Após sete anos de espera, os católicos de San Cristóbal de las Casas, no México, receberam em outubro passado a autorização oficial do Vaticano para que as celebrações religiosas sejam proferidas na sua própria língua.
Durante séculos, a Igreja Católica do Estado de Chiapas, no sul do México, realizou a liturgia em latim ou espanhol. Hoje, graças ao ‘sinal verde’ do Papa Francisco, os indígenas que participam das Eucaristias podem finalmente ouvir a palavra do Evangelho nos seus idiomas: o tzotzil e o tzeltal.
Com o reconhecimento da liturgia nas línguas maia, a população indígena tem acesso agora à missa semanal e aos sacramentos da confissão e do batismo.
Segundo o bispo auxiliar de San Cristóbal, Dom Enrique Díaz, o reconhecimento de Roma foi longo e complicado, mas compensador: “Isto é a aceitação não só de uma simples tradução, mas de um estudo meticuloso que captura o sentido das palavras da liturgia e da Bíblia”, disse, em declarações à BBC.
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