Cada um deveria ter algum santo que lhe seja familiar, para senti-lo próximo na oração e na intercessão, mas também para imitá-lo". Por isso é necessário conhecer mais os santos, começando por aqueles de quem a pessoa leva o nome, lendo suas vidas e escritos.
Estejam certos de que se tornarão bons guias para amar ainda mais o Senhor e serão ajudas válidas para o crescimento humano e cristão de vocês. Como sabem, também eu estou unido de maneira especial às figuras de alguns Santos: entre eles, além de São José e São Bento de que levo o nome, e a outros, está Santo Agostinho, que tive o grande dom de conhecer, por dizê-lo de alguma forma, de perto por meio do estudo e da oração e que se converteu em um bom ‘companheiro de viagem’, em minha vida e em meu ministério.
Vejam o exemplo de Santo Agostinho, quem se caracterizou por "a busca inquieta e constante da Verdade". Uma característica, atual também em nossa época, em que parece que o relativismo é paradoxalmente a "verdade" que deve guiar o pensamento, as opções, os comportamentos. O Santo Bispo de Hipona, é um homem que não viveu jamais levianamente", não procurou a "pseudo-verdade incapaz de dar paz duradoura ao coração", mas "aquela Verdade que dá sentido à existência e que obtém que "o coração encontre serenidade e alegria".
"Sabemos que o seu não foi um caminho fácil: pensou encontrar a verdade no prestígio, na carreira, na posse de coisas, nas vozes que prometiam felicidade imediata; cometeu enganos, atravessou tristezas, confrontou decepções, mas – e isto é o importante– nunca se deteve, não se conformou com o que lhe oferecia uns brilhos de luz; soube olhar no interior de si mesmo e percebeu, como escreve em suas Confissões, que essa Verdade, esse Deus que procurava com todas suas forças, era mais íntimo a ele que ele mesmo, tinha estado sempre ao lado, não o havia abandonado, estava à espera de poder entrar de maneira definitiva em sua vida".
Santo Agostinho, prosseguiu, "percatou-se que não era ele quem tinha encontrado a Verdade, a Verdade que é Deus é quem o havia encontrado". E precisamente neste caminho para a verdade é imprescindível o silêncio: "as criaturas – escrevia Santo Agostinho – devem estar em silêncio se querem entrar no silêncio no qual Deus os fala". Por isso, a mensagem deste santo é hoje mais atual que nunca:
"às vezes tem - se uma espécie de temor ao silêncio, ao recolhimento, a pensar nas próprias ações, ou no sentido profundo da vida".
"Prefere - se viver –porque parece mais fácil – com superficialidade, sem pensar, é mais, tem-se medo a procurar a Verdade, ou possivelmente tem - se medo de que a Verdade nos encontre, nos aferre e mude a nossa vida, como sucedeu a Santo Agostinho".
Não tenham medo da Verdade, mesmo os que passam por dificuldades em seu caminho na fé, que não interrompam jamais o caminho para a verdade, que nunca cessem de procurar a verdade profunda sobre nós mesmos e sobre as coisas, com os olhos do coração. Deus nos dá sua luz para que vejamos o calor que faz sentir o coração que nos ama e que deseja ser amada".
Papa Bento XVI
Estejam certos de que se tornarão bons guias para amar ainda mais o Senhor e serão ajudas válidas para o crescimento humano e cristão de vocês. Como sabem, também eu estou unido de maneira especial às figuras de alguns Santos: entre eles, além de São José e São Bento de que levo o nome, e a outros, está Santo Agostinho, que tive o grande dom de conhecer, por dizê-lo de alguma forma, de perto por meio do estudo e da oração e que se converteu em um bom ‘companheiro de viagem’, em minha vida e em meu ministério.
Vejam o exemplo de Santo Agostinho, quem se caracterizou por "a busca inquieta e constante da Verdade". Uma característica, atual também em nossa época, em que parece que o relativismo é paradoxalmente a "verdade" que deve guiar o pensamento, as opções, os comportamentos. O Santo Bispo de Hipona, é um homem que não viveu jamais levianamente", não procurou a "pseudo-verdade incapaz de dar paz duradoura ao coração", mas "aquela Verdade que dá sentido à existência e que obtém que "o coração encontre serenidade e alegria".
"Sabemos que o seu não foi um caminho fácil: pensou encontrar a verdade no prestígio, na carreira, na posse de coisas, nas vozes que prometiam felicidade imediata; cometeu enganos, atravessou tristezas, confrontou decepções, mas – e isto é o importante– nunca se deteve, não se conformou com o que lhe oferecia uns brilhos de luz; soube olhar no interior de si mesmo e percebeu, como escreve em suas Confissões, que essa Verdade, esse Deus que procurava com todas suas forças, era mais íntimo a ele que ele mesmo, tinha estado sempre ao lado, não o havia abandonado, estava à espera de poder entrar de maneira definitiva em sua vida".
Santo Agostinho, prosseguiu, "percatou-se que não era ele quem tinha encontrado a Verdade, a Verdade que é Deus é quem o havia encontrado". E precisamente neste caminho para a verdade é imprescindível o silêncio: "as criaturas – escrevia Santo Agostinho – devem estar em silêncio se querem entrar no silêncio no qual Deus os fala". Por isso, a mensagem deste santo é hoje mais atual que nunca:
"às vezes tem - se uma espécie de temor ao silêncio, ao recolhimento, a pensar nas próprias ações, ou no sentido profundo da vida".
"Prefere - se viver –porque parece mais fácil – com superficialidade, sem pensar, é mais, tem-se medo a procurar a Verdade, ou possivelmente tem - se medo de que a Verdade nos encontre, nos aferre e mude a nossa vida, como sucedeu a Santo Agostinho".
Não tenham medo da Verdade, mesmo os que passam por dificuldades em seu caminho na fé, que não interrompam jamais o caminho para a verdade, que nunca cessem de procurar a verdade profunda sobre nós mesmos e sobre as coisas, com os olhos do coração. Deus nos dá sua luz para que vejamos o calor que faz sentir o coração que nos ama e que deseja ser amada".
Papa Bento XVI
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