11 de janeiro de 2011
A Missão dos Apóstolos
A imagem de Cristo a ensinar tinha-se imprimido no espírito dos Doze e dos primeiros discípulos; e a ordem —
«Ide... ensinai todas as gentes» — orientou toda a sua vida. São João dá testemunho disso no seu Evangelho, quando refere as palavras de Jesus:
«Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; chamei-vos amigos, porque vos manifestei tudo o que ouvi de meu Pai» .
Não foram eles que escolheram seguir Jesus; foi o próprio Jesus que os escolheu, os conservou consigo e os constituiu, já antes da sua Páscoa, para que fossem e produzissem fruto e para que o seu fruto fosse duradouro .
Foi por tudo isto que, após a ressurreição, Ele lhes confiou de maneira formal a missão de irem fazer discípulos de todas as nações.
No seu conjunto, o livro dos Atos dos Apóstolos testemunha que eles foram fiéis à sua vocação e à missão recebida. Os membros da primeira comunidade cristã aparecem aí «perseverantes no ensino dos Apóstolos, na união, na fracção do pão e nas orações» Encontra-se aqui, sem dúvida alguma, a imagem permanente de uma Igreja que, graças ao ensino dos Apóstolos, nasce e se alimenta continuamente da Palavra do Senhor, a celebra no Sacrifício eucarístico e dela dá testemunho ao mundo sob o signo da caridade.
Quando os adversários começaram a ter como suspeita a actividade dos Apóstolos, foi precisamente porque estavam «indignados por eles estarem a ensinar o povo» .
E a ordem que então lhes deram foi de não continuarem a ensinar em nome de Jesus .
Sabemos, no entanto, que os Apóstolos quanto a este ponto, consideraram justo obedecer antes a Deus do que aos homens
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