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19 de janeiro de 2012

A mãe de Deus no Concílio de Nicéia

Nicéia era uma importante cidade do Império Romano na Ásia Menor, hoje Turquia. Foi lá que, no ano 325, se realizou o primeiro concílio ecumênico. Os cristãos haviam sido perseguidos pelo Império Romano até 313, quando o imperador Constantino conferiu-lhes liberdade de culto.
Foi  ele quem convocou e cedeu seu palácio imperial para a reunião dos bispos enviados pelo papa Silvestre I. Não se sabe ao certo quantos eram, mas ficou conhecido como o Concílio dos 318 padres.
Começou no dia 19 junho e estima-se que tenha durado dois meses. Por que houve esse concílio?
Em Alexandria, Egito, havia um sacerdote teólogo, Ario (daí a palavra arianismo, Arianos eram os seguidores de Ario). Ele negava a dinvidade de Jesus. Ensinava que o Logos, o Filho de Deus, era criatura, ainda que superior a todas as outra. O Logos, segundo Ario, teria assumido um corpo humano, sem alma.
Os concíliares, sob a liderança do diácono Atanásio, depois patriarca de Alexandria, reijeitando o pensamento de Ario, proclamaram sua fé na divindade de Jesus. Adotaram um símbolo que existia na Igreja de Cesaréia e acrescentaram neleas palavras pelas quais afirmavam sua fé em Jesus:

" Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus do verdadeiro Deus, gerado, não criado, consusbstancial (do grego homoousios) que significa " identidade de substâncias entre o Pai e o Filho".
Não se tratou de Nossa Senhora nesse concílio, nem de sua maternidade, e ela não aparece nas palavras do Símbolo de Nicéia. Ario e os arianos não negavam que Jesus tinha nascido de Maria nem que ela o tinha concebido virginalmente.Até mesmo usavam a palavra Theotókos (Mãe de Deus), corrente entrre o povo, porque não queriamconflito com a devoção dos fiéis. O próprio imperador Constantino, no discurso que fez no concílio, referiu-se a Nossa Senhora chamando-a de Mãe de Deus.
Indiretamente, o Concílio de Nicéia, professando a divindade do Filho, a sua identidade de substância com o Pai, supunha e abria caminho para uma proclamação explícita, posterior, de Maria como Mãe de Deus, já que seu Filho Jesus era "consusbstancial "ao Pai, era igual a ele em identidade de substância divina.

Fonte: trechos extraído do livro Eis a Rosa

  

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