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4 de julho de 2012

Unidade na diversidade

Deus age pela unidade, mas também pelas variedades. Isso pode ser observado na criação. Deus atrai a Si pessoas de todos os ambientes, talentos, temperamentos etc. No mundo humano, a variação humana é freqüentemente considerada um problema a superar. Deus a considera uma oportunidade de fazer uso de todo o espectro humano para levar Sua mensagem ao mundo.

O orgulho está no centro da desunião, enquanto a humildade está no centro da reconciliação (Filip. 2:2-8).
A gentileza ou mansidão é essencial para a unidade da igreja. Sendo o oposto da auto-afirmação, a mansidão não reage diante das ofensas.
Paciência significa resistência diante da aflição, recusa de vingar as injustiças, e não abrir mão da esperança de reparar relacionamentos interrompidos.

Suportar uns aos outros envolve o entendimento da outra pessoa e disposição para se perdoarem e aceitar-se mutuamente. Evidentemente, todas essas graças têm suas raízes no amor, e é esta prática ativa do amor que preserva as relações e promove paz e unidade na comunidade cristã e além.

Nosso corpo compõe-se de diferentes partes que realizam diferentes funções. Mas tudo para o crescimento e melhoramento do corpo. Como indivíduos, cada um de nós cuida de seus próprios interesses. O eu é nossa prioridade, mas quando nos tornamos cristãos, devemos ter um alvo: glorificar a Deus. Trabalhando juntos para alcançar um alvo, cresceremos.

Quando nos tornamos cristãos, Cristo deu significado à nossa vida: Sua glorificação e a edificação de Seu corpo, a igreja. Embora sempre sejamos pessoas diferentes, temos sempre diferentes partes a desempenhar porque estamos trabalhando para alcançar o mesmo alvo. É assim que Cristo pode levar-nos à unidade na diversidade.

Deus ordenou a unidade do corpo cristão. Um Deus, por meio de um Cristo nos redimiu do pecado, deu-nos uma fé, nos regenerou por um Espírito, nos fez membros de um corpo por meio de um batismo, e nos deu uma esperança eterna. Toda a Divindade está envolvida na unidade da igreja. Esse tema está em harmonia com o espírito da epístola, que freqüentemente enfatiza o papel da Trindade na história da redenção.

O livro de Efésios foi escrito por Paulo enquanto era prisioneiro em Roma aguardando julgamento. Ele havia fundado a igreja de Éfeso em sua terceira viagem missionária, três a cinco anos antes. Visto que não podia visitar novamente a igreja de Éfeso, escreveu para eles uma carta a fim de fortalecê-los e confirmá-los na graça de Deus e no evangelho de Cristo, bem como para encorajá-los a realizar suas obras de serviço e santidade em resposta à graça salvadora de Deus.

O Espírito Santo promoveu a unidade na igreja formando um corpo, habitando na igreja universal e sendo a esperança da redenção futura. O Filho promoveu a unidade na igreja sendo a cabeça da igreja, o objeto de fé de todos os crentes, e Aquele em quem todos os crentes são identificados. O Pai promoveu a unidade da igreja sendo o Pai de todos, o soberano sobre todos, vivendo através de todos, e habitando em todos os crentes.

Fonte: Eduardo Rocha Quintella
Bacharel em Teologia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora Minas Gerais

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