ato coletivo destes legionários foi ajoelhar. Aquelas cabeças jovens e ardentes inclinaram-se. Rezou-se a Invocação e a Oração ao Espírito Santo; e depois, aqueles dedos que, durante o dia, haviam trabalhado arduamente, desfiaram as contas do terço, a mais simples das devoções. Terminadas as orações sentaram-se e, sob a proteção de Maria (representada pela sua imagem), aplicaram-se a procurar os meios de mais agradar a Deus e de O tornar mais amado neste mundo, que lhe pertence.
Desta troca de impressões nasceu a Legião de Maria, com a fisionomia que hoje apresenta.
Que maravilha! Quem, considerando a humildade de tais pessoas e a simplicidade do seu procedimento, poderia prever, mesmo num momento de entusiasmo, o destino que em breve as esperava? Quem, dentre elas, poderia imaginar que estava sendo inaugurado um sistema que, sendo dirigido com fidelidade e vigor, possuiria o poder de comunicar, através de Maria, a doçura e a esperança às nações? Entretanto, assim havia de ser.
O primeiro alistamento dos legionários de Maria realizou-se em Myra House, Francis Street, Dublin, Irlanda, as vinte horas do dia sete de setembro de 1921, véspera da festa da Natividade de Nossa Senhora. A organização nascente ficou conhecida no início como “Associação de Nossa Senhora da Misericórdia”, em virtude de o primeiro grupo ter tomado o título de “Senhora de Misericórdia”.
Circunstâncias, aparentemente casuais, determinaram o dia sete de setembro, que parecia menos indicado que o seguinte. Só alguns anos depois – quando provas sem número de um verdadeiro amor maternal, levaram à reflexão – é que se compreendeu que, no ato do nascimento da Legião, esta recebera das mãos da sua Rainha uma enternecedora carícia. “Da tarde e da manhã se fez o primeiro dia” (GN 1,5); e com certeza os primeiros e não os últimos perfumes da festa da sua Natividade eram os mais apropriados aos momentos iniciais de uma organização, cujo principal e constante objetivo em reproduzir em sí própria, a imagem de Maria, de maneira a glorificar melhor o Senhor e a comunicá-lo aos homens.
“Toda a vida humana, quer individual quer coletiva, se apresenta como uma luta dramática entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas” (GS 13).
Os legionários esperam tornar-se dignos da sua excelsa e celeste Rainha, pela sua lealdade, pelas suas virtudes e pela sua coragem. A Legião de Maria está por isso organizada à maneira de exército, principalmente do exército da antiga Roma, cuja terminologia adotou, se bem que as tropas e armas legionárias não sejam deste mundo.
Este exército, hoje tão numeroso, teve a mais humilde das origens.
Não proveio de longas meditações: surgiu espontaneamente, sem premeditação de regras e práticas. Surgiu a idéia. Marcou-se uma tarde para a reunião de um pequeno grupo, cujos componentes dificilmente supunham que estavam a ser instrumentos da Divina e amorosa Proveniência.
O aspecto daquela reunião foi idêntico ao das reuniões legionárias que depois viriam a se efetuar em toda a terra. No meio do grupo, sobre uma mesa, com uma toalha branca, erguia-se uma imagem da Imaculada Conceição (igual à da Medalha Milagrosa) ladeada por dois vasos de flores e duas velas acesas. Esta disposição, tão expressiva no seu conjunto, fruto da inspiração de um dos primeiros a chegar, refletia perfeitamente o ideal da Legião de Maria. A Legião é um exército. E, antes mesmo de os legionários se reunirem, ela, a Rainha, já aguardava, de pé, aqueles que certamente atenderiam ao seu chamado. Não foram eles que a adotaram, foi ela que os adotou. E desde então, com ela marcharam e combateram, certos de que haviam de vencer e perseverar, precisamente na medida em que os estivessem unidos a ela.
O primeiro ato coletivo destes legionários foi ajoelhar. Aquelas cabeças jovens e ardentes inclinaram-se. Rezou-se a Invocação e a Oração ao Espírito Santo; e depois, aqueles dedos que, durante o dia, haviam trabalhado arduamente, desfiaram as contas do terço, a mais simples das devoções. Terminadas as orações sentaram-se e, sob a proteção de Maria (representada pela sua imagem), aplicaram-se a procurar os meios de mais agradar a Deus e de O tornar mais amado neste mundo, que lhe pertence.
Desta troca de impressões nasceu a Legião de Maria, com a fisionomia que hoje apresenta.
Que maravilha! Quem, considerando a humildade de tais pessoas e a simplicidade do seu procedimento, poderia prever, mesmo num momento de entusiasmo, o destino que em breve as esperava? Quem, dentre elas, poderia imaginar que estava sendo inaugurado um sistema que, sendo dirigido com fidelidade e vigor, possuiria o poder de comunicar, através de Maria, a doçura e a esperança às nações? Entretanto, assim havia de ser.
O primeiro alistamento dos legionários de Maria realizou-se em Myra House, Francis Street, Dublin, Irlanda, as vinte horas do dia sete de setembro de 1921, véspera da festa da Natividade de Nossa Senhora. A organização nascente ficou conhecida no início como “Associação de Nossa Senhora da Misericórdia”, em virtude de o primeiro grupo ter tomado o título de “Senhora de Misericórdia”.
Circunstâncias, aparentemente casuais, determinaram o dia sete de setembro, que parecia menos indicado que o seguinte. Só alguns anos depois – quando provas sem número de um verdadeiro amor maternal, levaram à reflexão – é que se compreendeu que, no ato do nascimento da Legião, esta recebera das mãos da sua Rainha uma enternecedora carícia. “Da tarde e da manhã se fez o primeiro dia” (GN 1,5); e com certeza os primeiros e não os últimos perfumes da festa da sua Natividade eram os mais apropriados aos momentos iniciais de uma organização, cujo principal e constante objetivo em reproduzir em sí própria, a imagem de Maria, de maneira a glorificar melhor o Senhor e a comunicá-lo aos homens.
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