Nascido em 1948 em Nsuta-Wassaw, uma região mineira na região oeste de Gana, é filho de uma metodista e um católico. Estudou e lecionou em Nova York e Roma antes de se tornar padre, em 1975. Poliglota, fala fante, uma das línguas de Gana, inglês, francês, italiano, alemão, entre outras, além de entender latim e grego. Sua popularidade no oeste da África é impuldionada por participações televisivas regulares, principalmente uma aparição semanal no canal estatal de Gana.
Ordenado em 1970, é doutor em filosofia e teologia e foi professor do Instituto João Paulo 2º para Estudos sobre Casamento e Família. Tornou-se bispo de Grosseto em 1991, patriarca de Veneza em 2002, arcebispo de Milão em 2002 e cardeal um ano depois. Fundou uma revista em árabe, chamada Oasis, para melhorar os contatos e o diálogo entre cristãos e muçulmanos.
O cargo faz de Ouellet um candidato natural a papa, mas em 2010 ele disse que não esperava chegar a tal posição. Estudou na Universidade de Laval, no Grande Seminário de Montreal e na Universidade de Montreal antes de ser ordenado, em 1968.
Passou anos vivendo e lecionando na Colômbia, o que pode torná-lo a opção defendida por religiosos latino-americanos. Com fama de conservador, é tipo como próximo a Bento XVI.
Chance da América Latina
Com dois africanos e um americano na lista dos mais cotados, há expectativa de que esteja chegando o momento de a Igreja Católica Romana eleger seu primeiro líder de fora da Europa. A América Latina que hoje representa 42%da população católica mundial de 1,2 bilhão, é forte candidata a eleger o próximo líder da religião.
Depois dos papas João Paulo e Bento, um polonês e um alemão, o posto no passado reservado para italianos está agora aberto a todos.
Dois altos funcionários do Vaticano recentemente deram sugestões claras sobre possíveis sucessores, indicando que o próximo papa poderia muito bem ser da América Latina.
"Eu conheço muitos bispos e cardeais da América Latina que poderiam assumir a responsabilidade pela Igreja universal", afirmou o arcebispo Gerhard Mueller, chefe da Congregação para a Doutrina da Fé.
O cardeal suíço Kurt Koch, chefe do departamento do Vaticano para a unidade dos cristãos, disse ao jornal Tagesanzeiger, em Zurique, que o futuro da Igreja não estava na Europa.
"Seria bom se houvesse candidatos da África ou América do Sul no próximo conclave", declarou ele, referindo-se à eleição a portas fechadas na Capela Sistina, no Vaticano.
Se realmente for a vez da América Latina, os principais candidatos parecem ser Dom Odilo Scherer, arcebispo da diocese de São Paulo, ou o ítalo-argentino Leonardo Sandri, agora à frente do departamento do Vaticano para as Igrejas Orientais
Gaúcho de Cerro Largo e descendente de imigrantes alemães, dom Odilo é mestre em Filosofia e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Dom Odilo foi ordenado padre em 1976 no Paraná, onde foi criado, e é considerado um moderado em termos doutrinários. Em 2007 sucedeu dom Cláudio Hummes na Arquidiocese de São Paulo.
Em 2012, Scherer envolveu-se em uma polêmica ao desprezar o candidato mais votado para a reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Ele escolheu um nome mais alinhado à cúpula da Igreja Católica, causando revolta entre alunos e professores.
7 - Dom Cláudio Hummes , O cardeal dom Cláudio Hummes, de 78 anos, é um dos brasileiros com maior trânsito na burocracia vaticana. Ex-arcebispo de São Paulo, foi prefeito para a Congregação para o Clero (espécie de ministro papal) até 2011. Desde então, é membro da Pontifícia Comissão para a América Latina. Gaúcho da cidade de Montenegro, era considerado um dos mais possíveis sucessores do antigo papa João Paulo 2º. Devido à idade, tem as chances reduzidas neste momento
8 - Dom Geraldo Majella Agnelo, Arcebispo aposentado de Salvador, o cardeal dom Geraldo Majella Agnello nasceu em Juiz de Fora (MG) tem 79 anos. Ele deixou a chefia da igreja na capital baiana quando completou 75 anos, mas ainda terá direito a voto na eleição do novo papa.
Dom Geraldo foi ordenado padre em São Paulo em 6 de agosto de 1978, no dia da morte do papa Paulo 6º.
Aos 44 anos virou bispo de Toledo, no Paraná. Doutor em Teologia pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo de Roma, foi indicado arcebispo de Salvador em 1999.
Que Deus ilumine à todos os Cardeais para que possam eleger o novo Papa, que todos os fiéis possam contribuir para essa escolha, através de muita oração por todos que se reunirão em Conclave, que a Virgem Maria santíssima vele pela Igreja. amém
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