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26 de maio de 2011

As mães na vida da Igreja - as primeiras transmissoras da fé

A Igreja Católica, desde seus primórdios, tem na mãe um amparo seguro para sua fé.
O exemplo típico é Maria, a Mãe de Jesus, que estava presente junto aos apóstolos no momento em que o Espírito Santo desceu sobre eles no domingo de Pentecostes.
O Documento de Aparecida diz que "Maria é a presença materna indispensável e decisiva na gestação de um povo de filhos e irmãos, de discípulos e missionários de seu Filho" (nº 524).


A partir da Santíssima Virgem Maria, muitas outras mães marcaram a caminhada da Igreja. 
Mães do estilo de Santa Mônica , que derramou muitas lágrimas para que seu filho abandonasse a vida desregrada que estava levando e se transformasse no grande teólogo e doutor da Igreja, Santo Agostinho. 
Mães como Santa Rita de Cássia, que sofreu os maus-tratos do marido e, depois de viúva, entrou para a vida religiosa. 


Mães do estilo de Santa Isabel de Portugal, que na condição de rainha entregou seus bens pessoais aos necessitados e viveu na pobreza voluntária. 
Mães de papas, bispos, padres e religiosas. 
Mães catequistas, animadoras de comunidades e dinamizadoras do serviço da caridade. 
Mães dedicadas à transmissão da fé para seus filhos e solícitas companheiras para seus consortes, também na motivação para a prática religiosa.


O Documento de Aparecida reconhece que as mulheres "constituem, geralmente, a maioria de nossas comunidades. 
São as primeiras transmissoras da fé e colaboradoras dos pastores". 
Por isso, "é urgente valorizar a maternidade como missão excelente das mulheres".
 A mãe "é insubstituível no lar, na educação dos filhos e na transmissão da fé" (456).


Por ocasião do Dia das Mães deste ano, queremos manifestar a nossa gratidão às inúmeras mães que assumem a sua fé na família e na comunidade. 
Queremos manifestar a nossa solidariedade às mães que sofrem por verem seus filhos trilhando o caminho das drogas e da violência. 
Manifestar o nosso apoio às mães que lutam para que seus filhos desenvolvam autênticos valores de vida e fé. 


Manifestar o nosso incentivo às mães que se empenham para que, conforme nos alertava a Campanha da Fraternidade, a vida possa continuar a seguir o seu normal rumo idealizado por Deus no momento da criação. 
Manifestar o nosso reconhecimento às mães que assumem sozinhas a educação dos filhos, pelo fato de terem sido abandonadas ou por terem se tornado viúvas. Manifestar a nossa admiração para com as mães que já são avós e que têm a graça de conviver com os filhos dos seus filhos.


Finalmente, queremos parabenizar a todas vocês mães! Que Deus as abençoe e lhes dê muitas alegrias por intermédio dos filhos que geraram!


Parabéns!


Dom Canísio Klaus

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