Os Apóstolos não tardaram em fazer com que outros compartilhassem o seu mistério do apostolado.
O seu múnus de ensinar transmitem-no aos seus sucessores.
Confiam igualmente esse múnus a diáconos, desde a sua instituição: Estêvão, «cheio de graça e de fortaleza», não cessa de ensinar, movido pela sabedoria do Espírito .
Depois, associaram a si «muitos outros» discípulos nesse múnus de ensinar; e mesmo simples cristãos, dispersos pela perseguição, andavam de terra em terra a anunciar a palavra da Boa Nova».
São Paulo é o arauto por excelência de tal anúncio, de Antioquia até Roma.
A última imagem que nós temos dele, nos Actos dos Apóstolos, apresenta-no-lo como um homem «pregando o reino de Deus e ensinando o que diz respeito ao Senhor Jesus Cristo, com toda a franqueza e sem impedimento».
As suas numerosas Cartas prolongam e aprofundam o seu ensino.
E de modo semelhante as Cartas de São Pedro, de São João, de São Tiago e de São Judas são outros tantos testemunhos da catequese dos tempos apostólicos.
Os Evangelhos foram também, antes de serem escritos, expressão de um ensinamento oral, transmitido às comunidades cristãs, e reflectem mais ou menos claramente uma estrutura catequética.
Porventura a narração de São Mateus não foi já chamada o Evangelho do catequista e a de São Marcos o Evangelho do catecúmeno?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Formando e Informando Católicos; Paz e Bem! Agradecemos sua participação no blog!!