A data de seu nascimento é 24 de Junho. Filho de Isabel, esposa de Zacarias e prima de Maria, mãe de Jesus. Segundo a tradição, por milagre de Deus, Isabel de Zacarias geraram um filho, quando, pela idade, já nem pensavam mais que isto acontecesse.
Para a Igreja Católica, a vinda deste filho teve um significado maior, o de preparar a vinda de Cristo.
O João, como foi chamado, não só anunciou e preparou a vinda do Messias, mas o batizou nas águas do rio Jordão.
No entanto, é honrado em festas alegres e dionisíacas, com muita comida, dança e bebida. A data coincide com o solstício de verão no hemisfério norte.
Desde tempos remotos, camponeses de toda Europa comemoravam, acendendo fogueiras.
A tradição estendeu-se ao Brasil e outros países latino-americanos, coincidindo, neste caso, com o solstício de inverno.
A fogueira, o banho de cheiro, a poesia simples das cantigas do povo, o gosto bom da canjica, o perfume apetitoso das rosquinhas e dos bolos, as sortes, todo um mundo de esperanças, era assim que se festejava São João, sem dúvida a mais antiga e a mais brasileira das festas.
São João é o mais comemorado entre todos, especialmente, na zona rural, quando em sua honra as festas contam com comidas especiais à base de milho como canjica e pamonha, por exemplo.
A música geralmente utilizando a sanfona é própria para a ocasião, são queimadas fogueiras e usadas roupas típicas para a dança da quadrilha. Entre as brincadeiras destacam-se a pescaria, leitura da sorte, rifas e leilões.
" São João, o santinho distraído, que estava dormindo e não sabia que aquele era seu dia, recebia do povo as rosas e os cravos, as graças e as ternuras das mãos inspiradas das sinhazinhas doceiras que criavam em sua homenagem os melhores doces brasileiros."
Acorda meu povo!
Vem ver a “acordação”.
Acorda todo povo!
Que é primeiro de São João.
Antigamente os capelistas do Recife, além de percorrer as ruas alegremente, ancaminhavam-se, de preferência, para o banho na Cruz do Patrão, no istmo de olinda, “cujas águas, quer as de mar, de um lado, quer as do rio Beberibe, do outro, gozavam na noite de São João de particular virtude de dar felicidades e venturas” ou ainda na praia de Fora de Portas, lugar também preferido e assim, na ida para os banhos sanjoanescos, cantavam:
Meu São João
Eu vou me lavar,
E as minhas mazelas
Irei lá deixar.
E na volta:
Ó meu São João,
Eu já me lavei
E as minhas mazelas
No rio deixei.
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