“Uma grande, grandíssima marcha pela paz. De Perugia à Assis - escreve o Coordenador da organização da Marcha, Flavio Lotti - o Papa Francisco não poderia ter escolhido uma expressão mais eficaz para descrever o estado do mundo em que vivemos. E agora ninguém pode mais diminuir a trágica realidade das coisas, devemos fazer as contas com as nossas responsabilidades”.
Segundo Lotti, “diante das hipocrisias e da fraqueza da política, da inação e da cumplicidade daqueles que teriam a responsabilidade de agir, diante da profunda crise das instituições e da democracia às quais sempre apelamos, devemos todos nos sentir mais envolvidos e co-responsáveis. O perigo que avança a nível mundial é grande e ninguém será capaz de nos proteger se, nós em primeiro lugar, não soubermos construir uma política verdadeiramente nova: uma política de paz”.
“O Papa Francisco – escreveu Flavio Lotti – evocou um mundo em guerra onde são cometidas as mais chocantes crueldades contra crianças, mulheres, homens e inteiras populações. Solicitou a intervenção imediata das Nações Unidas, recordou o dever da comunidade internacional em proteger os mais vulneráveis, condenou o intervencionismo armado deste ou daquele governo que pretende fazer sozinho as coisas segundo os próprios interesses, condenou ainda uma vez o desastroso método da guerra e dos bombardeios, mas também colocou em causa a si mesmo: disse ‘estou disponível em ir ao Iraque’. E houve uma outra, a enésima, grande lição, religiosa e laica, humana e política a da responsabilidade”.
“Esta lição – defende o coordenador da Marcha Pergugia-Assis – devemos guardar como um tesouro, mas para que não seja somente um desejo, devemos começar por nós mesmos. Este é o tempo em que cada um deve colocar-se em causa. Existem milhares de modos de fazê-lo. Mas depois, existe um dia, o próximo 19 de outubro, em que podemos fazer algo todos juntos. Unir as nossas vozes, as nossas faces, as nossas pernas, as nossas preocupações, denúncias, questionamentos, propostas e esperanças, e dar corpo a uma grande manifestação da paz”.
“Mas muito mais se poderá obter se cada um decidir fazer a sua parte usando as próprias capacidades e competências. Contra todas as guerras – conclui Lotti – visíveis e invisíveis, aquelas combatidas com armas e aquelas que se combatem no campo econômico e financeiro, com meios também destrutivos de vidas humanas”.
Texto proveniente da página: radiovaticana.va
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Formando e Informando Católicos; Paz e Bem! Agradecemos sua participação no blog!!