“rasgar nossos corações e voltar ao Senhor” (Joel 2,12-13).
O número quarenta na Bíblia significa tempo de conversão.
Quarenta anos o Povo de Israel atravessou o deserto, depois da libertação do Egito, até chegar à Terra Prometida.
Quarenta dias e quarenta noites foi o tempo do dilúvio que purificou a humanidade de seus pecados e a caminhada de Elias até encontrar-se com Deus. Jesus jejua e reza durante esse mesmo período de tempo antes de iniciar sua missão.
No tempo da Quaresma, algumas igrejas cobrem as imagens, com exceção da imagem do Cristo, para que nossa atenção possa se voltar para Aquele que é a razão e o sentido de nossa existência.
O roxo como cor da penitência, a ausência de flores no altar, o fato de não cantar o Aleluia e o Glória, o não bater palmas durante a celebração, a troca dos sinos pelas matracas guardam a manifestação da alegria para o momento festivo da Páscoa.
O tempo da Quaresma não é tempo de tristeza.
O cristão não pode se entristecer como se seu Senhor estivesse ausente, mas momento de silêncio e reflexão.
Antes da reforma litúrgica do Vaticano II era obrigatório cobrir, com véus roxos, todas as cruzes e imagens expostas ao culto na igreja.
No Missal Romano de S. Pio V, terminada a missa do Sábado que precedia o Domingo da Paixão (atual V Domingo da Quaresma), vinha esta rubrica:
“Antes das Vésperas, cobrem-se as Cruzes e Imagens que haja na igreja.
As Cruzes permanecem cobertas até ao fim da adoração da Cruz, na Sexta-Feira Santa, e as Imagens até ao Hino dos Anjos (Glória a Deus nas Alturas) no Sábado Santo”.
Vê-se que era um costume ligado às duas últimas semanas da Quaresma, através do qual se desejava centrar a atenção dos fiéis no mistério da Paixão do Senhor. Tudo o que pudesse desviá-la, como eram as imagens dos Santos, cobria-se.
De onde vinha este costume? Certamente do começo do segundo milênio ou dos finais do primeiro.
E o que dizem as normas litúrgicas atuais?
Uma rubrica inserida no Missal Romano de Paulo VI, depois da Missa do Sábado anterior ao V Domingo da Quaresma, diz:
“O costume de cobrir as cruzes e as imagens das igrejas pode conservar-se, conforme o parecer da Conferência Episcopal.
As cruzes permanecem cobertas até ao fim da celebração da Paixão do Senhor, na Sexta-‑Feira Santa; as imagens, até ao começo da Vigília Pascal.
A grande diferença entre as rubricas dos dois Missais (de Trento e do Vaticano II) consiste no seguinte:
- No primeiro, cobrir as Cruzes e Imagens era obrigatório (“cobrem-se”)
- No segundo deixou de o ser (“pode conservar-se o costume de cobrir).
Consultando o Missal Romano, são-lhe deixadas várias hipóteses:
a) pode cobrir as imagens ou não as cobrir;
b) se as cobrir, mantém‑nas cobertas desde a tarde do Sábado anterior ao V Domingo da Quaresma, até ao começo da Vigília Pascal (e não até antes do Lava-pés na Missa da Ceia do Senhor, nem tão pouco até Sexta-Feira Santa).
A rubrica é clara:
"As imagens permanecem cobertas até ao começo da Vigília Pascal ".
O número quarenta na Bíblia significa tempo de conversão.
Quarenta anos o Povo de Israel atravessou o deserto, depois da libertação do Egito, até chegar à Terra Prometida.
Quarenta dias e quarenta noites foi o tempo do dilúvio que purificou a humanidade de seus pecados e a caminhada de Elias até encontrar-se com Deus. Jesus jejua e reza durante esse mesmo período de tempo antes de iniciar sua missão.
No tempo da Quaresma, algumas igrejas cobrem as imagens, com exceção da imagem do Cristo, para que nossa atenção possa se voltar para Aquele que é a razão e o sentido de nossa existência.
O roxo como cor da penitência, a ausência de flores no altar, o fato de não cantar o Aleluia e o Glória, o não bater palmas durante a celebração, a troca dos sinos pelas matracas guardam a manifestação da alegria para o momento festivo da Páscoa.
O tempo da Quaresma não é tempo de tristeza.
O cristão não pode se entristecer como se seu Senhor estivesse ausente, mas momento de silêncio e reflexão.
Antes da reforma litúrgica do Vaticano II era obrigatório cobrir, com véus roxos, todas as cruzes e imagens expostas ao culto na igreja.
No Missal Romano de S. Pio V, terminada a missa do Sábado que precedia o Domingo da Paixão (atual V Domingo da Quaresma), vinha esta rubrica:
“Antes das Vésperas, cobrem-se as Cruzes e Imagens que haja na igreja.
As Cruzes permanecem cobertas até ao fim da adoração da Cruz, na Sexta-Feira Santa, e as Imagens até ao Hino dos Anjos (Glória a Deus nas Alturas) no Sábado Santo”.
Vê-se que era um costume ligado às duas últimas semanas da Quaresma, através do qual se desejava centrar a atenção dos fiéis no mistério da Paixão do Senhor. Tudo o que pudesse desviá-la, como eram as imagens dos Santos, cobria-se.
De onde vinha este costume? Certamente do começo do segundo milênio ou dos finais do primeiro.
E o que dizem as normas litúrgicas atuais?
Uma rubrica inserida no Missal Romano de Paulo VI, depois da Missa do Sábado anterior ao V Domingo da Quaresma, diz:
“O costume de cobrir as cruzes e as imagens das igrejas pode conservar-se, conforme o parecer da Conferência Episcopal.
As cruzes permanecem cobertas até ao fim da celebração da Paixão do Senhor, na Sexta-‑Feira Santa; as imagens, até ao começo da Vigília Pascal.
A grande diferença entre as rubricas dos dois Missais (de Trento e do Vaticano II) consiste no seguinte:
- No primeiro, cobrir as Cruzes e Imagens era obrigatório (“cobrem-se”)
- No segundo deixou de o ser (“pode conservar-se o costume de cobrir).
Consultando o Missal Romano, são-lhe deixadas várias hipóteses:
a) pode cobrir as imagens ou não as cobrir;
b) se as cobrir, mantém‑nas cobertas desde a tarde do Sábado anterior ao V Domingo da Quaresma, até ao começo da Vigília Pascal (e não até antes do Lava-pés na Missa da Ceia do Senhor, nem tão pouco até Sexta-Feira Santa).
A rubrica é clara:
"As imagens permanecem cobertas até ao começo da Vigília Pascal ".
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