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9 de abril de 2013

O dom de confortar

Para que o nosso mundo seja mais feliz, bom, agradável e satisfatório deve estar mais equitativamente distribuído. É preciso que as pessoas carenciadas ou desconsideradas sejam mais beneficiadas, assistidas e promovidas.

Há muita dor, muito sofrimento, muita angústia, muita necessidade, muito esquecimento ou até desprezo. Não temos o direito de abusar
daqueles que sofrem.

À sociedade humana urge apresentar valores, potenciar valores,autenticar valores, que despertem a necessidade de possui-los, vivê-los e propagá-los,porque abunda grandemente a falta deles.

Infelizmente, no nosso tempo, exibem-se demasiados antivalores: egoísmo, hedonismo, ambição, ostentação, luxo, prazeres e vícios.
Consequentemente despertam-se invejas, desejos de possuir, perigos.
Há que apresentar e propor autênticos modelos humanos em favor da vida.

O voluntariado humano e social sintetiza esta determinação de fazer, até o que parece humanamente impossível, para preencher as
esperanças dos mais débeis, para dar sentido a esses anseios.
É necessário que sejamos cada vez mais contagiados pela luta a favor da vida.

Pela nossa fé, sabemos que a vida humana tem que ser um projecto que supera as nossas barreiras terrenas, os nossos limites.
Os nossos voluntariados nos hospitais, nos centros de saúde, clínicas, lares de primeira e terceira idade, até nos domicílios particulares, aceitam e querem, abnegada e desinteressadamente, trabalhar para servir a vida humana em sofrimento.

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