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19 de junho de 2011

O mundo Romano no tempo de Jesus e no Início do Cristianismo - O lado Religioso

"Neste sistema romano tudo era executado por comando, por mero aceno", disse Horácio 
(Élio Arisitide, em Romrede). Os governadores tinham poder de domínio, mas eram ao mesmo tempo dominados. Eles se distinguiam dos dominados pelo fato de mostrarem primeiro como é que a gente se deve deixar dominar. Tão grande era o medo  do grande dominador e condutor de tudo, que era incutido a todos os homens ( Aristides em Romrede).
Assim como o imperador presidia o IMpério e tudo estava estrturado em direção a ele e dele emanava todo o poder de comando, ele se tornou a mais alta representação do Império. Os deuses eram os protetores e salvadores do Império, arevés da pessoa do imperador, que respondia por todos os bens do Império. O imperador exercia na terra a funçaõ dos deuses. Era senhor da vida e da morte para os povos. Na sua mão estava posto o destino de todos.
Ele não devia, entretanto, receber  em vida veneração divina eações cultuais, mas a pessoa de Augusto já recebeu em Roma enquanto estava viva, honras divinas, atravéz de poetas como Virgílio e Horácio. Domiciano também se fazia chamar " senhor e deus " ( Marcial em seu livro Epigramata).
Desde antes de Augusto existiam, como instituição pública,os votos para bem - estar do imperador, " no qual se baseava o bem-estar comum" ( Plínio, carta). Assim, ninguém tinha o direito de reclamar da sua sorte " enquanto o imperador estava bem " ( Sêneca a Políbio ).
Nas províncias, entretanto, o imperador era venerado como deus. Em Lião havia um altar consagrado à deusa Roma e a Augusto. Tácito, (em Anais) narra que no tempo de Tibério as cidades da Ásia Menor "decidiram construir um templo para Tibério, sua mãe e o senado". Foi escolhida para isso a cidade de Esmirna,
O culto ao imperador  tornou-se o laço de unidade do Império, símbolo da fidelidade de todos os cidadãos ao imperador e ao Estado.
Se o imperador representava o Império de tal modo que o bem comum se baseava na sua integridade, então a não-participação nos atos rituais, que deviam celebrar a incolumidade do imperador, levantava a suspeita de deslealdade política fundamental ( Tácito em Anais ).
Quando Plínio, como governador, teve a ver com o processo de cristãos, examinou a lealdade política para com o Império Romano que era a única coisa que lhe interessava, exigindo a realização de rituais religiosos para com o imperador e os deuses romanos. Aquele que se confessava cristão era considerado culpado de deslealdade, por tanto de um delito político. Ele mandava executa-lo ( Plínio, carta ).           

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