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24 de fevereiro de 2012

Sobrou alguém para defender o casamento tradicional?


Casamento gay é um oxímoro.
A família é a célula fundamental da sociedade.
A família – e através dela a sociedade – têm sua fonte e origem no casamento. Recentemente, a Corte Européia de Direitos Humanos aceitou uma ação judicial de duas moscovitas, Irina Fet e Irina Shepitko, alegando que as autoridades e a Federação Russa se recusavam a registrar sua união de mesmo sexo.
Elas estão tentando legalizar e tornar socialmente aceitável a perversão das práticas homossexuais e o casamento entre pessoas de mesmo sexo na Rússia.
A Corte Européia de Direitos Humanos tem tentado, há algum tempo, impor a homossexualidade a todos os membros da união.
A Rússia deveria militar na oposição à aceitação das práticas homossexuais.
No Ocidente, a legalização da homossexualidade já levou à proliferação do crime e à destruição da unidade familiar. Crianças de apenas cinco anos de idade – que não têm nenhum conhecimento sobre sexo – estão sofrendo uma lavagem cerebral nas escolas para aceitarem a perversão das práticas homossexuais como sendo normais e dignas de louvor.
Há muitas informações enganosas e distorção de fatos disseminados pela imprensa hoje sobre a homossexualidade.
A mídia ocidental frequentemente retrata o estilo de vida e os relacionamentos homossexuais como felizes, saudáveis e estáveis. Pelo contrário. Há taxas muito altas de promiscuidade sexual entre a população homossexual, com uma curta duração até em relacionamentos “sérios”.
Os homossexuais também têm taxas muito altas de doenças infecciosas sexualmente transmissíveis, como o HIV. Além do mais, muitos estudos mostram taxas muito mais altas de doenças psiquiátricas, como depressão, tentativas de suicídio e abuso de drogas entre homossexuais do que entre a população em geral. E as estatísticas — que comparam os homossexuais às minorias étnicas expostas ao racismo — indicam que isto não é devido à “homofobia”.
O estilo de vida homossexual também está associado a uma expectativa de vida reduzida em até 20 anos. O comportamento homossexual é anormal, imoral e anti-vida. Ele fecha o ato sexual ao dom da vida e não é inato, como alguns acreditam.
O assim chamado “gene gay” nunca foi encontrado. A Bíblia também condena clara e inequivocamente as práticas homossexuais. O Dr. Francis Collins, que recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade por seu trabalho de sequenciar o código genético humano, na verdade provou que a homossexualidade não está “escrita” geneticamente.
Se a genética fosse determinante, disse ele, então gêmeos idênticos mostrariam praticamente sempre o mesmo padrão de atração pelo mesmo sexo. Entretanto, um estudo do Australian Twin Registry mostrou que apenas 11% dos gêmeos idênticos com atração pelo mesmo sexo tinha um irmão ou irmã que também a experienciavam. Em 1973, os ativistas homossexuais conseguiram pressionar a Associação Americana de Psiquiatria (AAP) a remover a homossexualidade de sua lista de transtornos mentais.
Esta reviravolta, de acordo com um estudo científico do Dr. Jeffery B. Satinover, diretor do Centro Internacional Durckehim-Gladstone para Análise Quantitativa, em Washington, se deveu a certo viés, alegações falsas, falta de conhecimento científico, falta de experiência clínica e evidências forjadas. Essencialmente, a decisão da AAP foi influencida pelos argumentos de Evelyn Hooker e Alfred Kinsey, cujos dados apresentados foram fraudulentamente manipulados por um escandaloso viés de amostragem populacional e a insistência, e mesmo o suborno, junto a seus participantes presos e, nos outros casos, na maioria das vezes, membros institucionalizados.
O estudo de Hooker, que não continha nenhum detalhe do procedimento científico envolvido, não se adequa aos mais básicos preceitos do método científico.
A inadequação de sua pesquisa foi reconhecida até pelo periódico que a publicou. Estudos científicos autênticos mostram que a homossexualidade está ligada à pedofilia. Por exemplo, um estudo de 1992 da Revista de Terapia Sexual e Marital descobriu que os homens homossexuais tinham três vezes mais propensão do que os homens heterossexuais a praticarem a pedofilia. Um estudo de 1988 com 229 molestadores sexuais de crianças presos, publicado nos Arquivos do Comportamento Sexual, descobriu que 86% dos pedófilos se descreviam como homossexuais ou bissexuais.
Um artigo de 2000 na mesma revista concluiu que entre os pedófilos a taxa de atração homossexual é de seis a 20 vezes mais alta que entre a população masculina em geral. O Dr. Richard Fitzgibbons, um psiquiatra americano com vasta experiência no tratamento de padres com pedofilia, afirmou: “Todos os padres que eu tratei que estavam envolvidos sexualmente com crianças tinham anteriormente estado envolvidos em relacionamentos homossexuais.” Igualmente sólidas são as evidências dos próprios ativistas gays, que afirmam claramente que há uma ligação entre o estilo de vida gay e a pedofilia. Por exemplo, Alfred Kinsey, o pesquisador sexual, descobriu em 1948 que 37% de todos os homens gays admitiram ter feito sexo com crianças com menos de 17 anos. Os ativistas gays Jay e Young também relataram em 1979 que os homens gays predavam adolescentes ou garotos mais jovens.
A Dra. Michelle Cretella, uma das diretoras da American College of Pediatricians também concluiu a partir de múltiplos estudos que as crianças criadas por casais gays são confusas a respeito dos gêneros e sofrem grandes riscos de doenças sexualmente transmissíveis. Cretella observou que os adolescentes e jovens adultos se comportando de maneira homossexual sofrem de taxas aumentadas de depressão, ansiedade, distúrbios alimentares, vícios e idéias suicidas. Além disto, os garotos que adotam um estilo de vida homossexual por causa da influência de seus pais de mesmo sexo têm 30 % de chances de estarem mortos ou HIV positivos com a idade de 30 anos.
 O Relatório Laumann, publicado em 1994, é hoje universalmente reconhecido como definitivo. Em resumo, suas maiores descobertas são de que a homossexualidade não é um traço estável e que ela tende a se converter espontaneamente em heterossexualidade na medida em que um indivíduo envelhece; que a identidade sexual não é fixada na adolescência, mas continua a mudar no curso da vida e que não há evidências de que a homossexualidade seja inata. Agora podemos dizer que os jovens que desenvolvem uma identidade homossexual a mantêm devido a seu meio social. O meio social é a estrutura familiar e a cultura criada, inter alia, pelas decisões implementadas pelos Juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos, agindo em coordenação com a representação enganadora das evidencias científicas fornecidas pela AAP e a Associação Nacional de Servidores Sociais.
Os homossexuais tendem a rotular injusta e irresponsavelmente todos os que se opõe à atividade homossexual de “homofóbico” — o próprio termo “homofobia” tendo a intenção de denotar um distúrbio. Deste modo, eles tentam impor seu próprio comportamento e estilo de vida perturbados à sociedade, sob o disfarce de tolerância. Os ativistas gays já fizeram grandes esforços para derrubarem ou distorcerem as evidências, mas elas permanecem fortes demais para serem descartadas. No fundo, estamos lidando aqui não com “direitos humanos”, mas com homossexualidade e a destruição da unidade familiar — a célula fundamental da sociedade.
O casamento é uma instituição que predata a civilização, ordenada por Deus e exclusiva a um homem e uma mulher, que recebem a responsabilidade de procriarem a raça humana e cuidarem, educarem e passarem adiante valores e costumes comuns à sua prole. Redefinir o casamento pra incluir casais do mesmo sexo é roubar o casamento de um componente essencial, a saber, a capacidade e a obrigação de procriar. Isto tornaria o casamento sem sentido e o abriria a uma revisão e redefinição sem fim.
Não surpreende que todos os estudos com credibilidade apoiem o fato de que as crianças vão melhor na escola, vivem vidas mais saudáveis e se tornam contribuintes melhores para a sociedade quando criadas tanto por uma mãe quanto por um pai no mesmo lar.
A sociedade agora está vendo os resultados do “divórcio causal” dos anos 70 e “os filhos fora do matrimônio” dos anos 80, agora que os filhos desta geração têm todos estes problemas psicológicos.
Uma vez legal, o poder coercitivo do estado punirá os que se recusarem a endossarem os casamentos gays. Isto já está acontecendo na Província de Saskatchewan, no Canadá. Em um regime legal que permite o casamento homossexual, as autoridades públicas são obrigadas a oficiarem em “cerimônias de casamento” de pessoas do mesmo sexo.
As escolas públicas também são obrigadas a ensinarem às crianças que as práticas homossexuais são boas e saudáveis, independentemente do desejo de seus pais. Ah, Canadá! Casamento gay é um oxímoro. A família é a célula fundamental da sociedade. A família – e através dela a sociedade – têm sua fonte e origem no casamento.
O casamento tem como dever a geração e educação de prole. Como expressão básica da natureza social do homem, o casamento existe somente entre um homem e uma mulher, que, por meio da entrega pessoal de si ao outro, perfectibilizam um ao outro numa comunhão de pessoas.
Este desenvolvimento humano dos cônjuges, e a criação adequada de crianças que são fruto destas uniões, dão uma contribuição imensa ao bem comum.
Não é necessário ter qualquer religião em particular ou pertencer a um partido político em particular para se reconhecer isto, ou que a família baseada no casamento é o melhor meio de se criarem crianças felizes e produtivas.
César Augustus, um pagão, tentou fortalecer a sociedade romana proibindo por lei o adultério e a sodomia e encorajando o casamento tradicional e a procriação. Ele compreendeu que há uma coisa chamada moralidade pública.
O imperador Augusto viu isto, mas era tarde demais para vencer a licença sexual da República Romana tardia. Esta foi a verdadeira razão pela qual ela desabou.
Esperemos que o mesmo não aconteça na Rússia. Dadas as evidências acachapantes sobre a homossexualidade e sua tendência a minarem os fundamentos da família, os casais de mesmo sexo não devem ter quaisquer direitos legais. Pelo contrário, deve-se fazer vigorosa oposição a isto.
São Paulo nos diz que a “aberração” da homossexualidade é tanto a prova quanto o resultado da exclusão de Deus da atenção coletiva e da vida social.
A postura cristã sobre a homossexualidade da modernidade deve distinguir o respeito devido às pessoas e o necessário repúdio a uma ideologia exaltada da homossexualidade. Ao se defender o casamento tradicional, a família e ao se renunciarem as práticas homossexuais, não se limitam, antes, se defendem, a liberdade e a dignidade realista e autenticamente compreendidas.

Fonte: Paul Kokoski: Pravda, 11 de fevereiro de 2011

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