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24 de julho de 2012

A Mulher e a Igreja

Dias atrás escrevi um artigo sobre um grande “cisma” que está acontecendo com a Igreja Católica, onde foi possível perceber que estamos na proximidade de um tremendo cataclismo espiritual, e isso em todas as nações onde a Igreja está presente.
Jesus nasceu e veio ao mundo, para dar sua vida pela nossa salvação.
Para dar continuidade ao Seu projeto, depois de Sua morte na Cruz, ele fundou sua única Igreja, nos deixou como caminhos de salvação os sete Sacramentos, com ápice na Sagrada Eucaristia, através da qual Ele prometeu estar presente conosco, até o fim dos tempos.
Sua ordem mais profunda para nós católicos, certamente foi esta: sejam um só, como o Pai e Eu, somos um. Peço para Nossa Senhora que me ajude neste texto espinhoso: a relação entre a Igreja a mulher... E o homem!

Na realidade, grande parte da tarefa de manter esta Igreja viva e unida foi legada para a Grande Mulher, Maria, e para todas as mulheres que a seguem.
A Igreja cresceu e floresceu nos primeiros anos simplesmente sobre os joelhos de Maria, ela é que em última palavra apoiava e ajudava a solucionar as primeiras grandes questões da Igreja nascente.
A mulher nunca esteve fora da Igreja, como se pode pensar, e ao exemplo de Maria Santíssima, jamais esteve fadada a um lugar subalterno nela, bem ao contrário, Deus lhe confiou um lugar de destaque, exatamente na catequese. Enquanto a mulher se mantiver ativa, a Igreja estará viva e salva, porém se rejeitar a proposta de Deus, e tentar subverter a ordem das disposições divinas, a mulher colocará em risco a unidade da Santa Igreja, mormente se empreender uma rebelião coletiva. De fato, nossa Igreja não está mais una, exatamente por causa da rebelião da mulher. Um germe nocivo do feminismo satânico está aos poucos atacando a Igreja, e o estrago já está grande!

Sim, há mais um fator de divisão no ar! Após Jesus, nos dois milênios que seguiram, na realidade perfeita, nós jamais cumprimos os desejos de unidade do Pai. Desde a Igreja nascente, até os nossos dias, o inimigo de Deus e das nossas almas, este infiltrado em nosso meio, provocando a heresia, a divisão, a discórdia, a perseguição e a guerra. Milhares de hereges e heresias foram suscitados no decorrer dos tempos, e contra elas a parte fiel do rebanho lutou tenazmente, e venceu sempre, uma após outra, tremendas batalhas. Houve muitos heresiarcas homens, e também Santas mulheres foram suscitadas por Deus para combatê-los.
Muito sangue regou a terra, sangue santo, milhões de mártires deram a vida pela Igreja, pela fé, pela doutrina, pela Eucaristia, e pela unidade, por tudo aquilo que temos de divino e sagrado, tesouros infinitos. Tesouros de eternidade!
A frase de Jesus para nossa Igreja foi esta: o inferno jamais prevalecerá contra ela! Mas e se a heresiarcas forem certas modernas mulheres rebeldes, como agir?

No artigo em questão eu levantei uma série de pontos que nos mostram a divisão, a separação já visível de dois grupos que se digladiam ferozmente:
- com Pedro, e contra Pedro! A Santa Igreja do Céu é UNA, contra a já não santa e falsa igreja do mundo. A Igreja de Jesus, contra a seita dos homens! Uma mentira gigantesca que quer colocar para fora a verdade que encontra cada vez menos adeptos. Aquilo que é imutável e eterno, contra aquilo que é mutante, mas dizem ser moderno. Eis o satânico modernismo!
Os Santos Padres definiram esta desgraça com a raiz de todos os males que hoje dilaceram a Igreja de Jesus. Ambos os lados agem dentro dela, cada um deles se dizendo a verdade, quando são absolutamente antagônicos.
A Igreja verdade é UMA só e deve procurar o Céu como meta – porque nosso reino não é aqui – mas há uma falsa, a corrupta igreja degenerada que procura o mundo, a igreja do homem. Já não é Jesus o centro, mas o homem e a mulher, pois são eles quem se divinizam, se priorizam e se adoram.

Que palavra poderia definir com precisão este estado de coisas: inconformismo, esta a palavra chave.
O homem, diante do progresso da ciência, do avanço dos conhecimentos, vendo a possibilidade do clone, vendo o homem pisando em astros distantes, criando imensos e destruidores exércitos e acumulando riquezas sem fim, passou a colocar em si mesmo a fonte dos poderes, e com isso acendeu na alma a mesma centelha de Lúcifer que os anjos maus acenderam um dia:
- a fogueira da rebeldia, que leva à desobediência, que produz a divisão e a discórdia. Iluminado pelas falsas luzes do inimigo, o homem achou que poderia dispensar Deus, que não precisa mais Dele, porque já tem maturidade, forças e poderes suficientes para reger seus destinos.
O homem – e agora também a mulher – querem se libertar dos mandamentos de Deus, para erigirem outra igreja, humana e separada do Criador.

Sim, o inconformismo! Vejam a humanidade de hoje! Narcisistas ao extremo, imensas são as levas de povos não se conformam com o que são pessoalmente e nem com o que possuem.
Na área do ter, com a rapidez furiosa dos meios de produção e a criação de novidades, a disputa por possuir o aparelho da moda – o top de linha – faz com que milhões de tolos alucinados gastem o que não possuem, para gozar alguns minutos da “felicidade” de ter o “melhor”, o mais rápido, o mais bonito, o mais versátil.
E formam-se diariamente montanhas assombrosas de lixos eletrônicos, de sucatas, tantas vezes com materiais de perfeito uso, apenas não mais da moda, ou do topo da linha. E assim vai com o automóvel, com a roupa, com o calçado e o vestido, num desperdício infame, parte de um criminoso processo de disputas insanas. Quando na rapidez das trocas, há tecnologias novas de minuto a minuto!

Na área do ser, os corpos pintados, cheios de tatuagens, enfiados em milhares de ferros, brincos, colares, e até com mutilações asquerosas, repugnantes e aterradoras, fazem daqueles que deveriam ser seres humanos, em nada mais que aberrantes espantalhos em plantações de alpiste.
As mulheres em suas plásticas sem conta, uma atrás da outra, hora aumentam, ora diminuem os seios, ora aumentam ora diminuem as nádegas, ora acrescentam ora repuxam as peles do corpo, sempre eternamente inconformadas com as perfeições sem conta que Deus nelas colocou, para serem as mais belas representantes da maravilhosa criação divina.
Tudo isso caminha para um desastre aterrador, porque o homem tem tocado em partes que não lhe competem, e quebrando o ciclo da perfeição, resta o caos.

Vamos adiante com a mulher e a Igreja de Cristo.
Quero antes de tudo levar uma palavra de louvor para as santas mulheres deste mundo, heroínas verdadeiras e joias finas do melhor quilate.
Refiro-me às santas mulheres dos seus lares, às donas de casa, esposas presentes de fato, mães de família presentes, mães ciosas junto de seus filhos e presentes, momento a momento, desde o dia da feliz concepção até o tremendo momento da morte.
Mães nos moldes pretendidos por Deus! Mães geradoras da vida, e formadoras das personalidades.
Mães que são o sustentáculo moral dos lares, e valentes mantenedoras da fé.
Mães que não trocam jamais a missão divina que lhes compete, em troca da disputa por cargos com os homens, em troca da independência financeira, da falsa liberdade que o mundo lhes promete, mas mente. Mães humildes, que não acham de forma alguma degradante a missão de cuidar das lides domésticas, esposo e filhos porque sabem que dali mesmo elas cuidam do mundo. E o comandam!

Nós sabemos que o inimigo odeia de morte todas as mulheres, mas acima de tudo às Mulheres maiúsculas que apontei acima.
Sabemos que ele faz de tudo para depreciá-las, rebaixá-las e mesmo destruí-las, porque as considera inferiores, e porque têm em Maria o seu modelo.
Ora a mais perfeita de todas as criaturas jamais criadas por Deus foi uma Mulher, e Sua obra de perfeição não poderia extinguir-se naquela que foi feita Mãe de Deus, se não se estendesse a todas as mulheres da terra.
Fantástica aposta de Deus: por uma mulher entrou o pecado no mundo, por outra Mulher virá o Salvador. Pode-se dizer que missão mais sublime e mais necessária dentro do plano de resgate das almas foi confiada à mulher, como discípula de Maria. Não existe então poder humano, nem homem algum que a poderá suplantar em perfeição. Nem existe, homem ou demônio que a poderá destruir! Quem então, dentre os seres criados pode destruir este ser tão cheio de dons? Somente ela mesma, por livre decisão! Por livre arbítrio!

Pois neste momento eu pergunto, para que cada um possa discernir:
- qual é mais terrível, o fato de o mundo rebaixar a mulher, ou o fato de ela rebaixar-se a si mesma?
A culpa é do mundo que comercializa a mulher que é vendida como produto de consumo, e abundante – portanto depreciado e cada vez com menos valor – ou é culpa da própria mulher que aceita e gosta disso? Sim da mulher que se vende pelos atrativos físicos, se prostitui com seus trajes provocantes, se apresenta como fêmea e não mais como sustentáculo da moral cristã, e que cada vez mais aceita justificativas mundanas para mais se expor como mercadoria comum e barata!
É por acaso o demônio o culpado deste desastre?
É o homem que a rebaixa?
Infelizmente a resposta é, que grande parte das mulheres aceitou o jogo do diabo, que hoje as odeia, mais ainda e acima de tudo, porque elas tendo tudo para alçarem o topo, deixaram-se enganar, reduzindo-se ao mínimo. Em nome de uma falsa liberdade, que as tornou escravas de três turnos!

Deus criou o homem e dele tirou a mulher, carne de sua carne, sangue de seu sangue.
Eva foi tirada de Adão e esta não é uma linguagem figurativa, mas real, física e proposital. Deus não os criou para serem um superior ao outro, mas para os dois serem um só, em igualdade de direitos, sim, resguardados os dons particulares e as condições e físicas de cada um, ambos perfeitos para o fim maior: crescei e multiplica-vos e enchei a terra!

O dilema acima, sobre quem é culpado pela deturpação cada vez mais acintosa dos relacionamentos humanos, jamais foi resolvido. Baseado na maior força, muitas vezes o homem impôs sua vontade, mesmo estando errado, submetendo a mulher tantas vezes ao regime de verdadeira escrava. Ninguém poderá negar isso! E ainda hoje, são milhares as mulheres que levam vida de semiescravidão, dominadas por brutamontes insensíveis. Rios de sofrimento surgem destes relacionamentos. Não foi para isto que Deus as criou. Não se faça Deus culpado da situação desoladora da mulher de hoje!

Sim, tudo foi muito mal, durante os milênios. Até que começou a piorar, de forma cada vez mais violenta. Foi quando surgiu o feminismo, esta pseudocorrente de libertação da mulher, que as levou a cometer um sem fim de desatinos.

Na realidade, não foi o homem que afrouxou as rédeas para que elas se “emancipassem”, mas sim, ele apenas soltou a corda para que elas se enforcassem.
Ao pretexto de levar vida independente o primeiro erro delas foi desejar não ser mais um só com o homem – tal como Deus havia determinado – mas passarem a querer ocupar o lugar do homem, ser como o homem, competir com o homem, ganhar mais do que o homem, vestirem-se como os homens, para poderem esmagar o homem, ocupar o mesmo espaço, fazer as mesmas coisas, inclusive as erradas – fumar na rua, beber em público, sentar de pernas arreganhadas – enfim, dominar sobre eles, tal como, pelos séculos, elas haviam sido esmagadas por eles. No fundo, há uma espécie de vingança nestes relacionamentos, onde todos perdem! Perdem os maridos e perdem os filhos, mas, sobretudo perdem as mulheres, que em sua ânsia de se libertarem do plano divino, passam para a escravidão do maligno. E perdem as famílias, e perde a Igreja!

Temos aí então, milhões de mulheres liberadas, independentes, e mais do que isso, ocupando lugares de mando, nos domínios da economia, da política, do comércio e a indústria, e até na guerra, pilotando tanques e aviões de combate, portando metralhadoras e fuzis automáticos. E vestindo calças de homem! Felizes? Acaso elas podem cumprir com eficácia seu papel e até superar os homens em combate? Quem sabe!
Mas vou fazer um comparativo, que fiz outro dia quando comentávamos sobre este assunto, que pode não agradar a todas.

Numa trincheira, soldados homens e mulheres, na hora da necessidade fisiológica, o homem abre a braguilha e faz seu xixi sossegado, E a mulher? Bem você já sabe! Humilhante? Não! E mais, enquanto o homem pinta a cara de preto para não ser reconhecido, a mulher tira o espelho para realçar o batom... E ao lampejo do reflexo pode ser localiza pelo inimigo.

Deus fez tudo perfeito, cada um no seu lugar, e a mulher não foi feita nem para a guerra, nem para a economia e política, nem para o governo do mundo, porque não foi a ela que o Criador deu autoridade e sim o dom do amor.

E é o amor que deve governar. Um não vive sem o outro, a mulher não pode ser hermafrodita, nem o homem nascer de chocadeira. Numa roseira, o caule espinhoso é o homem, duro, resistente, agressivo!
A mulher é a flor, perfumosa, delicada, perfeita e sensível. A mulher é amor, é coração, é ternura, é afeto, é carinho, é doçura! Mas para gerar a vida ela precisa do homem, mais razão, força, rigidez e autoridade. Mulheres sejam submissas a vossos maridos, assim como convém ao Senhor!

Quer a mulher queira ou não, a perfeição do Criador determinou que ela fosse submissa ao seu esposo, não como escrava, mas respeitando a última palavra que é do homem – por causa da maior responsabilidade – sem que a subjugue, sem que a escravize, mas que a ame como a si mesmo, como convém ao Senhor. Partindo os dois para o conflito, a parte mais fraca é sempre a mulher. Sem dúvida é ela que sofrerá mais.

Vamos buscar mais algumas palavras da Bíblia, para acertar alguns detalhes.
Jesus disse: sem Mim, nada podeis fazer! Disse também ide fazer discípulos Meus e batizai-os!
Disse ainda: ide com um cajado, um par de sandálias, uma veste só, o que fala de que humildade, tudo voltado de forma prioritária para a salvação das almas. Isso quer dizer que construir escolas e creches, orfanatos, hospitais e universidades, não é, nunca foi e nunca será a missão primordial da Igreja.
Tudo isso é como subversão do plano divino.

A Igreja, porque bem formada, pode colaborar com a comunidade, pode ajudar e alavancar os projetos sociais tendo em vista um mundo mais justo, mas daí a ela estar na frente para comandar, e construir, ou lucrar com isso vai um abismo.
E isso serve para bispos, sacerdotes, também para os religiosos e as religiosas.
Nem mesmo a construção das Igrejas, das capelas, mosteiros e conventos deve estar ao encargo dos religiosos, isso deve ser feito pela comunidade organizada, como católicos leigos.
O mais não conta como obras da fé.
Aos sacerdotes e consagrados, só uma missão: evangelizar, catequizar, salvar!

É isso, caros amigos! Aqui eu faço mais uma pergunta que não quer calar, e tem a ver com o mesmo confronto que fiz no início:
- são culpados os homens que largaram o presbitério, as funções de ministros, até de acólitos, ou foram as mulheres que forçaram a barra tomando seus lugares?
Sim porque elas caminham no sentido de subverter mais uma vez o plano divino, e descumprir a Palavra de Deus que diz por São Paulo: mulheres fora do presbitério!
Fica difícil obter a resposta porque o leque é amplo de possibilidades, mas minha intuição diz que na realidade a segunda hipótese é a verdadeira.
E o que vemos hoje é que em milhares de comunidades, praticamente tudo é liderado pelas mulheres, e tantas delas se tornam quase donas da igreja e do padre.
Se o sacerdote celebra “in persona Christi” como poderia uma mulher celebrar Nele e por Ele?
Como poderia consagrar? Jesus é Sacerdote homem!

Mesmo que – desgraçadamente – os homens sejam hoje apenas 30% da participação na Igreja, nos movimentos, nos grupos de oração e na catequese, importa saber que os 70% das mulheres entram apenas naquele campo magnífico da catequese:
- a mulher é a catequista da Igreja, como Maria foi catequista de Jesus! Somente por milagre sairá um sacerdote de uma mãe não santa! A lei é de Jesus, do Filho do Homem o ensino desta lei é competência maior da mulher!
Onde?
- A partir do lar, da educação dos filhos, e também da catequese na Igreja!
Como catequistas, porém jamais como sacerdotisas!
Elas deveriam formar os acólitos e futuros seminaristas, e os padres santos, também incentivar os filhos e maridos a serem ministros extraordinários se preciso for, não ocuparem elas estas funções exclusivamente masculinas. Por questão de ordem e de seguimento do disposto por Jesus! Não deveriam forçar!

Sim, é parte inerente da mulher, a catequese, a formação dos homens, aplicando a Lei de Deus.
Sim, o correto é o sacerdócio ordenado, sempre masculino e jamais feminino, sendo o padre o primeiro responsável na Paróquia, porque Jesus escolheu 12 homens como os seus apóstolos, e nem mesmo sua Mãe estava entre eles.

Certo é que Maria foi a primeira ministra da Comunhão, mas sem dúvida ela exerceu seu papel no silêncio humilde da obediência, jamais no rompante da supremacia.
No orgulho de querer galgar o púlpito! Maria foi peça chave na compilação dos Evangelhos, mas atuou no silêncio da formação.
Deus colocou o homem no púlpito da Igreja, e para a mulher deu o púlpito do lar.
É isso que as torna superiores!

Assim como a Mulher, Maria preparou Jesus para a sua fantástica missão, compete à mulher, mãe de verdade, comandar o mundo, de dentro de seu lar, o que ela faz formando os filhos, os grandes homens, para comandarem a política, a economia, e a Igreja.
Eis porque se diz que “por trás de todo grande homem existe uma grande mulher”.
Verdadeira esposa, mãe... E catequista!

Fonte: Recados do Aarão

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