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23 de fevereiro de 2013

O local de retiro do Papa no Vaticano


Quatro ordens femininas de clausura já se alternaram no convento



Ao voltar de Castel Gandolfo, dentro de dois meses, Bento XVI se retirará ao mosteiro Mater Ecclesiae, um lugar de oração e contemplação dentro dos muros do Vaticano. É uma estrutura de quatro andares construída na primeira metade do século XX, que João Paulo II, em 1992, quis transformar em convento para freiras de clausura dedicadas a rezar pelo pontífice e pela Igreja. Uma capela em estilo moderno foi acrescentada, na parte alta da colina, em meio ao verde dos jardins.


As doze pequenas celas, ocupadas sucessivamente por freiras de diferentes ordens de clausura, estão sendo modificadas para acolher o futuro bispo emérito de Roma. As comunidades, cada uma com oito freiras de diversas nacionalidades, se alternaram de cinco em cinco anos na realização da missão intercessora e contemplativa: clarissas, carmelitas descalças, beneditinas e visitandinas.

O edifício é contiguo ao muro leonino, construído em 847 pelo papa Leão IV para defender o Vaticano dos ataques sarracenos. Em 1992, para a chegada das clarissas, o prédio passou por reestruturações.

Situado a 500 metros da gruta de Lourdes, no alto da colina vaticana, o local permite que Bento XVI passeie do convento até a gruta, passando pelo pequeno lago em que o papa gosta de alimentar os peixes enquanto faz suas orações.


A imprensa foi autorizada esta semana a visitar a parte exterior do convento, onde os andaimes evidenciam as obras em execução. Antes de ser transformado em convento, o edifício de 450 metros quadrados tinha sido sede da gendarmaria e depois da Rádio Vaticano.

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