Num desses encontros que a Igreja faz com a juventude adolescente, tentando mostrar um caminho a seguir, um jovem de 15 anos fez um estranho desabafo:
- Estou meio confuso, perdido mesmo, no meio dos meus amigos que me chamam de frouxo e de meus pais que me agradecem todos os dias na hora da refeição, por Deus ter dado filho como eu que enxerga neles os amigos certos das horas incertas.
Por esses dias, o pai de um amigo meu chegou a dizer-me que eu tenho é que ser homem... e homem que não amanhece na zona, não é homem... homem tem que parar de andar atrás de padre, de Igreja, de livros, de tanto estudo, de tanto ser bonzinho... homem tem que ser macho - disse ele - para nós dois. E eu fiquei olhando para ele com cara de bobo. Nunca meu pai disse coisas tão baixas para mim.
O que papai pede é para que eu seja honesto, trabalhador e pensar muito antes de tomar alguma atitude que me pareça incorreta, grosseira demais, como as respostas atravessadas, impensadas, porque a conseqüência poderá prejudicar-me. Meu pai diz que o homem com H maiúsculo é aquele que sabe dobrar o joelho para orar. Para mim, meu pai é um exemplo: respeitado na cidade, vai bem nos negócios; é pai, é amigo, companheiro, esposo, marido, honesto e tudo mais. Não é rico mas tem [o suficiente] para vivermos. Tem caráter. Às vezes conversa comigo sobre sexo, responde minhas dúvidas, mas nunca usa expressões baixas. Para ele o homem que não respeita a si próprio e aos outros, não é pessoa confiável. Ele acredita que não tenho que ser depravado para ser homem. A masculinidade não se prova com qualquer baixaria. O homem é homem pelas ações, diz meu pai. Mas às vezes que saio com rapazes de minha idade, com quem ando na escola, nas excursões, na educação física, só ouço um tipo de conversa; parece que na mente deles criou-se uma crosta dura que só vê sexo, livros pornográficos, filmes eróticos, gestos obscenos, pegar garotas, masturbar-se em grupo e sei lá o que... Converso isso com meus pais. Tanto meu pai como minha mãe, ouvem-me falar... não dão contra, mas no final do meu monólogo dizem: "Se você confia em nós, nossa opinião é que você está certo porque não precisa provar ser homem na promiscuidade. Um dia você saberá discernir quem está com a razão". Nesse depoimento foi-lhe perguntado:
- E você o que pensa disso?
O rapaz, olhou-me nos olhos, e disse com muita firmeza: -
Não vou mudar meu propósito só porque um pai pensa diferente do meu.
Eu vejo no meu pai e na minha mãe, exemplos de vida, embora tenham alguns problemas, mas eles vencem as coisas com muita firmeza.
O depoimento desse jovem marcou época no nosso trabalho com a juventude de Rotaract e Interact (grupos de jovens ligados ao Rotary Club). Isso já faz muito tempo.
Até hoje, apesar das Biotecnologia e Lanotecnologia, não mudamos os projetos de nossas palestras com a juventude com quem convivemos.
Quando ouço contar das menininhas que ficam fora de casa até altas horas da madrugada, na rua ou nos carros com o namoradinho, tenho pena delas não terem pais e mães, capazes de separar o joio do trigo. Querem apenas parecer "moderninhos"... pais legais... os bonzinhos, redondinhos. Pais que ainda cuidam de seus filhos, que se preocupam com o horário deles chegarem em casa, com quem andam, o que fazem; para muitos já estão fora de moda: são quadrados. Porém, para mim, são eles homens e mulheres responsáveis, que vivem vida plena e digna, pessoas equilibradas, decentes, de personalidade marcante, que não vão na onda dos moderninhos, porém são modernos, atualizados, acordados para a educação integral de seus filhos.
Aos senhores pais que cuidam de seus filhos, nosso sincero parabéns. Eles não jogarão fora seus projetos de vida. Não serão fotocópia de vocês, não perderão sua individualidade, não serão oprimidos, mas com certeza desfrutarão do reflexo da educação, do caráter e da honestidade de suas vidas. Igual aos senhores ainda existem centenas de pais e de mães que sabem o que desejam aos seus filhos, que não sentem vergonha de ser honestos e de viverem com dignidade. As creches e as casas das avós estão repletas de netinhos de pais moderninhos demais.
- Estou meio confuso, perdido mesmo, no meio dos meus amigos que me chamam de frouxo e de meus pais que me agradecem todos os dias na hora da refeição, por Deus ter dado filho como eu que enxerga neles os amigos certos das horas incertas.
Por esses dias, o pai de um amigo meu chegou a dizer-me que eu tenho é que ser homem... e homem que não amanhece na zona, não é homem... homem tem que parar de andar atrás de padre, de Igreja, de livros, de tanto estudo, de tanto ser bonzinho... homem tem que ser macho - disse ele - para nós dois. E eu fiquei olhando para ele com cara de bobo. Nunca meu pai disse coisas tão baixas para mim.
O que papai pede é para que eu seja honesto, trabalhador e pensar muito antes de tomar alguma atitude que me pareça incorreta, grosseira demais, como as respostas atravessadas, impensadas, porque a conseqüência poderá prejudicar-me. Meu pai diz que o homem com H maiúsculo é aquele que sabe dobrar o joelho para orar. Para mim, meu pai é um exemplo: respeitado na cidade, vai bem nos negócios; é pai, é amigo, companheiro, esposo, marido, honesto e tudo mais. Não é rico mas tem [o suficiente] para vivermos. Tem caráter. Às vezes conversa comigo sobre sexo, responde minhas dúvidas, mas nunca usa expressões baixas. Para ele o homem que não respeita a si próprio e aos outros, não é pessoa confiável. Ele acredita que não tenho que ser depravado para ser homem. A masculinidade não se prova com qualquer baixaria. O homem é homem pelas ações, diz meu pai. Mas às vezes que saio com rapazes de minha idade, com quem ando na escola, nas excursões, na educação física, só ouço um tipo de conversa; parece que na mente deles criou-se uma crosta dura que só vê sexo, livros pornográficos, filmes eróticos, gestos obscenos, pegar garotas, masturbar-se em grupo e sei lá o que... Converso isso com meus pais. Tanto meu pai como minha mãe, ouvem-me falar... não dão contra, mas no final do meu monólogo dizem: "Se você confia em nós, nossa opinião é que você está certo porque não precisa provar ser homem na promiscuidade. Um dia você saberá discernir quem está com a razão". Nesse depoimento foi-lhe perguntado:
- E você o que pensa disso?
O rapaz, olhou-me nos olhos, e disse com muita firmeza: -
Não vou mudar meu propósito só porque um pai pensa diferente do meu.
Eu vejo no meu pai e na minha mãe, exemplos de vida, embora tenham alguns problemas, mas eles vencem as coisas com muita firmeza.
O depoimento desse jovem marcou época no nosso trabalho com a juventude de Rotaract e Interact (grupos de jovens ligados ao Rotary Club). Isso já faz muito tempo.
Até hoje, apesar das Biotecnologia e Lanotecnologia, não mudamos os projetos de nossas palestras com a juventude com quem convivemos.
Quando ouço contar das menininhas que ficam fora de casa até altas horas da madrugada, na rua ou nos carros com o namoradinho, tenho pena delas não terem pais e mães, capazes de separar o joio do trigo. Querem apenas parecer "moderninhos"... pais legais... os bonzinhos, redondinhos. Pais que ainda cuidam de seus filhos, que se preocupam com o horário deles chegarem em casa, com quem andam, o que fazem; para muitos já estão fora de moda: são quadrados. Porém, para mim, são eles homens e mulheres responsáveis, que vivem vida plena e digna, pessoas equilibradas, decentes, de personalidade marcante, que não vão na onda dos moderninhos, porém são modernos, atualizados, acordados para a educação integral de seus filhos.
Aos senhores pais que cuidam de seus filhos, nosso sincero parabéns. Eles não jogarão fora seus projetos de vida. Não serão fotocópia de vocês, não perderão sua individualidade, não serão oprimidos, mas com certeza desfrutarão do reflexo da educação, do caráter e da honestidade de suas vidas. Igual aos senhores ainda existem centenas de pais e de mães que sabem o que desejam aos seus filhos, que não sentem vergonha de ser honestos e de viverem com dignidade. As creches e as casas das avós estão repletas de netinhos de pais moderninhos demais.
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