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9 de outubro de 2010

 Padre Oscar  Quevedo

Aos 7 anos de idade, depois de viver um exílio forçado em seu próprio país por causa do fuzilamento do pai pela Frente Popular Espanhola-regime político de republicanos e comunistas, que substituiu a monarquia-, o menino Oscar G. Quevedo se tornou ávido leitor de livros espíritas. O trauma provocado pela morte do pai, Manoel Gonzáles Quevedo, um deputado tradicionalista de Madri, ligado à corte do rei Alfonso XIII, transformara o garoto em uma criança extremamente supersticiosa. Morando clandestinamente em Gibraltar com um tio (irmão da mãe) que acreditava no espiritismo, foi orientadoa buscar naquela literatura, as razões da superstição adquirida.A partir dali acabou descobrindo a vocação religiosa quando estudava humanidades na Universidade de Salamanca, no norte da Espanha. A seguir, se formou em filosofia e psicologia na Universidade de Santander e decidiu ir para um seminário jesuíta. Aprofundou, então, seus estudos sobre o "Além", particularmente sobre mágica e ilusionismo.


O então reitor da faculdade de Filosofia, padre Vicente Gonzales, conhecendo o interesse de Oscar Quevedo pelo ocultismo, recomendou que ele viesse para o Brasil, campo fértil para pesquisadores do sobrenatural. Foi ordenado padre em 1961, em um seminário de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Fundou, a seguir, o Centro Latino Americano de Parapsicologia (CLAP), em São Paulo, que dirige até hoje, onde passa os dias, pesquisando na biblioteca com mais de 10.000 volumes que reuniu sobre paranormalidade. Somente sai dali quando se desloca qualquer ponto do país para ministrar cursos sobre parapsicologia, tema em que é hoje um dos maiores especialistas do mundo. Para tanto, lê, fala e escreve fluentemente outros quatro idiomas (latim, grego, hebraico e português) além de sua língua pátria, o espanhol.

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