Uma menina, de 9 anos, ficou grávida devido a abusos sofrido por seu padrasto. Como consequência, a mãe da menina (sofrendo forte lobby por parte de entidades que promovem o aborto) optou pela interrupção da gravidez (note-se que o pai biológico foi contra).
O arcebispo de Recife, Dom José, com a coragem e responsabilidade que se espera dos pastores da Igreja, ergueu a voz, na busca de evitar o aborto.
Rapidamente os defensores do aborto tiraram a menina do hospital onde estava e a levaram a outro, onde os gêmeos foram assassinados.
Em consequência disso, o mesmo arcebispo, novamente fazendo uso da sua missão de pastor e governante do rebanho de Cristo, confirmou a excomunhão dos médicos e outros envolvidos no aborto.
Entendendo a situação
Esse é um típico caso que os promotores do aborto gostam de usar. É fácil pegar uma criança indefesa, toda uma situação de sofrimento, inclusive com a (justa) indignação pública e, usando de todo este ambiente de sofrimento e sentimentos em ebulição (moradores da pequena cidade onde aconteceu o caso queriam linchar o padrasto), levar à aceitação do assassinato no ventre materno.
No entanto, é necessário pensar e agir com responsabilidade pela vida.
Ninguém vai deixar de sofrer com o que aconteceu a esta criança, muito menos a Igreja, a quem não passa despercebido também o sofrimento da família. Mais do que palavras, a Igreja trabalha com oração e atos: são muitas as obras assistências em defesa de gestantes em condições de risco (para as mães e/ou filhos).
O assassinato das crianças não resolveu o problema inicial – o abuso sofrido – que deverá ser feito, ainda que imperfeitamente, com a punição do agressor e a assistência à criança. Ao contrário, trouxe um outro agravante: a punição dos inocentes.
A menina não corria grave risco de vida, podendo levar à diante a gravidez. Prova disso é que os próprios médicos, do primeiro hospital onde ela estava, lhe deram alta pra ir a outro hospital.
A gravidez, portanto, poderia ser levada à diante, por alguns meses. Daí as crianças poderiam nascer prematuras (há toda uma tecnologia para isso) e, se assim fosse o desejado, serem destinadas a adoção. Tudo isso é possível e já aconteceu em pelo menos mais um caso concreto no Brasil.
Com certeza o aborto que foi feito será tão ou mais agravante ao psicológico desta criança do que a manutenção da gravidez, como demonstram as milhares de mulheres que abortaram e têm consequências graves.
Sabemos que lidamos com um caso muito difícil, onde há muito sofrimento, mas em nenhuma hipótese o assassinato de um ser humano indefeso é justificado, pois o Senhor nos ensinou a dar a vida antes de tirá-la.
Excomunhão
Diante do ocorrido, como dito, o Arcebispo confirmou a excomunhão dos envolvidos. Essa medida, claro, não deixou de criar um enorme impacto, seja pelo assédio da imprensa, seja pelos desinformados (ou deveria dizer mal intencionados?) jornalista e autoridades civis que acusam uma volta à Idade Média.
Ora, o que o Arcebispo fez foi somente confirmar o que é de fato, ou seja:
“Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae” (Código de Direito Canônico, can. 1398).
Segundo este cânon do Direito canônico, ou seja, as regras que regem a Igreja e todo fiel que dela faz parte, o aborto é causa de excomunhão direta, sem mesmo a necessidade de confirmação da Autoridade (excomunhão latae sententiae). Os médicos e demais pessoas que cooperaram com esse aborto já estão excomungados da Igreja pelo que fizeram, mesmo que o Arcebispo não houvesse dito nada. Para bem entendermos: qualquer católico que faça aborto, ou que o incentive, está excomungado da Igreja.
Dom José achou por bem confirmar a excomunhão, de forma pública, porque o caso assumiu proporções públicas e para confirmar aquilo que todo católico deve saber: um pecado gravíssimo como o aborto é causa de excomunhão da Igreja.
A excomunhão é, na verdade, uma auto-exclusão que a pessoa está fazendo da comunidade de fé. Ser católico não é uma obrigação, é uma decisão. Quem se decide por ser católico têm que decidir também seguir o que a sua fé lhe ensina e exige, principalmente nas questões mais graves, caso contrário, estará se auto-excluindo desta fé.
Ao defender o assassinato de inocentes, a pessoa está afirmando que não aceita o valor da vida defendido pela Igreja, com base na Palavra de Deus. Logo, ela se põe fora da Igreja. Devendo um dia dar razão da sua consciência diante do Senhor que nos julgará a todos e que disse sobre a Igreja:
“Quem vos ouve, a mim é que ouve; quem vos rejeita, a mim é que rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10,16).
Como vemos, está na hora de assumirmos atitudes condizentes com o que professamos. Na esfera religiosa, não dá pra ser católico e defensor do aborto. O que a Igreja fez foi somente confirmar isso.
Um triste fato que aconteceu nesta primeira semana de março está trazendo consigo muita polêmica e desentendimentos, envolvendo a fé católica.
Padre. Silvio, MIC - misericordia.org.br
O arcebispo de Recife, Dom José, com a coragem e responsabilidade que se espera dos pastores da Igreja, ergueu a voz, na busca de evitar o aborto.
Rapidamente os defensores do aborto tiraram a menina do hospital onde estava e a levaram a outro, onde os gêmeos foram assassinados.
Em consequência disso, o mesmo arcebispo, novamente fazendo uso da sua missão de pastor e governante do rebanho de Cristo, confirmou a excomunhão dos médicos e outros envolvidos no aborto.
Entendendo a situação
Esse é um típico caso que os promotores do aborto gostam de usar. É fácil pegar uma criança indefesa, toda uma situação de sofrimento, inclusive com a (justa) indignação pública e, usando de todo este ambiente de sofrimento e sentimentos em ebulição (moradores da pequena cidade onde aconteceu o caso queriam linchar o padrasto), levar à aceitação do assassinato no ventre materno.
No entanto, é necessário pensar e agir com responsabilidade pela vida.
Ninguém vai deixar de sofrer com o que aconteceu a esta criança, muito menos a Igreja, a quem não passa despercebido também o sofrimento da família. Mais do que palavras, a Igreja trabalha com oração e atos: são muitas as obras assistências em defesa de gestantes em condições de risco (para as mães e/ou filhos).
O assassinato das crianças não resolveu o problema inicial – o abuso sofrido – que deverá ser feito, ainda que imperfeitamente, com a punição do agressor e a assistência à criança. Ao contrário, trouxe um outro agravante: a punição dos inocentes.
A menina não corria grave risco de vida, podendo levar à diante a gravidez. Prova disso é que os próprios médicos, do primeiro hospital onde ela estava, lhe deram alta pra ir a outro hospital.
A gravidez, portanto, poderia ser levada à diante, por alguns meses. Daí as crianças poderiam nascer prematuras (há toda uma tecnologia para isso) e, se assim fosse o desejado, serem destinadas a adoção. Tudo isso é possível e já aconteceu em pelo menos mais um caso concreto no Brasil.
Com certeza o aborto que foi feito será tão ou mais agravante ao psicológico desta criança do que a manutenção da gravidez, como demonstram as milhares de mulheres que abortaram e têm consequências graves.
Sabemos que lidamos com um caso muito difícil, onde há muito sofrimento, mas em nenhuma hipótese o assassinato de um ser humano indefeso é justificado, pois o Senhor nos ensinou a dar a vida antes de tirá-la.
Excomunhão
Diante do ocorrido, como dito, o Arcebispo confirmou a excomunhão dos envolvidos. Essa medida, claro, não deixou de criar um enorme impacto, seja pelo assédio da imprensa, seja pelos desinformados (ou deveria dizer mal intencionados?) jornalista e autoridades civis que acusam uma volta à Idade Média.
Ora, o que o Arcebispo fez foi somente confirmar o que é de fato, ou seja:
“Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae” (Código de Direito Canônico, can. 1398).
Segundo este cânon do Direito canônico, ou seja, as regras que regem a Igreja e todo fiel que dela faz parte, o aborto é causa de excomunhão direta, sem mesmo a necessidade de confirmação da Autoridade (excomunhão latae sententiae). Os médicos e demais pessoas que cooperaram com esse aborto já estão excomungados da Igreja pelo que fizeram, mesmo que o Arcebispo não houvesse dito nada. Para bem entendermos: qualquer católico que faça aborto, ou que o incentive, está excomungado da Igreja.
Dom José achou por bem confirmar a excomunhão, de forma pública, porque o caso assumiu proporções públicas e para confirmar aquilo que todo católico deve saber: um pecado gravíssimo como o aborto é causa de excomunhão da Igreja.
A excomunhão é, na verdade, uma auto-exclusão que a pessoa está fazendo da comunidade de fé. Ser católico não é uma obrigação, é uma decisão. Quem se decide por ser católico têm que decidir também seguir o que a sua fé lhe ensina e exige, principalmente nas questões mais graves, caso contrário, estará se auto-excluindo desta fé.
Ao defender o assassinato de inocentes, a pessoa está afirmando que não aceita o valor da vida defendido pela Igreja, com base na Palavra de Deus. Logo, ela se põe fora da Igreja. Devendo um dia dar razão da sua consciência diante do Senhor que nos julgará a todos e que disse sobre a Igreja:
“Quem vos ouve, a mim é que ouve; quem vos rejeita, a mim é que rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10,16).
Como vemos, está na hora de assumirmos atitudes condizentes com o que professamos. Na esfera religiosa, não dá pra ser católico e defensor do aborto. O que a Igreja fez foi somente confirmar isso.
Um triste fato que aconteceu nesta primeira semana de março está trazendo consigo muita polêmica e desentendimentos, envolvendo a fé católica.
Padre. Silvio, MIC - misericordia.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Formando e Informando Católicos; Paz e Bem! Agradecemos sua participação no blog!!