Devemos crer na sinceridade total do Papa, quando diz que «não é um abandono», afirmou o cardeal secretário de Estado Tarcisio Bertone, respondendo a uma entrevista de Fabrizio Ferragni, transmitida pelo tg 1 às 20 horas de terça-feira 26 de Fevereiro. «Na entrevista a Peter Seewald — recordou o purpurado
— o Papa tinha dito:
“A Igreja pode atravessar momentos muito difíceis, momentos de grande dificuldade; o Papa não abandona a barca de Pedro mas, quando sente que faltam forças e num momento de ponderação diante de Deus e também perante a própria Igreja, pode decidir renunciar ao ministério petrino”; e assim fez.
E parece-me que nas motivações por ele expressas se intui que ele sente as forças diminuírem. E repetiu-me isto também nestes dias». Depois, esclareceu que o Pontífice sentiu o dever de dar este passo «especialmente pensando nas viagens, na responsabilidade da Igreja universal». Todavia, fê-lo «sem fugir das responsabilidades e sem abandonar a Igreja».
O cardeal Walter Kasper, presidente emérito do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, numa entrevista concedida a Raffaele Luise e transmitida durante o noticiário radiofónico da primeira rede da Rai às 8 horas da manhã de hoje, quarta-feira 27, referiu-se ao momento actual da Igreja e disse que «o desafio principal hoje é a transmissão da fé.
Devemos completar a percepção do Concílio Vaticano II; ainda não cumprimos esta tarefa.
Além disso, é muito importante realizar plenamente a colegialidade».
E ainda a propósito do futuro, afirmou que há necessidade de «uma Igreja modesta, não auto-referencial, talvez não pobre, mas modesta e também humilde».
— o Papa tinha dito:
“A Igreja pode atravessar momentos muito difíceis, momentos de grande dificuldade; o Papa não abandona a barca de Pedro mas, quando sente que faltam forças e num momento de ponderação diante de Deus e também perante a própria Igreja, pode decidir renunciar ao ministério petrino”; e assim fez.
O cardeal Walter Kasper, presidente emérito do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, numa entrevista concedida a Raffaele Luise e transmitida durante o noticiário radiofónico da primeira rede da Rai às 8 horas da manhã de hoje, quarta-feira 27, referiu-se ao momento actual da Igreja e disse que «o desafio principal hoje é a transmissão da fé.
Devemos completar a percepção do Concílio Vaticano II; ainda não cumprimos esta tarefa.
Além disso, é muito importante realizar plenamente a colegialidade».
E ainda a propósito do futuro, afirmou que há necessidade de «uma Igreja modesta, não auto-referencial, talvez não pobre, mas modesta e também humilde».
2013-02-28 L’Osservatore Romano
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