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20 de agosto de 2012

Vestes litúrgicas - Sacras - parte II

                                                                   Os diáconos:



A dalmática: É semelhante à casula só que é uma veste diaconal. Assim como a casula, a dalmática é a última peça diaconal a ser vestida. Fica sobre a túnica e sobre estola (a estola do diácono é cruzada do ombro direito até a cintura esquerda).


Em algumas exceções pode ser utilizada por bispos, como no caso da unção de altares quando de suas dedicações.

                                                              Os Bispos e o Papa:                                                                                                                 
Além das outras vestes já citadas, usam outras peças que são as seguintes:

O pálio: O pálio é um ornamento de lã branca com seis cruzes, que é colocado sobre os ombros e tem duas bandas que caem sobre o peito e as costas. Levam-no o Papa e os arcebispos metropolitanos.
É um símbolo de autoridade e manifesta a estreita união com o romano pontífice.
Os pálios são confeccionados com a lã dos cordeiros abençoados pelo Papa na festa de Santa Inês e por ele entregue aos arcebispos, quando da festa de São Pedro. Os Bispos são pastores do rebanho em nome de Jesus Cristo e por isso mesmo o Pálio serve de sinal identificador do Pastor à frente de seu rebanho. Seu uso é permitido aos arcebispos no território de suas arquidioceses, sendo que o Papa pode utiliza-lo em qualquer lugar do mundo, tendo em vista sua jurisdição universal sobre a Igreja.


O solidéu: seu nome significa “só para Deus”É aquela “meia-cuia” que o bispo tem sobre a cabeça. Os bispos ao serem ordenados são ungidos na cabeça, por isso seu uso representa a unção apostólica.



A mitra: É uma espécie de chapéu em forma de cone. Significa que o bispo está consagrado só para Deus.
A parte de cima da Mitra é aberta e significando que o bispo está aberto para Deus, sendo que seu forro costumava ser vermelho, simbolizando o Espírito Santo sobre o bispo, sucessor dos apóstolos. Também possui tiras de tecido atrás que caem sobre as costas ( as ínfulas) que significam as duas revelações do Antigo e Novo Testamento, assim como a plenitude do sacerdócio.


O báculo: é o cajado do bispo que nos lembra que eles são os pastores que conduzem o rebanho em direção ao Pai. É a autoridade do Bispo em sua igreja particular. Sua ponta curva, além de representar que o bispo busca suas ovelhas e as “puxam” e conduzem, representam sua submissão ao Papa.



A Férula papal: semelhante ao cajado dos demais bispos, a férula Papal não possui a ponta curva, mas uma cruz, demonstrando que o pontífice está submisso apenas a Deus.


O anel: o bispo têm um anel no dedo, este é constituído de material nobre, geralmente de ouro. Nos mostra que Cristo é o Esposo da igreja, a união do bispo com os fiéis de sua diocese, sua união com toda a Igreja e sua inquebrável fidelidade.
O anel do papa chama-se anel do pescador, por ele ser o sucessor de São Pedro, que era pescador.

Anel do Bispo
Anel do Papa










Cruz Peitoral: Como o próprio nome diz, é a cruz que os bispos levam sobre o peito.
Representa sua dignidade sacerdotal, que deriva da Cruz.



Vestes corais: Conjunto de vestimentas usadas pelos clérigos ao assistir
celebrações sem oficiar nelas, chegar e sair solenemente da igreja, etc.




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